sexta-feira, setembro 30, 2005

Comer Bem é na Jácome Ratton

Segundo um estudo da DECO - Defesa do Consumidor, as ementas da Escola Secundária Jácome Ratton, foram classificadas com Muito Bom/Bom , sendo uma das melhores escolas neste domínio na região de Lisboa e Vale do Tejo.

Calamidades do século XXI

Mercado 1900, domingo dia 2

É já no domingo, 2 de Outubro, que se volta a realizar mais uma edição do Mercado de 1900, da responsabilidade da Associação de Defesa do Folclore da Região dos Templários. Pela manhã começa a montagem ...

É claro!

Ranhura


Palavras para quê?
É uma ranhura portuguesa concerteza.
Segundo o Freitas a coisa está assim de papo para o ar à entrada de Elvas.
Que por lá continue ...

Tapete vermelho à saída de casa


Não sabemos se devemos agradecer ao presidente da câmara ou se este tapete vermelho tem qualquer outro significado à saída de nossa casa ... que seja pelo perdão dos seus pecados.

Investidor tomarense espera seis anos por reunião com Paiva

O empresário que queria fazer algo pelo Agroal….mas que espera há seis anos por uma reunião com o presidente da Câmara- António Paiva

Manuel Rodrigues nasceu há 55 anos no Vale Calvo, filho de um ferroviário, é hoje um empresário de sucesso. De uma vasta família de vários irmãos recorda-nos o tempo em que palmilhava a pé de Vale do Calvo a escola Industrial e Comercial de Tomar onde tirou o antigo 5º ano do curso de serralharia. “ Se hoje cheguei onde cheguei devo muito ao Mestre Magalhães e Mestre Craveiro, embora me recorde dos professores todos e que moldaram a minha maneira de ser” recorda-nos. Com 16 anos rumou a Lisboa onde frequentou a Escola Afonso Domingues. O serviço militar levou-o até Angola e depois da tropa ficou por lá. A descolonização fê-lo desembarcar em Lisboa “ com uma mão à frente outra atrás” mas não desanimou e começou tudo do zero. Juntamente com mais três irmãos, seus sócios lançou-se em vários negócios. Há 11 anos está no ramo das águas minerais e de mesa. Em Pernes comprou a Quinta de S. Silvestre e relançou no mercado as águas minerais de S. Silvestre, um aquífero muito bom, confirmado pelas exigentes análises, com água de muito boa qualidade, recomendada pelos médicos para o bom funcionamento do aparelho digestivo; com grande expressão no mercado nacional e internacional tendo sido o maior exportador português de água em 2003, para o mercado fora de portas. No país vizinho a Espanha, explora e tem no mercado outra água mineral de nascente com a marca Sierra Fria, que nasce nas encostas do lado da Espanha da Serra de S. Mamede. Brevemente no ramo alimentar das bebidas vai relançar a tão conhecida marca de outros tempos de refrigerantes “ Superfresco”.
Mas nem só de águas vive o clã “Rodrigues” hoje sociedade anónima, outras empresas, e outros ramos de negócio se dedicam estes empresários. Por exemplo no ramo do turismo, quem passar por Sesimbra depara com um moderno e diferente parque de campismo “ Campimeco” um projecto destes empresários, onde exploram em moldes diferentes e modernos um campismo de qualidade em parque com 2400 lugares. Situado na Praia das Bicas na Aldeia do Meco, concelho de Sesimbra. Nele estão instaladas, como estão aí por muito parque de campismo, como por exemplo a Campidouro nas margens do Douro, as caravanas residenciais fabricadas na metalomecânica, propriedade desta família “ Metalomecânica Soares Rodrigues e Irmãos Lda” sediada em S. Julião do Tojal. A Campimeco é um projecto e uma exploração turística da família Rodrigues. As caravanas residenciais com a área de que vai desde os 6X3 metros aos 8X7 m, devidamente mobiladas e com todo o conforto são o novo conceito de férias para a classe média e média alta, que alia a vida ao ar livre, em locais com todas as infraestreturas e todo o género de serviços, como a segunda casa, a casa de férias, mas que um dia se pode mudar de local e com preços muito mais acessíveis que uma moradia fixa. Diz-nos que era disto que o país precisava e “ segundo os autarcas de Sesimbra, este concelho deve muito a vós e na sua ascensão turística”. Mas na Costa Vicentina- S. Torpes é outro parque de campismo fruto da tenacidade destes tomarenses bem como na terra do café Campo Maior.
Consulte www.parqueverde.pt e www.roteiro-campista.pt.

