terça-feira, março 19, 2019

A raia miúda (não confundir com ‘’o raio da miúda’’) quer outra rede

                                                                                  publico.pt
  Helena Roseta, presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, arquiteta, deu razão ao apontamento do nosso blogue relativo à compra das instalações da Fábrica do Prado, em texto de opinião, no Público” com o título “O Novo Banco e a democracia”, ao afirmar “A diferença entre grandes e pequenos devedores é inaceitável … o sistema financeiro parece uma rede de pescadores ao contrário, apanha o pequeno e deixa passar o grande”.
  Daí, caso avance a nossa proposta sobre a aquisição da Fabrica do Prado (até agora só sucateiros se mostraram interessados), no sentido de transformar o amplo espaço em hotel com museu da pedra lascada, privilegiando acolher todos os putativos interessados em partir pedra de uma forma saudável, certamente um ideia única a nível mundial, mais ainda porque se prevê que o mundo possa acabar à pedrada.  
  Citando as afirmações da arquitecta Helena Roseta, propomos ao sistema financeiro a possibilidade de reverem a situação inaceitável e tratarem melhor os pequenos investidores como nós, simples bordalos, fáceis de apanhar, ao contrário das trutas grandes. Além disso, assumimos na nossa proposta, tentar por todos os meios cumprir com o reembolso do dinheiro concedido, recorrendo ao dito popular “Sejamos ceguinhos se não pagamos o empréstimo”, ou “Nos dê uma real caganeira se não pagarmos”.
  Ao contrário das trutas grandes, comprometemo-nos a não colocar o hotel/museu em nome de familiares, caso dos primos, caso a nossa opção seja como a de outros figurões, deixar de pagar o empréstimo e ficar com os bens em nome da tia, do primo, da sobrinha, ou do gato.
   Vamos a isto, está na hora do sistema financeiro também apoiar a raia miúda (não ‘’o raio da miúda), a que fica na rede, tal como diz a arquitecta Helena Roseta “As pessoas vêem que os grandes incumpridores continuam impunes mas os pequenos perderam as suas casas e ainda ficaram com dívidas”.
   Vamos então exigir uma nova rede.

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