sábado, dezembro 29, 2018

Cá vai sucinto balanço

   É tempo de balanços, os ditos factos mais relevantes que ocorreram neste ano que se despede, decerto susceptíveis de terem melhorado a nossa visibilidade ou qualidade de vida. Ou nem uma coisa, nem outra.
  Salvo outras opiniões mais consistentes, um dos factos insólitos mais relevantes terá sido o restaurante “Pegões”, em Carregueiros, ter alegadamente virado armazém das polémicas armas roubadas em Tancos. No mais, longe vá o agoiro, não caiu nenhuma das duas pontes, o castelo manteve-se altaneiro, o Convento de Cristo ainda continua aberto ao público e o rio ainda corre para jusante, algumas vezes poluído.
   A proposta política mais arrojada terá sido a do PSD ao sugerir que os Serviços Municipalizados de Tomar fossem extintos. Em nosso modesto entender, em termos de aproveitamento dos recursos e dado que o edifício dos SMAS se encontra localizado em plena Praça da República, aqui ficam escarrapachadas duas proposta no sentido de rendibilizar o espaço:
   - Transformar o edifício numas termas, dada a especificidade da água férrea proveniente do Agroal. Após o tratamento, qualquer turista exclamará “Sinto-me rijo nem uma barra de ferro”.
   - Outra hipótese será a de vender os Serviços Municipalizados aos chineses. A verba obtida seria destinada a construir uma ciclovia Tomar- Fátima, o turismo religioso ligado por bicicletas. Isto com base na opção de votos dos “tomarenses” que escolheram a ciclovia Tomar-Prado como obra prioritária. Reflexo dessa importância, a obra só demorou quatro ou cinco anos a arrancar. Espera-se que vá criar muitos postos de trabalho altamente qualificados.   

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