No decorrer desta conversa este empresário recorda-nos que há seis anos pensou em fazer algo pelo Agroal, que tão bem conhece, pelas suas águas frias, onde em tempos deu grandes banhocas, pela falta de investimento e de condições e pelas potencialidades que ali são oferecidas. “ Já imaginou as encostas escarpadas, transformadas em socalcos a exemplo do parque de campismo da Campidouro, junto ao Douro, fazer algo semelhante” mas refere-nos “ quando se adormece e não se chamam, por parte dos autarcas, os investidores, nada se pode fazer. Aqui no concelho de Santarém quando me instalei, sempre tive e tenho excelentes relações com o elenco autárquico em exercício ou que esteve à frente dos destinos da Câmara, noutros concelhos o mesmo se passa, em Espanha, chego junto do Alcaide e em pouco tempo sou recebido, na hora mesmo e no concelho onde nasci, infelizmente pedi uma reunião por escrito, há seis anos, ao Presidente em exercício António Paiva, onde queria apresentar fazer A,B, ou C na zona do Agroal, que sim, que marcavam, me telefonavam e até hoje, continuo à espera. Não estou habituado a esta maneira de agir”.
Felizmente Tomar ainda se pode orgulhar de ter muito dos seus filhos, empresários de sucesso noutras paragens, por vezes aqui bem perto. Bom seria que os mesmos fossem devidamente reconhecidos e cativados para investir num concelho com potencialidades, que tão bem conhecem e que afinal é o seu. Oxalá que isso possa vir a acontecer, mas certamente não acontecerá com o charme empresarial destes nossos autarcas, para cativar investidores…

António Freitas
Jornalista
Carteira Prof. 3050
Agfreitas netcabo.pt

segunda-feira, setembro 26, 2005

Aeronaves e motos antigas - concentração em Tomar



Problemas técnicos impediram-nos de editar fotos. Esperamos estar ultrapassado o problema.

Paulo Arsénio é o novo Coordenador da Área Educativa do Médio Tejo

Paulo Arsénio foi nomeado coordenador da área educativa do médio Tejo. Depois de durante cerca de um ano não haver qualquer responsável naquele cargo, foi finalmente nomeado mais um militante do partido do governo. Ao tomarense que ocupa agora este cargo dirigente e que bem conhece a realidade da educação e das condições de trabalho de todos os envolvidos no processo educativo, Tomaronline deseja sucesso. À Rádio Hertz, Paulo Arsénio, destacou ser o combate ao abandono escolar a sua prioridade.

Por Uma Assembleia Municipal Interveniente

Por uma Assembleia Municipal interveniente!

Carlos Trincão
1º Candidato à Assembleia Municipal pelo Bloco de Esquerda

Nesta semana em que, oficialmente, tem início a Campanha Eleitoral Autárquica, tomo a liberdade de partilhar algumas reflexões com os leitores nesta minha nova qualidade de Cabeça de Lista à Assembleia Municipal pelo Bloco de Esquerda.
A primeira reflexão tem a ver com a natureza das candidaturas do Bloco: assumimo-las como direito e dever de cidadania plena na convicção de que, tendo propostas concretas e um ideário seguro, só intervindo e explanando-os nos momentos próprios teremos autoridade moral para, noutros momentos e noutras circunstâncias, criticar o que nos parecer mal.
A segunda, é a da constatação do progressivo aproximar de outras forças políticas às nossas ideias, inclusivamente as que apresentámos já há quatro anos. Efectivamente, é notório o esforço de aperfeiçoamento dos nossos concorrentes, de tal forma que, em alguns casos, a distância entre as suas propostas e a mera cópia ou premeditado plágio é tão ténue que se confunde. Porém, como não somos maníacos da propriedade intelectual sobre as nossas propostas (por exemplo, aplaudimos a ideia avançada pelo Carlos Carvalheiro sobre as festas populares; e aplaudimo-la também por, há quatro anos, a termos colocado no nosso programa, sinal de que o Bloco, como os Artistas, neste caso, está atento às realidades do nosso Concelho.), registamos que, seja qual for o resultado eleitoral, teremos a satisfação de ver boa parte do nosso programa concretizado.
A terceira reflexão prende-se objectivamente com a Assembleia Municipal, um órgão que reputamos de fundamental, mas que, ao que é dado verificar, é desprezado por todos quantos por ele passam. De facto, o que conta é a voz do dono que, com a anuência das oposições, por fragilidade política ou interesses conjunturais, a controla.
É visível que a Assembleia actual não tem passado de uma reunião de eleitos que se limitam a declarações de circunstância no Período de Antes da Ordem do Dia e logo passa às votações encomendadas pela Câmara Municipal.
O nosso compromisso, um deles, é o de acabar com este estado de coisas. Como disse no passado dia 10 de Setembro, é preciso acabar com o formalismo bacoco que é o de os eleitos se resignarem às declarações iniciais sem peso político, descansarem pelo dever cumprido e passarem às votações, por vezes tão mal preparados que votam a favor ou se abstêm em matérias que antes condenavam, como foi o caso das taxas e das bancadas do PS e da CDU, respectivamente.
A Assembleia Municipal não pode ser isso! A Assembleia tem de ser a voz das populações, o que se conseguirá, apenas, se se deitar por terra esta mania novo-rica de querer imitar a Assembleia da República, mas sem poder controlar o Executivo Municipal como esta controla o Governo. As legitimidades municipais são funcionalmente diferentes das legitimidades nacionais, pelo que confundi-las é retirar força às populações.
Numa Assembleia Municipal, pela sua dimensão, não se justifica que um fale pelos outros; numa Assembleia Municipal exige-se que todos falem e que nenhum eleito delegue noutro as competências que os eleitores lhes deram! Fazer isso é fazer o jogo dos que dominam!
A quarta reflexão é a de que os leitores (e eleitores) poderão entender que as nossas palavras são apenas mais palavras. Corremos esse risco, mas sempre diremos que o Bloco, não tendo ainda representação na Assembleia, não deixou de se fazer ouvir, fosse pela denúncia de situações (parque de campismo, cine-esplanada, biblioteca,...), fosse pela intervenção nas sessões públicas da Câmara Municipal, nas sessões de debate público do Polis, nas rádios ou pela recolha de assinaturas.
E diremos ainda que são notórias as acusações cíclicas e recíprocas das forças políticas que têm governado Tomar, o que prova, no mínimo, que elas próprias, implicitamente, reconhecem que são elas mesmas, ora umas ora outras, as causadoras dos males de que se acusam.
Por fim, a quinta reflexão é o nosso compromisso: bater-nos-emos, também na Assembleia, pelos nossos três objectivos: Um Ambiente para o Futuro; Uma Economia ao Serviço da População; Um Concelho Valorizador da sua Cultura, Turismo e Património. Ora, é também pela valia das nossas ideias que aproveitamos a oportunidade para registar publicamente que, até à data, alguma Imprensa Escrita Tomarense conhecedora do manancial das nossas propostas, tenha optado por, indiscutivelmente, privilegiar outras candidaturas. Registamos apenas. Não protestamos. E não protestamos por duas razões: por respeitarmos os critérios editoriais, os quais não são nossa propriedade, e por entramos nestas eleições pela Cidade de Tomar e pelo Concelho de Tomar.

