quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Ginastas do GCT em competição internacional de acrobática

O Ginásio Clube de Tomar, vai participar no Maia Cup, prova internacional de acrobática em que estarão presentes equipas representantes de selecções nacionais das principais potências mundiais da modalidade, assim como de equipas de clubes dos vários continentes. A prova disputa-se entre quinta-feira e domingo, 4 de Março. A comitiva tomarense é composta por cinco ginastas, dois treinadores e um dirigente. Maria Rosa, Vanessa Mendes, Ana Teresa André, Sara Bacelar e Márcia Godinho serão as representantes do Ginásio na competição, sendo para algumas das ginastas a estreia em competições internacionais.
Trampolins - Estágio pré-competitivo
No passado domingo alguns elementos do grupo de trampolins de competição deslocaram-se a Salvaterra de Magos para realizar um estágio pré-competitivo nas instalações da Associação Desportiva de Salvaterra de Magos (ADSM). Com os objectivos bem definidos, este grupo acompanhado pelos seus treinadores, realizaram duas sessões de treino sendo a primeira vocacionada para os aspectos de execução e a segunda para a aquisição de novos elementos técnicos. Aproveitando as excelentes condições materiais disponíveis, este grupo realizou alguns elementos gímnicos de alguma complexidade no fosso de quedas. Acima de tudo este momento de preparação serviu para dar aos técnicos mais uma possibilidade de diversificar o seu processo de treino.

Sábado inicia-se a época oficial de competições com as provas de “Saltitões e Cangurus” bem como o Campeonato Distrital de Infantis. No domingo disputa-se a prova de Iniciados.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Hotel no Convento de Cristo ...

... defende a professora universitária de História da Arte na Universidade Nova, Raquel Silva. Um hotel que não seja de massas, portanto com utilização restrita, mas que sirva de fonte de receita, para manutenção do imóvel. No programa Sociedade Civil, na RTP 2, que decorre neste momento, com a presença de António Lamas, antigo director do IPPC, engenheiro Cóias e da professora já referida, o tema era ''Gestão de Património''.

Novas instalações das Finanças de Tomar a caminho


Já está em obras de recuperação e refuncionalização o edifício dos antigos escritórios das Fábricas Mendes Godinho, na Levada, onde virão a funcionar os serviços de Finanças de Tomar. Pode-se dizer que começa a haver uma luz ao fundo do túnel, no que respeita ao fim das instalações provisórias, durante duas décadas, a funcionar no Centro Comercial Templários.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Tim (sem Xutos) em concerto em Tomar

A música continua a preencher as noites de sexta-feira no Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, e o dia 2 de Março traz um músico bem conhecido e que nos últimos anos saiu do nicho rock’n’roll e se aproximou de um público muito mais vasto.
Trata-se de Tim, o vocalista dos Xutos e Pontapés, que, ao mesmo tempo que mantém a participação no grupo que há vinte e cinco anos anda na estrada, enveredou também por uma carreira a solo, mais intimista, mais acústica, na sequência também de outros projectos em que se envolveu, como é o caso dos Cabeças no Ar.
O concerto tomarense, que chegou a estar marcado para Novembro do ano passado, e foi então adiado devido às cheias na cidade, vai decorrer sexta-feira, dia 2 de Março, pelas 21.30 horas, no Cine-Teatro, abrindo as actividades do Mês da Juventude nesta cidade. Os bilhetes custam 10 € para o público em geral, 7,50 € para estudantes e 5 € para crianças a partir dos 6 anos.
É o próprio Tim que nos explica, na primeira pessoa, o que deu origem a este projecto:
“Olá, sou o Tim, e este é o meu se­gundo trabalho a solo.
No primeiro, confirmei que havia outras músicas e outras histórias no meu imaginário para além do grande trabalho colectivo que são os Xutos & Pontapés. Durante a di­gressão dos Cabeças no Ar pedi ao Jorge Palma as pautas da “Estrela do Mar” para, sendo fiel à musica, poder ilustrar de novo a história, como se se tratasse de um con­to; enquanto preparava isto, ouvi um CD recente dos Titãs, achei que uma das músicas tinha uma letra que se colava exactamente ao que eu sentia e fiz uma versão voz e guitarra com ela. Entre estas duas versões, os temas originais foram aparecendo, num fluxo en­tre o sonho da música do Palma e a confissão, o “Epitáfio” dos Titãs. Fiquei assim com o meu segundo disco a solo entre mãos. Como ne­nhum disco a solo é feito só por um tipo, contei com dois camaradas de sempre, João Cardoso (Despe & Siga, Sérgio Godinho, Humanos) nas teclas, e Samuel Palitos (Censura­dos, Rádio Macau) na bateria. Para o baixo escolhi o Pedro Gonçalves (Death Combo, Xutos Acústico). A esta gente junta-se o Cajó, que gra­vou o som e aconselhou nos arran­jos, e, no tema “Fado do encontro”, a voz da Mariza e o piano do Carlos Laginha.”
A organização é da empresa M.M.Música com o apoio da Divisão de Animação Cultural da Câmara Municipal de Tomar.
Gab. Com. CMT

São as obras de ... Santa Maria

Obra de separação dos esgotos a avançar

Câmara compra terrenos contíguos à igreja de S. Maria

A Câmara de Tomar fechou negócio no final de Janeiro com os proprietários de três terrenos na zona envolvente da igreja de Santa Maria dos Olivais. Os 2086 metros quadrados custaram cerca de 110 mil euros e garantem que neste momento todo o espaço envolvente da igreja (a zona onde se realiza parte do mercado semanal e as traseiras do edifício) seja propriedade da autarquia.
A compra dos terrenos foi feita tendo em vista que a obra de separação dos esgotos domésticos do ribeiro Salgado pudesse ser levada a cabo, uma vez que o curso subterrâneo do ribeiro passa nas traseiras da igreja. Para António Paiva, presidente da Câmara, com esta obra dá-se “um passo decisivo” porque “a água limpa do ribeiro Salgado passa a desaguar no rio e os esgotos domésticos, que até agora vinham misturados, deixam de correr para o Nabão e vão passar a ser tratados pela ETAR de Marmelais, até que esta seja substituída pela ETAR da Zona Industrial.”
A par da compra dos terrenos decorreu a indemnização de 6500 euros à arrendatária de uma arrecadação, também adquirida pela autarquia.

Projecto de arranjos exteriores em discussão

A compra dos três terrenos vem também resolver uma situação que “prejudicava” o que António Paiva chama de “projecto global” para aquela zona.
Terminada a obra de separação dos esgotos estão criadas as condições para que avancem os arranjos exteriores da envolvente da igreja, cujo projecto de execução está a ser discutido no âmbito do Programa Polis.
A estrada que segue para Marmelais passa para trás da igreja para que surja uma praça entre o rio e a torre. Para o presidente da Câmara estas decisões são “consensuais”, tendo em conta as três discussões do Plano de Pormenor do Flecheiro, a última das quais está em curso até 7 de Março. Sem precisar de recorrer à expropriação, “a câmara está livre para, quando tiver o projecto pronto, lançar o concurso e poder executar a obra”, refere o autarca.
Gab. Com. CMT

Mais Ecopontos no concelho de Tomar

Novas 18 unidades para as freguesias rurais

A Câmara de Tomar vai avançar em Março com a colocação de mais 18 ecopontos no concelho, privilegiando desta vez as freguesias rurais. Esta mais recente aquisição dos Serviços de Higiene e Limpeza da autarquia custou 24.984 euros e surge no âmbito de um objectivo que fica agora mais perto de ser cumprido. Um ecoponto por 250 habitantes é a meta comunitária para 2011. Tomar fica agora com um ecoponto por cada 376 habitantes.
A autarquia substitui-se assim à Resitejo, à qual caberia a aquisição dos ecopontos, no sentido de “dar resposta às solicitações que têm surgido fundamentalmente das freguesias rurais”, explica Ana Paula Valadas, a engenheira do Ambiente que gere o lixo produzido no concelho.
De acordo com a responsável a colocação dos ecopontos vai obedecer ao critério de sempre. “Os ecopontos vão ser colocados nos aglomerados com mais população” e “em 11 das 16 freguesias do concelho”, refere. Alviobeira, Asseiceira, Casais, Madalena, Olalhas, Paialvo, Pedreira, Sabacheira, S. João Baptista (nas localidades de Juncais de Baixo e Cabeças), S. Pedro e Serra são as freguesias que vão ser servidas com a aquisição dos 18 ecopontos.
Passa-se assim de 97 para 115 ecopontos no concelho e da razão de um ecoponto por 446 habitantes passa-se para a razão de um por 376 habitantes.

Recolha às segundas, terças e quartas

Além do número certo de ecopontos no terreno, a autarquia quer igualmente garantir que a recolha aconteça devidamente. Por isso, “pressiona sempre a Resitejo no sentido do despejo adequado dos ecopontos, para que não haja muita acumulação de resíduos”, diz a engenheira.
A recolha dos ecopontos é feita às segundas, terças e quartas-feiras. Na zona urbana a recolha do papel e do cartão é feita à segunda-feira. À terça-feira são recolhidas as embalagens. Na zona rural a recolha é feita de 15 em 15 dias, primeiro o papel e o cartão, depois as embalagens.
A recolha do vidro, quer na zona rural quer na urbana, é feita consoante as necessidades identificadas pelos funcionários da RESITEJO, responsáveis pela recolha dos ecopontos. Os novos Ecopontos vão para as freguesias rurais. Com a instalação das 18 novas unidades, o concelho passa a dispor de 115 ecopontos.

Governo aplica taxa de dois euros por tonelada de lixo

A Câmara de Tomar vai ter que pagar uma taxa de dois euros, acrescida de 5% de IVA, por cada tonelada de lixo que depositar em aterro. E em Tomar produzem-se em média 45 toneladas de resíduos urbanos por dia, cujo destino final é o aterro sanitário da Chamusca. A taxa começou a ser aplicada a partir de Janeiro deste ano e é uma decisão do Governo, regulamentada pelo Decreto – Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro.
Dirigida às entidades gestoras dos sistemas de gestão de resíduos, consequentemente às autarquias portuguesas, a Resitejo e a Câmara de Tomar não são excepção à aplicação desta taxa.
O presidente da Câmara, António Paiva, diz que neste capítulo “o esforço financeiro da autarquia não tem precedente.” O autarca está convicto de que “estes dois euros vão agravar ainda mais a situação” das Câmaras associadas da Resitejo, “quer das que pagam a factura todos os meses, quer das que não pagam.” Acresce a esta preocupação de António Paiva o facto de a tarifa cobrada à população “ainda não ser suficiente para pagar o serviço prestado.”
Para o presidente da autarquia tomarense “o que se tem verificado é que são retiradas receitas às autarquias, ao mesmo tempo que lhe são exigidos pagamentos, quando não são mais competências.”
António Paiva entende que “enquanto não fosse encontrada uma solução mais equilibrada a nível nacional não se deviam impor taxas às autarquias.”

Gab. Com. CMT

domingo, fevereiro 25, 2007

Má imagem

Esta é a imagem recorrente na zona desportiva de Tomar.
Na zona de Tomar que receberá mais visitantes e mais frequentada por crianças que brincam no Parque Infantil, esta parece não ser a melhor maneira de receber e de criar a imagem de uma cidade limpa e com preocupações ecológicas e sanitárias.
A responsabilidade desta vergonhosa situação é simultâneamente partilhada pelos Serviços de Higiene e Limpeza da Câmara Municipal de Tomar, pelos moradores da zona e dois dos restaurantes mais conhecidos da cidade que se encontram neste que é o mais privilegiado enquadramento natural da cidade de Tomar.

