segunda-feira, dezembro 31, 2018

2018 em quadras soltas … que deviam estar presas


        Como eleitor deste blogue, gostaria de colaborar com umas quadras relativas ao balanço sobre 2018.
           
            Foi um ano com uma verdade dura
            Mesmo muito dura confesso
            Foi mais fácil um cego achar uma agulha
            Que encontrar um dito cujo honesto
            Todos os dias se badalaram trafulhices
            Crimes financeiros em borbotão
            Foram golpadas e altas vigarices
            A nossa grande riqueza foi a corrupção
            Sendo os astutos portugueses
            Uma casta de inquinação crescente
            Temem-se mais tropelias destes malteses
            Receia-se que o ano 2019 não seja diferente

domingo, dezembro 30, 2018

Balanço de 2018 cheio de festas


    Eu, Zé do Vira, casado com a Maria Raspa, queria manifestar a minha opípara opinião que, na nossa augusta cidade, o ano de 2018 foi muito galhardo em termos de festas, festarolas e outras pantomineiras. Querem exemplos? A dita “Festa Templária” encheu o olho com o seu desfile de cavaleiros, noite recriada com luminárias, archotes, o povo feliz aos saltos, aos pinotes. Enchentes, multidões, povo aos encontrões, a ver passar o cortejo de cavaleiros.
    Escrevia Ramalho Ortigão, em 1883, nas suas “Farpas”, “Antigamente eram os plebeus que tomavam o encargo de divertir a nobreza saindo à rua com as suas sarabandas de negros e patifes. Hoje é a nobreza que se incumbe de regozijar o povo com as suas mascaradas de cavalaria antiga”.
    No Mouchão, no arraial, mais cavaleiro, mais animal, até as árvores envergavam vestes templárias, tudo quanto era autarca, vendedor ou animador envergava a sua capa templária, indumentárias cheirinho a bafio.
      A Feira de Santa foi alterada nos seus espaços tendo conseguido a sempre difícil unanimidade no comentário dos tomarenses “Isto é um vergonha, uma choldra, uma confusão”.         
     O festival das estátuas mais ou menos vivas esteve dois ou três anos suspenso, alegadamente porque era caro. Entretanto, alegadamente por causa de estratégias eleitorais, regressou com a sua máxima “O povo quer é festa”. Mais enchentes, mais multidões.
       O congresso da sopa cumpriu a tradição. 
     As outras festas cumpriram a tradição. Até a própria tradição cumpriu a tradição.        
       Vivam as festas!
       Arribem multidões!   



sábado, dezembro 29, 2018

Cá vai sucinto balanço

   É tempo de balanços, os ditos factos mais relevantes que ocorreram neste ano que se despede, decerto susceptíveis de terem melhorado a nossa visibilidade ou qualidade de vida. Ou nem uma coisa, nem outra.
  Salvo outras opiniões mais consistentes, um dos factos insólitos mais relevantes terá sido o restaurante “Pegões”, em Carregueiros, ter alegadamente virado armazém das polémicas armas roubadas em Tancos. No mais, longe vá o agoiro, não caiu nenhuma das duas pontes, o castelo manteve-se altaneiro, o Convento de Cristo ainda continua aberto ao público e o rio ainda corre para jusante, algumas vezes poluído.
   A proposta política mais arrojada terá sido a do PSD ao sugerir que os Serviços Municipalizados de Tomar fossem extintos. Em nosso modesto entender, em termos de aproveitamento dos recursos e dado que o edifício dos SMAS se encontra localizado em plena Praça da República, aqui ficam escarrapachadas duas proposta no sentido de rendibilizar o espaço:
   - Transformar o edifício numas termas, dada a especificidade da água férrea proveniente do Agroal. Após o tratamento, qualquer turista exclamará “Sinto-me rijo nem uma barra de ferro”.
   - Outra hipótese será a de vender os Serviços Municipalizados aos chineses. A verba obtida seria destinada a construir uma ciclovia Tomar- Fátima, o turismo religioso ligado por bicicletas. Isto com base na opção de votos dos “tomarenses” que escolheram a ciclovia Tomar-Prado como obra prioritária. Reflexo dessa importância, a obra só demorou quatro ou cinco anos a arrancar. Espera-se que vá criar muitos postos de trabalho altamente qualificados.   

