Segundo a “RTP Notícias”, o concurso para guardas florestais em Portugal exclui candidatos que sejam carecas, desdentados ou que tenham acne, entre muitas outras características físicas. O Ministério da Administração Interna vai por isso pedir à Procuradoria-Geral da República que avalie a legalidade da lista destes critérios de exclusão.
Registe-se assim a “boa” intenção na abertura deste concurso só a candidatos perfeitos, corpo completo, ao contrário do que a acontece, por exemplo, no “Preço certo”, concurso altamente popular, com bastante audiência, onde os concorrentes podem exibir a flagrante falta de dentes, sem que a Direcção Geral da Estética imponha uma regra tão simples “Só pode concorrer ao «Preço certo» quem tiver dentes, ou os dentes tratados”. Além de que, tanto quanto nos apercebemos, nos prémios atribuídos no concurso nunca constam placas dentárias.
Daí, ou há moral ou não há concorrentes desdentados, nem para guardas florestais, nem para o “Preço certo”. Já agora nem para candidatados nas listas eleitorais. Também não queremos deputados ou autarcas sem dentes. Ao menos que tenham os da frente.
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