É tempo de balanços, os ditos factos mais relevantes que ocorreram neste
ano que se despede, decerto susceptíveis de terem melhorado a nossa
visibilidade ou qualidade de vida. Ou nem uma coisa, nem outra.
Salvo outras opiniões mais
consistentes, um dos factos insólitos mais relevantes terá sido o restaurante
“Pegões”, em Carregueiros, ter alegadamente virado armazém das polémicas armas
roubadas em Tancos. No mais, longe vá o agoiro, não caiu nenhuma das duas pontes,
o castelo manteve-se altaneiro, o Convento de Cristo ainda continua aberto ao
público e o rio ainda corre para jusante, algumas vezes poluído.
A proposta política
mais arrojada terá sido a do PSD ao sugerir que os Serviços Municipalizados de
Tomar fossem extintos. Em nosso modesto entender, em termos de aproveitamento dos
recursos e dado que o edifício dos SMAS se encontra localizado em plena Praça
da República, aqui ficam escarrapachadas duas proposta no sentido de rendibilizar
o espaço:
- Transformar o
edifício numas termas, dada a especificidade da água férrea proveniente do
Agroal. Após o tratamento, qualquer turista exclamará “Sinto-me rijo nem uma
barra de ferro”.
- Outra hipótese será a
de vender os Serviços Municipalizados aos chineses. A verba obtida seria destinada
a construir uma ciclovia Tomar- Fátima, o turismo religioso ligado por
bicicletas. Isto com base na opção de votos dos “tomarenses” que escolheram a
ciclovia Tomar-Prado como obra prioritária. Reflexo dessa importância, a obra só
demorou quatro ou cinco anos a arrancar. Espera-se que vá criar muitos postos
de trabalho altamente qualificados.
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