segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Mais Ecopontos no concelho de Tomar

Novas 18 unidades para as freguesias rurais

A Câmara de Tomar vai avançar em Março com a colocação de mais 18 ecopontos no concelho, privilegiando desta vez as freguesias rurais. Esta mais recente aquisição dos Serviços de Higiene e Limpeza da autarquia custou 24.984 euros e surge no âmbito de um objectivo que fica agora mais perto de ser cumprido. Um ecoponto por 250 habitantes é a meta comunitária para 2011. Tomar fica agora com um ecoponto por cada 376 habitantes.
A autarquia substitui-se assim à Resitejo, à qual caberia a aquisição dos ecopontos, no sentido de “dar resposta às solicitações que têm surgido fundamentalmente das freguesias rurais”, explica Ana Paula Valadas, a engenheira do Ambiente que gere o lixo produzido no concelho.
De acordo com a responsável a colocação dos ecopontos vai obedecer ao critério de sempre. “Os ecopontos vão ser colocados nos aglomerados com mais população” e “em 11 das 16 freguesias do concelho”, refere. Alviobeira, Asseiceira, Casais, Madalena, Olalhas, Paialvo, Pedreira, Sabacheira, S. João Baptista (nas localidades de Juncais de Baixo e Cabeças), S. Pedro e Serra são as freguesias que vão ser servidas com a aquisição dos 18 ecopontos.
Passa-se assim de 97 para 115 ecopontos no concelho e da razão de um ecoponto por 446 habitantes passa-se para a razão de um por 376 habitantes.

Recolha às segundas, terças e quartas

Além do número certo de ecopontos no terreno, a autarquia quer igualmente garantir que a recolha aconteça devidamente. Por isso, “pressiona sempre a Resitejo no sentido do despejo adequado dos ecopontos, para que não haja muita acumulação de resíduos”, diz a engenheira.
A recolha dos ecopontos é feita às segundas, terças e quartas-feiras. Na zona urbana a recolha do papel e do cartão é feita à segunda-feira. À terça-feira são recolhidas as embalagens. Na zona rural a recolha é feita de 15 em 15 dias, primeiro o papel e o cartão, depois as embalagens.
A recolha do vidro, quer na zona rural quer na urbana, é feita consoante as necessidades identificadas pelos funcionários da RESITEJO, responsáveis pela recolha dos ecopontos. Os novos Ecopontos vão para as freguesias rurais. Com a instalação das 18 novas unidades, o concelho passa a dispor de 115 ecopontos.

Governo aplica taxa de dois euros por tonelada de lixo

A Câmara de Tomar vai ter que pagar uma taxa de dois euros, acrescida de 5% de IVA, por cada tonelada de lixo que depositar em aterro. E em Tomar produzem-se em média 45 toneladas de resíduos urbanos por dia, cujo destino final é o aterro sanitário da Chamusca. A taxa começou a ser aplicada a partir de Janeiro deste ano e é uma decisão do Governo, regulamentada pelo Decreto – Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro.
Dirigida às entidades gestoras dos sistemas de gestão de resíduos, consequentemente às autarquias portuguesas, a Resitejo e a Câmara de Tomar não são excepção à aplicação desta taxa.
O presidente da Câmara, António Paiva, diz que neste capítulo “o esforço financeiro da autarquia não tem precedente.” O autarca está convicto de que “estes dois euros vão agravar ainda mais a situação” das Câmaras associadas da Resitejo, “quer das que pagam a factura todos os meses, quer das que não pagam.” Acresce a esta preocupação de António Paiva o facto de a tarifa cobrada à população “ainda não ser suficiente para pagar o serviço prestado.”
Para o presidente da autarquia tomarense “o que se tem verificado é que são retiradas receitas às autarquias, ao mesmo tempo que lhe são exigidos pagamentos, quando não são mais competências.”
António Paiva entende que “enquanto não fosse encontrada uma solução mais equilibrada a nível nacional não se deviam impor taxas às autarquias.”

Gab. Com. CMT

8 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Prof. António Godinho
Será bom que, de futuro, titule a letras maiúsculas
COMUNICADO OFICIAL DA CÂMARA MUNICIPAL DE TOMAR.
É para evitar confusões.
Obrigado.

António disse...

Disponha sempre!
Não é para contrariar, mas não vai em título, está em nota de pé de página. Pode comentar a informação, não se coíba.

Anónimo disse...

Precisava-se de um ECOPONTO junto à Câmara para meter lá a porcaria que está nos gabinetes ou a passaeo por ai á nossa conta. começando no paulino e acabando no Carrão

Anónimo disse...

PODE SER MUITO INJUSTO, UMA VEZ QUE TOMAR PRODUZ MUITO MENOS LIXO (APESAR DE O DEIXAR LIVRE NAS RUAS, PRINCIPALMENTE NO NABÃO E NAS ÁRVORES DAS SUAS MARGENS)DO QUE MUITOS MUNICÍPIOS PARA NÃO DIZER QUE O PIB PER CAPITA SERÁ MUITO INFERIOR. MEDIDA INJUSTA CERTAMENTE....

Anónimo disse...

Ninguém aqui faz contas? 24984/18=1388 Euros por cada Ecoponto? Duzentos e oitenta contos por três caixas de plástico? Humm...

Anónimo disse...

É verdade. Ninguém hoje deita conta aos Euros

Há aqui valor acrescentado e luvas a quem os compra.

Não se faz concursos públicos?

Anónimo disse...

Ecopontos pagos pela Câmara e meses a fio à espera de serem colocados?

Hummm...

Será que foram mesmo pagos pela Câmara?

Anónimo disse...

É por falta de pessoal. O Paulino "Trofense" Paiva só emprega engenheiros e esses são demasiado finos para alombar com caixotes do lixo.