Estratégia ou ''a leveza'' da falta de ar (condicionado)

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Diz o “Cidade de Tomar” que “ Câmara quer investir na climatização do mercado”, dizendo ainda, o responsável “Adiantou que o investimento na ordem dos 60 mil euros prevê ar condicionado e portas automáticas”.

            Admitimos ó munícipes que perante a atual desolação do mercado, de segunda a quinta sem clientes, os responsáveis possam argumentar que o problema reside na falta de portas automáticas e ar condicionado, tal e qual possível argumento que a cidade não tem uma equipa de futebol na primeira liga nacional porque o estádio tem relva sintética em vez de relva natural, assim como não são instaladas novas empresas na zona industrial porque não existe ali um restaurante com uma estrela Michelin onde se possam fazer negócios.   

            Isto porque diz o “Tomar na rede”, que “segundo os números do INE, em 2018 foram constituídas 59 pessoas coletivas e entidades equiparadas, mas foram dissolvidas 89. Comércio, construção civil, alojamento e restauração são os sectores de actividade económica onde se verifica o surgimento de mais empresas. Onde se verifica mais dissoluções é nas áreas de comércio, restauração e agricultura.’’

         Isto, porque em manchete, diz “o Templário”, “PSD acusa Câmara de Tomar de falta de estratégia para captação de empresas”. Afinal é falta de estratégia ou falta de ar condicionado e portas automáticas?