Aeronaves e motos antigas - concentração em Tomar

O dia 25 de Setembro teve em Tomar duas concentrações, uma de aeronaves ultraligeiras, organizada pela ATAUL, na pista de voo de Valdonas, outra de motos antigas, organizada pela associação da Torre, da freguesia de Casais. Desde manhã cedo, a pista de voo foi recebendo todo o tipo de aeronaves ultraligeiras, cujos pilotos conviveram até ao final do dia, ao mesmo tempo que deliciaram as várias centenas de curiosos que rumaram até às imediações da pista, com voos mais ou menos acrobáticos. A grande curiosidade nesta concentração foi a presença de um helicóptero ultraligeiro. A pista de ano para ano, tem recebido melhorias no seu piso, sendo naturalmente o ideal a sua completa asfaltagem.
No que respeita às motos, depois da concentração na Torre, procedeu-se ao desfile pela cidade de Tomar. Cerca do meio dia, houve também uma concentração das mesmas no espaço zone (bowling), junto ao Politécnico de Tomar.

sábado, setembro 24, 2005

Aviação ultraligeira - 3º encontro de Tomar


A pista de Valdonas, em Tomar, vai receber mais um encontro de aviação ultraligeira, durante o dia 25 de Setembro. Esta é a 3ª edição de um encontro que nos anos anteriores se saldou por enorme sucesso, não só pelo número de aeronaves aderentes mas também porque atraiu àquela pista inúmeros curiosos e ou apaixonados pela aviação da região centro do país.

quinta-feira, setembro 22, 2005

Mundial de Futebol 2006 - um novo estádio (9)

Caminhos de Portugal (VII)



Serra do Açor.

Agosto de 2005.

O fogo esteve aqui outra vez e (re)tornou desoladora uma paisagem de sonho.

Na região há muitas famílias estrangeiras, sobretudo holandesas que estão instaladas, dando um colorido e uma relidade social e económica muito interessante. Se a cor cinza continuar ... ei-los que partirão ... e tudo ficará mais triste ... e tudo ficará mais pobre

Bicentenário do RI 15



''Um dia passado no Convento com o RI 15'' foi a proposta do Regimento sedeado em Tomar às escolas da região. Um vasto programa de actividades, organizado conjuntamente com o Convento de Cristo de Tomar, foi participado por mais de um milhar de alunos em convívio com os militares e funcionários do Convento. Valeu a pena.
As actividades de rappel e slide no âmbito lúdico-desportivo, foram muito participadas e puseram à prova a destreza e coragem dos jovens.

Jácome Ratton vence no Bicentenário do RI 15



Durante 3 dias (20, 21 e 22 de Setembro), o Castelo Templário e o Convento de Cristo, foram palco de actividades organizadas conjuntamente pelo Convento e pelo RI 15, integradas no Bicentenário do RI 15 e destinadas às escolas do Ensino Secundário e 3º ciclo do ensino básico. O dia começava pelas nove horas da manhã, com actividades de carácter informativo, cultural e lúdico, e só terminava depois das cinco da tarde com a realização de um teste de avaliação de conhecimentos. No último dia de actividades, uma equipa de alunos do 12º ano J e M, de económico-social e humanidades, da Escola Secundária Jácome Ratton, saiu vencedora com a pontuação máxima, 20 valores. Ao longo dos dias vamos publicando algumas fotos do evento.

quarta-feira, setembro 21, 2005

Serra Freguesia Viva


Um movimento de cidadãos, criou-se na freguesia da Serra de Tomar, para participar nas próximas eleições autárquicas, concorrendo aos órgãos da freguesia. Este movimento escolheu a parra como símbolo e denomina-se de Serra Freguesia Viva. Foi sem dúvida com alguma surpresa que assistimos ao surgimento de um movimento de cidadãos, numa freguesia em que a ideia que se tem no exterior, é a não participação dos cidadãos e o seu baixo nível de capacidade crítica, pelas especificidades sócio-económicas e culturais conhecidas. É sempre de realçar quando o inconformismo dá lugar à participação e uso dos mecanismos que a democracia permite, na defesa dos interesses das populações, em detrimento de outros valores quantas vezes instituídos e sustentados pelas máquinas dos chamados ''partidos de poder''.

