Na última Assembleia Municipal de Tomar, após a votação do Plano de Actividades e Orçamento para 2007, em que toda a oposição votou contra, excepto a abstenção do Presidente da Junta de Freguesia de Carregueiros, José Serra, eleito pela CDU e militante do Partido Comunista Português, foi visível o incómodo dos restantes elementos da bancada da CDU, tendo mesmo Bruno Graça, saído após a votação.
Bruno Graça já teria mesmo manifestado aos responsáveis do PCP que não aceitaria tal posição. É com alguma expectativa que se aguarda a posição definitiva de Bruno Graça no seio da bancada da CDU.
Lembramos que José Serra, no final do mandato anterior, manifestou publicamente apoio ao candidato do PSD. Modernices ou incoerência política quer do autarca quer da estrutura política que o sustenta?
Pelo que conhecemos da verticalidade e coerência de Bruno Graça ... pelo que conhecemos da resistência e capacidade de luta de Custódio Ferreira ... pela coerência e valorização da actividade política ... esperamos ...
Tomaronline foi ... Tomaronline é ... Tomaronline será: ... Colabore através de tomaremlinha@gmail.com
domingo, dezembro 31, 2006
Utentes de Saúde de Paialvo protestam contra falta de médicos
Utentes da Saúde da Freguesia de Paialvo (Tomar) reuniram-se para continuarem a ter assistência médica. Convocados pela Junta de Freguesia, com o apoio da USMT, dezenas de utentes da saúde reuniram-se no pátio contíguo às boas instalações da Junta de Freguesia e da Extensão de Saúde local. O motivo para tal iniciativa é a transferência dos médicos que ali prestavam serviço para Unidades de Saúde Familiar (USF). O senhor presidente da Junta informou os presentes das diligências que pretende efectuar junto do coordenador da Sub-região de Saúde de Santarém e da administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Entre as diversas intervenções (utentes, eleitos na Assembleia e Câmara de Tomar, deputado do PCP), cita-se a intervenção dos representantes da USMT, na qual foi salientada a importância da organização e movimentação dos utentes em conjunto com seus eleitos locais no combate a decisões que lesam gravemente a prestação de cuidados de saúde quer ao nível dos Centros de Saúde quer ao nível dos Hospitais. Ainda salientada a triste perspectiva, caso persista a ausência de médicos nas Extensões de Saúde rurais. Por fim, salientar que os utentes presentes concordaram em diariamente comparecer em elevado número na Extensão de Saúde com o objectivo de levar o director do Centro de Saúde de Tomar a dar respostas concretas para a resolução do problema da falta de médico.
Notícia no blog da USMT www.usmt.blogs.sapo.pt
terça-feira, dezembro 26, 2006
Futuro IC3 Tomar-Coimbra deverá ser decidido em breve
No primeiro trimestre do próximo ano saber-se-á onde irá passar
No mesmo dia em que os vários presidentes de Câmara e três governadores civis reuniam na Lousã para dar o “empurrão” para o avanço do IC3 de Tomar a Coimbra, recebia a Junta de Alviobeira pelas mãos do adjunto do governador civil de Santarém a decisão do seu traçado nesta freguesia e a boa notícia que não ia passar entre a Igreja de Alviobeira e o Freixo, ou seja, muito próximo do cemitério, como em tempos se alvitrou e contestou, mas sim pelas curvas de Alviobeira, ou seja a nascente do lugar de Alviobeira.
Nunca mais acertamos com o traçado certo e se um era mau, este também não é nada bom; pois o prolongamento do IC3, que obrigatoriamente tem que ser feito e passar nesta freguesia, só tem um traçado que não prejudica ninguém e dá menos despesa que é o seu seguimento natural, a poente da EN 110, entre o Freixo e os Calvinos, traçado esse que o PDM de Tomar há mais de 20 anos reserva e que em 2000 por artes mágicas foi imposto como zona pertencente à REDE NATURA 2000.