Margem Esquerda ...

É neste espaço, onde está actualmente o mercado diário, de frescos, em Tomar, na margem esquerda do rio Nabão que Paiva e a sua maioria (Corvelo, Carrão e Rosário) pretendem que seja construído um Centro Comercial com estacionamento subterrâneo. No topo sul, passará a discutida ponte do Flecheiro. É sobre a profunda alteração arquitectónica e de tráfego que as eventuais construções provocarão, que a generalidade da oposição, pretende que os cidadãos se pronunciem em referendo.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Maravilhas de Portugal ... só para alguns!

Enquanto decorre a votação para as 7 Maravilhas de Portugal, ''Os deficientes não entram.'' José Ângelo, 49 anos, 20 dos quais tetraplégico, nem queria acreditar, quando um funcionário lhe quis negar o acesso ao Palácio da Pena, em Sintra. Motivo: ''O edifício não está preparado para cadeiras de rodas.'' Ali perto, no Palácio Nacional da vila, disseram-lhe a seguir a mesma coisa, tal como no Palácio Nacional de Mafra, onde estivera antes.
Esta é uma pequena parte de um trabalho de Licínio Lima, publicado no Diário de Notícias de sexta-feira, 23 de Fevereiro.
Por certo já estão a pensar como será no Convento de Cristo, classificado como Património da Humanidade.
Atentem num outro extracto da peça!
O DN, sem se identificar, contactou os serviços deste palácio, dizendo que pretendia agendar uma visita para pessoas em cadeiras de rodas. Um funcionário respondeu que ''seria impossível'', atendendo às condições do edifício, e aconselhou uma visita ao Palácio de Queluz. Usando o mesmo argumento, foi contactado o Convento de Cristo, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, a Estação Arqueológica de Miróbriga, o Panteão Nacional, e outros, constituindo a maioria dos pertencentes do IPPAR. Todos lamentaram não ter condições para cidadãos em cadeiras de rodas.
A resposta de Elísio Summavielle, presidente do IPPAR, a quatro questões relacionadas com o assunto, surgirá em breve. ''Um dos critérios da conservação dos monumentos é a sua autenticidade'', diz ele. É por estas e por outros que Portugal se conserva, se mantém autêntico no atraso. Será que cada um destes monumentos não se transformou ao longo dos tempos ... será que o Homem sabe o que é Evolução e Adaptação? E inteligência será que não pode definitivamente ser apanágio de dirigentes públicos?

Mostra da Lampreia em Tomar até 11 de Março

''Até 11 de Março
Mostra de Lampreia no concelho de Tomar
Começa amanhã em mais de 20 restaurantes do concelho de Tomar a Mostra Gastronómica da Lampreia, que vai até 11 de Março. As casas participantes terão pratos de lampreia aos fins-de-semana, mas alguns também o farão noutros dias. Destaque ainda para as sobremesas de lampreias de ovos.''
in Diário de Notícias, 23 de Fevereiro de 2007
Nota: O cartaz não foi publicado, apenas o texto que se transcreve

Hotel para Idosos versus lugares de estacionamento

Correspondendo à sugestão de leitores de Tomaronline, damos destaque à notícia do site do jornal O Templário,
''CÂMARA EXIGE 480 LUGARES DE ESTACIONAMENTO PARA LAR DE 66 IDOSOS
Os proprietários da antiga discoteca Excêntrica, na Quinta do Falcão, desistiram do projecto de transformar o espaço de diversão num hotel para idosos porque a Câmara de Tomar exige a construção de 480 lugares de estacionamento. Caso não fossem criados esses lugares a Câmara exigia 135 mil euros de taxas de compensação, revelou o investidor a "O Templário"."Isto é um escândalo", desabafa Luís de Sousa, filho do proprietário da discoteca. "Gostávamos de perguntar à Câmara onde é que há uma zona comercial com tanto estacionamento, nem o Modelo tem esse lugares", questiona.O projecto previa um investimento de cinco milhões de euros, sendo que a unidade teria capacidade para 66 idosos.''
Em conversa com pessoa bem informada sobre estas e outras questões da vida local, disseram-nos que estas exigências fazem parte do Regulamento Municipal. Obviamente os Regulamentos têm de ser cumpridos e têm um âmbito universal, portanto são de exigência e cumprimento obrigatório para e por todos.
Neste caso concreto, acreditamos que os regulamentos municipais, que de facto não conhecemos, e a ser verdade tal exigência, entendem que um espaço como um hotel/lar de idosos serão um espaço de atracção de grandes massas, qual Parque Temático.
Mas também digamos que, mais 135 mil euros de taxas de compensação, são pouco mais de 10% do investimento previsto.
Dizei de Vossa Justiça ...

PS APELA À POPULAÇÃO DA CIDADE PARA PARTICIPAR NA DISCUSSÃO PÚBLICA DO POLIS

''Começou hoje a ser distribuído pela Cidade de Tomar, um apelo à população, para Defender o Mercado, procurando inviabilizar a sua destruição através da colocação de um Centro Comercial de elevada volumetria no espaço agora ocupado pelo Mercado.
Com esta acção pretende o PS que muitas sugestões sejam entregues até dia 7 de Março, na Casa Vieira Guimarães, de forma a que seja possível DEFENDER O MERCADO, renovando-o e vitalizando-o!É este o texto que está inserido no desdobrável entregue em casa dos moradores:
APELO À PARTICIPAÇÃO

Cara(o) conterrânea(o)

Está até dia 7 de Março em discussão pública, algo que no PS consideramos vital para o futuro do Concelho de Tomar – o Plano de Pormenor do Flecheiro e Mercado.
No âmbito do programa Polis o Município de Tomar vai promover um conjunto de alterações, que pela sua importância e abrangência, vão ter fortes implicações nos espectros social, económico, cultural e ambiental, e por isso entendemos, você deve ter uma palavra a dizer.
Destruir o Mercado Municipal para construir um centro Comercial? Ou construir um Centro Comercial sim, mas na zona de Marmelais? Fazer uma nova ponte no Flecheiro, continuando a canalizar todo o trânsito pelo centro da cidade, ou fazê-la mais a sul, nas Ferrarias / São Lourenço, podendo desviar assim o trânsito logo aí, para Marmelais? Queremos ser uma cidade igual a todas as outras, ou queremos uma cidade que saiba manter a sua vivência social, as suas especificidades culturais, a sua beleza arquitectónica e paisagística?
A ponte no Flecheiro entendemos, não resolverá qualquer problema, mas criará sim outros com o aumento do trânsito em toda a zona escolar e junto de outros equipamentos públicos, como o sejam a Igreja de Santa Maria, a Casa Mortuária, a Biblioteca e o Centro de Emprego.
Destruir o Mercado será em nossa opinião, mais um forte abalo na nossa identidade, a destruição de algo que, com a renovação há muito merecida e prometida, poderia continuar a ser e aumentar, um espaço de encontro entre os cidadãos das freguesias que à cidade vêm apenas para vir ao Mercado e rever os amigos; um espaço que complementa a vivência comercial do Centro Histórico, que necessita também de ser melhorada; um espaço que traz a Tomar também muitos cidadãos de outros concelhos; um espaço que, com as reparações necessárias pode ser também uma importante mais-valia turística.
Seremos aqui mais inteligentes que nos outros concelhos? Quando noutros locais, próximos ou distantes, se constroem novos e maiores mercados, em Concelhos até mais pequenos, aqui queremos destruir um mercado que já foi referência, e que só não o é hoje porque intencionalmente se tem deixado degradar o mesmo.
São estas, entre outras no todo das matérias que neste Plano estão inseridas que urge que também você reflicta, crie opinião e a mesma faça chegar para que esta seja tida em conta. Talvez cada um de nós não possa fazer muito, mas em conjunto somos muitos e Todos Somos Tomar.
Por isso lhe propomos que faça chegar até dia 7 de Março a proposta em anexo, que deve destacar, à Sede do Polis em Tomar, na Casa Vieira Guimarães, na entrada da Corredoura. A Sociedade Polis é legalmente obrigada a ter todas as opiniões em conta. E se não concordar com as sugestões que apresentamos, não faz mal, faça as suas próprias. O importante é que as entregue no local referido.
No final deste processo iremos propor ainda, a realização de um REFERENDO LOCAL SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO NOVO CENTRO COMERCIAL. O futuro está em jogo hoje, não deixe que sejam outros a decidir por si: PARTICIPE!
Tomar não é de ninguém, é de todos nós, dos que cá viveram aos que cá viverão, e a nós que cá vivemos hoje, compete proteger e melhorar a nossa terra, não destruí-la!

Com os melhores cumprimentos,

do Presidente do PS de Tomar

Hugo Cristóvão''

quarta-feira, fevereiro 21, 2007


Café no Palco regressa

Na próxima sexta-feira
Orquestrinha Canto Firme leva música ao Cine-Teatro
Depois do êxito que foi o segundo concerto do ciclo Café no Palco, cujo aroma já está a cativar muita gente, a música volta ao Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, já na próxima sexta-feira.
Desta vez, com uma formação de jovens músicos tomarenses, ou não estivesse a iniciativa já integrada nas comemorações do Dia de Tomar.
Assim, sexta, 23 de Fevereiro, pelas 21.30 horas, poderá ouvir a Orquestrinha Canto Firme, uma das formações nascidas da associação com o mesmo nome, interpretar, com a marca de qualidade de quem toca um instrumento musical sabendo o que faz, composições tão díspares como temas da música clássica, obras de Fernando Lopes-Graça ou canções dos Beatles.
Com um programa destes, vai ser de certeza uma noite diferente.
As entradas são gratuitas.
Gab. Com. CMT

Festa dos Tabuleiros - 446 tabuleiros confirmados e 15 ruas ornamentadas

No site da Festa dos Tabuleiros, vão saindo as notícias oficiais.
Um 2º Comunicado da Comissão de 19 de Fevereiro, dá nota que 10 freguesias já confirmaram o número de tabuleiros presentes no Cortejo (446 até ao momento).
Também já 15 ruas e largos se inscreveram para as tradicionais ruas ornamentadas.
Passo a passo a Festa vai-se construindo.
A sede da Comissão está aberta nos dias úteis das 17 às 19 horas e das 21 às 23 horas. Sábados e Domingos a abertura é das 15 às 18 horas.

Hospital - reunião com ... ou manifestação contra ... o Ministro

Enquanto por todo o país se assiste a manifestações contra a decisão de encerramento de serviços hospitalares, em Tomar, por decisão da Assembleia Municipal, optou-se pela proposta de continuação/solicitação de diálogo com o Ministro (e só com este?).
A carta assinada pelos presidentes da Assembleia Municipal e da Câmara de Tomar, já estará a caminho da secretária do Ministro da Saúde e terá o seguinte conteúdo e forma:

''Ex.mo Senhor Ministro
A Assembleia Municipal de Tomar, reunida em 16 de Fevereiro de 2007, foi confrontada, com surpresa, com as conclusões do relatório final da reorganização da rede de serviços de urgência.
Assim, tendo por base a realidade do Centro Hospitalar do Médio Tejo e a situação particular em que se encontra neste momento, face às valências existentes em cada um dos seus três hospitais, a Assembleia Municipal deliberou solicitar, com vincado carácter de urgência, uma reunião entre V. Exa e uma delegação de autarcas do município, para dar conta da nossa posição sobre matérias relativas à organização hospitalar do Médio Tejo.

