sexta-feira, setembro 29, 2006

Preocupações

Agora a preocupação é a cultura!?
Será que não há assuntos mais problemáticos a resolver na cidade do que a cultura!?
DOU EXEMPLO:
1) Para quando a saida das pessoas de etnia cigana do flecheiro?(de preferência para bem longe de Tomar)
2)Parque de campismo?
3)Terceira ponte na cidade?
4)Colocar os dois sentidos na ponte velha com restrição aos veiculos com mais de 3.500kg?
5)Novo espaço para a feira de santa iria e outras,pois o local actual asfixia o transito na cidade
6)Novo mercado municipal?(O actual é uma vergonha)

Comentário de um anónimo ao post ''... em torno da Cultura''

quinta-feira, setembro 28, 2006

Revisão do Estatuto da Carreira Docente

Sindicatos entregam exigências no Ministério da Educação e ameaçam com greves
Os sindicatos que estão a negociar a revisão do Estatuto da Carreira Docente exigiram hoje à tutela a retirada de propostas como a introdução de quotas na profissão e a avaliação dos professores pelos pais, que consideram "inadmissíveis". Vão mais longe e ameaçam com greves.
Num documento conjunto entregue hoje no Ministério da Educação, as 13 organizações sindicais que formaram uma plataforma reivindicativa fazem sete exigências, intimando a tutela a abandonar uma "atitude fechada e inflexível" e a iniciar uma "negociação séria e efectiva".A divisão da carreira em duas categorias, com quotas estabelecidas para subir de escalão e aceder à segunda e mais elevada, é uma das principais propostas do ministério, relativamente à qual os sindicatos exigem um recuo.A contagem de todo o tempo de serviço dos professores, incluindo a regime de contrato e a manutenção de direitos que afirmam estar a ser postos em causa como os relacionados com as faltas para licença de maternidade e protecção na doença, por exemplo, são outras reivindicações feitas pelas organizações sindicais.Para a plataforma reivindicativa, constituída em Julho, são ainda "inadmissíveis" as propostas do ministério relativas ao novo modelo de avaliação de desempenho, que inclui critérios como a apreciação dos pais e as taxas de insucesso e abandono escolar dos alunos.Acusando o ministério de violar a lei da negociação colectiva, impondo unilateralmente um calendário e um prazo para o processo, os sindicatos chegaram a admitir em Setembro, quando foram retomadas as reuniões, uma ruptura negocial.Hoje, Mário Nogueira, da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), adiantou que os sindicatos vão ponderar uma suspensão do processo e a marcação de mais do que um dia de greve já em Outubro, caso a tutela não mostre abertura para discutir estas reivindicações."Solicitámos ao ministério a realização de uma reunião com todos os sindicatos a 4 de Outubro. Se não houver uma mudança de atitude por parte do ministério, vamos ponderar a suspensão das reuniões, que será acompanhada de uma forte contestação nas escolas, com a marcação de mais do que um dia de greve", referiu.Para já, está apenas agendada uma marcha de protesto a 5 de Outubro, Dia Mundial do Professor, na qual são esperados cerca 15 mil docentes.