Em toda esta história de hipotéticos traçados dá a ideia que estamos a ser enganados por autarcas e gente que quer decidir à força, sem perceber nada de estradas e que só tem estragado o terreno desta freguesia, encarecendo as obras; pois basta por os olhos na Derivante para Ferreira do Zêzere, que até uma moradia teve que levar na sua frente.
Vejamos pelas notícias que nos chegam.
Segundo o governador civil de Coimbra, anfitrião desta reunião uma das hipóteses é a estrada passar a poente da localidade de Alvaiázere (Leiria) e depois a nascente de Coimbra, ligando Tomar, pelo interior centro, ao IP3 (a norte de Coimbra, em Souselas) frisando que cumpre à Estradas de Portugal decidir o traçado final, Henrique Fernandes elogiou a "grande disponibilidade" manifestada pela empresa em aceder ao "desafio" lançado pelos governos civis na realização das reuniões conjuntas. Ainda bem.
Ou seja se o IC3 passar a ponte de Alvaiázere, servindo e bem este concelho e tirando-o do isolamento, já poderá utilizar algum espaço da REDE NATURA 2000 Sicó- Alvaiázere e não se percebe por que não pode utilizar 3 kilómetros desta mal definida REDE NATURA entre o nó de Alviobeira e as Calçadas/ Areias.
Mas qual é o problema de a estrada vir a ser definida a nascente de Alviobeira?
1- Obriga que se tenha que fazer novo nó no IC3 entre o nó de Alviobeira e a zona das Olas
2- Vai retalhar espaço de aptidão agrícola e urbanizável na freguesia de Casais ( lugares de Torre e Assamassa)
3- Vai ter que passar por debaixo da Variante da EN 238 para Ferreira do Zêzere
4- Vai sacrificar mais os moradores de Manobra que estão a ficar sufocados por novas estradas, e a verem as casas que construíram legalmente a ficar com cada vez menos espaço circundante
5- Vai utilizar o pinhal Curvas de Alviobeira/Saibreira e ser feita num caro túnel de 300 metros pela zona da Valada, túnel esse que vai interferir com o meio ambiente, linhas de água ( nascentes) e de manutenção cara e que não se justifica, quando a poente da EN 110- os Carrasqueiros do Vale das Casinhas - a orografia é quase plana, e só necessita de ponte/viaduto, muito mais prática e barata que os túneis.
6- Vai desenvolver-se para norte através do vale do Touco em zonas agrícolas, algumas vinhas (Casal da Costa) e pelo poente do Touco (uma da soluções das duas apontadas) em zona agrícola e leito de águas (ribeira de Pias/Ceras); a ser assim a melhor solução será por detrás do cemitério de Pias, mas cabe às gentes da zona e autarcas manifestar as suas opiniões.
7- Vai impedir que se venha a urbanizar a Quinta da Ronfeira (pela passagem do IC3 com 4 vias) e o espaço que vai de Alviobeira ao Touco, espaço esse que começa a ser escasso numa freguesia pequena e a caminhar para a desertificação.
Nenhum destes problemas se coloca com a passagem do IC3 a poente da EN 110, pois esta zona de carrasqueiros, não possibilita a urbanização, e é a distância mais curta e mais directa da saída do nó existente ( Manobra/Alviobeira) com Alvaiázere, evitando mais um caro nó e evitando que o IC3 se venha a transformar numa via de curvas e curvinhas que flete para nascente, vira a poente, sem nexo ou pensada em termos de planeamento futuro.
Já não serve Ferreira do Zêzere e também já não é necessário, se bem que em Areias/Pias pode um dia vir a ter ligação à vila.
Aliás falta de planeamento foi coisa que sempre abundou por parte dos autarcas em apresentarem soluções para as vias estruturantes a norte de Tomar, senão ter-se-ia logo pedido este troço do IC3 entre o Moinho Novo e Alviobeira com 4 vias, o que agora se reclama e que se faz já bandeira eleitoralista e a derivante de Ferreira teria partido pelo prolongamento a partir do nó do IC9/IC3 no Algás para nascente, pela zona da Igreja Nova e servindo capazmente a vila de Ferreira do Zêzere, já que a derivante da EN 238 é uma estradita um pouco mais rápida e sem curvas que a velha EN238 e que só veio complicar a vida aos moradores de Manobra, quando havia locais onde melhor se poderia ter implantado e Ferreira merecia uma melhor e mais directa via e não uma derivante que já está a ficar saturada e que num futuro próximo será preciso alargar.