Com os melhores cumprimentos,
e estima pessoal,

O Presidente da Assembleia Municipal O Presidente da Câmara Municipal ''

A carta terá sido o resultado da decisão da Conferência de Sábios da Assembleia Municipal, ditada pelos presidentes referidos, durante a interrupção da Assembleia para a criação de consenso(s).
Agora ... é esperar pelos próximos urgentes passos.
Aguardar eventual resposta do Ministério.
Aguardar pelo desenvolvimento da decisão/acção dos autarcas.
Aguardar pela reacção do Povo às decisões dos detentores do poder.
Aguardar ...
Aguardar ...
Aguardar!

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Forum Tomar/Centro Comercial ...



... terá 5 pisos, segundo já aqui lemos.
Visitámos o Forum Aveiro em pleno Centro da Cidade de Aveiro, a poucos metros da ria, até para ter uma noção exacta do que ali foi construído. Dois pisos com lojas e dois pisos inferiores de estacionamento é a realidade. Característico é também o facto de ser um Centro Comercial a céu aberto.
A população residente no concelho de Aveiro em 2004 era de cerca de 74 mil habitantes, enquanto em Tomar a população era inferior a 40 mil habitantes.

Foi Você que pediu um Centro de Motorização no Polis de Tomar?

Santa Ignorância!

Centro de Motorização?


Referendo em Tomar - Quase todos de acordo

Afinal, os Independentes por Tomar, o Bloco de Esquerda e o Partido Socialista estão de acordo na consulta referendária ao Povo de Tomar.
Agora só falta sentarem-se à mesa e definirem a pergunta. Pelos vistos o Povo que por aqui passa está de acordo com a consulta popular, mas aproveitando o momento também seria interessante ''esgalharem'' uma proposta consensual de solução para o problema, aliás para os diferentes problemas que a intervenção na zona Flecheiro/Mercado Municipal levantam.
Vamos a isso!

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Referendo Sobre a Ponte do Flecheiro

NOTA À IMPRENSA
POR UM REFERENDO LOCAL SOBRE A PONTE DO FLECHEIRO

Bloco de Esquerda apoia sugestão dos Independentes por Tomar

O Programa Eleitoral com que o Bloco de Esquerda se apresentou às Eleições Municipais de 2005 – e que continua a servir de orientação à acção política do BE na Assembleia Municipal – dedica o seu capítulo IV à defesa daquilo a que denominámos “zona entre-pontes”. Aí, refere-se:
“A importância da intervenção prevista para a zona do Flecheiro, no âmbito do Programa Polis, bem como as decisões erradas que o actual Executivo assumiu sem ter em
conta a expressiva opinião contrária dos cidadãos, recomendam os seguintes enfoques:
1 - A denominada “zona entre pontes” – iniciada na Ponte Velha e prevista até à projectada Ponte do Flecheiro – deverá alargar-se em ambas as margens até à Ponte Pedonal, com o abandono da “Ponte do Flecheiro”.
2 - A “zona verde equipada” a iniciar-se atrás do “Centro de Interpretação Ambiental”, abrangendo toda a frente do “Espaço de Bares e Restaurantes” (como preconizou a Comissão de Defesa e Protecção do Nabão e suas Margens, cujas conclusões devem ser respeitadas!), contemplará (e na zona idêntica da margem esquerda) um equipamento fluvial infra-estruturado de desfrute do espelho de água originado pelo “Açude Remodelado”.
3 - Tal implica abandonar-se, de uma vez por todas, a “projectada Ponte do Flecheiro”, pois não faz sentido interromper uma zona eminentemente pedonal com uma ponte rodoviária de volumetria idêntica à Ponte Nova, a qual iria atrair trânsito para a “área central da cidade” e lançá-lo na zona da Igreja de Santa Maria do Olival/Cemitério e na zona escolar, com os consabidos inconvenientes que se teima em não querer considerar.
4 - A actual Ponte Pedonal necessita de intervenção, melhorando-a e preparando-a para uma utilização rodoviária muitíssimo limitada, em circunstâncias excepcionais e de emergência e só por veículos ligeiros dos Bombeiros ou dos órgãos policiais.
5 - A solução terá de passar pela “ponte-açude de S. Lourenço/Ferrarias” que, naturalmente, vai captar o trânsito de sul e irá atrair o trânsito urbano da zona da Várzea Grande/Estação/”Zona Industrial” e, quiçá, o provindo da Levada e da R. Cândido Madureira, criando uma mais rápida entrada a sul na projectada via de Cintura para melhor distribuir e descentrar o tráfego, com benefício geral.”
Presentemente, encontramo-nos em pleno período de debate público sobre o Plano de Pormenor do Flecheiro. Todavia, pasme-se!, a Ponte do Flecheiro está fora deste debate pois foi já aprovada pela Maioria e o processo de expropriações começou, entretanto. Mais: a abertura das propostas para a sua construção acontecerá ainda durante o período de debate, isto é: estamos em debate ou em simulacro?
Sobre o Mercado Municipal e o Fórum, o capítulo III do nosso Programa consagra:
“Construir um novo, moderno e funcional edifício que sirva as populações durante toda a semana em condições de higiene e eficácia, melhore as condições de exploração comercial e promova a requalificação das margens do Nabão naquela zona. Os desenvolvimentos entretanto verificados no âmbito do Programa Polis e do projecto para a zona do mercado, incluindo um “Forum”, aconselham que:
a) o futuro Mercado Municipal deverá manter a matriz arquitectónica do edifício actual e permanecer como estruturante do Forum, com respeito pelos actuais concessionários, cujos direitos terão de ser devidamente acautelados;
b) deverá realizar-se um estudo de avaliação do impacto de um complexo comercial nesse Forum para detectar as necessidades dos consumidores e as suas potencialidades, permitindo projectar e definir com o maior rigor possível a sua implantação efectiva (área, ramos de comércio, número de lojas, espaços de lazer, estacionamentos), podendo vir a equacionar-se, até, a sua construção evolutiva.”
Passados que são, praticamente, dois anos sobre a redacção daquele documento, o Bloco constata, entre outras questões:
- a solução para defesa da área da Igreja de Santa Maria está bem conseguida;
- porém, a conjugação potencial de tráfego resultante da eventual Ponte do Flecheiro, da estrada de Marmelais redireccionada e do afluxo de tráfego provocado pelo Fórum e novo estacionamento subterrâneo (subaquático?) constrangirá o futuro cruzamento junto à Rua Manoel de Matos / edifício da PT, já de si uma zona condicionada pela existência de ruas de larguras reduzidas;
- o futuro Mercado Municipal, apesar de se manter naquela zona, ficará ainda mais menorizado do que as actuais e insatisfatórias instalações;
- nada indica que se mantenha, ou salvaguarde, a traça do actual Mercado;
- não houve quaisquer estudos sobre os efeitos do Fórum / Centro Comercial no comércio local nem foram, como defendemos, estudadas as necessidades dos consumidores;
- a construção do Fórum virá reforçar a barreira visual sobre o rio e o Castelo já iniciada com a construção do Centro de Emprego;
- nada garante o sucesso comercial do Fórum, o que pode redundar na existência, a prazo, de um monstro urbanístico sem sentido;
- o conjunto Ponte do Flecheiro-Forum-Mercado Novo-Centro de Emprego criará uma barreira arquitectónica numa zona que se pretende libertar em favor da Natureza, em contraste absoluto com a filosofia que está a ser seguida a montante da Ponte Nova.
O Bloco de Esquerda continua a considerar que a prioridade é a construção da Ponte de S. Lourenço e que a solução para o Mercado Municipal deveria passar pela construção de um novo equipamento no mesmo local, maior e mais operacional, mantendo elementos arquitectónicos do actual no futuro Mercado.
Ora, por tudo o que se acaba de expor, o Bloco considera absolutamente pertinente a sugestão de referendo local avançada na última sessão da Assembleia Municipal pela voz do Deputado Municipal Fernando Oliveira.
Tomar, 18 de Fevereiro de 2007
O Núcleo de Tomar do Bloco de Esquerda
Carlos Trincão

domingo, fevereiro 18, 2007

Tomar (Convento de Cristo) no Eixo do Mal

Afinal há males que vêm por Bem!
No programa Eixo do Mal deste fim-de-semana, quando se falava do desvario nos gastos dos dinheiros públicos, como por exemplo do conhecido caso do administrador da REFER que depois de indemnizado vai dirigir a RAV, ou no caso do TGV e do aeroporto da OTA, José Júdice, chamou a atenção para o facto de por exemplo não haver dinheiro para recuperar o Convento de Cristo que segundo ele ''está a cair aos bocados''. De facto não é bem assim, pois é o antigo hospital militar que está em degradadas e degradantes condições, e, este não está classificado, apesar de integrar todo aquele conjunto monumental. É urgente a intervenção e a sua valorização funcional.

Moderação do cândido independente/psd Paiva vence espírito de luta dos militantes partidários

Não tenho qualquer dúvida em afirmar que António Paiva foi o vencedor na discussão e tomada de posição, em relação ao processo do Hospital de Tomar, cada vez mais esvaziado de competências médico-cirúrgicas. À vontade de ''dar o primeiro passo'' de Jorge Franco, do Partido Socialista, de ''agitar as populações'' de João Simões, dos Independentes por Tomar, de ''passar das palavras/texto à acção'' de Bruno Graça, da ''urgente intervenção'' segundo Carlos Trincão do Bloco de Esquerda e do reclamado trabalho consonante e apartidário da Comissão de Saúde da Assembleia Municipal, Paiva anuncia que ''não se deve convocar a população''.
É assim a modos de não querer misturar a sua imagem no meio da populaça, contrariando o gosto anunciado de Relvas que afirma sentir-se bem em ajuntamentos. Portanto inferimos daquelas confissões públicas que temos em Tomar as duas versões, a light/snob representada por Paiva, ''o escolhido'' a quem o poder caíu nas mãos, e a do ''operário pelo poder'', conseguida por Relvas que teve e continua a ter de lutar por ele.
Resumindo, desbaralhando e concluindo.
A Comisão de Saúde que queria partir para a luta, já e em força, teve de voltar atrás, porque os homens da cadeira da Assembleia e da Câmara, entendem que há outros passos a dar antes da ''luta na rua''. Até porque segundo Paiva (coitado do ingénuo), ainda ninguém lhe disse que não vai haver urgências para as valências propostas em 98 ... rebéubéubéu ... pardais ao ninho ...
Carlos Trincão defendendo a sua coerência com a tomada de posição pública da Comissão anunciou a sua desvinculação de outro caminho, eis que Bruno Graça, que minutos antes tinha anunciado dar um prazo muito curto aos responsáveis da Autarquia, e a direcção do descontentamento público, por certo embalado pelo ''mamar doce'' de Paiva, solicita a Carlos Trincão que reconsidere.
Uma tragicomédia!
Se não conhecêssemos os protagonistas diríamos que melhor encenação seria impossível.
Convencidos em conclave de líderes, durante quinze minutos de interrupção da Assembleia, as Altas Partes Contratantes propõem então que, mais ou menos isto:
a) seja solicitado ao ministro da saúde, uma reunião urgente com representantes da Autarquia, para que ''ele'' lhes diga na cara que urgência central só em Abrantes, ou então contrariando o que propõe a Comissão Técnica, diga que realmente haverá todas as valências propostas em Tomar com o respectivo serviço de urgências dessas valências;
b) que todos os eleitos autárquicos das Assembleias de Freguesia, Juntas de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal, nesse hipotético dia de reunião, iriam em ''caravana'' até Lisboa, imagino que para dar mais ''peso'' à delegação (mas tomem atenção, ninguém deve dizer isto, para que o Ministro seja apanhado de surpresa e ... perante tal força ... não tenha outra alternativa, senão ceder;
c) se os objectivos enunciados não forem alcançados ... então é vermos Paiva à frente de uma manifestação de nabantinos, una armados de varapaus, outros de enxadas, sacholas, foices ... e todos, dentro do possível com um barrete frígio ...
Está bem abelha ... ''Tou-t' aver''
O Relvas está bem ... gosta de ajuntamentos, sem definição específica de que tipo.