Balanço do ano 2018 - desafio aos leitores

Porque sabemos que os nossos leitores (fiéis e infiéis) gostam de desafios (se assim não fosse não teriam pachorra para diariamente nos visitarem), aqui fica o convite para nos premiarem com a Vossa criativa análise crítica sobre o ano que agora começa a findar.
Os considerados mais criativos serão publicados neste órgão (por muitos considerado o mais erecto e íntegro nos valores da cidadania), estando em estudo a possibilidade de um almoço/jantar com alguns dos ditos (e) responsáveis do órgão, em local público (dependendo do patrocínio e/ou dos cêntimos sobrantes da época festiva).
Propomos um máximo de 300 palavras. Pode ser anexada uma foto (não chocante). O júri nomeado reserva-se todos os direitos de reserva (seja lá o que isto significar).
Bora lá!
Envio dos materiais para tomaremlinha@gmail.com

Altos crânios = Alta diplomacia económica autárquica

                                                       pt.wikipedia.org
Em 2019 vamos ter vereador municipal dos Negócios Estrangeiros
   Segundo a “Rádio Hertz”, “a presidente da Câmara de Tomar anunciou, na recente Assembleia Municipal, que a autarquia (a par de outras instituições do concelho e da região) já está a trabalhar naquilo que designou de “diplomacia económica”. O objectivo passa por atrair trabalhadores e as respectivas famílias para o território nabantino no sentido de responder à questão da falta de mão-de-obra qualificada.
   Acreditamos que, assim sendo, esses vultos altamente qualificados, frutos da nossa diplomacia do tipo “pipi, pipi, quem não vem não come”, serão recebidos à entrada da cidade pelas nossas bandas filarmónicas.
                    Bem-vindos sejam, ó altos crânios. 

O não Fórum virou agora ... restaurante (mas dos bons)

   Lido no “Cidade de Tomar”, o executivo autárquico informou que vai nascer um restaurante, dito dos bons, à entrada do mercado municipal, onde anteriormente funcionou a Churrasqueira Mendes, isto, porque foi retificado o Plano de Pormenor do Flecheiro que previa para toda aquela zona um opíparo e moderno Fórum. 
   Sendo assim, abortado o Fórum, anuncia-se o tal bom restaurante, quiçá dedicado à boa isca, logo ali a saltar dos talhos do mercado. Sugerimos ainda o prato de caldeirada à Fórum, igualmente com o barbo a saltar do rio e cair no tacho.  
   Segundo as nossas fontes, os inspetores do Guia Michelin já estão a afiar o dente.

sexta-feira, dezembro 28, 2018

Guia Michelin

Tomar fora do Guia
     O jornal “Cidade de Tomar” informa que os restaurantes do Médio Tejo recomendados pelo Guia Michelin 2019 são: “O Malho” (Alcanena), “Santa Isabel”, (Abrantes), “Cascata” (Abrantes), “Tia Alice”(Fátima)”, “O Convite” (Fátima), “Ponte Velha” (Sertã), “Santo Amaro” (Sertã).
      Ou seja, de Tomar nem um. Zero. Nem um caldinho, nem uma isca.
      Quer isto dizer o quê?
      - Tomar está-se marimbando para as referências sobre os restaurantes mais “carotes” e prefere os tipo mula cheia e mais em conta?
      - Antes das estrelas “Michelin já existiam as “Estrelas de Tomar”?
      - Os inspectores do tal ingrato Guia estão a pedir é que lhes furem os pneus Michelin?
      - Os inspectores do Guia nunca mais comem ovos que Tomar ponha? 