O futuro traçado do IC3, entre Tomar e Coimbra, será conhecido no final do primeiro trimestre de 2007, estando em estudo as duas soluções apresentadas aos governos civis dos três distritos atravessados pela via. Que a população da freguesia de Alviobeira saiba organizar-se ( o que duvido, pois todos vêm depois chorar e reclamar quando na hora certa não se sabe sacrificar o nosso tempo para juntos, irmos aos sítios certos como se fez em tempos e não aceitar de ânimo leve, soluções apresentadas por presidentes de Câmaras ou outros autarcas que não estão mandatados em opinar àcerca da vontade das pessoas) e juntamente com os autarcas, aí sim apresentar à Estradas de Portugal e ao Ministério das Obras Públicas que o prolongamento do IC3 para norte se deve fazer sem demora, mas que custe o que custar, pelo interesse nacional e da vida das pessoas, pisar a que apelidaram de REDE NATURA, pois outra qualquer solução é má, muito má para todos nós.
O estudo prévio da solução final deverá ser apresentada pela Estradas de Portugal no final do primeiro trimestre de 2007, seguindo-se o envio para Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) no Instituto do Ambiente, a qual deverá estar concluída até final do próximo ano. Já as fases seguintes do processo (calendarização do projecto e da respectiva obra) não possuem ainda data definida.
Que não se planeie em gabinetes por cima de mapas, mas que se venha ao terreno ( o adjunto do governador civil prometeu vir com os autarcas de Alviobeira em Janeiro aos locais ver o que acima exponho) já que a minha não concordância como cidadão e autarca não parte de animosidade alguma para com esta estrada, nem com as ideias apresentadas, nem com a defesa de terrenos próprios, mas sim por ser a maneira mais económica e menos prejudicial de continuar com o traçado de uma via que anteriores governos apontaram, de não vir a roubar terrenos melhores em detrimento de terrenos pedregosos, de dar cabo da qualidade de vida, de recursos naturais, de zonas de caça e que só uma mal delimitação e abusiva zona de REDE NATURA veio criar entraves, mas ao que parece só aqui no concelho de Tomar, pois em Alvaiázere defende-se e bem que a via até passe a ponte da Vila, ou seja entre Alvaiázere e o sopé da Serra.
Não se tem construído e não estão a construir novas estradas em Zonas de Rede Natura? Claro que sim!
Será legítimo vir a ter que optar por um túnel, qual Serra da Gardunha, com todos os problemas de construção, manutenção, perigo e impedimentos de ser atravessado por algumas classes de veículos, quando se pode fazer a continuação do IC3, sem problemas, com menos indemnizações, e não utilizando mais de 500 metros de largura por 3 Km de extensão numa zona que chamam de REDE NATURA, mas que para os meus parcos conhecimentos da importância das espécies vegetais raras, só tem vulgares carrasqueiros e mato que arde ano sim ano não.
Recorde-se que na recente discussão pública do Plano Sectorial da Rede Natura, apesar de não estar em discussão alteração de delimitação de zona, foi a freguesia de Alviobeira, juntamente com autarcas de Ferreira convidados, a única, que apresentou a sua ideia e posição que era urgente redefinir a delimitação da REDE NATURA que jamais pode ser pelo limite da EN110, mas sim pelo Vale da Ribeira de Ceras/ Chão das Eiras de forma a permitir a passagem do IC3 para Norte ou a construção de habitações que permitissem ligar o Freixo com os Calvinos e Chão das Eiras, pois não é lógico que com estas imposições se mate o desenvolvimento das nossas terras, não deixando fazer nada, neste vasto espaço e se venha a roubar outro espaço pelo ocupação com o IC3. Por isso quando António Paiva presidente da Câmara de Tomar se refere no último jornal que o traçado do IC3 a nascente de Alviobeira é uma aspiração da vontade das gentes de Alviobeira e Areias e autarcas, deve estar equivocado, e já devia saber que se a solução junto à Igreja de Alviobeira era má, esta não é boa e que só a dos carrasqueiros é excelente e lógica!
