quinta-feira, setembro 26, 2019

Em ''Negócios da semana'', na SICNotícias, é feito apelo à Presidente da Câmara de Tomar

                                           sicnoticias.pt
Terminou há pouco, cerca das 23.55h o programa Negócios da semana, de José Gomes Ferreira. Este programa debateu a problemática da pegada ecológica produzida pela produção de carne de vaca. A decisão do reitor da Universidade de Coimbra de retirar das cantinas o consumo daquele tipo de carne esteve na base daquela discussão no programa.
No final, o jornalista (tomarense) alertou para os riscos que corre a Anta do Vale da Lage devido à aprovação de uma urbanização junto àquele monumento e apelou à Presidente da Câmara de Tomar e à ministra da Cultura para tomarem medidas urgentes.

No dia 1 de Setembro publicámos o seguinte post que agora reeditamos:

Anta do Vale da Laje, albufeira do Castelo do Bode
Moradores revoltados com obra a pouco mais de um metro do monumento
Segundo o “Correio da manhã” de hoje, domingo, a obra em desenvolvimento junto à anta do Vale da Laje, destinada a instalar um restaurante junto à barragem de Castelo de Bode, está a causar preocupações aos moradores daquela zona do concelho de Tomar. A anta, construída há 7500 anos, na fase final do período neolítico, serve de marca à passagem dos primeiros agricultores e pastores que se instalaram na bacia do rio Zêzere. Hoje, é rodeada por várias moradias, muitas delas de férias, que aproveitam a beleza natural da região anexa à barragem. Annie Dolan, que reside nas imediações da anta do Vale da Laje há cinco anos, integra um grupo de cidadãos preocupados e revela as preocupações ao Correio da Manhã. "Tem havido imensas escavações que afetaram as fundações do monumento", diz a britânica. "Notámos que os limites da obra têm ficado cada vez mais próximos da anta, e agora falta pouco mais de um metro para lá chegar", alerta. Ao Correio da Manhã, a autarquia nabantina frisa que o património em causa não está classificado, o que reduz a distância legal obrigatória de 50 metros para 10 metros. "Penso que não terá especial impacto. Será um edifício próximo, como outros que já lá existem", explica a Câmara de Tomar. "Todo este processo, bem como o licenciamento urbanístico agora em causa, a exemplo de todos os que estejam nas imediações de património, são sempre alvo de parecer e acompanhamento por parte da entidade competente, a Direção-Geral do Património Cultural", acrescenta, notando ainda que a obra está a ser acompanhada por um arqueólogo, tal como a lei exige”.

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