Tomar nas Alturas - Hossana/Salve

Moda natalícia
Segundo “Tomar na Rede”, “Jaime Alexandre publicou no youtube um vídeo que mostra Tomar através de um drone nesta altura em que a cidade está ornamentada com as iluminações de Natal”.
        Assim se confirma, Tomar não foge à regra, é uma cidade mais bonita vista de cima. Vista de baixo são mais rupturas de canalizações, falta de limpeza e ratazanas.
        Mesmo na época natalícia, não se pode ter tudo. 

quinta-feira, dezembro 27, 2018

Arranjo da Várzea Grande mas primeiro as Festas

cidadetomar.pt
Pelos ditos, lidos e ouvidos só depois da Festa dos Tabuleiros em 2019, se iniciarão as obras para requalificação da Várzea Grande.
No youtube, Tomar na Rede disponibilizou desde 3 de janeiro de 2018 o 
Estudo prévio do projeto da Várzea Grande - Tomar Projeto do Gabinete Lourenço Gomes - Tomar Vídeo da autoria de 3D Helps Obra da Câmara de Tomar

Tomaraquessim

Aproveitar recursos
                                                                    turismo-portugal.com
   Discurso de Boas-festas do primeiro-ministro a colocar como prioridade do progresso o aproveitamento dos nossos recursos, daí que Tomar esteja no caminho certo, pois na zona história desabrocham sinais desse aproveitamento. Enquanto na Praça da República antigos prédios viram instalações hoteleiras (ainda em obras), na Rua de Santa Iria o hotel já funciona em pleno.
 Dantes Tomar era cidade jardim, no futuro será cidade hoteleira, porta sim, porta sim. 
  Pois sim, pois sim!

É Natal, é Natal ...

                                                              arquitetogourmet.wordpress.com                                youtube.com
A festa mais familiar
          Corolário do Natal como festa de família, o “Correio da Manhã”, citou o exemplo do líder parlamentar do PS, Carlos César, que ao longo deste mandato tem presenteado “a família (e eventualmente parte da vizinhança) com colocações na acolhedora função pública”.
         Quanto a “nozes” as contradições são evidentes, se uma líder não liga à família é uma ingrata, se coloca a família na função pública é alvo de remoque.
                   Felizmente que cá por Tomar não acontece nada disso. Ou acontece e temos andado distraídos?

quarta-feira, dezembro 26, 2018

A mais religiosa prenda de Natal

                                             visitportugal.pt
                                                        regiao-sul.pt

Anunciado na primeira página do Despertar do Zêzere”, “Vêm aí 400 mil euros para apoiar turismo religioso de Dornes, Bêco e Areias”. A verba é proveniente do Turismo de Portugal e esperamos que não venha a pé, se assim for nunca mais cá chega.
         De resto, bem-vinda seja, santíssima cheta.  

terça-feira, dezembro 25, 2018

Natividade de e por Miguel Torga (voz)

Para ouvir o poema "Natividade", de Miguel Torga, dito pelo autor, há que aceder à página https://nossaradio.blogspot.com/2018/12/miguel-torga-natividade.html

Poema de Miguel Torga (in "Diário VIII", Coimbra: Edição do autor, 1959; "Poesia Completa", Lisboa: Publicações Dom Quixote, 2000, 2.ª edição, 2002 – p. 611)
Recitado pelo autor* (in LP "Natal: Um Conto e Vinte e Um Poemas", EMI-VC, 1986, reed. EMI-VC, 2000)


Arde no coração da noite
A ritual fogueira que anuncia
O eterno milagre
Do nascimento.
Batida pelo vento,
Que da cinza das brasas faz semente,
É um sol sem firmamento,
Directamente
Aceso
E preso
À terra
Por mãos humanas.
De raízes profanas,
Lume de vida a bafejar a vida,
O seu calor aquece
A única certeza que merece
Ser aquecida...