Assembleia Municipal de Tomar - propostas apresentadas pelo PS

A bancada do PS, apresentou na sessão da Assembleia Municipal de Tomar, sexta-feira, 17 de Fevereiro, as seguintes propostas:

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO - aprovada por unanimidade
PLANO ESPECIAL DE EMERGÊNCIA PARA O RISCO DE CHEIA
Considerando que a Bacia do Rio Nabão é uma das Bacias Hidrográficas mais sensíveis às elevadas precipitações registadas no contexto das Serras de Aire, Sicó e Alvaiázere. Considerando que é no Concelho de Tomar que se encontra o curso inferior das sub-bacias das Ribeiras de Seiça (Freguesia da Sabacheira) e Beselga (Freguesias de Beselga e Madalena), sendo estes troços regularmente fustigados por situações não previstas de cheias. Considerando que a Cidade de Tomar é o maior núcleo urbano do Distrito em zona de risco de cheia, ficando em caso de cheia do nível da observada no Outono de 2006, completamente dividida ao meio. Considerando os contactos exploratórios havidos no decurso do ano de 2001, com os serviços da CCDR-LVT e do INAG, com vista a serem optimizados os sistemas de monitorização da Bacia do Nabão. Considerando a responsabilidade do Município, enquanto proprietário confinante de cursos de água e enquanto responsável pela Protecção Civil Municipal, no que diz respeito à prevenção do risco de cheias. A Assembleia Municipal, reunida em 16 de Fevereiro de 2007, delibera o seguinte:
1 - Que sejam reatados os trabalhos técnicos com os Técnicos da CCDR-LVT e do INAG, com vista à criação de um sistema de monitorização e alerta de cheias na Bacia do Nabão, com incidência especial de alerta nos cursos inferiores das Ribeiras de Seiça e Beselga e Cidade de Tomar;
2 - Que sejam desenvolvidos os trabalhos técnicos necessários tendentes à elaboração de UM PLANO ESPECIAL DE EMERGÊNCIA, para o risco de cheias, que optimize os meios de prevenção, alerta, contingência e resolução dos problemas emergentes de tal risco.
3 - Que seja de imediato feito o levantamento, em conjunto com as Juntas de Freguesia do Concelho e estudadas as alterações correctivas de traçados e de quotas de estradas e caminhos Municipais, confinantes com cursos de água, em especial no Rio Nabão, Ribeiras de Seiça, Beselga e de Chão de Maçãs.
4 – Que esta deliberação seja levada ao conhecimento da CCDR-LVT, INAG, Serviços Distritais de Protecção Civil e comunicação social local e regional.
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO - rejeitada com 11 votos do PS e BE, 26 contra, de PSD, CDU e IpT
CARNAVAL NO CONCELHO
Considerando o elevado interesse que a realização de animação carnavalesca, no seio do Concelho de Tomar, para o desenvolvimento da imagem externa deste;
Considerando que este ano, além do já tradicional desfile de Carnaval e animação, na localidade da Linhaceira, que se realiza nos actuais moldes há 15 anos consecutivos, se disponibilizaram a realizar animação na Cidade um conjunto de empresários, bem como na localidade das Curvaceiras a respectiva Associação;
Considerando que este tipo de iniciativas deve merecer por parte do Município o necessário enquadramento e suporte institucional.
A Assembleia Municipal de Tomar, na sua reunião de 16 de Fevereiro de 2007, delibera:
1 – Manifestar o seu regozijo pela iniciativa de todos os Empresários e Associações, que prepararam as respectivas animações carnavalescas, para este ano de 2007;
2 – Instar o Executivo Municipal a garantir o necessário suporte financeiro, directo e indirecto, de cariz excepcional, às realizações em curso neste ano de 2007, com critérios de equidade e justiça;
3 – Instar o Executivo Municipal a organizar o processo de optimização dos meios disponíveis, uso do espaço público e divulgação externa, para o Carnaval de 2008, numa parceria entre as Associações, a ACITOFEBA, o grupo de empresário ora organizados, inscrevendo no Orçamento de 2008 as necessárias verbas que dêem a necessária consequência à actividade de animação a organizar.4 – Dar conhecimento desta deliberação às Associações do Concelho, à ACITOFEBA, aos empresários envolvidos no Carnaval 2007, bem como à Comunicação Social local e regional.
PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO rejeitada por 19 votos do PSD contra 18 da oposição
RECUPERAÇÃO DE IMÓVEIS DEGRADADOS NO CONCELHO
Considerando que o estado de degradação a que o Município deixou chegar algum do seu património imobiliário é notório e inaceitável.
Considerando a triste realidade que é, entre outros, o Convento de Sta. Iria em ruínas, num estado que causa constrangimento e a que não julgávamos que fosse possível chegar.
que é igualmente notório é a indiferença do órgão responsável por tão grave situação.
Considerando que compete ao Município assumir um papel dinamizador da renovação do parque imobiliário do concelho.
Considerando que quer na cidade, quer nos noutros núcleos urbanos, existe hoje no Concelho um elevado número de imóveis ao abandono, em mau estado ou em ruínas.
Considerando que a consolidação urbana nunca será conseguida, se continuarmos a ver os núcleos centrais das nossas aldeias cada vez mais desertos e desabitados.
Considerando que na ronda de reuniões pelas Freguesias, de preparação do Orçamento do Município para 2007, pôde notar-se uma preocupação generalizada com as limitações impostas pelo PDM à construção de novas habitações, e se pôde testemunhar diversos relatos concretos sobre famílias jovens que acabaram por abandonar o Concelho de Tomar.
Considerando que a Câmara Municipal não tem demonstrado preocupação em desenvolver atitudes pedagógicas em relação ao PDM ou em implementar medidas que incentivem a fixação da população, mantendo, pelo contrário, um regime de taxas desadaptado e não conseguindo implementar uma qualidade de vida urbana que nos permita competir com concelhos vizinhos.
A Assembleia Municipal de Tomar, reunida em 16 de Fevereiro de 2007, delibera:
1 – Que a Câmara Municipal implemente um plano de acção que vise criar incentivos à recuperação de imóveis degradados no Concelho de Tomar, assentando entre outras, nas seguintes linhas de actuação principais:
a) Conhecimento do estado de conservação do parque imobiliário – Com auxílio da Juntas de Freguesia e dos dados do PDM, identificar os imóveis degradados integrados em espaço urbano, criando uma base de dados com consulta acessível aos munícipes. Objectivar, numa primeira fase, os imóveis em estado de ruína;
b) Desenvolvimento de acção pedagógica – Implementar acções de sensibilização que motivem os munícipes na defesa dos Planos de Ordenamento e compreensão das suas condicionantes como forma de promover a sustentabilidade futura. Criar material de divulgação, utilizar o boletim municipal e os órgãos de comunicação;
c) Isenção de taxas – Isentar das respectivas taxas o processo de licenciamento para recuperação dos imóveis identificados como ruína e aplicar taxas reduzidas em casos menos prementes desde que constantes da base de dados;
2 – Que todo este processo seja orientado para que a recuperação de imóveis se constitua como alternativa válida à construção de novas habitações, aliviando desta forma a pressão sobre os limites de contenção do espaço urbano;

Independentes por Tomar propuseram na Assembleia Municipal de Tomar

Os elementos eleitos para a Assembleia Municipal de Tomar pela lista dos IpT, apresentaram na última Assembleia (1ª Ordinária de 2007), uma Moção e uma Proposta que se transcrevem.

M O Ç Ã O - aprovada por unanimidade
Na comemoração do 31º Aniversário do C.I.R.E. (Centro de Integração e Reabilitação de Tomar), ocorrida na passada terça feira dia 13 de Fevereiro, a Assembleia Municipal de Tomar assinala a data, saúda respeitosamente todos os que devotadamente tornam possível a prestação de relevantes serviços por parte deste Centro e recomenda à Câmara Municipal que continue a prestar o seu apoio a tão meritória obra.

Esta decisão é aprovada em minuta, dela se dá conhecimento ao CIRE, à Câmara Municipal e se transmite à comunicação social.

P R O P O S T A - MATA DOS SETE MONTES

Foi aprovada na sessão de 16.12.2005 desta Assembleia uma detalhada proposta apresentada pelo Grupo Municipal Independentes por Tomar, em que, além do mais, se exigia a execução de um Plano de Ordenamento e Gestão da Mata, de um Plano de Defesa e Salvaguarda da Mata contra incêndios florestais, a recuperação do património instalado com gestão partilhada da Mata dos Sete Montes com a Câmara Municipal de Tomar, até à cedência definitiva da tutela ao Município de Tomar.

Em 20 de Abril de 2006, passados mais de quatro meses, não havendo conhecimento de qualquer das actuações preconizadas, verificando-se que a Mata dos Sete Montes continuava ao abandono, aproximando-se mais uma época de verão, com o risco acrescido da ocorrência de fogos florestais, o Grupo Municipal Independentes por Tomar apresentou um requerimento do seguinte teor:

“ que o Sr. Presidente da Câmara Municipal esclareça agora a Assembleia Municipal sobre o andamento deste processo, designadamente, no tocante a capacidade e interesse de intervenção da Câmara na Mata, a diligências e contactos efectuados e seus resultados”.

Como vai sendo usual, o Sr. Presidente da Câmara não deu qualquer resposta até ao momento.

Acontece que, a Ministra da Cultura, em cerimónia realizada na Charola do Convento, anunciou a existência de conversações em ritmo acelerado com o Ministério do Ambiente no sentido deste ceder a tutela da Mata dos Sete Montes à Câmara Municipal de Tomar.

Entretanto, no dia 5 de Fevereiro de 2007, realizou-se uma reunião da Comissão da Florestas da Assembleia Municipal com o Director do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros e a Sr. Engª Isabel Alves, na qual foram informados os presentes que os Planos de Ordenamento e Gestão da Mata e o de Defesa e Salvaguarda contra incêndios Florestais se encontram já elaborados e obtiveram aprovação superior e que decorriam reuniões e contactos com o Presidente da Câmara Municipal no sentido de viabilizar uma candidatura no Projecto Agro para recuperação das vias existentes na Mata.

A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:

1 . Reiterar, nos seus precisos termos, o conteúdo da decisão de 16.12.2005, com a exigência de que os responsáveis governamentais assumam as suas responsabilidades, cumprindo o disposto no Dec.-Lei nº 19/93, de 23 de Janeiro, no sentido da efectiva recuperação da Mata dos Sete Montes.
2.- Aprovar a presente decisão em minuta e dá-la a conhecer à Assembleia de República (Grupos Parlamentares e Comissão Parlamentar de Poder Local), ao Governo (Primeiro-Ministro, Ministros da Administração Interna, da Cultura, do Ambiente e da Agricultura), à Câmara Municipal e às Assembleias e Juntas de Freguesia do Concelho e ao Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros transmiti-la à comunicação social.

