terça-feira, março 20, 2007

Limpeza do Pinhal de Santa Bárbara

Câmara terminou trabalhos esta semana

A Câmara de Tomar concluiu esta semana a limpeza e desmatação do Pinhal de Santa Bárbara, situado entre os muros da Mata Nacional dos Sete Montes e os Pavilhões da FAI. Com início a 21 de Fevereiro, a intervenção teve como primeiro objectivo garantir a segurança de pessoas e bens, evitando possíveis acidentes causados pela eminente queda de pinheiros na estrada que sobe para as Algarvias.
Marco Duarte, engenheiro florestal da autarquia, supervisionou os trabalhos e refere que as condições colocadas pela Câmara à empresa Logística Florestal, à qual foi adjudicada a obra por cerca de 16 mil euros, obrigavam ao abate pela raiz dos pinheiros numa faixa de segurança de 20 metros junto à estrada.
O Pinhal de Santa Bárbara tem 13 640 metros quadrados. Antes da intervenção era um pinhal denso, com demasiados pinheiros por metro quadrado. Como consequência, as árvores, que têm entre 20 e 30 anos, tornavam-se altas e esguias e por isso com muito pouca estabilidade. A maioria dos pinheiros tem uma altura entre os 20 e os 25 metros e a isso se deve a medida definida para a largura da faixa de segurança até à estrada.
Acresce ainda o facto do terreno ter um declive acentuado e o tipo de solo absorver muita água. Estas condições levaram a que, nos últimos invernos, caíssem três pinheiros em média por ano. A maior preocupação da autarquia prendia-se com a possibilidade desses pinheiros caírem na EN 349-3.
Feito o corte das árvores junto à estrada, o restante pinhal foi sujeito a um abate selectivo dos pinheiros, bem como à consequente desmatação e limpeza. A selecção e marcação dos pinheiros a abater foi feita pela empresa e a autarquia fiscalizou os trabalhos validando a marcação.
Abate só de pinheiros em risco
O abate dos pinheiros acima da faixa de segurança foi feito de forma selectiva. Foram cortadas “apenas as árvores mal conformadas e que, devido à inclinação do terreno, estavam em risco de cair.” Marco Mendes fala de um total de 150 pinheiros abatidos, que agora vão permitir o fortalecimento das restantes árvores.
O engenheiro florestal diz ainda que houve o cuidado de se manterem “outras espécies nobres” como “carvalhos, carrascos (carvalhos mais pequenos) e nogueiras.”
Gab. Com. C.M.T.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mação desbasta zona que quer exemplo de boas práticas florestais


A Câmara Municipal de Mação assinalou esta quarta-feira o Dia da Árvore "ao contrário" do resto do país, não plantando mas desbastando árvores numa zona que quer como exemplo de boas práticas florestais.

José Saldanha Rocha, presidente da autarquia, disse à Agência Lusa que, obtido o acordo de cerca de 40 proprietários de meia centena de prédios rústicos, foi iniciada uma intervenção numa área de 45,76 hectares que visa ordenar a floresta dominada por pinheiros bravos e mato que cresceram "desordenadamente e em força" depois dos incêndios de 2003.

Exemplo da estrutura minifundiária e fragmentada da propriedade florestal no concelho (um município com 41.000 hectares divididos por 80.000 proprietários), a área que começou a ser intervencionada visa ser "um cartão de visita para o país".

Anónimo disse...

A cidade de Tomar perdeu para a cidade de Ourém o Destacamento da Guarda Nacional Republicana com esta perda saíem de Tomar mais de 40 militares, distribuídos por diversos sectores, entre eles, Escola Segura e SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente
A cidade de Tomar perdeu para a cidade de Ourém, o Destacamento da GNR, que estava sediado em Tomar e a partir do qual comandava os postos da GNR de Tomar, Ourém, Barquinha e Ferreira do Zêzere.

Com esta perda saíem de Tomar para Ourém mais de 40 militares.

Tomar volta a perder poder de decisão para um concelho vizinho.

Anónimo disse...

Agora, com a saída do Destacamento de Comando da GNR, passamos a ter apenas um Posto, que no minimo terá apenas 15 elementos, ora se o concelho tem 16 freguesias, sendo apenas 2 da jurisdição da PSP, fazendo as contas dá um elemento para cada freguesia e o que sobra é o comandante dessa força.Estamos cada vez melhor, os que vão ser servidos pela PSP, bem ficam e os que vão ser servidos pela GNR, pelo andar da carruagem, vamos de mal a pior. Haja paciência.

Anónimo disse...

A medida foi bem concertada pois os pinheiros, de porte grande, estavam muito inclinados e poderia ocorrer uma tragédia mais tarde. Assim sendo poderão efectuar o repovoamento com a mesma espécie desde que nivelem em socalcos mais ou menos largos de forma a não ficarem, quando crescerem, inclinados provocando perigo.