Vila Cova, 24 de Dezembro de 1958


* Miguel Torga – voz
Pedro Caldeira Cabral – guitarra portuguesa
Produzido e gravado por Pedro Vasconcelos

segunda-feira, dezembro 24, 2018

Natal com filmes


Não há período de Natal onde os canais da TV não se repitam em exibir filmes tão tradicionais e emblemáticos como “Música no coração”, “Sozinho em casa”, “ET”, “Titanic”, choradinhos de emoção ao canto do olho.
                 O clássico português, “Pátio das cantigas”, de 1942, dirigido por Ribeirinho e com Vasco Santana, é uma comédia de equívocos que normalmente também não falta no sapatinho do nosso lazer familiar. Certamente há juventude que ainda não viu … nem certamente vai ver.
                 Mais cruel mas muito reflexo do tipo de sociedade em que ainda vivemos, é por exemplo o filme italiano “Feios, porcos e maus”, um clássico, de 1976, que aborda episódios burlescos, num bairro, em Roma, onde a pensão de uma avó senil serve de sobrevivência a uma numerosa e desestruturada família.
                 Quem, depois de ver este tão feio filme, ainda conseguir comer uma filhós é porque tem uma grande capacidade de encaixe.    

domingo, dezembro 23, 2018

Ratices gerais


 
antisect.com.br
Se no protesto dos coletes amarelos a montanha pariu um rato, se no processo e-toupeira a montanha pariu um rato, quer dizer que neste Natal pelo menos há mais ratos?
   Ou serão ratazanas?

Cheques ao Pedal


A Linhaceira, Freguesia de Asseiceira, mantém a tradição dos Pais Natal de bicicleta. Percorrem o povoado, pedalando de forma barata. Isto porque o único combustível que a bicicleta consome será o seu copito de “tintol”, sempre sabe melhor que o “petrol”.
                 Esta tradição sugere que a senhora autarquia, na manhã de segunda-feira, solicite a funcionários municipais que se vistam de Pais Natal e levem ao domicílio, de forma generosa, os cheques com as verbas em atraso aos membros da assembleia municipal os quais, segundo as notícias divulgadas, já não recebem senhas de presença nem subsídios de transporte há cerca de seis meses. Não será absolutamente necessário os funcionários deslocarem-se vestidos de Pais Natal, interessa é que os cheques tenham a santíssima cobertura.

sexta-feira, dezembro 21, 2018

Alegrias e tristezas de Natal


                                                                     http://tudehistoria.blogspot.com/
Sexta-feira, na papelaria, festa de Natal - já havia raspadinhas. Povo feliz. A compra de jornais, as primeiras páginas dos jornais nacionais, exclamações “Isto está tudo doido”. Usual nas manchetes “Foi detida uma carrada de marmanjos por alegados atos de corrupção”. Muitos homens optam por comprar os jornais desportivos (seremos o país com mais jornais desportivos diários, três no total), pelo menos o Cristiano Ronaldo não se incomoda com a falta de raspadinhas, nem o Mourinho se preocupa em ficar desempregado, sempre recebe o subsídio de desemprego em inglês. As mulheres queixam-se das doenças, a ida ao hospital, o exame à coluna, até porque dá muitas dores tentar viver com a coluna direita.
            Fica o slogan “Há Natal com alegria,
                                                           já há novamente raspadinhas na livraria”.
            Não há é coletes amarelos na cidade. Talvez haja mais aderentes com outro tipo de cor no colete, talvez multicolor, ou cor de burro quando foge.

Tomar sem coletes

Segundo a “Rádio Hertz”, “Ao contrário do que estava previsto e do que aconteceu em vários pontos de Portugal, em Tomar só houve registo para a presença de dois «assumidos coletes amarelos», um movimento que nasceu há algumas semanas em França em protesto contra as injustiças sociais.
            Perante este cenário, fica a especulação:
            - Em Tomar nem sequer há dinheiro para coletes?
            - Em Tomar não há razão para descontentamentos sociais?
            - Em Tomar os descontentes não têm por hábito levantar-se cedo?
            - Dois coletes é melhor que nada?      

quinta-feira, dezembro 20, 2018

Carapau com todos



  “Governo quer portugueses a comer carapau”. Esta é grande novidade avançada pelo jornal “Público”, esclarecendo que o Governo conseguiu um aumento para as 131 mil toneladas nas possibilidades de pesca para 2019, definindo que o aumento recorde vai para a quota de pesca de bacalhau. Deduz-se que o Governo quer o povo feliz com muita carapauzada em 2019.
  As voltas que as redes dão. Afinal o ex-Presidente da República, Cavaco Silva, estava adiantado no seu tempo quando assumia que o seu prato preferido era carapaus fritos com arroz de tomate.
 Para Tomar, em solidariedade com o Governo, imaginamos a senhora autarquia a promover o festival do carapau com todos.
    Nem as espinhas escapam.

