domingo, janeiro 06, 2019

Vem aí o fim do mundo (s)em cuecas?

Segundo o necrológico “Correio da Manhã”, o autor de livros de profecias, David Montaigne, acredita que o mundo vai acabar em Dezembro de 2019. Montaigne justifica que a civilização será erradicada porque o planeta Terra vai mudar de posição, provocando desastres naturais. Nos dias que se seguem à deslocação, a Terra sofrerá catástrofes à semelhança de terramotos, maremotos e erupções vulcânicas.
            De qualquer das formas, o aspecto positivo da pessimista notícia é que, caso o mundo acabe em Dezembro de 2019, será alguns meses depois da Festa dos Tabuleiros, em Tomar, pelo que a autarquia e a comissão central da festa podem respirar de alívio, isto se não apanharem gripes.
            Quiçá por isso, os apologistas de ditaduras, profetas de holocaustos, vieram a público. Foi o caso de Mário Machado, preso e condenado por prática de racismo. Esteve no programa “Você na TV”, da TVI, desta quinta-feira, com o tema "Precisamos de um novo Salazar?". Até esteve em dois programas, um de entretenimento, o de Manuel Luís Goucha, outro de alegada informação (SOS24).
            Admitem certamente estes profetas de desgraças que a ideologia salazarista ressuscite e que o país seja mais seguro melhor com dois ou mais Salazares, evitando até o fim do mundo. Caso para dizer que entre dois Salazares a governar o país e o fim do mundo venha um cartel de diabos e escolha.
            A amenizar estes maus presságios, no episódio “Verdade ou Consequência”, na SIC Noticias, a jornalista Maria Elisa Domingues assumiu que encontrou a plenitude sexual aos 40 anos e guarda uma grande mágoa com a RTP de onde admite que saiu cedo demais. Revela a primeira mulher na televisão a fazer entrevistas políticas que o seu grande arrependimento profissional foi ter deixado de apresentar o concurso “Quem Quer Ser Milionário”, assumindo “Foi a vez em que ganhei mais dinheiro e me diverti muito”. Talvez a pensar nas profecias do fim do mundo, declarou Maria Elisa “Deve ser uma morte fantástica morrer a meio de um acto sexual”.
            Será o tal fim do mundo (s)em cuecas?
                                                                                          capazes.pt/cronistas/maria-elisa-domingues/

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