Segue o programa e lista enviada pelo Movimento de Cidadãos.
SERRA FREGUESIA VIVA
Somos uma equipa dinâmica, dedicada, exigente e jovem.A nossa candidatura aparece porque temos uma equipa para trabalhar pelos interesses da nossa freguesia.Vamos trabalhar para a mudança, para a evolução e para o futuro, para uma freguesia diferente.

O nosso cabeça de lista é César Ramalho.

As nossas prioridades são:1- Saneamento básico2- Rede viária - neste momento a freguesia já tem uma rede viária bastante boa mas ainda há habitantes que nunca tiveram um acesso condigno, daí trabalhar no sentido que outros passem também a desfrutar de uma rede viária em condições.3- Protecção Florestal. Em colaboração com as associações de moradores, propomos a criação de corpos locais de primeira intervenção contra incêndios que permita reduzir o tempo de espera pelos meios dos bombeiros , através da distribuição de meios de combate aos fogos.4- Albufeira de Castelo de Bode – propomos a criação de uma praia fluvial em Vila Nova, bem como as respectivas estruturas de apoio, nomeadamente de piscinas flutuantes.5- Desporto e Cultura – Criação de um pavilhão polivalente, local onde praticar desportos aquáticos, pista de Kart.6- Desporto e Cultura - defendemos uma efectiva interligação entre e Junta e as associações da freguesia, no sentido da criação de espaços desportivos e da melhoria dos existentes. Sob o ponto de vista cultural, desportivo e recreativo, a nossa intenção é a de ter uma visão global dos assuntos, incentivando iniciativas conjuntas entre estas e outras associações do concelho de Tomar.
A nossa lista é composta pelos seguintes elementos:
1- César Augusto Lopes Ramalho, 29 anos, Comerciante (Cabeça de Lista)2- Ricardo Filipe Agostinho Lopes, 31 anos, Pintor da Construção Civil3- Carlos Manuel de Brito José, 56 anos, Técnico de Desenho4- Lucília Correia dos Santos, 53 anos, Farmacêutica5- João Pedro Sousa Lopes, 21 anos, Técnico de Vendas6- Rui Miguel Ribeiro Fontinha, 31 anos, Informático7- Carlos Alberto Matos Filipe, 55 anos, Mecânico de Automóveis8- Ana Rita Antunes Castanheira de Matos, 24 anos, Animadora Sócio-Cultural9- José Manuel Feliciano Marta, 51 anos, Militar na Reserva10-Aurélio Manuel Filipe de Almeida Lopes, 30 anos, Manobrador de Máquinas11-Nuno Gonçalo António Ferreira, 28 anos, Professor12-António José Fernandes de Matos, 32 anos, Electricista da Construção Civil13-Vitor Miguel dos Santos, 27 anos, Administrativo14-Ricardo José Nunes Henriques, 25 anos, Serralheiro de Alumínio15-Vitor Gonçalo Ferreira Santos, 29 anos, Gestor de Recursos Humanos16-José Jacinto Henriques, 49 anos, Pedreiro17-Manuel Duarte Serigado, 57 anos, Pedreiro18-Mário Rui Lourenço Soares, 30 anos, Pedreiro
A mandatária da nossa lista é a Dra. Lucília Correia dos Santos
O nosso mandatário financeiro é o Sr. Carlos Manuel de Brito José

Vandalismo gratuito ou ...?


A madrugada de quarta-feira, 21 de Setembro foi agitada em Tomar, com um incêndio que deflagrou pelas treês horas e trinta, junto à entrada da Biblioteca Municipal de Tomar que dá acesso ao auditório. O incêndio terá começado numa viatura motorizada que ardeu completamente e estava resguardada na referida entrada. A violência do incêndio, pelo calor acumulado e a eventual explosão, provocou enormes danos físicos no edifício, com a destruição de vidros, estrutura metálica e placas de granito de cobertura das paredes exteriores e interiores. O incêndio ainda se propagou à cobertura do tecto, no interior e no exterior. A Polícia Judiciária esteve no local para averiguações e eventual início de investigação. A viatura motorizada segundo apurámos estava registada numa vila do interior alentejano.
A intervenção dos bombeiros, cujo quartel se situa a pouco mais de cem metros do local, impediu o alastramento do incêndio e o aumentar dos prejuízos patrimoniais.

Mundial de Futebol 2006 - um novo estádio (8)

''I have a dream'' - «que a liberdade ressoe!»


Há algumas semanas, o Katrina, autêntica besta indomável destruidora, mostrou fragilidades e incompetências de uma grande potência em decadência. O Katrina terá mostrado muito mais e o mayor de New Orleans pôs o dedo na ferida. Uma cidade com mais de 60% de população negra foi abandonada e as autoridades federais só terão respondido pressionados pela movimentação e pressão internacional. Naqueles dias veio-nos à mente o discurso de Martin Luther King, proferido exactamente 42 anos antes. Agora que nova ameaça natural ''ressoa'' sobre New Orleans, apetece (re)ler e divulgar as palavras de Luther King, proferidas perante cerca de 250 mil pessoas em Washingtn no dia 28 de Agosto de 1963.

