No
Blogue “horas extraordinárias”, de Maria do Rosário Pedreira, pode ler-se que “Hoje é Dia Mundial do Livro e não há melhor
maneira de o comemorar do que lendo livros a sério. E aqui em Portugal, que
nunca tivemos grandes hábitos de leitura, podemos aprender com um país que,
igualmente pequeno, premeia quem lê. E como?, perguntarão os Extraordinários.
Pois bem, conto-vos tudo. Durante o dia de hoje, em toda a Holanda, os
transportes públicos são gratuitos para os passageiros que mostrarem um
livrinho ou vierem a ler. Os caminhos-de-ferro holandeses fazem isto desde
1932, encorajando a leitura nos comboios e estendendo a gratuitidade do bilhete
a um fim-de-semana inteirinho. Mais: o governo encomenda um livro a um autor
holandês conhecido e oferece-o a todos os que, nesta data, vão às livrarias e
compram livros; e depois, na bilheteira das estações de comboio, basta a um
passageiro apresentar esse livro oferecido para ter um bilhete de borla. Em
Espanha e Portugal as livrarias oferecem rosas no Dia Mundial do Livro, mas bem
que podia haver ideias mais compensadoras; afinal, as rosas murcham
rapidamente. Vivam os livros!
Já se
sabe que este exemplo nunca podia acontecer no nosso país pela razão simples
que essa iniciativa a favor dos livros não daria votos. Pela nossa parte, talvez
dizer que estamos a ler “A paixão de K”, de Miguel Miranda, um escritor que
conhecemos há algum tempo, num Bibliotecando. Graças a este autor, conhecemos o
“Rei do Volfrâmio”, de cujo enredo ficámos a conhecer esse período específico
quando se viveu um período de riqueza, onde existiam essas minas, no período da
segunda guerra mundial.
Talvez
que o contributo para esta dia do livro fosse cada participante nas redes sociais
divulgar o livro que está a ler.
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