Marido amigo, a
poupança autárquica está contigo
Segundo
o “Observador”:
- O familygate já chegou às autarquias. A
presidente da câmara de Góis, Lurdes Castanheira, nomeou o marido como chefe de
gabinete. António Gonçalves foi durante mais de dez anos motorista da câmara,
chegou a secretário em 2012 e há quatro anos foi promovido a chefe de gabinete
pela autarca de Góis. Entretanto casaram e, já após o matrimónio, a autarca
voltou a nomear o marido chefe de gabinete em dezembro de 2017, como consta do
Diário da República. A autarca justifica que nomeou o marido pela “confiança
pessoal” e diz que poupou dinheiro ao município com a escolha.
Jornais
nacionais glosaram a situação, desvalorizando o valorizável. Em termos de
poupança, corações familiares ao largo, analisemos as razões da autarca, chefe
e superior hierárquica do marido. Vejamos questões tão correntes, caso se
desloquem em serviço e o marido conduza, assegura as funções de motorista e de
chefe de gabinete, conduz e chefia o gabinete em simultâneo, tal como aqueles
animadores que cantam e teclam ao mesmo tempo nos bailaricos de festas e
casamentos. Se almoçarem em serviço num restaurante, podem mandar vir uma dose
para dois, porque são marido e mulher, não fosse assim e seriam três doses, uma
para a presidente, outra para o chefe de gabinete e outra para o motorista. Se
pernoitarem em serviço ocupam apenas um quarto mesmo soe estranha a reserva “É
para marcar uma quarto para a presidente da autarquia e para o chefe de
gabinete”, “Só um quarto?”, “Sim, só um quarto, são marido e mulher”. Veja-se o
que a autarquia poupa, como há quem não entenda como Berardo deve mil milhões
às instituições bancárias só porque quis ajudá-las a terem lucros, decerto a
pouparem prejuízos.
Quem não
entende é porque não sabe fazer contas do tipo dai a César o que é de César e
dai aos socialistas as mordomias que são do Governo socialista. O resto é
música e bailarico.
Na
passada semana, apareceu um urso em Portugal. Os outros 10 milhões de ursos
estão divididos:
- Uns dizem
que nunca mais votam.
- Outros
que vão pedir dinheiro ao banco para irem de férias.
- Outros
que assumem vão aprender a cantar o fado.
- Outros
só querem que não os chateiem.
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