Foi aprovada na sessão de 16.12.2005 desta Assembleia uma detalhada proposta apresentada pelo Grupo Municipal Independentes por Tomar, em que, além do mais, se exigia a execução de um Plano de Ordenamento e Gestão da Mata, de um Plano de Defesa e Salvaguarda da Mata contra incêndios florestais, a recuperação do património instalado com gestão partilhada da Mata dos Sete Montes com a Câmara Municipal de Tomar, até à cedência definitiva da tutela ao Município de Tomar.

Em 20 de Abril de 2006, passados mais de quatro meses, não havendo conhecimento de qualquer das actuações preconizadas, verificando-se que a Mata dos Sete Montes continuava ao abandono, aproximando-se mais uma época de verão, com o risco acrescido da ocorrência de fogos florestais, o Grupo Municipal Independentes por Tomar apresentou um requerimento do seguinte teor:

“ que o Sr. Presidente da Câmara Municipal esclareça agora a Assembleia Municipal sobre o andamento deste processo, designadamente, no tocante a capacidade e interesse de intervenção da Câmara na Mata, a diligências e contactos efectuados e seus resultados”.

Como vai sendo usual, o Sr. Presidente da Câmara não deu qualquer resposta até ao momento.

Acontece que, a Ministra da Cultura, em cerimónia realizada na Charola do Convento, anunciou a existência de conversações em ritmo acelerado com o Ministério do Ambiente no sentido deste ceder a tutela da Mata dos Sete Montes à Câmara Municipal de Tomar.

Entretanto, no dia 5 de Fevereiro de 2007, realizou-se uma reunião da Comissão da Florestas da Assembleia Municipal com o Director do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros e a Sr. Engª Isabel Alves, na qual foram informados os presentes que os Planos de Ordenamento e Gestão da Mata e o de Defesa e Salvaguarda contra incêndios Florestais se encontram já elaborados e obtiveram aprovação superior e que decorriam reuniões e contactos com o Presidente da Câmara Municipal no sentido de viabilizar uma candidatura no Projecto Agro para recuperação das vias existentes na Mata.

A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:

1 . Reiterar, nos seus precisos termos, o conteúdo da decisão de 16.12.2005, com a exigência de que os responsáveis governamentais assumam as suas responsabilidades, cumprindo o disposto no Dec.-Lei nº 19/93, de 23 de Janeiro, no sentido da efectiva recuperação da Mata dos Sete Montes.
2.- Aprovar a presente decisão em minuta e dá-la a conhecer à Assembleia de República (Grupos Parlamentares e Comissão Parlamentar de Poder Local), ao Governo (Primeiro-Ministro, Ministros da Administração Interna, da Cultura, do Ambiente e da Agricultura), à Câmara Municipal e às Assembleias e Juntas de Freguesia do Concelho e ao Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros transmiti-la à comunicação social.

sábado, fevereiro 17, 2007

Moções e Proposta do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Tomar

Na 1ª Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Tomar, no dia 16 de Fevereiro, Carlos Trincão, do Bloco de Esquerda apresentou três moções e uma proposta, que a seguir se reproduzem.

MOÇÃO (Sobre José Afonso) - aprovada por unanimidade
No próximo dia 23 de Fevereiro passarão 20 anos sobre a data da morte do cantautor José Afonso, figura incontornável da Cultura Portuguesa contemporânea.
Merecedor do reconhecimento que a Sociedade não lhe tem regateado, a Assembleia Municipal de Tomar, reunida a 16 de Fevereiro de 2007, relembra a homenagem que o Município de Tomar lhe dispensou há exactamente 10 anos, nos Lagares d’El Rey, num espectáculo produzido graças ao empenho e voluntarismo de artistas locais, no âmbito do então Mês de Tomar, homenagem essa que, pela sua singularidade, assumiu um papel preponderante no panorama nacional ao ser transmitida em directo para o País e Estrangeiro pela RDP Antena 1.
Hoje, a uma semana do 20º aniversário do desaparecimento do Zeca, a Assembleia Municipal de Tomar exorta o Executivo a não deixar passar despercebida a próxima 6ª feira e saúda a Memória e a Obra de José Afonso.
Finalmente, a Assembleia Municipal de Tomar delibera dar conhecimento desta Saudação à Família de José Afonso.
MOÇÃO (Sobre a data da Elevação de Tomar a Cidade) - aprovada por unanimidade
Passaram esta semana, mais concretamente no dia 13, 163 anos sobre a data da elevação de Tomar à categoria de Cidade, como no-lo relembra diariamente a placa colocada à entrada destes Paços do Concelho.
De inegável importância para a vida do nosso Concelho, ou não seja Tomar a mais antiga cidade do actual Distrito de Santarém, não deixa de surpreender o facto de aquela data ter, uma vez mais, passado praticamente despercebida, inclusivamente pelo próprio Executivo e Divisão de Animação Cultural.
Num passado relativamente recente e ainda na memória de muitos, o Executivo Camarário promovia um conjunto de actividades culturais, desportivas e recreativas com início a 13 de Fevereiro, aniversário da Elevação de Tomar a Cidade, passando pelo 1º de Março, aniversário da Fundação, culminando a 14 de Março, aniversário da criação da Ordem de Cristo.
Quiçá demasiado longas, estas actividades tinham, contudo, a virtude de congregar num todo coerente um conjunto de manifestações cívicas em torno de 3 datas emblemáticas.
Sem pretender qualificar o actual modelo, de novo praticamente consagrado ao 1º de Março, a Assembleia Municipal de Tomar, reunida em 16 de Fevereiro de 2007, não deixando de fazer público reparo pela ausência de alusão institucional à data em apreço, evoca o 13 de Fevereiro de 1844 e faz votos para que o futuro da nossa terra continue a honrar o título de Cidade que Tomar, merecidamente, assume.
MOÇÃO (Sobre a reactivação do Parque de Campismo) - rejeitada com 19 votos do PSD e 18 a favor de toda a oposição
Considerando que
a proposta de Orçamento Municipal para 2007 comprova a inexistência, no período da próxima Festa dos Tabuleiros, do denominado “Parque de Campismo da Machuca”;
assim se comprova a oportunidade das Proposta do BE, apresentadas nesta Assembleia em 29 de Setembro e 21 de Dezembro de 2006, infeliz e cegamente recusadas;
nessas propostas referia-se: “estão terminadas, grosso modo, as obras de requalificação da zona envolvente ao Estádio Municipal e Parque de Campismo; o acesso ao Parque de Campismo está agora desbloqueado; o senhor Presidente da Câmara admitiu em declarações recentes à Comunicação Social um conjunto de preocupações relacionadas com a eventualidade de as obras do denominado “Parque da Machuca” poderem não estar concluídas a tempo da próxima Festa dos Tabuleiros; a argumentação da necessidade de um parque de campismo de apoio à Festa dos Tabuleiros foi a única relevante para a aprovação, em sede de Executivo Municipal, da criação do denominado “Parque da Machuca”; existem condições para, a curto prazo e com a garantia absoluta de funcionamento, o Parque de Campismo de Tomar poder servir condignamente a Festa dos Tabuleiros”;
a menos que o Presidente da Câmara mande apressadamente arrasar o actual Parque de Campismo antes do Verão, tudo indica que, à beira da Festa dos Tabuleiros, aquela estrutura seja provisoriamente reactivada para acolhimento de turistas;
a Assembleia Municipal de Tomar, reunida no dia 16 de Fevereiro de 2007, entende que o Executivo Municipal deve, desde já, promover a reactivação do Parque de Campismo de Tomar para apoio à Festa dos Tabuleiros.
PROPOSTA (Sobre a concretização da figura do Provedor do Munícipe) - rejeitada com 19 votos do PSD, 1 abstenção de João Simões dos IpT e 17 a favor da oposição
Considerando que
em 16 de Dezembro de 2005, a Assembleia Municipal de Tomar incumbiu ”a Reunião de Representantes de Grupos Municipais de estudar as linhas gerais para a criação do cargo acima definido com vista à criação posterior de um Grupo de Trabalho que consolide tais ideias e apresente à Assembleia Municipal, durante o ano de 2006, propostas que contenham o seu Estatuto.”;
que se encontra, há cerca de um ano, naquele Órgão, um documento para discussão sem que, até à data, tenha sido promovido formalmente o debate para subsequente apresentação a esta Assembleia das respectivas conclusões;
a Assembleia Municipal de Tomar indica ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal a necessidade urgente da convocação de uma reunião da Conferência de Líderes sobre a matéria em questão.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Assembleia Municipal de Tomar

Na tarde de hoje, sexta-feira, 16 de Fevereiro, decorreu a 1ª sessão ordinária da Assembleia Municipal de Tomar.
Da Ordem de Trabalhos constava entre outros pontos, a ''Aquisição da Casa dos Tectos'' e a ''Discussão e votação da Deliberação de Câmara sobre a Resitejo - Plano de Actividades e Orçamento para 2007, Unidade de Valorização Orgânica e Ecopontos''. Foi ainda introduzido um outro ponto, que passou a ser o primeiro da Ordem de Trabalhos, sobre a questão do Hospital de Tomar. Desta reunião, sobretudo da discussão sobre o Hospital e das diferentes posições da Comissão de Saúde da A. M., do Presidente da Câmara e do Presidente da A. M., daremos nota. Também serão apresentadas as diferentes propostas das bancadas da oposição e as respectivas votações.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

domingo, fevereiro 11, 2007

Referendo - Resultados em Tomar

Na votação para o referendo realizado hoje, sobre a despenalização do aborto até às 10 semanas, os resultados globais no concelho de Tomar foram os seguintes:
SIM - 9890
NÃO - 6511

A Abstenção foi de 55,8%.

O SIM foi maioritário em 13 das 16 freguesias do concelho de Tomar. O NÃO, apenas ganhou nas freguesias de Junceira, Olalhas e Serra.

sábado, fevereiro 10, 2007

Afinal é só goela ... aliás ... é só pena(s)

Vocês lembram-se deste post colocado por este V. comparsa?
''E Que Tal ... Tomar a Voz ... na discussão?!
Até agora a escrita, tem sido neste espaço virtual/real, por uns sob a forma anónima, por outros com nome próprio e ou pseudónimo, o modo privilegiado de opinião e crítica. Parece-me que estão criadas as múltiplas condições para um novo passo, a reunião/convívio informal dos que têm aqui opinado. Antes que novas temáticas surjam, penso ser ''urgente'' a discussão do Plano de Pormenor do Flecheiro/Forum Tomar e posteriormente a Festa Grande do Povo de Tomar.Quem quiser participar neste espaço e movimento de cidadania, basta enviar para tomaronline@sapo.pt o nome e meio de contacto.Os interessados em apresentar comunicação para posterior discussão pelos presentes, deverão mencionar o facto e apresentar previamente resumo da comunicação num máximo de uma dezena de linhas. Havendo comunicações, estas não poderão ultrapassar os doze minutos, ou as 4 folhas escritas A4.O período de inscrição será até às 12 h de sexta-feira, 9 de Fevereiro.''

