Hoje, quarta-feira
Dia de “forrobodó” no
Convento de S. Francisco
Em tempos idos, em
especial nas aldeias, as quartas-feiras eram dias de namorar. Para impedir
“forrobodós” (o termo era popular era esse, assim como “marmelar”), na sala de
estar, os namorados sentavam-se à mesa, como se jogassem à bisca. As mães das
meninas, sentadas nas cozinhas, quiçá às lareiras, cabeceavam vigílias de
virgindades. As diretivas clericais definiam que a virgindade só se podia perder
na noite do casamento. Seria o consumar da boda.
Agora, a Tuna Templária de Tomar dinamiza este quarta-feira “forrobodó”
com baile de máscaras no convento de S. Francisco. É à noite, como melhor
convém ao forrobodótico objetivo.
O Infopédia, dicionário da Porto Editora, diz do forrobodó
tratar-se de um festança, pândega,
falta de regras ou disciplina, baile popular.
Já o DI, Dicionário Informal, na Net, como exemplo do uso do
termo diz que “o casal passou a noite se esbaldando no forrobodó”. Dá como
sinónimos de forrobodó, embrulhada, arrasta-pé, arruaça, bacanal.
Seja como for, que não falte o forrobodó no convento.
Sem comentários:
Enviar um comentário