Tomar Jazz em Outubro

De 6 a 27 de Outubro
Tomar Jazz vai ter muito mais que música

Vai decorrer durante o próximo mês de Outubro, de 6 a 27, o Tomar Jazz – Encontros. Mais uma vez, a cidade templária acolhe este género musical, desta feita num evento que tem a particularidade de associar aos concertos propriamente ditos um conjunto de iniciativas paralelas. Por Tomar vão passar nomes como Carlos Bica e João Paulo Esteves da Silva (em concerto), Frank Mobus e Jim Black (em workshop, além do palco), ou os ilustradores Nuno Saraiva, Daniel Lima e João Fazenda.
A Câmara Municipal de Tomar, organizadora do evento através da respectiva Divisão de Animação Cultural, promoveu a realização, a anteceder os encontros, de um Curso Intensivo de Produção de Espectáculos, no qual se abordaram todas as fases de produção dum evento cultural – do equipamento técnico à orçamentação, divulgação, publicidade ou direcção de cena. O Tomar Jazz vai agora ser o campo de aplicação das matérias abordadas, tendo sido proposto aos participantes que colaborassem na organização dos encontros, o que resultou numa série de actividades complementares, da iniciativa daqueles, que incluem a digressão de uma banda jazz por todas as freguesias rurais do concelho, debates, espectáculo de DJ ou instalações artísticas nas ruas da cidade.
O lançamento do Tomar Jazz vai ocorrer dia 6 de Outubro, às 21.30 horas, no Cine-Teatro Paraíso, seguido de um concerto after hours com o Ensemble de Jazz do Barreiro.
Nesse mesmo dia e no seguinte decorre o projecto Peregrino, uma acção que pretende levar o jazz a todas as freguesias do concelho, através de um pequeno espectáculo com duas ou três canções pela banda Desbundixie e que percorrerá colectividades e outros espaços.
Para os finais de tarde de quinta-feira estão marcados, no Novo Bar do Cine-Teatro, Três Dedos de Conversa, o iniciar de uma rubrica que pretende manter-se para lá deste evento, e que, dias 12 e 19, contará com a presença de várias personalidades ligadas a esta área. Assim, dia 12, Mário Delgado, guitarrista de Jazz e director artístico destes Encontros; Adelino Mota, maestro da Orquestra de Jazz da Nazaré; e Hermenegildo Campos, director da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, falam(-nos) sobre Jazz, em ambiente de tertúlia, para o qual todos estão convidados. Dia 19, questiona-se de onde veio a inspiração para quem participou nas Instalações da Arte Urbana. Falar sobre arte, a partir do Jazz é o repto lançado aos alunos e professores da Escola Secundária de Santa Maria do Olival.
No dia 13, sexta-feira, às 21.30 horas, no Cine-Teatro, um dos concertos principais dos encontros, com João Paulo Esteves da Silva.
A noite seguinte será a primeira de duas no Café Paraíso, desta feita com o DJ Pedro Delmas que apresenta Delmighty Fashion Jazz. A outra será no sábado 21 com o jazz ilustrado, neste caso com a presença de três ilustradores de referência nacional, todos colaboradores do jornal Público e com a marca de qualidade das Produções Fictícias: Nuno Saraiva, Daniel Lima e João Fazenda.
Dia 20, às 23.40, no Palco do Cine-Teatro, concerto after hours com o grupo portuense Sérgio Bastos Trio.
Para sexta-feira dia 27, às 21.30, no Cine-Teatro, está agendado um dos momentos mais esperados dos Encontros com o concerto de Carlos Bica e o trio Azul, que integra ainda o guitarrista Frank Mobus e o percussionista Jim Black.
Antes, das 15 às 18 horas, na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, Frank Mobus e Jim Black, dois músicos de proa da cena jazzística internacional, disponibilizam-se para mostrar como é feita a sua arte num workshop de guitarra e percussão destinado quer a alunos das escolas de música, quer aos músicos em geral. A inscrição deve ser feita na Divisão de Animação Cultural da autarquia ou pelo telefone 249 329 876, custando 5 euros para os alunos das escolas de música do concelho e 15 euros para os participantes que não se enquadrem neste ponto.
Entretanto, dispersas por diversos locais da cidade, irão estar instalações criadas pelos alunos de Artes e Humanidades da Escola Secundária Santa Maria do Olival.
Na Loja de Cultura do Cine-Teatro Paraíso, durante os Encontros, funcionará uma Feira do Disco, pequena mostra de discos de Jazz, pela distribuidora Trem Azul.
Também o ambiente do Novo Bar do Cine-Teatro será personalizado com a colaboração da Projecta.
Finalmente, os alunos do Curso de Fotografia do Instituto Politécnico de Tomar vão responder ao repto de fotografarem os encontros para uma exposição futura.

Feijão com Todos

Durante o mês de Outubro
Saúde e prazer à mesa no Feijão com Todos em Tomar

Imagine um teste: o feijão faz bem ou mal à saúde?
A resposta é claramente um sim, faz bem. Mas, e as feijoadas?
Bento Baptista, coordenador da mostra gastronómica “Todos com o feijão… O feijão com todos”, deu a resposta, na conferência de imprensa de apresentação do evento: “A feijoada em si não faz mal à saúde, faz mal é quando se come demais e repetidamente”.
Vinda de um médico, a afirmação ganha maior consistência, até porque as feijoadas são apenas uma parte residual da panóplia de pratos que se podem confeccionar com esta leguminosa que, por o ser, é rica em fibras e vitaminas e, como tal, profundamente saudável.
Então, não tem nada que saber: a quinta edição desta mostra gastronómica vai decorrer, nos 36 restaurantes aderentes do concelho de Tomar, durante todo o mês de Outubro, com todos os pratos garantidamente aos fins-de-semana, e ainda nos dias 5 (feriado) e 20 (de Santa Iria).
E terá sabores para todos os gostos, das entradas com peixinhos da horta, atum com feijão frade ou caracóis com feijão entre várias outras; às sopas – de feijão verde, seco, com abóbora, com espinafres, da pedra, etc.; e aos pratos principais em que a nossa leguminosa acompanha fataça, lombinhos de porco, bucho de bacalhau, picanha, choquinhos, vitela, caça, coelho, galinha, gambas, etc., etc., etc. Sem esquecer as sobremesas: pastelinhos, azevias, tarte, folhado, pudim, laranjada e muito mais.
Isto sem esquecer alguns sabores mais exóticos que promete um recém-aberto restaurante indiano.
Diga lá: conhece ingrediente tão versátil? Então venha saborear todas as suas potencialidades.
Até porque, como salientou na conferência de imprensa o vereador Carlos Carrão, o “Todos com o feijão... o feijão com todos” é uma iniciativa que se articula com duas outras importantes actividades que decorrem em tomar ao longo deste mês: a tradicional Feira de Santa Iria, de 13 a 22 de Outubro, e o Tomar Jazz – Encontros.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Censura: por esta passa

O título do post de Carlos Trincão referido na peça anterior saíu erradamente. Onde se lê ''Censura adiada'' deverá ler-se Censura: por esta passa ...