Pois é ...!
Sem qualquer outro comentário (afinal é só goela ... aliás ... é só pena(s)), diremos que apenas duas leitoras se inscreveram na discussão proposta. Achamos que é pouco demais para quem tanto escreve. Estamos seguros que foi mesmo só por descuido, o atraso típicamente português, que levou a que os cidadãos tão críticos na utilização da pena, não a tenham utilizado para se inscreverem nesta discussão.
Pois é ...!
Dar a cara é mais difícil!
Ter a coragem de criticar, propôr outras vias para as políticas locais, só de forma mascarada ... porque olhando olhos nos olhos aqueles que se criticam ... não é para todos. Estes nós conhecemo-los (são tão poucos e cada vez menos) ... e de mim têm todo o respeito, mesmo que muitas vezes as suas não sejam as minhas idéias/propostas. Os outros ... também conheço alguns (e deles não reza nem rezará a História).

A minha admiração e homenagem às mulheres que se inscreveram. Acho que está mesmo na hora de serem também em Tomar as mulheres a tomar nas rédeas os destinos deste pequeno burgo, porque com os ''artistas da pena/escrita'' neste e noutros blogs a esperança é nula. São meros tacticistas, à espera da oportunidade de também participarem na ''partilha'' da presa.

Sabemos que também não é fácil assumir participar numa acção dinamizada pelo editor deste blog ... ''É a vida'' dizia um ''santo'' governante português. Imagino que sois felizes assim ... continuai ... arrastando este concelho para o destino que mereceis e em que colaborais.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Ele Anda aí ... Venham mais Cinco

Aceitando a sugestão de um leitor, aqui colocamos em discussão o seguinte post, transcrito na íntegra
''Olha olha, olha. A notícia vem no TEMPLÀRIO e só cá faltava este. Deve ser mais um que se reformou do ensino e quer um COMPLEMENTO. Será que conhece o Concelho ou só a Praça da República. Prof. Godinho abra o debate e puxe isto para Título.Vejamos a noticia
LUÍS GRAÇA CANDIDATO A CÂMARA DE TOMAR
Luís Graça está disponível para candidatar-se a câmara de Tomar. Trata-se de um conhecido tomarense que foi mandatário de António Paiva no primeiro mandato, mas depois demarcou-se e hoje compara o autarca a Fontes Pereira de Melo. Luís Graça é militante do PSD, integrando a secçao de Tomar. Foi convidado para a casa civil de Cavaco Silva, Presidente da República, convite que declinou por razões profissionais. Mais pormenores n’ O Templário''

De facto ele já anda aí. Na terça-feira cerca do meio dia, era vê-lo a passear na Alameda, acompanhado por um dos barões locais do PSD, Bento Baptista, um dos críticos da actual situação do concelho e da sua ''governança''. Bento Baptista bem andava ameaçando. Ora aí está o seu delfim (embora jubilado), anterior governador civil de Setúbal nos idos de Cavaco e ex-director do Convento de Cristo. Ao contrário do actual inquilino dos Paços de D. Manuel, técnico de formação, mas que por certo nunca dirigiu obra, este tomarense sabe a História da Terra e a Universal. A ser candidato, pelo menos a Cultura e o Património serão contemplados com discussão e projecto. Venham mais cinco ...

Tomar na Tv pelas piores razões

Tomar voltou a estar nos ecrãs televisivos e mais uma vez pelas piores razões. Umas curtas horas de chuva e um trabalho mal feito e mal fiscalizado numa obra pública, levaram a água a encher todas as caves de um quarteirão. Muitos milhares de euros de prejuízo. Agora a pergunta. Quem vai pagar? A empresa responsável pela obra ou a Câmara com dinheiro de todos nós?

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Aborto: Porquê votar Sim.

Está nas ruas a discussão sobre a despenalização do aborto até às 10 semanas, mas se a discussão entre os defensores do Sim e do Não tem como objectivo clarificar ideias através da exposição de argumentos validos tal não tem acontecido, sobretudo por parte dos defensores do Não.

Um dos argumentos mais descabidos que a plataforma pelo Não está a usar em outdoors, por todo o país, sugere que são os nossos impostos que servirão para pagar interrupções voluntárias da gravidez! Francamente, estava à espera de melhor por parte de um grupo que se diz defensor dos valores da vida! Mas então o que é que realmente os preocupa? As questões da vida humana ou o dinheiro dos impostos?

Pois bem, se vamos falar de dinheiro e custos para o Estado e para a sociedade; note-se que o aborto até às 10 semanas (feito através de medicação) custa bem menos que um julgamento. Quanto custa ao erário público 3 ou 4 sessões de um julgamento que mete juiz, advogados, ministério público, funcionários de tribunal e outros custos? Já agora some-se à conta o custo da investigação policial ao “crime”. É atrás de mulheres que abortam ou atrás de ladrões, assassinos, corruptos e afins que queremos por os nossos parcos recursos policiais?

Outra barbaridade difundida pelos movimentos do Não tem a ver com o facto do aborto entupir os serviços hospitalares. A verdade é que só os ginecologistas vão fazer tal intervenção, que pode ser feita com medicação semelhante à pílula do dia seguinte, o que não ocupa salas de operações e camas. Quem espera por uma operação aos ossos, cataratas ou coração, não vai por certo ouvir do seu ortopedista, oftalmologista ou cardiologista dizer que só vai ser operado dentro de 3 anos porque ele anda ocupado a fazer abortos.

No capítulo das barbaridades dos “defensores da vida”, Paulo Portas teve há dias uma intervenção muito interessante: num discurso em que defendia os valores da vida humana e onde reiterava que o início da vida humana era no ventre da mulher, afirma que concorda com o uso da pílula do dia seguinte! Mas no dia seguinte ao acto sexual, já há fecundação e divisão celular, por outras palavras já existe vida no embrião! Já agora, se Paulo Portas defende a vida mas considera que a mulher vítima de violação e o caso de má-formação do feto devem permanecer despenalizados, ora que culpa tem o feto de ser fruto de uma violação? Não é uma vida humana? Que culpa tem o feto de ser mal-formado? Será que para estas pessoas os deficientes não são vidas humanas?

E quem defende a vida humana da mulher? As que morrem por tomar medicação abortiva sem acompanhamento especializado, as que são sujeitas as torturas a sangue frio em condições desumanas e as que após um aborto têm de ir trabalhar e conviver com uma sociedade que não as entende ou ajuda a suportar o impacto do seu acto e a faz sofrer em silêncio. Quem defende estas vidas humanas?

Nascem crianças cuja sorte de nascer filho indesejado ou em circunstâncias sócio/económicas em que os seus progenitores estão incapacitados de lhes uma vivência digna, do ponto de vista humano, que todos nós defendemos. Essas “problem childs” de muitas e variadas formas poderão criar custos para o Estado e sociedade em geral.

Quanto custa ao Estado o sustento e a educação em instituições próprias para este tipo de crianças? Eu considero que estas instituições devam existir, trabalho com elas, conheço por dentro o seu funcionamento e sou o primeiro a reconhecer a sua necessidade. Só falo nisto porque os defensores do Não pelos vistos gostam de fazer contas à vida.

Outra questão que merece ser analisada é o facto de o aborto clandestino poder ser mau para a saúde de quem o faz. Sabe-se que entram mulheres nos hospitais públicos com complicações de saúde após estas praticas que podem levar à infertilidade ou mesmo à morte da mulher. Por outro lado quando a mulher recorre ao aborto ilegal não tem ninguém que a esclareça nem acompanhamento digno. Quem faz este tipo de intervenção está alheio aos motivos da mulher. Desde que ela pague! Caso se acabe com isto a mulher ao dirigir-se ao hospital passa a ser acompanhada por uma equipa de profissionais que podem garantir acompanhamento e aconselhamento.

É aqui que pode entrar os defensores do Não. Sabe-se que há mulheres que abortam por falta de informação e apoio. Abortam porque o patrão pode despedir grávidas, abortam porque o pai diz que não assume a paternidade, abortam porque não sabem que instituição as pode ajudar, enfim, porque não estão esclarecidas. Todos concordamos que a mulher deve ser informada, defendida e apoiada quando está prestes a recorrer a tal prática. Que tal estes movimentos, que pelos vistos têm muito dinheiro e recursos humanos, continuarem e passarem a desenvolver campanhas de esclarecimento e constituir gabinetes de apoio à mulher, fornecendo informação, chamando os pais à responsabilidade, pressionando a sociedade civil a defender leis de apoio à maternidade, denunciando casos de injustiça laboral sobre mulheres grávidas, apoiando jovens mulheres que não tem meios de subsistir e proporcionar uma vida digna à criança? Isto sim era bonito de ver! E já agora para os jovem pelo Não, que andam activos qb para ser ouvidos por todos os outros, que tal lutarem nas suas escolas por uma educação sexual eficiente. Que tal usarem as suas associações de estudantes para fazer campanha pela contracepção e pelo esclarecimento dos jovens, em vez de promover festarolas para subsidiar viagens de finalistas e bailes de gala!

No resto da Europa, apenas a Polónia e a Irlanda têm leis semelhantes à nossa. Hoje em dia é frequente ouvir-se dizer em tom de descontentamento que estamos na cauda da Europa, que devíamos era entregar o país aos espanhóis ou que nos países nórdicos é que se tem boas políticas. Assim sendo, a situação europeia é a seguinte: a grande maioria dos países da UE (França, Bélgica, Alemanha, Dinamarca, Grécia, Noruega, etc.) tem leis semelhantes à que se referenda em Portugal, mas com o limite de 12 semanas. Na Holanda são 13 semanas, Inglaterra 24 e Suécia 18 semanas. O que é fácil de perceber disto é que num futuro próximo (lembrem-se das constituições europeias, normalização de leis no espaço europeu, etc.) a própria União Europeia nos vai fazer mudar a lei, e aí que farão os defensores do Não? Defendem a saída de Portugal da UE?

Os abortos não são feitos de ânimo leve por ninguém, mas ilegais ou não, eles vão persistir; cabe-nos a todos decidir em que condições devem ser feitos. Portugal subscreveu tratados internacionais que apontam para a despenalização, tais como a Conferência do Cairo (1994), Conferência de Pequim (1995), Relatório da Nações Unidas para a População (1997) ou mesmo a Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos (1997); está na hora de os fazer valer em território nacional e não os tratar como meras cartas de intenções a aplicar em países terceiro-mundistas.

No que toca à participação da igreja católica, esta é no mínimo indecente. Já estava à espera de ouvir padres a dizer “Mais vale a roda (dos enjeitados) que o aborto!” como foi dito no primeiro referendo, mas desta vez esta organização vai mais longe. O padre Nuno Serras Pereira afirmou que “Matar uma criança é mais grave do que abusar dela.” ou “qualquer relação sexual que não seja dirigida à procriação é uma perversão.”. Se o saudoso Fernando Pessa fosse vivo diria “E esta, heim!”. Isto até poderia ter um carácter de anedota caso não fosse verdade, tão verdade quanto os padres que admitem excomungar os paroquianos que votem Sim ou os que aterrorizam gente simples e ignorante com discursos catastróficos sobre a justiça divina e o castigo infernal.