António Freitas
No mesmo dia em que os vários presidentes de Câmara e três governadores civis reuniam na Lousã para dar o “empurrão” para o avanço do IC3 de Tomar a Coimbra, recebia a Junta de Alviobeira pelas mãos do adjunto do governador civil de Santarém a decisão do seu traçado nesta freguesia e a boa notícia que não ia passar entre a Igreja de Alviobeira e o Freixo, ou seja, muito próximo do cemitério, como em tempos se alvitrou e contestou, mas sim pelas curvas de Alviobeira, ou seja a nascente do lugar de Alviobeira.
Nunca mais acertamos com o traçado certo e se um era mau, este também não é nada bom; pois o prolongamento do IC3, que obrigatoriamente tem que ser feito e passar nesta freguesia, só tem um traçado que não prejudica ninguém e dá menos despesa que é o seu seguimento natural, a poente da EN 110, entre o Freixo e os Calvinos, traçado esse que o PDM de Tomar há mais de 20 anos reserva e que em 2000 por artes mágicas foi imposto como zona pertencente à REDE NATURA 2000.
Em toda esta história de hipotéticos traçados dá a ideia que estamos a ser enganados por autarcas e gente que quer decidir à força, sem perceber nada de estradas e que só tem estragado o terreno desta freguesia, encarecendo as obras; pois basta por os olhos na Derivante para Ferreira do Zêzere, que até uma moradia teve que levar na sua frente.
Vejamos pelas notícias que nos chegam.
Segundo o governador civil de Coimbra, anfitrião desta reunião uma das hipóteses é a estrada passar a poente da localidade de Alvaiázere (Leiria) e depois a nascente de Coimbra, ligando Tomar, pelo interior centro, ao IP3 (a norte de Coimbra, em Souselas) frisando que cumpre à Estradas de Portugal decidir o traçado final, Henrique Fernandes elogiou a "grande disponibilidade" manifestada pela empresa em aceder ao "desafio" lançado pelos governos civis na realização das reuniões conjuntas. Ainda bem.
Ou seja se o IC3 passar a ponte de Alvaiázere, servindo e bem este concelho e tirando-o do isolamento, já poderá utilizar algum espaço da REDE NATURA 2000 Sicó- Alvaiázere e não se percebe por que não pode utilizar 3 kilómetros desta mal definida REDE NATURA entre o nó de Alviobeira e as Calçadas/ Areias.
Mas qual é o problema de a estrada vir a ser definida a nascente de Alviobeira?
1- Obriga que se tenha que fazer novo nó no IC3 entre o nó de Alviobeira e a zona das Olas
2- Vai retalhar espaço de aptidão agrícola e urbanizável na freguesia de Casais ( lugares de Torre e Assamassa)
3- Vai ter que passar por debaixo da Variante da EN 238 para Ferreira do Zêzere
4- Vai sacrificar mais os moradores de Manobra que estão a ficar sufocados por novas estradas, e a verem as casas que construíram legalmente a ficar com cada vez menos espaço circundante
5- Vai utilizar o pinhal Curvas de Alviobeira/Saibreira e ser feita num caro túnel de 300 metros pela zona da Valada, túnel esse que vai interferir com o meio ambiente, linhas de água ( nascentes) e de manutenção cara e que não se justifica, quando a poente da EN 110- os Carrasqueiros do Vale das Casinhas - a orografia é quase plana, e só necessita de ponte/viaduto, muito mais prática e barata que os túneis.
6- Vai desenvolver-se para norte através do vale do Touco em zonas agrícolas, algumas vinhas (Casal da Costa) e pelo poente do Touco (uma da soluções das duas apontadas) em zona agrícola e leito de águas (ribeira de Pias/Ceras); a ser assim a melhor solução será por detrás do cemitério de Pias, mas cabe às gentes da zona e autarcas manifestar as suas opiniões.