''O discurso de Martin Luther King, pronunciado na escadaria do Monumento a Lincoln, em Washington, foi ouvido por mais de 250.000 pessoas de todas as etnias, reunidas na capital dos Estados Unidos da América, após a «Marcha para Washington por Emprego e Liberdade». A manifestação foi pensada como uma maneira de divulgar de uma forma dramática as condições de vida desesperadas dos negros no Sul dos Estados Unidos, e exigir ao poder federal um maior comprometimento na segurança física dos negros e dos defensores dos direitos civis, sobretudo no Sul.
Devido a pressões políticas exercidas pela Presidência dos Estados Unidos - ocupada por John Kennedy -, as exigências a apresentar no comício tornaram-se mais moderadas, mas mesmo assim foram feitos pedidos claros: o fim da segregação no ensino público, passagem de legislação clara no que respeita aos direitos civis, assim como de legislação proibindo a discriminação racial no emprego; para além do fim da brutalidade policial contra militantes dos direitos civis e a criação de um salário mínimo para todos os trabalhadores, que beneficiaria sobretudo os negros.
Realizado num clima muito tenso, a manifestação foi um estrondoso sucesso, e o discurso conhecido sobretudo pela frase permanentemente repetida no meio do discurso «I have a Dream» (Eu tenho um sonho), mas também pela frase que é repetida no fim - «That Liberty Ring» (Que a Liberdade ressoe), que retoma o poema patriótico «América», tornou-se, com o discurso de Lincoln em Gettysburg, um dos mais importantes da oratória americana.
Em 1964 a Lei dos Direitos Civis foi votada e promulgada por Lyndon B. Johnson e em 1965 a Lei sobre o Direito de Votar foi aprovada.
Martin Luther King, Jr. foi escolhido como Prémio Nobel da Paz no ano seguinte, em 1964.''

«Que a liberdade ressoe!»

''Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.
Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.
Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.
Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem cobertura; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: "saldo insuficiente". Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.
Por isso viemos aqui cobrar este cheque - um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.
Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania.
Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio.
Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência.
Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade.
Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.
Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.
Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.
Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.
Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.
Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente pronunciam palavras de ... e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.
Tenho um sonho, hoje.
Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.
Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.
Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: "O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade".
E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!
Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!
Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!
Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!
Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!
Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.
Que de cada localidade, a liberdade ressoe.
Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: "Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!"

terça-feira, setembro 20, 2005

Caminhos de Portugal (VI)


A ''riqueza'' dos povos, para além do acesso a bens de consumo, na actualidade, do nível de literacia, entre os muitos parâmetros de avaliação, também se mede pela sua riqueza histórico-patrimonial, não apenas pelo arquitectónico, mas também pelo vivencial (cultural).

Reabriu a ''Caixa Velha'' em Marmelais



Passados alguns meses após o encerramento para obras de beneficiação, a Unidade de Saúde de Marmelais, conhecida por ''Caixa Velha'', reabriu terça-feira, 20 de Setembro. Após as obras, a entrada principal passou a efectuar-se nas antigas traseiras do edifício, onde foi construído um acesso que respeita as normas legais. Perto do edifício, há uma paragem dos transportes urbanos, o que facilita, sobretudo aos utentes mais idosos a deslocação àquelas instalações de saúde.

Transportes Urbanos de Tomar


Desde segunda-feira, 19 de Setembro, e sem qualquer aviso prévio, começou a funcionar o serviço de transporte urbano de Tomar. Neste momento há em serviço dois pequenos autocarros que saem da estação rodoferroviária a partir das 7h 30m até às 19h 10m, de vinte em vinte minutos. Nas primeiras semanas, até às eleições autárquicas o serviço é gratuito.

segunda-feira, setembro 19, 2005

Caminhos de Portugal (V)




A voragem do fogo estival ameaçou a tradicional beirã aldeia de Piódão e destruiu grande parte da floresta da Serra do Açor. Passado o medo e o perigo, a alegria voltou às gentes serranas, convidando à repetida visita à aldeia e à habitual prova das aguardentes de mel, de pinho e ...

Mundial de Futebol 2006 - um novo estádio (7)

Canoagem - Circuito de Tomar 2005 (resultados)


Realizou-se no passado sábado dia 17 pelas 15 horas na Barragem do Carril o Circuito Cidade de Tomar 2005 em Canoagem, a contar para o Campeonato Regional da Associação de Canoagem do Distrito de Santarém, com a participação de 70 canoistas dos clubes da Região.
A competição dividiu-se em 6 regatas em K1 e K2 para as diferentes faixas etárias com 6 Km para os mais velhos e 3 Km para os mais novos.
A Nabância colectivamente classificou-se em 3º lugar e individualmente em K1 menor, Bernardo Cosme 1º, em K1 júnior Nuno Caxeiro 2º, em K1 seniores Raul Estrela 2º, Vítor Rodrigues 4º, António Craveiro 5º, Nuno Ferreira 6º, Vítor Pereira 8º e Nuno Miguel 10º, em K1 Damas Sandra Moreira 3ª, Rita Mora 5ª e Fátima Silva 6ª, em K1 veteranos Artur Matos 2º e em K2 seniores Vítor Pereira / Raul Estrela 2º, Nuno Ferreira / António Craveiro 3º.
A Nabância agradece o apoio da Câmara Municipal de Tomar, C.C.D. da Câmara Municipal de Tomar, Bombeiros e Associação de Pesca.