Fora da igreja, e no que toca ao combate da propaganda nas ruas tenho apenas a dizer que nas freguesias de Algés e Dafundo (casos que constatei pessoalmente), os defensores do Não cortaram faixas e vandalizaram cartazes do PCP e Bloco de Esquerda colando por cima desses cartazes seus apelando ao Não. Isto prova duas coisas: o desespero de, como diz um amigo meu, quem quer e não consegue atingir o seu objectivo e que há nestas pessoas falta de sentido democrático como eu nunca vi. Já participei em muitas campanhas eleitorais e sempre assisti a um respeito quase religioso por não danificar os materiais de campanha dos outros partidos; era preciso virem os defensores da vida e da moral para fazer um coisa que eu pensava ter acabado com o PREC!

Poderia ainda apontar mais argumentos em prol do Sim, contudo penso que já muito foi dito. Resta-me apenas concluir que dia 11 podemos acabar com o ultraje do falso moralismo que tantas mulheres tem atacado. É tempo de mudar!
Carlos Faria

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Modernização da Estação Ferroviária ou Investimento Imobiliário?

Do Gabinete de Comunicação da Câmara Municipal de Tomar recebemos a seguinte nota:
'' Modernização da estação ferroviária
INFERVISA conclui avenida junto à Estação de Tomar


A empresa INFERVISA (junção da INVESFER e da VISABEIRAS) concluiu no sábado passado as obras da Avenida António da Fonseca Simões, junto à Estação de Caminhos de Ferro. A obra resulta de um protocolo assinado entre a Câmara Municipal de Tomar e a empresa REFER e diz respeito à primeira fase de um acordo que termina com a construção da passagem desnivelada no final da avenida, por baixo do caminho-de-ferro, e do cais de cargas e descargas na Zona Industrial, em Santa Cita.
Como contrapartida a autarquia viabiliza à INVESFER o loteamento que prevê a construção de edifícios para habitação, comércio e serviços na zona onde se encontravam os antigos armazéns do cais de cargas e descargas da Estação de Tomar. Por este motivo e como refere António Paiva, presidente da Câmara, “o financiamento desta obra é nulo” uma vez que “não há pagamentos directos por parte da autarquia.” “A isenção das taxas para a construção dos edifícios no Largo da Estação é a contrapartida da Câmara para as obras que a INVESFER e a REFER acordaram executar”, diz o autarca.

Táxis passam para a frente da Rodoviária

Com esta obra conclui-se a rotunda junto à GNR e o cais dos táxis, que passa para a frente da Central de Camionagem, permitindo que as pessoas que chegam ou partem de Tomar a partir da Rodoviária ou da Estação dos Caminhos de Ferro passem a poder apanhar o táxi sem ter de atravessar a avenida.
Com as mais recentes alterações, é ainda resolvido o acesso à avenida dos veículos que vêm da Várzea Grande ou do Tribunal, que deixam de ter que fazer inversão de marcha na rotunda junto à GNR.

Câmara quer conclusão da passagem desnivelada e cais de Santa Cita

Para cumprir o protocolo assinado entre a Câmara de Tomar e a REFER ficam por resolver a construção da futura passagem inferior de ligação à E.N. 110, actual passagem de nível, e do cais de cargas e descargas na Zona Industrial, em Santa Cita. São estas as actuais “preocupações” para o presidente da Câmara no âmbito do protocolo. “A Câmara não vai passar nenhuma licença de construção dos prédios à INVESFER enquanto não tiver resolvidas a questão da passagem desnivelada da Avenida Fonseca Simões e a construção do cais de cargas e descargas de Santa Cita”, garante António Paiva.''

Plano de Pormenor do Flecheiro - Apresentação

No Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar, segunda-feira, 5 de Fevereiro, todos os cidadãos trabalhadores tiveram oportunidade de a partir das 15 horas, participar na Apresentação do Plano de Pormenor do Flecheiro. Porque o horário de trabalho não permitiu, não pudémos estar presentes. Fica aqui no entanto a opinião de leitores de Tomaronline:
''Monólogo bibliotecário num frio fevereiro
A cáfila no poder ou a ele pretendendo continua...
Por 'mai jeitosinha' que a 'apresentação' 'socrático-paivista' tivesse sido, não enganava ninguém... Mesmo só lhe faltava o acrílico teleponto...A operação/especulação imobiliária aderente a tal triste récita ou pretenso anúncio do que há muito decidido estava, não passa de balão mediático p'ra ver se embevece oxigenante investidor incauto para câmara garrotada de 'fazenda'...Só não vê quem cego quer ser...Tudo o resto - 'fait divers', 'palha' e ganância de pretensos 'jovens turcos' 'protestantes' e vilmente ambicionantes da 'gamela e do farelo', ou, pior ainda, de 'velhas raposas' tentando regressos sebastiânicos à mesma 'toca autárquica', mui protectora 'casa de todos os perigos'.Mas que digo!Que penso, escrevo e observo!Desdita me espera e devido exílio terei...Mas arrisco!!!Pois 'minha terra fértil' e 'águas de Santa Iria' a isso me obrigam e impelem! Porque sempre merecerá voz dissonante, dizendo o que sente e vê!Talvez cego preferia estar, ou longe, para não ver o insano destino desta 'terra fértil' 'd'águas de Iria',que ao mundo deu mundos e que ora fenece adormecida e traída na sua memória e no seu futuro!...
Alexandre Pimenta(Anarquista e tudo!)
05 Fevereiro, 2007 21:46

Anonymous said...
Até nem estava frio nenhum, nem lá dentro (como é óbvio) e curiosamente, muito menos cá fora.A sessão foi muito elucidativa para quem esteve com atenção e soube ler nas linhas e nas entrelinhas.A discussão foi falsa, porque muito já está decidido - a Ponte do Flecheiro p. exemplo.Uma ideia força - é por causa do Fórum (monstruoso!) e para o servir que a Ponte do Flecheiro serve, mas também para servir a nova unidade hoteleira na Nun´Álvares.Deslocassem o Fórum para Marmelais e a Ponte do Flecheiro já não servia para recentrar.Com esta opção a prioridade voltava-se para a Ponte do Padrão (das Ferrarias) que servia para descentar o recentramento centrado.Aconselha-se vivamente a que visionem o volume do fórum nos documentos do Plano.São QUATRO pisos em altura (a contar do plano do Rio) e ocupam o espaço todo onde hoje estão os jardins, estacionamento, edifício do Mercado, churrasqueira (vinte mil metros quadrados). É um despautério para atrair Belmiros.E com cave (dois pisos subterrâneos - talvez aquáticos!!!).
05 Fevereiro, 2007 22:28

domingo, fevereiro 04, 2007

Pela Vossa Saúde ... Contra o Governo ... Marchar! Marchar!

O Bloco de Esquerda de Tomar, enviou a seguinte NOTA PÚBLICA

Não é a população que deve estar ao serviço do Ministério da Saúde!
A nossa voz tem de sair à rua!
O Relatório Final da Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências, nomeado pelo Ministério da Saúde, dado a conhecer no final da semana passada é muito claro na opção para Tomar:
O nosso Hospital passará a ter uma Urgência Básica, o que, em termos muito simples, quer dizer que a Urgência do Hospital de Tomar pouco mais será que um Centro de Saúde!
Trata-se da mais pura das verdades, pois, tal tipo de Urgência poderá também vir a ser encontrada em Centros de Saúde, um pouco por todo o País: dois médicos e dois enfermeiros!
A Assembleia Municipal Temática, que teve lugar na Biblioteca no passado dia 26 de Janeiro, foi muito clara no que ao sentir da população diz respeito:
A solução do Ministério não é a que os Tomarenses querem nem é a que Tomar necessita!
O Bloco de Esquerda, em Tomar, tem contribuído, no seio da Comissão de Acompanhamento do Hospital e da Assembleia Municipal, para, junto das várias instâncias do Ministério da Saúde, dar nota segura daquilo que aqui exigimos por direito próprio.
De resto, nem se compreende que com um investimento da magnitude daquele que foi feito no Novo Hospital, o Ministério da Saúde pretenda, agora, desperdiçar a capacidade técnica instalada. E muito menos se compreende que o Ministério pretenda afastar as pessoas dos serviços que um Hospital mesmo à mão pode proporcionar.
Ao contrário do que o Ministro da Saúde afirma, esta pretensa atitude de abaixamento do nível da Urgência não é nem racional nem acauteladora da boa gestão dos dinheiros públicos: estes estão ao serviço da População; não é a População que deve estar ao serviço do dinheiro do Ministério da Saúde!
No passado Domingo, dia 4, a Comissão de Acompanhamento do Hospital reuniu e considerou que “o tempo do debate institucional com o Ministério da Saúde terminou, sendo urgente dar visibilidade nacional ao descontentamento dos Cidadãos”.
A deliberação tomada nessa reunião é também muito clara no que ao que esperamos do nosso Presidente da Câmara, aliás, na sequência das suas próprias palavras na já referida Assembleia Temática, e cito de memória: “quando for preciso, convocarei as pessoas e então veremos se há ou não há gente na rua”.
Os cinco Partidos e Grupos Políticos representados na Assembleia Municipal, pela voz dos seus representantes na Comissão de Acompanhamento do Hospital foram unânimes, ao fim da manhã do passado Domingo, em recomendar ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal que, conjuntamente com o Senhor Presidente da Câmara Municipal, convoque a população para acções de rua.”
Vamos a isso!
Carlos Trincão
Membro da Assembleia Municipal eleito pelo Bloco de Esquerda

Porque Sim!

Mais Palavras Para Quê ...
Se há quem as tenha dito da melhor maneira, basta-nos lê-las.
Sairam da pena de Ana Cristina Leonardo, jornalista do semanário Expresso, que escreveu o texto que segue,

Aborto, uma polémica de sempre.

