quarta-feira, fevereiro 27, 2019

Forrobodó no Convento

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Hoje, quarta-feira
        
         Dia de “forrobodó” no Convento de S. Francisco
        
          Em tempos idos, em especial nas aldeias, as quartas-feiras eram dias de namorar. Para impedir “forrobodós” (o termo era popular era esse, assim como “marmelar”), na sala de estar, os namorados sentavam-se à mesa, como se jogassem à bisca. As mães das meninas, sentadas nas cozinhas, quiçá às lareiras, cabeceavam vigílias de virgindades. As diretivas clericais definiam que a virgindade só se podia perder na noite do casamento. Seria o consumar da boda.  
         Agora, a Tuna Templária de Tomar dinamiza este quarta-feira “forrobodó” com baile de máscaras no convento de S. Francisco. É à noite, como melhor convém ao forrobodótico objetivo.
         O Infopédia, dicionário da Porto Editora, diz do forrobodó  
tratar-se de um festança, pândega, falta de regras ou disciplina, baile popular.
         Já o DI, Dicionário Informal, na Net, como exemplo do uso do termo diz que “o casal passou a noite se esbaldando no forrobodó”. Dá como sinónimos de forrobodó, embrulhada,   arrasta-pé, arruaça, bacanal.
         Seja como for, que não falte o forrobodó no convento.

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