segunda-feira, novembro 26, 2018

Sai uma dose de chatos no tacho

portugalmundial.com
Nos últimos tempos têm pululado textos de opinião e reportagens a preverem a alimentação do futuro, tipo daqui a 100 anos, onde a solução ecológica pode passar por comer insectos, minhoquices assim. A crer nessas teorias, a lagartixa pode nunca chegar a jacaré mas será servida nos nossos restaurantes, tipo “Piolhos à Nabão”, “Gafanhotos à Levada”
            Por aí estamos safos, nas nossas hortas municipais já se dão bem as ratazanas, reconhecidas como ratazanas de alto, de altíssimo gabarito, basta ver as requintadas tocas onde habitam.
            Acredita-se que possam ainda constituir futuras excelentes fontes de alimentação as minhocas, os escaravelhos e as varejeiras. É de excelente qualidade a varejeira tomarense, assim como a coscuvilheira. 
            Além destas espécies, a grande inovação será o incremento de um produto também já muito qualificado no concelho - os chatos.
            Já é hoje reconhecida a excepcional qualidade dos nossos chatos:
            - Os que dizem mal de tudo.
            - Os que dizem mal de tudo e mais alguma coisa
            - Os que têm levado a vida só a coçar-se.
            - Os que desdenham das minhocas porque gostavam de ser ratazanas.        
            Acredita-se que os chatos mais trombudos, dentes arreganhados, podem vir a substituir as lampreias. As lampreias têm tendência a extinguir-se, enquanto os chatos será a multiplicar-se.
            Os chatos vicejam por aí. Atualmente são muitos confecionados nas redes sociais … e outras que tais.    
MC
AG

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