Censura adiada


Do blog www.bancadadobloco.blogspot.com, retirámos o seguinte post:
Censura adiada

''Lembram-se do primeiro post que coloquei neste blog? Aquele da Moção de Censura ao Presidente da Câmara por se estar a comportar indevidamente com a Oposição e com o seu próprio Partido?Isso. Esse mesmo.Ora esta manhã recebi um telefonema do Vice-Presidente informando-me da disponibilidade do tal reivindicado documento do PDM .E mais: já não é só um exemplar para todos os Grupos Municipais, mas um para cada, como inicialmente acordado.Registo a evolução e agradeço o telefonema de Corvêlo de Sousa.Só espero mesmo é que esta entrega não tenha sido condicionada pelas minhas declarações na rádio e na blogosfera. A ser assim, algo iria mal, pois um Executivo que se preze não deve andar a reboque das denúncias públicas das suas falhas.Deve acautelá-las.Agora... só faltam os Planos de Pormenor do POLIS, não é?''

terça-feira, setembro 26, 2006

Bancada do Bloco

A bancada do bloco na Assembleia Municipal de Tomar já tem também um blog. Não há nada como visitar a escrita, o pensamento e acção de Carlos Trincão. Ora vamos lá www.bancadadobloco.blogspot.com

domingo, setembro 24, 2006

... em torno da Cultura

"Colocar na ordem do dia o debate em torno da Cultura e sugerir caminhos ao Executivo" são, segundo Carlos Trincão, membro da AM pelo Bloco de Esquerda, os objectivos principais do primeiro ponto da Ordem de Trabalhos da próxima sessão da Assembleia Municipal, marcada para 29 de Setembro.
Aquela declaração foi-nos avançada na sequência de um contacto de "tomaronline" por, estranhamente, e ao contrário do que seria expectável, o documento orientador do debate do ponto "A Cultura como factor de desenvolvimento concelhio" não nos ter sido distribuído. De resto, mais estranho se torna a situação quando os restantes documentos em debate na Assembleia foram enviados.
O contacto com aquele Deputado Municipal para obtenção do documento decorreu do facto de ter sido o Bloco de Esquerda a propor a inclusão do tema na Ordem do Dia. Carlos Trincão ressalva e sublinha, porém, o facto de o documento ser também subscrito por Bruno Graça, da CDU, e João Simões, dos IpT. Efectivamente, o texto elaborado pelo Bloco de Esquerda assenta nos Programas Eleitorais do BE e da CDU, tendo ainda sido enriquecido com sugestões dos IpT.
"A Cultura não tem sido vista com respeito nem tem sido entendida como factor de desenvolvimento", afirma CT. "Por isso, o Bloco entendeu que seria útil um debate sobre o assunto na Assembleia Municipal, nem que mais não seja para o Presidente da Câmara ficar com um conjunto de sugestões para utilizar como entender. O que faz falta em Tomar é ter uma visão de conjunto de uma série de questões que convirjam para dar visibilidade externa ao mesmo tempo que potenciam a produção cultural local".
De sublinhar, desde já, as seguintes passagens do texto: "A vertente cultural de Tomar continua a ser uma constante do discurso político (confundindo-se muitas vezes "cultura" com "espectáculo", quando todos sabemos que nem todo o espectáculo é cultura), pelo que se presume seja desejo agir; infelizmente, o Orçamento aprovado pela Assembleia Municipal para o ano de 2006 não espelha tal desejo… De outro ângulo, os fenómenos políticos "Tomar Capital Europeia da Cultura" (com aprovação na Câmara e na Assembleia no 1º Mandato desta Maioria) ou a Candidatura a Património Mundial da Festa dos Tabuleiros são, também, discursos recorrentes, embora envergonhados, que não têm correspondência prática, política ou financeira. Este documento pretende ser um instrumento de reflexão e de apoio à definição da estratégia e programação cultural do Município, da responsabilidade da Câmara Municipal, numa perspectiva plurianual, sugerindo acções (algumas incluídas no Plano Estratégico) susceptíveis de virem a ser concretizadas a curto, médio e, algumas, longo prazo, documento este que não pretende interferir nem nas orientações presentes para a área da Cultura nem na definição do figurino de execução. Essas são competências de outros."
De sublinhar, desde já, as seguintes passagens do texto:

"A vertente cultural de Tomar continua a ser uma constante do discurso político (confundindo-se muitas vezes "cultura" com "espectáculo", quando todos sabemos que nem todo o espectáculo é cultura), pelo que se presume seja desejo agir; infelizmente, o Orçamento aprovado pela Assembleia Municipal para o ano de 2006 não espelha tal desejo…

De outro ângulo, os fenómenos políticos "Tomar Capital Europeia da Cultura" (com aprovação na Câmara e na Assembleia no 1º Mandato desta Maioria) ou a Candidatura a Património Mundial da Festa dos Tabuleiros são, também, discursos recorrentes, embora envergonhados, que não têm correspondência prática, política ou financeira.

Este documento pretende ser um instrumento de reflexão e de apoio à definição da estratégia e programação cultural do Município, da responsabilidade da Câmara Municipal, numa perspectiva plurianual, sugerindo acções (algumas incluídas no Plano Estratégico) susceptíveis de virem a ser concretizadas a curto, médio e, algumas, longo prazo, documento este que não pretende interferir nem nas orientações presentes para a área da Cultura nem na definição do figurino de execução. Essas são competências de outros."

Carlos Trincão coloca à disposição de António Paiva nada mais nada menos que 74 propostas de acção concretas. A ver vamos o que o Presidente aproveita…

Ginásio Clube de Tomar - Ano 2006/07


Do Ginásio Clube de Tomar, associação criada em 1995, que se tem destacado a nível nacional e internacional, na área gímnica dos trampolins e desportos acrobáticos, mas que nos últimos anos alargou as suas áreas de intervenção, recebemos as seguintes informações sobre as actividades para 2006/2007, documento que publicamos na íntegra:
''Época 2006/2007

Gradualmente, os praticantes das diferentes modalidades e classes da passada época retomam a actividade. Assim todas as classes de ginástica de competição, JuJutsu e Aikido iniciam já a nova época.Até ao final do mês os horários poderão sofrer pequenos ajustes por forma a adequarem-se às reais necessidades de quem nos procura.