7- Vai impedir que se venha a urbanizar a Quinta da Ronfeira (pela passagem do IC3 com 4 vias) e o espaço que vai de Alviobeira ao Touco, espaço esse que começa a ser escasso numa freguesia pequena e a caminhar para a desertificação.
Nenhum destes problemas se coloca com a passagem do IC3 a poente da EN 110, pois esta zona de carrasqueiros, não possibilita a urbanização, e é a distância mais curta e mais directa da saída do nó existente ( Manobra/Alviobeira) com Alvaiázere, evitando mais um caro nó e evitando que o IC3 se venha a transformar numa via de curvas e curvinhas que flete para nascente, vira a poente, sem nexo ou pensada em termos de planeamento futuro.
Já não serve Ferreira do Zêzere e também já não é necessário, se bem que em Areias/Pias pode um dia vir a ter ligação à vila.
Aliás falta de planeamento foi coisa que sempre abundou por parte dos autarcas em apresentarem soluções para as vias estruturantes a norte de Tomar, senão ter-se-ia logo pedido este troço do IC3 entre o Moinho Novo e Alviobeira com 4 vias, o que agora se reclama e que se faz já bandeira eleitoralista e a derivante de Ferreira teria partido pelo prolongamento a partir do nó do IC9/IC3 no Algás para nascente, pela zona da Igreja Nova e servindo capazmente a vila de Ferreira do Zêzere, já que a derivante da EN 238 é uma estradita um pouco mais rápida e sem curvas que a velha EN238 e que só veio complicar a vida aos moradores de Manobra, quando havia locais onde melhor se poderia ter implantado e Ferreira merecia uma melhor e mais directa via e não uma derivante que já está a ficar saturada e que num futuro próximo será preciso alargar.
O futuro traçado do IC3, entre Tomar e Coimbra, será conhecido no final do primeiro trimestre de 2007, estando em estudo as duas soluções apresentadas aos governos civis dos três distritos atravessados pela via. Que a população da freguesia de Alviobeira saiba organizar-se ( o que duvido, pois todos vêm depois chorar e reclamar quando na hora certa não se sabe sacrificar o nosso tempo para juntos, irmos aos sítios certos como se fez em tempos e não aceitar de ânimo leve, soluções apresentadas por presidentes de Câmaras ou outros autarcas que não estão mandatados em opinar àcerca da vontade das pessoas) e juntamente com os autarcas, aí sim apresentar à Estradas de Portugal e ao Ministério das Obras Públicas que o prolongamento do IC3 para norte se deve fazer sem demora, mas que custe o que custar, pelo interesse nacional e da vida das pessoas, pisar a que apelidaram de REDE NATURA, pois outra qualquer solução é má, muito má para todos nós.
O estudo prévio da solução final deverá ser apresentada pela Estradas de Portugal no final do primeiro trimestre de 2007, seguindo-se o envio para Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) no Instituto do Ambiente, a qual deverá estar concluída até final do próximo ano. Já as fases seguintes do processo (calendarização do projecto e da respectiva obra) não possuem ainda data definida.
Que não se planeie em gabinetes por cima de mapas, mas que se venha ao terreno ( o adjunto do governador civil prometeu vir com os autarcas de Alviobeira em Janeiro aos locais ver o que acima exponho) já que a minha não concordância como cidadão e autarca não parte de animosidade alguma para com esta estrada, nem com as ideias apresentadas, nem com a defesa de terrenos próprios, mas sim por ser a maneira mais económica e menos prejudicial de continuar com o traçado de uma via que anteriores governos apontaram, de não vir a roubar terrenos melhores em detrimento de terrenos pedregosos, de dar cabo da qualidade de vida, de recursos naturais, de zonas de caça e que só uma mal delimitação e abusiva zona de REDE NATURA veio criar entraves, mas ao que parece só aqui no concelho de Tomar, pois em Alvaiázere defende-se e bem que a via até passe a ponte da Vila, ou seja entre Alvaiázere e o sopé da Serra.