Próximas Actividades

Dia 25 Setembro apoio à Travessia a Nado na Ilha do Lombo
Dia 1 Outubro Circuito de Vila Nova da Barquinha
Dia 15 Outubro Circuito da Barragem da Marateca

Para saber mais sobre a modalidade e actividades consulte o site http://www.canoagem.online.pt/

domingo, setembro 18, 2005

Eclipse Solar - O Maior (II)

Um eclipse do Sol é um fenómeno de rara beleza, privilégio dos seres que habitam o Planeta Terra. Trata-se do resultado de uma interessante coincidência entre as dimensões do nosso satélite natural, a Lua, e a distância à nossa estrela, o Sol. A Lua tem um diâmetro de aproximadamente 3.476 km e encontra-se a uma distância média de 384.400 km da Terra. O Sol, que tem um diâmetro de 1.392.000 km (cerca de 400 vezes maior do que a Lua), fica a uma distância de 150 milhões de km ou seja, aproximadamente 400 vezes mais distante do que a Lua. Como consequência, os diâmetros aparentes do Sol e da Lua, vistos a partir da Terra são muito próximos. Um eclipse ocorre sempre que a Terra, a Lua e o Sol estão perfeitamente alinhados.Há cerca de um século que Portugal continental não presencia um eclipse anular ou total do Sol, o último ocorreu em 1912, mas este longo prazo termina no próximo de dia 3 de Outubro de 2005. Ao longo de uma faixa de visibilidade muito estreita, o disco lunar oculta o centro do disco solar e a linha central passa no distrito de Bragança.

Eclipse Solar - O Maior


Eclipse solar a 3 de Outubro
Será o maior dos últimos cem anos em Portugal


No próximo dia 3 de Outubro a Lua passará à frente do Sol. Trata-se de um eclipse anular cuja rota passa por Portugal.

A linha central do eclipse passará pelas regiões do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro. Estas serão por isso áreas privilegiadas para a observação do fenómeno, o maior do último século em território português. A Lua não ocultará totalmente o Sol. Em condições meteorológicas favoráveis, no máximo do eclipse, ver-se-á um anel luminoso a rodear o disco negro da lua. Fora da linha central do eclipse poder-se-á apenas observar um eclipse parcial. O Observatório Astronómico de Lisboa alerta os mais entusiastas para os riscos da observação solar. "Nunca olhe directamente para o Sol, a não ser com óculos especialmente concebidos para o efeito e homologados pelas autoridades sanitárias", recomenda o observatório. Com o devido cuidado, será uma oportunidade a não perder. O próximo eclipse anular terá lugar em 2028.

Mundial de Futebol 2006 - um novo estádio (6)



Na passada semana, na Holanda, um jogo das competições europeias foi realizado à porta fechada. Dá que pensar ...

Pão, Circo e ...

A malta quer é futebol, que se lixe a crise!
A reacção tem sido extraordinária à apresentação que temos feito dos estádios do Mundial de Futebol de 2006 na Alemanha. São 11 os estádios para o Mundial, talvez não seja mau lembrar que em Portugal se fizeram 10 estádios para o Euro 2006. Toma lá que é progressista. A autarquia tomarense também pretendeu candidatar-se à construção de um estádio para o efeito, lembram-se? Era interessante ir ver as actas das reuniões dos órgãos autárquicos que deliberaram nesse sentido, direi mais, ir ouvir os discursos empolgados dos autarcas nas discussões ...
Para nós ... que temos um bocadito mais de juízo e bom senso que a maioria dos eleitos que queriam entrar naquela loucura, basta-nos ouvir os valores envolvidos na construção e manutenção de tais estádios e sabermos as dificuldades da maioria das câmaras municipais que entraram naquela selva e que agora têm gordos elefantes brancos para sustentar.
Siga o jogo (da democracia).

sábado, setembro 17, 2005

Olhó passarinho, olhós passarões

Pois é ... eles ''andem'' aí. Cuidado com os ... votos ...

Olhó passarinho, olhós passarões

Cartazes da campanha em Tomar





As restantes forças políticas concorrentes, ainda não apresentaram cartazes específicos e personalizados para a autarquia tomarense.

Canoagem - Circuito de Tomar


No extraordinário espelho de água da Albufeira da Barragem do Carril em Tomar, teve lugar o Circuito de Tomar, prova integrada no Campeonato Regional. Participaram setenta canoistas em representação de sete clubes.

Debate a seis - candidatos à Câmara de Tomar



A Rádio Cidade de Tomar, realizou no final da manhã de sábado, 17 de Setembro, o segundo de 3 debates, entre os 6 candidatos à Câmara Municipal de Tomar. Os temas propostos na reunião morna e de mais consensos do que de verdadeiro debate, foram, Cultura, Turismo, Associativismo e Desporto.