Ó raspa, ó raspa, ó raspa ...


Antes faltar o bacalhau que as raspadinhas  
         Manhã de quinta-feira. Rotina da compra do jornal. Na livraria clientes em desespero “Então, mas ainda não há raspadinhas?”. A funcionária “Pois não”. Em desabafo “Não há quem informe que não há raspadinhas, aparecem revoadas de clientes, já correram todos os agentes da cidade, não se conformam que não haja raspadinhas”. Adianta a funcionária que está tudo em greve, incluindo os trabalhadores da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa afectos às raspadinhas. Clientes abespinhados “As outras greves não interessam nada, esta é que faz diferença”.
            Adaptando a cantiga à quadra:
            Pode faltar o bacalhau no Natal
            O arroz-doce e o coscorão
            Pode até faltar a prenda habitual
            As queridas raspadinhas é que não
            Acreditamos que a raspadinha premiada seja a consoada perfeita. Pois que não inibam o pessoal desta fé de acertar, esta fé de um país que, à falta de melhor, vai raspando…raspando…raspando…raspando…

Borges Coelho e os Descobrimentos

«Chamem-lhe o que quiserem. Houve descobrimento. » - disse ele. Pois que se faça!...(o Museu) - digo eu também!
Extrato da entrevista do historiador que este ano completou os 90 anos:
Público - Neste momento há muita gente a fazer revisionismo histórico. Já tem falado sobre o assunto, já defendeu por outro lado a existência de um Museu dos Descobrimentos...
Borges Coelho - O problema não é do museu. Não haver museu é não focarmos e não ensinarmos aos portugueses o que foi o período áureo da História de Portugal, um pequeno país, uma anedota de país, que são 89 mil quilómetros quadrados esteve na vanguarda do planeta.
Chamem-lhe o que quiserem. Houve descobrimento. O Atlântico Sul foi descoberto pelos portugueses; os europeus descobriram os americanos e toda a África ao Sul do Equador, e deram a descobrir a si próprios que não se conheciam.
Mas isso é o menos. O que quero é que nesse período ponham as navegações dos portugueses e o que eram as sociedades que os portugueses organizaram e toda a verdade dentro do museu. Ponham os povos contactados; como eram e como ficaram. O museu deve ter essas facetas todas. Esse museu deve existir e é essencial para uma cidade como Lisboa. Lisboa foi a cidade desta epopeia.
O historiador António Borges Coelho defendeu a criação de um museu dedicado à Expansão Portuguesa, por ter sido "um período fantástico na História da Humanidade", de que "não temos de ter vergonha".
Em entrevista à Lusa, Borges Coelho considerou "absurda" a polémica à volta do projeto de um museu dedicado à Expansão Portuguesa nos séculos XV e XVI. "O passado é o passado. A primeira grande globalização é uma coisa fantástica para qualquer povo. Não temos de ter vergonha, e mesmo os povos que foram oprimidos, não foram só oprimidos. [Afonso de] Albuquerque [1453-1515] dizia que não podia tirar a cabeça do navio, pois corria risco de ficar sem ela".
"Houve uma guerra comercial na Índia pelo domínio do comércio das especiarias, designadamente a pimenta. E foram os portugueses que ganharam essa guerra", esclareceu.

Greve

Bora lá!

quarta-feira, dezembro 19, 2018

''Tá'' tudo louco

Vamos parar o quê?

