Era uma vez um presidente da nossa autarquia
Pois foi, teria sonhado com as nossas docas:
À beira Nabão, um passadiço ali à mão, ou ao pé
Instalou-se uma discoteca, teca, teca
“Rio bar”, bar, bar, progresso a andar, ar, ar
Duas mãos cheias de anos depois:
Habitações estilo escombros
Telhados estilo abatidos
Molhos de silvas a compor
Sementeiras de ervas e arbustos ao dispor
São as nossas docas, sim senhor
Parede da discoteca ilustrada
Soberba imagem de jovem cruzado
Espada ao ombro ousado
Decerto a combater o espírito infinito
Afinal as docas são isto
Temos o passadiço
Não passa disso
MC
MC
AG
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