Ginástica
Classes:
Aprendizagem – 3/5 anos
Formação – 6/10 anos
Trampolins Iniciação – 6/9 anos
Acrobática Iniciação – 6/14 anos
Acrobática Competição
Trampolins Competição

Uma vez mais iremos fazer uma grande aposta nas classes de formação gímnica (aprendizagem motora), já que estas serão sempre o garante de que a continuidade da ginástica fique assegurada. São dirigidas a todas as crianças a partir dos 3 anos de idade e são um mundo de brincadeira onde o crescimento, a descoberta, a aprendizagem e a alegria estão sempre presentes.

Natação
Hidroginástica
Hidroterapia
Pólo Aquático
Sincronizada
ATL

As classes de Natação irão iniciar a sua época no dia 2 de Outubro seguindo o seu horário e tendo o número mínimo de inscrições. Inscreva-se ainda temos vagas nas várias classes.

Basquetebol e Voleibol
Entra nas actividades colectivas pela nossa mão e descobrirás o prazer de trabalhar em equipa. O pavilhão Cidade de Tomar, será o espaço onde serão desenvolvidas as actividades agora só falta a tua inscrição e bola ao ar!
Treinos de basquetebol: terça e quinta-feira das 18H30 às 19H30.

JuJutsu e Aikido
Estas classes foram formadas na passada época e despertaram muito interesse nos praticantes. Continuam a aceitar inscrições e são dirigidas a todos os que se interessam por actividades marciais, contribuindo também para o seu equilíbrio físico e mental. A tensão, a agressividade e a competição ficam fora do dojo. Estas podem ser as actividades que procurava e que connosco serão uma realidade.

Inscrições
Dirija-se ao Centro de Treinos da FAI entre as 17H00 e as 20H00, através do tel/fax 249324381 ou ainda do e-mail gct@iol.pt. Esperamos por si!

Por si somos Ginásio!
Não estamos no coração da cidade mas temos a cidade no coração!''

Assembleia Municipal de Tomar reúne dia 29 de Setembro

A Assembleia Municipal de Tomar vai reunir em 5ª Sessão Ordinária, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pelas 15 horas, em 29 de Setembro, sexta-feira.
Da Ordem de Trabalhos, destacamos:
1. Apreciação e Votação de Proposta:
- da Comissão de Protecção e Recuperação da Riqueza Ambiental do Rio Nabão e
- da Comissão para a Defesa, Desenvolvimento e Aproveitamento Social da Floresta do Concelho de Tomar;
2. Apresentação e Apreciação de documento orientador sobre ''A Cultura como Factor de Desenvolvimento Concelhio'';
3. Discussão e Votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 20.06.2006, sobre a ''Proposta de Admissão do Município a Sócio CER - Casa Europa do Ribatejo''
4. ... ''Concurso Público para a Concessão e Exploração do Bar do Cine-Teatro Paraíso''
5. ... ''Contratação de Empréstimo Complementar a Conservação Corrente da Rede Viária (até 1.292.713,oo euros)''
6. Discussão e votação da Deliberação de Câmara tomada em reunião de 12.09.06, sobre a ''2ª Revisão Orçamental dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Tomar para o ano de 2006''
...

Inundação no Parque de Estacionamento - perguntas à espera de resposta

Chegadas as primeiras chuvas de Outono, como se esperava, eis que os problemas no Parque de Estacionamento subterrâneo construído junto ao Pavilhão e marginando o leito do rio Nabão, se potenciaram.
Carlos Trincão, membro da Assembleia Municipal de Tomar, pelo Bloco de Esquerda, pretende respostas de António Paiva, que preside à maioria que supostamente deveria governar de forma responsável o concelho de Tomar, sobre este particular problema criado. Desta forma enviou ao Presidente da Assembleia Municipal o seguinte documento:

''Nos termos regimentais, solicito de V. Exa. o envio das questões abaixo indicadas ao Senhor Presidente da Câmara Municipal.

Dada a natureza do assunto e a proximidade da Sessão da Assembleia Municipal, seria desejável que a resposta agora solicitada pudesse ser respondida antes do dia 29 de setembro, p.f..

No dia 21 de Setembro de 2006, na sequência da chuva caída durante as primeiras horas da manhã, verificou-se um principio de inundação em determinadas zonas do Parque de estacionamento subterrâneo que exigiu a intervenção dos Bombeiros.

1 - O que motivou a inundação de zonas específicas do Parque de Estacionamento subterrâneo sito na zona envolvente ao Estádio Municipal?
2 - Qual a razão que permite inundação através do acesso de peões fronteiro à entrada principal do Pavilhão Municipal?
3 - Qual a natureza de escorrimentos de água nas paredes do acesso de peões da Travessa da Fonte do Choupo? De notar que estes escorrimentos surgiram ainda em pleno Verão, no início de Setembro, com tempo extremamente seco.
4 - Qual a razão que levou ao surgimento de detritos no interior do Parque, provenientes do sistema de esgotos?
5 - Qual o comportamento dos cursos de água subterrâneos que foram, segundo informação da Sociedade Polis, “trancados” pela empresa construtora?''