Cópia ou inspiração das manifestações dos “Coletes Amarelos”, em França, anunciam-se, para esta sexta-feira, manifestação semelhantes no nosso país subordinadas à palavra de ordem “Vamos parar Portugal”. Além de não serem apoiadas palas centrais sindicais, em termos de mobilização as manifestações podem ser prejudicadas, entre outros, pelos seguintes motivos:
            - Se a justa luta é parar Portugal, o país já está praticamente parado.             
            - Estamos em pleno período das compras de Natal.
            - Já cheira a fim-de-semana.
         - A maioria do pessoal urbano quer é pôr-se a caminho da santa terrinha a fim de passar o Natal.
            - Muitos potenciais manifestantes portugueses não sabem protestar em francês.
            - O pessoal só está habituado a manifestações para tentar impedir o encerramento do centro de saúde ou a saída do senhor prior da paróquia.
            De resto, somos por natureza calminhos e não lutamos para parar o que já está parado.            

O boletim da nossa União

Pode ler aqui o boletim.
 Manhã de quarta-feira. A rotina da caixa do correio. Um boletim informativo. Dedução óbvia, lá vem a publicidade das grandes superfícies. Afinal era uma superfície ainda maior, a nossa União de Freguesias, São João Batista e Santa Maria dos Olivais. Boletim Informativo #02. O fundo do nosso coração (partindo do princípio que o coração tem fundo) vibrou pelas 16 páginas de tudo quanto é bom. Na capa a justa rima “Neste Natal vamos dar ao lixo o melhor final”. Depois os votos de Feliz Natal, segundo o presidente da União, depois as obras, pavimentações, valetas, muros, educação ambiental, área social, Junta anima, Junta solidária, mercado da Estrelinha, passeio do idoso, o previsto para 2019.
   Tiragem de 6500 exemplares, distribuição gratuita. Uma prenda ao nosso dispor. Nas nossas salas de estar, fica bem sobre o psiché.  

terça-feira, dezembro 18, 2018

Com uma “Begonha” destas não vamos lá

                                                                                                                           foto expresso.sapo.pt
Apesar da polémica do currículo alegadamente “fantasiado”, a candidata da JS à liderança venceu o congresso, sem adversários, quiçá porque nenhum conseguiu reunir currículo tão alegadamente “inventivo” quando o dela. Foi amplamente glosada a coincidência do nome da nova líder da JS, Maria Begonha. Diria o filósofo “Ter ou não ter Begonha eis a questão”.
            Dado que os jovens socialistas não tiveram qualquer relutância em eleger tão polémica candidata, será caso para acreditarmos que os tenros militantes socialistas vão pugnar pela ética mas da inventiva, mais apegados aos lugares do que à lisura. Por gracejo, diz o “Correio da Manhã” que Maria Begonha se terá esquecido de incluir no seu mimoso currículo um mestrado em hieróglifos, no Cairo. Acrescentamos nós que também lhe ficava bem no currículo um doutoramento em sementeira de nabos, no horto municipal de Tomar.

Amor pendurado ... nas árvores

Nesta quadra, quando é comum o brilho das árvores de Natal, fica o respigo da entrevista ao escritor Pedro Chagas Freitas, na revista “Domingo”, do “CM”, quando diz que “um escritor é um pessoa que tem histórias para contar”. Ora, o seu último livro é mesmo “O amor não cresce nas árvores”. Fica a dúvida, pensamos nós, se o amor não cresce nas árvores de Natal mesmo regando as raízes. Será um sugestivo livro para oferecer. Mesmo sendo certo que o seu livro mais vendido, 500 mil exemplares, dá pelo nome “Prometo Falhar”.
            Pelo visto, quem não vai falhar é Maria Begonha, nova líder da JS.

Organizem-se!

Vamos organizar a nossa desorganização
    Está frio. Em entrevista ao jornal ''Público”, o médico que está à frente da Coordenação Nacional dos Cuidados de Saúde Primários diz “Não faz sentido que, atualmente, ainda haja pessoas a irem para os centros de saúde de madrugada para terem acesso a consultas de recurso”. Adianta que se trata sobretudo de uma questão de organização (ou falta dela) tanto mais que, em princípio, em 2024 haverá médicos de família desempregados.
      Como compensação, pensamos nós, ao menos que fôssemos qualificados como detentores do Património Mundial da Desorganização. Vamos a isso!