Festival Internacional de Música e Convívio de Bandas Filarmónicas


Neste fim de semana, 17 e 18 de Setembro, decorre o 8º Festival Internacional de Música Amadora e o 25º Convívio de Bandas Filarmónicas, organizados pela Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.
Nesta realização participam a Banda Municipal de Llerena de Espanha, Sociedade Filarmónica de Serpa do Alentejo, Sociedade Banda Marcial e Republicana Nabantina de Tomar, Banda de Santa Maria do Bouro do Minho e Sociedade Filarmónica Gualdim Pais de Tomar.
No sábado, dia 17, pelas 21H30 , a Banda de Llerena, iniciou este Convívio e Festival de Música com um concerto no Cine Teatro Paraíso. No domingo, a partir das 15H00 actuam as cinco Bandas Filarmónicas, no Jardim da Várzea Pequena, terminando, pelas 18H30 com uma saudação ao Município de Tomar na Praça da República.
No dia 24 o Festival continua com um concerto de música de câmara – percussão, clarinete e guitarra - realizado pelos professores Luíz Ferreira, Bruno Graça e Sérgio Marques, a ter lugar no auditório da Biblioteca Municipal pelas 21H30.

Caminhos de Portugal (IV)


A Feira da Ladra é uma das mais antigas e típicas feiras de Lisboa que merece uma visita. O seu início remonta ao séc. XIII e começou por se chamar Mercado Franco de Lisboa, mais tarde Chão da Feira, e só por último Feira da Ladra.
Depois de saltitar de local em local acabou por se fixar no Campo de Santa Clara, realizando-se todas as terças-feiras e sábados. Na Feira da Ladra comercia-se toda a espécie de antiguidades e objectos: ferro-velho, mobiliário usado, livros e revistas, roupa, discos de vinil mais antigos, cds mais recentes, quadros, etc. Há um pouco de tudo e para todos os gostos!

É só ir até ao Campo de Santa Clara, Lisboa, Terça e sábado das 8h00 às 18h00

Rodrigo Leão em Tomar, já a seguir


Música de qualidade em Tons de Outono

Rodrigo Leão, Maria João e Big Band no Cine-Teatro de Tomar


Os meses de Outubro e Novembro vão ser marcados em Tomar pelos Tons de Outono. Pelo segundo ano consecutivo, a Divisão de Animação Cultural da Câmara Municipal organiza este ciclo de espectáculos que vai trazer ao Cine-Teatro Paraíso alguns momentos musicais de grande qualidade.
O início vai ser dia 8 de Outubro com o regresso à cidade templária de um dos mais carismáticos criadores e intérpretes de música moderna em Portugal, Rodrigo Leão. Seguem-se, em Novembro, dois concertos na área do jazz: a 5 com o duo Maria João e Mário Laginha, a 19 com a Big Band da Nazaré.
Rodrigo Leão que iniciou o seu percurso musical com os Sétima Legião, passando pelos Madredeus conta já com vários discos a solo. “Cinema” é o seu mais recente trabalho e contou com as participações de Rosa Passos, Helena Noguerra, Beth Gibbons e Ruichy Sakamoto.
Pequeno prazer como as tardes de Outono calcorreando trilhos atapetados de folhas secas, o concerto de Rodrigo Leão encarna como poucos esta época, no que ela tem de mais intimista, sendo assim uma opção ideal para o início do ciclo.
Tons de Outono é uma temporada de espectáculos que pretende reunir em Tomar alguns dos mais conceituados artistas do panorama musical. Esta é mais uma iniciativa que pretende afirmar a cidade como motor cultural da região.

Gulbenkian apoia vítimas de incêndios


Candidaturas até final de Setembro

Fundação Gulbenkian apoia vítimas de incêndios


A Fundação Calouste Gulbenkian vai disponibilizar um milhão de euros para apoiar agregados familiares e instituições de solidariedade social vítimas dos incêndios deste Verão.
Serão considerados:
- agregados familiars carenciados e gravemente atingidos pelos fogos, com o objectivo de contribuir para a sua sobrevivência e reinício da sua actividade;
- instituições humanitárias e de solidariedade social cujos equipamentos foram danificados pelos fogos ou que tenham suportado custos anormais no auxílio prestado às vítimas dos mesmos.
As famílias e instituições nestas condições deverão preencher e entregar até dia 30 de Setembro o formulário respectivo, o qual se encontra disponível na internet no endereço http://www.gulbenkian.pt/noticias/destaques.asp?id=338&lingua=1 ou pode ser solicitado através do telefone 21 782 32 30, fax 21 782 30 53 ou e-mail saude@gulbenkian.pt.
Depois de preeenchido, o formulário deve ser reenviado à Gulbenkian ou, no caso das famílias, entregue em qualquer junta de freguesia ou instituição de solidariedade social.

Caminhos de Portugal (III)


sexta-feira, setembro 16, 2005

Pedro e Constança - o casamento em Tomar (II)






No seguimento do post em que falámos do casamento de Pedro e Constança, filmado em Tomar, para uma série televisiva com argumento de Moita Flores, aqui ficam algumas imagens de bastidores, com alguns dos protagonistas da cerimónia.