Basquetebol e Voleibol em Tomar


Tomar volta a estar presente nos Quadros Competitivos Nacionais de Basquetebol e Voleibol.
O Ginásio Clube de Tomar volta a dar corpo à participação da equipa tomarense de Basquetebol, que treinará no novo Pavilhão Municipal de Desportos, junto ao ex-Estádio Municipal, às terças e quintas entre as 18h 30m e as 19h 30m.
No que respeita ao Voleibol novidades também surgirão em breve.
Para mais informações e inscrição, basta dirigir-se ao Centro de Treinos da FAI entre as 17H00 e as 20H00, através do tel/fax 249324381 ou ainda do e-mail gct@iol.pt .

quinta-feira, setembro 21, 2006

O Papal Discurso de Toda a Polémica



APOSTOLIC JOURNEY OF HIS HOLINESS BENEDICT XVI TO MÜNCHEN, ALTÖTTING AND REGENSBURG (SEPTEMBER 9-14, 2006)
MEETING WITH THE REPRESENTATIVES OF SCIENCE
LECTURE OF THE HOLY FATHER
Aula Magna of the University of RegensburgTuesday, 12 September 2006

Faith, Reason and the UniversityMemories and Reflections

Your Eminences, Your Magnificences, Your Excellencies,Distinguished Ladies and Gentlemen,
It is a moving experience for me to be back again in the university and to be able once again to give a lecture at this podium. I think back to those years when, after a pleasant period at the Freisinger Hochschule, I began teaching at the University of Bonn. That was in 1959, in the days of the old university made up of ordinary professors. The various chairs had neither assistants nor secretaries, but in recompense there was much direct contact with students and in particular among the professors themselves. We would meet before and after lessons in the rooms of the teaching staff. There was a lively exchange with historians, philosophers, philologists and, naturally, between the two theological faculties. Once a semester there was a dies academicus, when professors from every faculty appeared before the students of the entire university, making possible a genuine experience of universitas - something that you too, Magnificent Rector, just mentioned - the experience, in other words, of the fact that despite our specializations which at times make it difficult to communicate with each other, we made up a whole, working in everything on the basis of a single rationality with its various aspects and sharing responsibility for the right use of reason - this reality became a lived experience. The university was also very proud of its two theological faculties. It was clear that, by inquiring about the reasonableness of faith, they too carried out a work which is necessarily part of the "whole" of the universitas scientiarum, even if not everyone could share the faith which theologians seek to correlate with reason as a whole. This profound sense of coherence within the universe of reason was not troubled, even when it was once reported that a colleague had said there was something odd about our university: it had two faculties devoted to something that did not exist: God. That even in the face of such radical scepticism it is still necessary and reasonable to raise the question of God through the use of reason, and to do so in the context of the tradition of the Christian faith: this, within the university as a whole, was accepted without question.I was reminded of all this recently, when I read the edition by Professor Theodore Khoury (Münster) of part of the dialogue carried on - perhaps in 1391 in the winter barracks near Ankara - by the erudite Byzantine emperor Manuel II Paleologus and an educated Persian on the subject of Christianity and Islam, and the truth of both. It was presumably the emperor himself who set down this dialogue, during the siege of Constantinople between 1394 and 1402; and this would explain why his arguments are given in greater detail than those of his Persian interlocutor. The dialogue ranges widely over the structures of faith contained in the Bible and in the Qur'an, and deals especially with the image of God and of man, while necessarily returning repeatedly to the relationship between - as they were called - three "Laws" or "rules of life": the Old Testament, the New Testament and the Qur'an. It is not my intention to discuss this question in the present lecture; here I would like to discuss only one point - itself rather marginal to the dialogue as a whole - which, in the context of the issue of "faith and reason", I found interesting and which can serve as the starting-point for my reflections on this issue.
In the seventh conversation (διάλεξις - controversy) edited by Professor Khoury, the emperor touches on the theme of the holy war. The emperor must have known that surah 2, 256 reads: "There is no compulsion in religion". According to the experts, this is one of the suras of the early period, when Mohammed was still powerless and under threat. But naturally the emperor also knew the instructions, developed later and recorded in the Qur'an, concerning holy war. Without descending to details, such as the difference in treatment accorded to those who have the "Book" and the "infidels", he addresses his interlocutor with a startling brusqueness, a brusqueness which leaves us astounded, on the central question about the relationship between religion and violence in general, saying: "Show me just what Mohammed brought that was new, and there you will find things only evil and inhuman, such as his command to spread by the sword the faith he preached". The emperor, after having expressed himself so forcefully, goes on to explain in detail the reasons why spreading the faith through violence is something unreasonable. Violence is incompatible with the nature of God and the nature of the soul. "God", he says, "is not pleased by blood - and not acting reasonably (σὺν λόγω) is contrary to God's nature. Faith is born of the soul, not the body. Whoever would lead someone to faith needs the ability to speak well and to reason properly, without violence and threats... To convince a reasonable soul, one does not need a strong arm, or weapons of any kind, or any other means of threatening a person with death...".The decisive statement in this argument against violent conversion is this: not to act in accordance with reason is contrary to God's nature. The editor, Theodore Khoury, observes: For the emperor, as a Byzantine shaped by Greek philosophy, this statement is self-evident. But for Muslim teaching, God is absolutely transcendent. His will is not bound up with any of our categories, even that of rationality. Here Khoury quotes a work of the noted French Islamist R. Arnaldez, who points out that Ibn Hazm went so far as to state that God is not bound even by his own word, and that nothing would oblige him to reveal the truth to us. Were it God's will, we would even have to practise idolatry.
At this point, as far as understanding of God and thus the concrete practice of religion is concerned, we are faced with an unavoidable dilemma. Is the conviction that acting unreasonably contradicts God's nature merely a Greek idea, or is it always and intrinsically true? I believe that here we can see the profound harmony between what is Greek in the best sense of the word and the biblical understanding of faith in God. Modifying the first verse of the Book of Genesis, the first verse of the whole Bible, John began the prologue of his Gospel with the words: "In the beginning was the λόγος". This is the very word used by the emperor: God acts, σὺν λόγω, with logos. Logos means both reason and word - a reason which is creative and capable of self-communication, precisely as reason. John thus spoke the final word on the biblical concept of God, and in this word all the often toilsome and tortuous threads of biblical faith find their culmination and synthesis. In the beginning was the logos, and the logos is God, says the Evangelist. The encounter between the Biblical message and Greek thought did not happen by chance. The vision of Saint Paul, who saw the roads to Asia barred and in a dream saw a Macedonian man plead with him: "Come over to Macedonia and help us!" (cf. Acts 16:6-10) - this vision can be