''Portugal reinicia uma discussão onde parece continuar a haver demasiado «ruído». Ou como alguns temas nos recordam os limites da razão humana.«Um bebé não é um problema metafísico» foi uma frase que encheu as ruas de Paris, há cerca de 20 anos, durante uma campanha em prol da maternidade. Em Portugal, hoje, a discussão diz respeito ao aborto. Paula Teixeira da Cruz, do Movimento Voto Sim, afirmou que «não estamos a discutir nem a vida nem a morte. Recuso-me a discutir o problema nesses termos» (DN, 20-1-2007). A verdade é que muitos insistem em fazê-lo.Não sendo os bebés, definitivamente, um problema metafísico, há questões levantadas pelos opositores do Sim que nos deixam na dúvida sobre se não o serão o zigoto, o embrião e o feto. Um dos argumentos mais publicitados pelo Não assenta no seguinte raciocínio: (premissa a) o feto é, em potência, um ser humano; (premissa b) todos os seres humanos, mesmo os seres humanos em potência, têm direito à vida; (conclusão): o feto tem direito à vida. Daí se infere que a interrupção voluntária da gravidez (IVG) é atentatória desse direito, logo, um crime, um crime parente próximo do homicídio.É esta, aliás, a posição oficial da Igreja católica, que classifica o aborto como um dos pecados sujeitos a excomunhão (e isto apesar de algumas vozes discordantes, como a do padre Anselmo Borges, teólogo e professor de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, que propõe a distinção entre vida, vida humana e pessoa humana): «A gravidade moral do aborto provocado aparece em toda a sua verdade, quando se reconhece que se trata de um homicídio [...]» (João Paulo II, Enc. Evangelium Vitae, 25-3-1995, n. 58); e ainda: «Também a legislação canónica, há pouco renovada, continua nesta linha quando determina que ‘quem procurar o aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae’, isto é, automática» (idem, n. 62). Mas, a não ser que se faça da vida humana uma leitura religiosa — e essa é uma posição legítima embora, obviamente, impossível de sujeitar a referendo — a argumentação atrás exposta, contrária à IVG, não parece defensável. Porque se o que falta provar é, precisamente, que todos os seres humanos em potência têm direito à vida, não se pode, ao mesmo tempo, afirmá-lo como premissa sem incorrer em falácia. O filósofo Pedro Madeira vai mais longe. Em Argumentos sobre o Aborto [http://www.criticanarede.com] acrescenta: «[...] é, de qualquer modo, falso que, se um ser tem potencialmente um direito, então tem, efectivamente, esse direito. Enquanto cidadão português, sou potencialmente presidente da República; o presidente da República é o Comandante Supremo das Forças Armadas; no entanto, daí não se segue que eu seja agora o Comandante Supremo das Forças Armadas».Do lado do Sim, insiste-se nas condições sócio-económicas das mulheres desfavorecidas e na realidade dos números, apesar da lei proibitiva. São razões fracas, que pecam por circularidade. Porque do facto dos cidadãos carenciados terem menos condições para contratar um assassino não resulta que o Estado deva disponibilizar um serviço grátis de gangsteres ao domicílio. Assim como do facto de existirem ladrões, apesar da lei proibitiva, não se infere que o roubo deva ser legalizado. Note-se que esta contestação aos argumentos do Sim, não implica uma equivalência moral dos exemplos. Apenas se pretende mostrar que, nos casos expostos, a sustentabilidade da argumentação é difícil, se não impossível.Nada disto é novo. O aborto nunca foi um facto pacífico. No Ocidente, durante a Antiguidade, a sua regulamentação, regra geral, apenas tinha em conta os interesses masculinos e, consequentemente, só era punível quando estes eram lesados: «Estigmatizado como sinal de decadência dos costumes ou visto como atentado à ordem familiar e social, o aborto é considerado uma manifestação de inaceitável autonomia feminina» (in História do Aborto, Giulia Galeotti, Edições 70, 2007). Pelo menos até ao século XVIII, o aborto é encarado como um assunto de mulheres. Rodeado de insondáveis mistérios, à semelhança de tudo quanto dizia respeito ao segundo sexo: não por acaso, durante o longo período da «caça às bruxas», que vai do século XIV ao XVII, uma das acusações mais recorrentes é a das práticas abortivas.Com o cristianismo a impor-se como religião do Estado, o aborto ganhará o estatuto de «crime abominável», um pecado que atenta contra a acção criadora de Deus, destruindo uma criatura que Lhe pertence. Apesar deste princípio geral, a posição sobre o momento em que o feto passa plenamente a pessoa não será unânime. Embora contrário ao aborto, é Santo Agostinho quem avança com a posição mais tolerante, alicerçada na teoria da animação diferida, que faz atrasar o aparecimento da alma em relação ao momento da concepção: «não é homicida quem provoca o aborto antes da infusão da alma no corpo», sugerindo-se que esta surge nos rapazes aos 40 dias e nas raparigas aos 80. A polémica atravessará séculos: em 1558, o Papa Sisto V publica a bula Effraenatam, que condena à excomunhão todos os que provocarem o aborto, sem fazer distinção entre feto animado ou não animado. Em 1591, Gregório XIV retoma a posição agostiniana. Em 1679, Inocêncio XI vem reafirmar que o nascituro é pessoa desde o momento da concepção… Como se vê, a discussão sobre o estatuto do zigoto, do embrião e do feto (embora sob outros nomes) é coisa antiga.A ciência acabaria por ser chamada à colação, na medida exacta em que se interessa cada vez mais pelos segredos da vida intra-uterina. Quando, em 1762, Charles Bonnet propõe, em defesa do preformismo, que qualquer organismo já contém em si os futuros seres pré-formados a que dará origem, o naturalista suíço crê estar, não só a contribuir para o avanço da ciência como a confirmar a Génese bíblica. De acordo com o preformismo, desde o momento da concepção, ou o espermatozóide transporta em si um «homunculus» (animaculismo), ou este já está contido no óvulo (ovismo). A polémica entre preformismo e epigénese — hipótese proposta em 1759 pelo embriologista alemão Kaspar Friedrich Wolff, que, ao invés de Bonnet, defendia que as novas estruturas se iam formando progressivamente — foi um dos debates intelectuais mais acesos do século XVIII, só resolvido com a teoria celular, já no século seguinte.Para todos os efeitos, é interessante sublinhar que então, como agora, as posições contrárias ao aborto, mesmo quando assentes em princípios religiosos mais ou menos assumidos, nunca deixaram de tentar credibilizar-se através da ciência. Vejam-se, por exemplo, as declarações actuais de Nuno Vieira, da Plataforma Não Obrigada, um dos muitos portugueses católicos que responderam à chamada do bispo de Leiria para ir a Fátima «celebrar a vida», esclarecendo que o movimento a que pertence está empenhado em dotar a sua campanha de «dados científicos», procurando utilizar uma «linguagem moderada e esclarecedora».Se a religião sempre se pronunciou sobre o aborto, e também a ciência viria a intervir no debate, caberá ao Estado e ao Direito legislar sobre o tema. Aquilo a que alguns autores, nomeadamente Elisabeth Badinter, chamaram «a invenção da maternidade», ideia romântica que começa a propagar-se em finais do século XVIII e que desenha uma mulher plenamente realizada no seu papel de mãe, toda ela bondade e sentimentalismo, cruzar-se-á com os desígnios do poder político, que, pela primeira vez, irá defender o feto, agora não por motivos de fé mas por razões de Estado. A demografia torna-se ideologia (então, como agora, era necessário fazer aumentar a natalidade), a maternidade é explicitamente regulamentada e o aborto voluntário declarado contrário ao patriotismo nascente. Em 1810, o artigo 317 do Código Penal francês é claro: «Quem provocar aborto de uma mulher grávida com ou sem o seu consentimento [...] é punido com prisão». Em Portugal, o Código Penal de 1886 considera o aborto ilícito em todas as situações e, já no século XX, a tendência mantém-se, embora o Projecto da Parte Especial do Código Penal de 1966, do Prof. Eduardo Correia, previsse, como excepção, o aborto terapêutico (acrescente-se, a título de curiosidade, que a tese apresentada por Álvaro Cunhal em 1940 para o exame de 5.º ano da Faculdade de Letras de Lisboa versava o tema: O Aborto. Causas e Soluções (Campo das Letras,1997). O que se verifica, portanto, é que após séculos a tecer, como Penélope, no recato das casas, as mulheres e, consequentemente, a maternidade, ganham uma exposição cada vez maior no espaço público, com todas as consequências daí decorrentes.A grande alteração ao estado das coisas — tendencialmente repressivo da IVG (em França, por exemplo, em 1942, o aborto é considerado «crime contra o Estado» e sujeito à pena capital — ficará tristemente célebre o caso de Marie-Louise Giraud, guilhotinada a 9 de Junho de 1943 por práticas abortivas) — dar-se-á com a introdução, na década de 70, do argumento que pugna pelo «direito das mulheres ao seu próprio corpo». E, embora hoje em dia, este pareça ser um argumento em desvantagem na discussão, a sua consistente defesa pela filósofa Judith Jarvis Thomson em 1971 continua a ser uma referência inultrapassável (ver A Ética do Aborto, organização e tradução de Pedro Galvão, Dinalivro, 2005).A grande viragem (mesmo se, já desde 1967, a legislação britânica fosse bastante tolerante na matéria) ocorre em 1970, quando, nos Estados Unidos, o Supremo Tribunal, no caso Roe versus Wade, decide a favor de a mulher poder escolher interromper a gravidez. Segundo Ronald Dworkin, especialista em filosofia do Direito, o que estava então em causa não dizia respeito «ao problema metafísico da pessoa do feto ou teológico da sua alma, mas sim ao problema jurídico de o feto ser ou não ser uma pessoa do ponto de vista constitucional» (in História do Aborto). E se Jane Roe dá hoje voz aos chamados movimentos Pró-vida, a decisão continua a fazer lei, apesar da insistência de George W. Bush em atribuir personalidade jurídica ao feto.As palavras de Ronald Dworkin poderão, eventualmente, agradar a Paula Teixeira da Cruz. Afinal, colocar a questão do aborto em termos absolutos de vida ou de morte, não parece estar a levar a lugar nenhum, apresentando-se a própria comunidade científica dividida quanto ao assunto. Sendo, contudo, irrecusável, que no debate sobre a IVG, seja ela encarada sob o prisma do Direito ou da Saúde Pública, se introduz um irrecusável problema moral, dificilmente a discussão ética poderá ser varrida para debaixo de tapete.O caso ocorrido na Irlanda em 1992, que envolveu uma adolescente grávida que ameaçou suicidar-se se não lhe fosse permitido interromper a gravidez, talvez seja exemplo suficiente para percebermos os limites do que está em causa. Sendo a Irlanda, juntamente com Portugal, Polónia e Malta, dos países europeus com legislação mais repressiva na matéria, o Supremo Tribunal irlandês levantaria a interdição da jovem se deslocar ao estrangeiro, e esta pôde abortar em Inglaterra. Ora isto, independentemente da posição de cada um sobre a moralidade do aborto, deixa-nos perante a questão mais radical de todas: como obrigar uma mulher grávida que não quer ser mãe a sê-lo? O que nos conduz a uma segunda pergunta: até onde pode o Estado interferir nas decisões individuais dos seus cidadãos? É que, independentemente de concordarmos ou não com o argumento do «direito ao corpo», independentemente de aceitarmos ou não a existência de um conflito de interesses entre o estatuto da mulher e do feto, e, até independentemente de nos colocarmos de um lado ou de outro, o que é inegável é que a Natureza atribuiu à mulher o poder da maternidade. Enquanto assim for, não há legislação que possa mudar esse facto.''

Hospitais de Tomar e Torres Novas para Privados?

Pela primeira vez, um leitor de Tomaronline, escreve, aliás ''sonhou alto'', sobre a eventual entrega a privados de dois hospitais do Centro Hospitalar do Médio Tejo. Este é um assunto já falado há uns anos e que parecia ter caído no esquecimento. Na altura, falava-se do interesse de Monjardino, no hospital de Tomar e da proximidade de um profissional da área da saúde, de Tomar, ao homem do capital. Vamos ver se será só fumaça, ou se este ''sonho'' do comentador, e os anteriores ditos terão algum fundamento.
Entretanto aqui fica o destaque do que ''sonhou'' o leitor:
"O Hospital de Abrantes vai ficar com (quase tudo) e os outros dois com cada vez menos.Então o Hospital de Abrantes faz a cobertura do SNS na faixa norte do Alentejo, de Tomar e da região do Pinhal e de Torres Novas/Alcanena/Entroncamento e limítrofes.Entretanto os Hospitais de Tomar e T.Novas (estruturas novas, com boas instalações e equipamentos) são entregues aos privados para exploração (p. exemplo um grupo de médicos/quadros administrativos/técnicos de saúde ligados ao um grupo da saúde CUF, CGD ou similares, imaginemos o caso da Norema) contra o pagamento de uma renda e passa a prestar cuidados de saúde aos "outros" que têm de pagar e que podem pagar.É o dois em um - livram-se de dois Hospitais, que não lhes dá mais despesa e ainda recebem a renda de cada um, arranjam quem preste cuidados de saúde com alguma qualidade aos que podem ou que têm de pagar.Entretanto estas rendas "tapam" os custos da única unidade pública (Abrantes) que até fica mais barata".