Na terça-feira, 30 de Agosto de 2005, os alunos do Centro de Formação Profissional de Tomar, no seguimento da contestação à recente directora nomeada, Lucília Vieira, concentraram-se junto ao portão da entrada principal da instituição, gritando palavras de ordem entre as quais ''Ditadura'' e ''Queremos sair''. A juntar à contestação dos alunos, o proprietário de um café da zona, também manifestava a sua solidariedade para com os alunos, pois segundo ele, é vítima da situação, vendo decrescer significativamente o seus clientes e naturalmente a sua fonte de receita, motivo que o levou a estabelecer-se há alguns anos naquele local. O empresário ameaça mesmo a directora do centro com uma acção judicial por calúnias.
É nossa convicção que uma parte significativa (de entre os mais jovens) dos formandos são alunos que não se integraram em pleno na escola tradicional e que no Centro de Formação espreitam uma ''oferta'' diferente, para além dos incentivos monetários que não são dispiciendos. É do nosso conhecimento que o Centro possui cantina e bar para satisfazer as necessidades dos alunos durante todo o período lectivo.
A questão neste ''braço de ferro'' será portanto reflectir-se se será legítimo ou ilegítimo a posição da actual directora ou dos alunos que pelos vistos têm posições totalmente antagónicas.
A questão é saber-se se não é chegado o tempo do país que vai a caminho de novecentos anos de História, assumir que a Educação, o Ensino, a Formação são prioritários e que é necessário uma tomada de posição colectiva nesse esforço.
O mais fácil e característico do nosso ''modelo'' cultural é atribuir a(s) responsabilidade(s) ao(s) outro(s). Não será mesmo tempo de cada um e todos ...
1 comentário:
Rs
Eu gostava de saber quem elegeu aquela senhora para directora, houve algum concurso público, esqueci, estamos em Portugal, á os partidos politicos, os meninos (naquele caso menina)rs.
Educação rs, será que a educação existe em portugal ou pensamento único.
FM
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