interpreted as a "distillation" of the intrinsic necessity of a rapprochement between Biblical faith and Greek inquiry.In point of fact, this rapprochement had been going on for some time. The mysterious name of God, revealed from the burning bush, a name which separates this God from all other divinities with their many names and simply declares "I am", already presents a challenge to the notion of myth, to which Socrates' attempt to vanquish and transcend myth stands in close analogy. Within the Old Testament, the process which started at the burning bush came to new maturity at the time of the Exile, when the God of Israel, an Israel now deprived of its land and worship, was proclaimed as the God of heaven and earth and described in a simple formula which echoes the words uttered at the burning bush: "I am". This new understanding of God is accompanied by a kind of enlightenment, which finds stark expression in the mockery of gods who are merely the work of human hands (cf. Ps 115). Thus, despite the bitter conflict with those Hellenistic rulers who sought to accommodate it forcibly to the customs and idolatrous cult of the Greeks, biblical faith, in the Hellenistic period, encountered the best of Greek thought at a deep level, resulting in a mutual enrichment evident especially in the later wisdom literature. Today we know that the Greek translation of the Old Testament produced at Alexandria - the Septuagint - is more than a simple (and in that sense really less than satisfactory) translation of the Hebrew text: it is an independent textual witness and a distinct and important step in the history of revelation, one which brought about this encounter in a way that was decisive for the birth and spread of Christianity. A profound encounter of faith and reason is taking place here, an encounter between genuine enlightenment and religion. From the very heart of Christian faith and, at the same time, the heart of Greek thought now joined to faith, Manuel II was able to say: Not to act "with logos" is contrary to God's nature.
In all honesty, one must observe that in the late Middle Ages we find trends in theology which would sunder this synthesis between the Greek spirit and the Christian spirit. In contrast with the so-called intellectualism of Augustine and Thomas, there arose with Duns Scotus a voluntarism which, in its later developments, led to the claim that we can only know God's voluntas ordinata. Beyond this is the realm of God's freedom, in virtue of which he could have done the opposite of everything he has actually done. This gives rise to positions which clearly approach those of Ibn Hazm and might even lead to the image of a capricious God, who is not even bound to truth and goodness. God's transcendence and otherness are so exalted that our reason, our sense of the true and good, are no longer an authentic mirror of God, whose deepest possibilities remain eternally unattainable and hidden behind his actual decisions. As opposed to this, the faith of the Church has always insisted that between God and us, between his eternal Creator Spirit and our created reason there exists a real analogy, in which - as the Fourth Lateran Council in 1215 stated - unlikeness remains infinitely greater than likeness, yet not to the point of abolishing analogy and its language. God does not become more divine when we push him away from us in a sheer, impenetrable voluntarism; rather, the truly divine God is the God who has revealed himself as logos and, as logos, has acted and continues to act lovingly on our behalf. Certainly, love, as Saint Paul says, "transcends" knowledge and is thereby capable of perceiving more than thought alone (cf. Eph 3:19); nonetheless it continues to be love of the God who is Logos. Consequently, Christian worship is, again to quote Paul - "λογικη λατρεία", worship in harmony with the eternal Word and with our reason (cf. Rom 12:1).This inner rapprochement between Biblical faith and Greek philosophical inquiry was an event of decisive importance not only from the standpoint of the history of religions, but also from that of world history - it is an event which concerns us even today. Given this convergence, it is not surprising that Christianity, despite its origins and some significant developments in the East, finally took on its historically decisive character in Europe. We can also express this the other way around: this convergence, with the subsequent addition of the Roman heritage, created Europe and remains the foundation of what can rightly be called Europe.
The thesis that the critically purified Greek heritage forms an integral part of Christian faith has been countered by the call for a dehellenization of Christianity - a call which has more and more dominated theological discussions since the beginning of the modern age. Viewed more closely, three stages can be observed in the programme of dehellenization: although interconnected, they are clearly distinct from one another in their motivations and objectives.
Dehellenization first emerges in connection with the postulates of the Reformation in the sixteenth century. Looking at the tradition of scholastic theology, the Reformers thought they were confronted with a faith system totally conditioned by philosophy, that is to say an articulation of the faith based on an alien system of thought. As a result, faith no longer appeared as a living historical Word but as one element of an overarching philosophical system. The principle of sola scriptura, on the other hand, sought faith in its pure, primordial form, as originally found in the biblical Word. Metaphysics appeared as a premise derived from another source, from which faith had to be liberated in order to become once more fully itself. When Kant stated that he needed to set thinking aside in order to make room for faith, he carried this programme forward with a radicalism that the Reformers could never have foreseen. He thus anchored faith exclusively in practical reason, denying it access to reality as a whole.The liberal theology of the nineteenth and twentieth centuries ushered in a second stage in the process of dehellenization, with Adolf von Harnack as its outstanding representative. When I was a student, and in the early years of my teaching, this programme was highly influential in Catholic theology too. It took as its point of departure Pascal's distinction between the God of the philosophers and the God of Abraham, Isaac and Jacob. In my inaugural lecture at Bonn in 1959, I tried to address the issue, and I do not intend to repeat here what I said on that occasion, but I would like to describe at least briefly what was new about this second stage of dehellenization. Harnack's central idea was to return simply to the man Jesus and to his simple message, underneath the accretions of theology and indeed of hellenization: this simple message was seen as the culmination of the religious development of humanity. Jesus was said to have put an end to worship in favour of morality. In the end he was presented as the father of a humanitarian moral message. Fundamentally, Harnack's goal was to bring Christianity back into harmony with modern reason, liberating it, that is to say, from seemingly philosophical and theological elements, such as faith in Christ's divinity and the triune God. In this sense, historical-critical exegesis of the New Testament, as he saw it, restored to theology its place within the university: theology, for Harnack, is something essentially historical and therefore strictly scientific. What it is able to say critically about Jesus is, so to speak, an expression of practical reason and consequently it can take its rightful place within the university. Behind this thinking lies the modern self-limitation of reason, classically expressed in Kant's "Critiques", but in the meantime further radicalized by the impact of the natural sciences. This modern concept of reason is based, to put it briefly, on a synthesis between Platonism (Cartesianism) and empiricism, a synthesis confirmed by the success of technology. On the one hand it presupposes the mathematical structure of matter, its intrinsic rationality, which makes it possible to understand how matter works and use it efficiently: this basic premise is, so to speak, the Platonic element in the modern understanding of nature. On the other hand, there is nature's capacity to be exploited for our purposes, and here only the possibility of verification or falsification through experimentation can yield ultimate certainty. The weight between the two poles can, depending on the circumstances, shift from one side to the other. As strongly positivistic a thinker as J. Monod has declared himself a convinced Platonist/Cartesian.