Caminhos de Portugal (II)

Muitos casais de noivos em Portugal escolhem a Madeira para as núpcias, no entanto, a outros talvez mais modestos, talvez lhes seja suficiente Tábua. No entanto pelos vistos são previdentes e não ficam longe do Hospital, tanto mais que parecem dispostos a uma bebidita de mouronho. No que respeita a velocidades, estes parecem não estar muito preocupados, mas como a tradição já não é o que era, a carroceira usa as novas tecnologias da comunicação (telemóvel) e no caso nem se sujeita a multa porque o novo código da estrada só contempla com multa os condutores de veículos motorizados que usem tal instrumento.

Mundial de Futebol 2006 - um novo estádio (5)

quarta-feira, setembro 14, 2005

Guggenheim Museum


Porque alguns nossos amigos e leitores em breve vão até aos Estados Unidos, aqui fica uma sugestão para a inevitável visita à 5ª avenida.

RUSSIA: É este o título da grande exposição dedicada à arte deste país no Guggenheim Museum em Nova Iorque. Uma perspectiva que cobre 800 anos de arte russa, um feito que terá de ser devidamente apreciado, tendo em vista o esforço dos “curators” para juntar e exibir peças tão variadas como ícones e obras contemporâneas como a exibida na foto. A abertura da exposição será a 16 de Setembro. O Presidente Vladimir Putin é suposto comparecer na inauguração. Até 11 de Janeiro, 2006.
1071 5th Avenue at 89th Street. New York, NY 10128
Tel: 212.423.3500. Web Site http://www.guggenheim.org/

Booker Prize

BOOKER PRIZE: no passado dia 8 de Setembro foram anunciados os seis finalistas – “shortlist” – do famoso Man Booker Prize for Fiction, 2005 . São eles os autores JOHN BANVILLE, JULIAN BARNES, SEBASTIAN BARRY, KAZUO ISHIGURO, ALI SMITH e ZADIE SMITH. Atenção aos últimos livros publicados por estes autores.
O vencedor será anunciado no dia 10 de Outubro, 2005
Para mais informações, consultar www.themanbookerprize.com

Mundial de Futebol 2006 - um novo estádio (4)


Para os apaixonados do espectáculo desportivo, em particular do futebol, mas sobretudo para os interessados na arquitectura de grandes estádios, apresentamos mais um estádio a construir ou remodelar, na Alemanha, para o Mundial de futebol de 2006.

Caminhos de Portugal (I)



Espaço para mostrar o que somos, temos e fazemos.
Espaço para escrevermos sobre o que somos, temos e fazemos (ou talvez não).
Trilhemos os Caminhos de Portugal.

Publicidade enganosa no Modelo

Dia 14 de Setembro de 2005, às 15 horas e às 19 horas.

Uma garrafa de 33 cl de cerveja Sagres custa, nas prateleiras do Modelo, 35 cêntimos, nos quais se incluem 6 de tara, pelo que o líquido fica em 29 cêntimos exactos.

Mesmo ao lado, encontra-se uma promoção da mesma cerveja: “preço imbatível: 7,19 euros, leve 24 e pague 20.”

Perguntei a razão e respondem-me que tem a ver com o facto de ser uma “promoção” de 24 garrafas em embalagem única de cartão com tara perdida.

Feitas as contas, 7,19 euros a dividir por 24 garrafas dá um preço unitário de 0,2954 euros, ou seja, pouco mais que meio cêntimo a mais em cada 33 cl. Não é muito por unidade, mas cada embalagem da promoção dá, de uma só vez, 1,19 euros de lucro por comparação com a mesma quantidade de garrafas retiradas da prateleira ao lado.

Quando dei pelo facto, alertei a Caixa Central para o perigo de publicidade enganosa.

Quatro horas mais tarde, tudo continuava na mesma. Pedi para falar com a gerência. Não foi possível. Falei com a senhora responsável pela loja, em serviço na altura, voltando a alertar para a publicidade enganosa e para o facto de tudo se manter com estava quatro horas antes.

Argumentou-me a senhora com o facto de não poderem fazer nada por não ser uma promoção da casa, mas ma promoção específica da própria Sagres.

Por mim, penso que se o Modelo mantém a situação é tão responsável como a Sagres.

Acho que ficou tudo na mesma, apesar de me dizerem que a Gerência iria ser informada do caso.

Entretanto, alguém fica prejudicado.

Carlos Trincão
Candidato à Assembleia Municipal de Tomar pelo Bloco de Esquerda

Depois de recebido o mail de Carlos Trincão, confirmámos in loco a situação descrita

Tomar aos Cágados



Em Nova Orleães, devido à catástrofe de todos conhecida, têm sido encontrados alguns jacarés nas águas invasoras da capital do jazz.
Por cá, em período de compita eleitoral, seria lógico encontrar-se por aí alguns carapaus de corrida, no entanto tal parece não acontecer. A realidade, é que em vez dos ditos, apareceu em período de férias e a disputar a curiosidade dos nabantinos e dos visitantes na Ponte Velha, onde os patos e os peixes, costumam ser estrelas, um ''valente'' cágado. Desta vez não é uma peta pregada ao Manel Subtil, sobre a existência de crocodilos na Albufeira do Castelo do Bode, desta é mesmo a realidade, captada pela lente do nosso repórter. Para que não fiquem dúvidas de que em Tomar em vez de carapaus de corrida há cágados a armarem-se em mergulhadores de águas sujas e pouco profundas, cá vão duas fotos do cujo.