Não há período de Natal onde os canais da TV não se repitam em exibir filmes
tão tradicionais e emblemáticos como “Música no coração”, “Sozinho em casa”,
“ET”, “Titanic”, choradinhos de emoção ao canto do olho.
O clássico
português, “Pátio das cantigas”, de 1942, dirigido por Ribeirinho e com Vasco
Santana, é uma comédia de equívocos que normalmente também não falta no sapatinho
do nosso lazer familiar. Certamente há juventude que ainda não viu … nem certamente
vai ver.
Mais cruel mas muito
reflexo do tipo de sociedade em que ainda vivemos, é por exemplo o filme italiano
“Feios, porcos e maus”, um clássico, de 1976, que aborda episódios burlescos,
num bairro, em Roma, onde a pensão de uma avó senil serve de sobrevivência a uma
numerosa e desestruturada família.
Quem, depois de
ver este tão feio filme, ainda conseguir comer uma filhós é porque tem uma
grande capacidade de encaixe.
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