This gives rise to two principles which are crucial for the issue we have raised. First, only the kind of certainty resulting from the interplay of mathematical and empirical elements can be considered scientific. Anything that would claim to be science must be measured against this criterion. Hence the human sciences, such as history, psychology, sociology and philosophy, attempt to conform themselves to this canon of scientificity. A second point, which is important for our reflections, is that by its very nature this method excludes the question of God, making it appear an unscientific or pre-scientific question. Consequently, we are faced with a reduction of the radius of science and reason, one which needs to be questioned.I will return to this problem later. In the meantime, it must be observed that from this standpoint any attempt to maintain theology's claim to be "scientific" would end up reducing Christianity to a mere fragment of its former self. But we must say more: if science as a whole is this and this alone, then it is man himself who ends up being reduced, for the specifically human questions about our origin and destiny, the questions raised by religion and ethics, then have no place within the purview of collective reason as defined by "science", so understood, and must thus be relegated to the realm of the subjective. The subject then decides, on the basis of his experiences, what he considers tenable in matters of religion, and the subjective "conscience" becomes the sole arbiter of what is ethical. In this way, though, ethics and religion lose their power to create a community and become a completely personal matter. This is a dangerous state of affairs for humanity, as we see from the disturbing pathologies of religion and reason which necessarily erupt when reason is so reduced that questions of religion and ethics no longer concern it. Attempts to construct an ethic from the rules of evolution or from psychology and sociology, end up being simply inadequate.
Before I draw the conclusions to which all this has been leading, I must briefly refer to the third stage of dehellenization, which is now in progress. In the light of our experience with cultural pluralism, it is often said nowadays that the synthesis with Hellenism achieved in the early Church was a preliminary inculturation which ought not to be binding on other cultures. The latter are said to have the right to return to the simple message of the New Testament prior to that inculturation, in order to inculturate it anew in their own particular milieux. This thesis is not only false; it is coarse and lacking in precision. The New Testament was written in Greek and bears the imprint of the Greek spirit, which had already come to maturity as the Old Testament developed. True, there are elements in the evolution of the early Church which do not have to be integrated into all cultures. Nonetheless, the fundamental decisions made about the relationship between faith and the use of human reason are part of the faith itself; they are developments consonant with the nature of faith itself. And so I come to my conclusion. This attempt, painted with broad strokes, at a critique of modern reason from within has nothing to do with putting the clock back to the time before the Enlightenment and rejecting the insights of the modern age. The positive aspects of modernity are to be acknowledged unreservedly: we are all grateful for the marvellous possibilities that it has opened up for mankind and for the progress in humanity that has been granted to us. The scientific ethos, moreover, is - as you yourself mentioned, Magnificent Rector - the will to be obedient to the truth, and, as such, it embodies an attitude which belongs to the essential decisions of the Christian spirit. The intention here is not one of retrenchment or negative criticism, but of broadening our concept of reason and its application. While we rejoice in the new possibilities open to humanity, we also see the dangers arising from these possibilities and we must ask ourselves how we can overcome them. We will succeed in doing so only if reason and faith come together in a new way, if we overcome the self-imposed limitation of reason to the empirically verifiable, and if we once more disclose its vast horizons. In this sense theology rightly belongs in the university and within the wide-ranging dialogue of sciences, not merely as a historical discipline and one of the human sciences, but precisely as theology, as inquiry into the rationality of faith.
Only thus do we become capable of that genuine dialogue of cultures and religions so urgently needed today. In the Western world it is widely held that only positivistic reason and the forms of philosophy based on it are universally valid. Yet the world's profoundly religious cultures see this exclusion of the divine from the universality of reason as an attack on their most profound convictions. A reason which is deaf to the divine and which relegates religion into the realm of subcultures is incapable of entering into the dialogue of cultures. At the same time, as I have attempted to show, modern scientific reason with its intrinsically Platonic element bears within itself a question which points beyond itself and beyond the possibilities of its methodology. Modern scientific reason quite simply has to accept the rational structure of matter and the correspondence between our spirit and the prevailing rational structures of nature as a given, on which its methodology has to be based. Yet the question why this has to be so is a real question, and one which has to be remanded by the natural sciences to other modes and planes of thought - to philosophy and theology. For philosophy and, albeit in a different way, for theology, listening to the great experiences and insights of the religious traditions of humanity, and those of the Christian faith in particular, is a source of knowledge, and to ignore it would be an unacceptable restriction of our listening and responding. Here I am reminded of something Socrates said to Phaedo. In their earlier conversations, many false philosophical opinions had been raised, and so Socrates says: "It would be easily understandable if someone became so annoyed at all these false notions that for the rest of his life he despised and mocked all talk about being - but in this way he would be deprived of the truth of existence and would suffer a great loss". The West has long been endangered by this aversion to the questions which underlie its rationality, and can only suffer great harm thereby. The courage to engage the whole breadth of reason, and not the denial of its grandeur - this is the programme with which a theology grounded in Biblical faith enters into the debates of our time. "Not to act reasonably, not to act with logos, is contrary to the nature of God", said Manuel II, according to his Christian understanding of God, in response to his Persian interlocutor. It is to this great logos, to this breadth of reason, that we invite our partners in the dialogue of cultures. To rediscover it constantly is the great task of the university.
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NOTE:
The Holy Father intends to supply a subsequent version of this text, complete with footnotes. The present text must therefore be considered provisional.