Venham mais cinco de uma assentada que eu pago já!

Respigando por cá
   Segundo o “Tomar na Rede”, “Os membros da assembleia municipal de Tomar estão sem receber senhas de presença e ajudas de custo pelas deslocações desde meados do ano”.
    No nosso modesto entender, os nossos deputados municipais devem queixar-se aos deputados da Assembleia da República porque alguns destes, conforme divulgado, até recebem quando não estão presentes. Nestes casos, com ou sem moralidade, mais ou menos justas, todos têm direito às respectivas compensações ou mordomias. Nos tempos que correm é de admirar que os membros da assembleia municipal de Tomar não façam greve.  
   Segundo o “Cidade de Tomar”, “Câmara contrata agência de comunicação para promover Festa dos Tabuleiros”.
    Pensamos nós, poupadinhos nos nossos euros:     
    - A câmara constatou que havia poucos visitantes a virem à Festa dos Tabuleiros?
  - Qual a grande diferença entre virem 600 ou 700 mil visitantes? Há estruturas sanitárias, hoteleiras e de restauração para um milhão de visitantes?
    - Ainda há algum português ou estrangeiro que não saiba que a Festa dos Tabuleiros é em Tomar? Assim sendo, muito trabalho vai ter a agência de comunicação para identificar esse cidadão. 
   Ainda segundo o mesmo jornal, “Investigador esteve em Tomar a trabalhar para a candidatura da Festa dos Tabuleiros a Património Imaterial da Humanidade”.
  Deduz-se que, pelo visto, ainda há muita coisa para investigar sobre a Festa dos Tabuleiros. O que pode saber este investigador que os mais entendidos de cá não saibam? Ficamos a aguardar as eruditas surpresas. Não podemos adiantar hipóteses porque a Festa dos Tabuleiros é tabu certamente muito pouco aberto a piadas.   

domingo, dezembro 16, 2018

Ginásio Clube de Tomar - Festa de Natal foi assim e ... acabou assim ...





No final os familiares e amigos aceitaram o convite dos ginastas e foram para o praticável e outros aparelhos (trampolins) fazer acrobacias e saltos em família. Foi um Final de Festa em Festa. Parabéns aos técnicos e dirigentes e sobretudo aos ginastas e famílias.
Nota final: finalmente o Grupo de Acrobática volta a ter um rapaz. Parabéns! O grupo de acrobática passa a ter outro potencial.

Ginásio Clube de Tomar - Festa de Natal, foi assim ...






Vá lá!

Vamos lá com Gimba e amigos (muitos e bons)
https://www.youtube.com/watch?v=_6gkvXDz8vg&list=RD_6gkvXDz8vg&start_radio=1&t=0


Ginásio Clube de Tomar - Festa de Natal 2018


Coletes amarelos - Veja pelo que ''lutam''

sábado, dezembro 15, 2018

Natal na cidade Grande. Há quem lhe chame Wonderland. Que maravilha de palavra!


Sugestões natalícias ''pelos caminhos de Portugal''

                                                     foto perlim.pt

A querer visitar Aldeias Natal, a Póvoa é uma hipótese concelhia, de cá. Conforme programa divulgado pelo “Cidade Tomar”, pode ainda participar, nos dias 22 e 29 de Dezembro, na abertura de barraquinhas,  animação e gastronomia.  
         Se quer uma volta mais larga, o jornal “Público” sugere cinco hipóteses, Perlim, Santa Maria da Feira, Penela Presépio, Cabeça, Aldeia Natal, Natal na Aldeia, Castanheira de Pêra, Óbidos, Vila Natal.
            Se for, conduza com calma e medite o que de bom pode ter a quadra e nas prendas que gostaria de receber. Menos a sério, seja simples e modesto:
            - Se escolher um Mercedes não necessita de um topo de gama, há modelos mais económicos.
            - Se escolher uma viagem, entre Paris e o Entroncamento esta última hipótese é a mais segura e pode ser mais fenomenal.
            - O mais sensato é ir pensando em receber um perfume ou um champô e já é uma sorte.