segunda-feira, setembro 04, 2006


Tomar bem representado nos Mundiais de Pesca

JOÃO PAULO PATRÍCIO E JOSÉ ROSA MARQUES
RESPONSÁVEIS POR DOIS CAMPEONATOS


Vão ser disputados em Portugal, com o apoio de cerca de trinta municípios de todo o país, os II Mundiais de Pesca Desportiva, candidatura que se sobrepôs e bateu a da África do Sul. Trata-se de um importante acontecimento que decorrerá entre os dias 9 e 17 de Setembro de 2006 mobilizando para cima de 3.000 atletas representando as selecções nacionais de 45 países. Um pouco por todo o país (continente e Açores), os amantes das várias disciplinas da pesca, poderão assistir a 21 Campeonatos Mundiais. È com efeito um importante evento cujo envelope financeiro associado se prevê ultrapasse os 6 ME essencialmente mobilizando a hotelaria, restauração e transportes, à semelhança daquilo que aconteceu na 1.ª Edição que decorreu em Itália.

Tomar também irá estar representado neste Mundiais por dois elementos da 1.ª Associação Regional de Pesca Desportiva de Rio. João Paulo Patrício é o responsável pelo Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva em Juvenis, prova que se irá disputar na margem esquerda do rio Sorraia, no concelho de Coruche, mais concretamente na pista de Santa Justa, junto à localidade de Couço. As provas deste Campeonato de Juvenis serão disputadas nos dias 15 e 16, decorrendo os treinos nos quatro dias anteriores.
Outro tomarense, José Rosa Marques, Presidente daquela Associação é o responsável pelo campeonato do Mundo de Carpas que se realiza na paradisíaca barragem de Montargil de 11 a 14 de Setembro. Esta modalidade tem a particularidade de não haver interrupção, sendo que os pescadores estão em acção de pesca vinte e quatro sobre vinte e quatro horas.

José Marques e João Patrício pertencem à 1.ª Associação Regional de Pesca Desportiva de Rio, entidade sedeada em Tomar e fundada há 42 anos.
Há ainda um terceiro elemento da 1.ª ARPDR, o Vice-Presidente Manuel Graça, atleta do Riachense, que será o responsável pelo Campeonato do Mundo de Esperanças que se realiza na Ribeira do Raia em Cabeção - Mora, nos dias 15 e 16 de Setembro, decorrendo os treinos nos quatro dias anteriores.
Estes Mundiais são uma organização das Federações Portuguesas de Pesca Desportiva, de Pesca Desportiva de Alto-Mar e de Actividades Subaquáticas.




Aquando da apresentação do evento, o Secretário de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias qualificou esta iniciativa como "um projecto arrojado, susceptível de projectar ainda mais o nome de Portugal no estrangeiro". Este alto governante referia-se ao facto de, pela primeira vez um evento desportivo desta natureza englobar a realização de um tão elevado número de Campeonatos do Mundo em simultâneo em águas nacionais.

Para além de Coruche, Montargil e Cabeção, os outros locais seleccionados para os Mundiais de Pesca Desportiva são os seguintes: Montemor-o-Velho, Coimbra, Arcos de Valdevez, Cabeceiras de Basto, Ponte de Sôr, Alqueva, Grândola (Tróia), Beiras (Alva, Mondego, Ceira e Vale do Rocim), Setúbal, Sines e Ponta Delgada (Açores).

Em Portugal há mais de seiscentos mil pescadores desportivos que vão poder acorrer aos locais das provas da sua disciplina preferida ou das que lhes ficarem mais próximas.

A cerimónia de abertura, marcada para o dia 10, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, contará com a presença de Fernando Pereira, num espectáculo que se espera assinale na melhor forma o início deste tão importante acontecimento para o nosso País.
L. B.