Não se tem construído e não estão a construir novas estradas em Zonas de Rede Natura? Claro que sim!
Será legítimo vir a ter que optar por um túnel, qual Serra da Gardunha, com todos os problemas de construção, manutenção, perigo e impedimentos de ser atravessado por algumas classes de veículos, quando se pode fazer a continuação do IC3, sem problemas, com menos indemnizações, e não utilizando mais de 500 metros de largura por 3 Km de extensão numa zona que chamam de REDE NATURA, mas que para os meus parcos conhecimentos da importância das espécies vegetais raras, só tem vulgares carrasqueiros e mato que arde ano sim ano não.
Recorde-se que na recente discussão pública do Plano Sectorial da Rede Natura, apesar de não estar em discussão alteração de delimitação de zona, foi a freguesia de Alviobeira, juntamente com autarcas de Ferreira convidados, a única, que apresentou a sua ideia e posição que era urgente redefinir a delimitação da REDE NATURA que jamais pode ser pelo limite da EN110, mas sim pelo Vale da Ribeira de Ceras/ Chão das Eiras de forma a permitir a passagem do IC3 para Norte ou a construção de habitações que permitissem ligar o Freixo com os Calvinos e Chão das Eiras, pois não é lógico que com estas imposições se mate o desenvolvimento das nossas terras, não deixando fazer nada, neste vasto espaço e se venha a roubar outro espaço pelo ocupação com o IC3. Por isso quando António Paiva presidente da Câmara de Tomar se refere no último jornal que o traçado do IC3 a nascente de Alviobeira é uma aspiração da vontade das gentes de Alviobeira e Areias e autarcas, deve estar equivocado, e já devia saber que se a solução junto à Igreja de Alviobeira era má, esta não é boa e que só a dos carrasqueiros é excelente e lógica!
António Freitas
domingo, dezembro 24, 2006
O Bloco de Esquerda na reunião da Assembleia Municipal de Tomar no dia 22 de Dezembro, fez uma intervenção sobre o Politécnico de Tomar, destacando a sua importância plural no contexto local e regional, mas também alertando para a comemoração dos 25 anos a comemorar no ano 2007. Apresentou ainda uma Moção, que viria a ser reprovada pela maioria popular democrata, sobre a reactivação do Parque de Campismo como importante infra-estrutura de apoio durante a próxima Festa dos Tabuleiros.
Apresentam-se os dois documentos da intervenção doBloco de Esquerda:
Nos últimos tempos, o Ensino Superior, Universitário e Politécnico, tem sido objecto de alargada exposição mediática, seja por força dos efeitos “Bolonha”, seja pelos recentes cortes orçamentais ou, mais recentemente, pela apresentação do Relatório da OCDE sobre o Ensino Superior em Portugal.
Consciente da importância do Instituto Politécnico de Tomar para o nosso Concelho e Região, o Bloco de Esquerda solicitou uma reunião ao Senhor Presidente do Instituto Politécnico de Tomar no sentido da troca de impressões e recolha de esclarecimentos sobre aquelas matérias, a qual teve lugar na passada terça-feira, dia 19.
Deixando para oportunidade futura outras apreciações, o Bloco considera importante, neste momento, partilhar com a Assembleia Municipal de Tomar:
Ø a satisfação pelo facto de o recém-criado curso de Gestão de Saúde ter visto as suas vagas completamente preenchidas, sinal que a problemática do Centro Hospital do Médio Tejo também passa por aqui; e
Ø a satisfação pelo número de estudantes do Politécnico de Tomar ter voltado a subir no presente ano lectivo.
De acordo com os termos do referido relatório da OCDE, o Ensino Superior Politécnico vê reconhecida e reforçada a sua importância no contexto do Ensino Superior em Portugal, o que, naturalmente, é de grande importância para o trabalho do Politécnico Tomarense, tanto mais que não deve ser esquecido o facto de o “nosso” ser um Politécnico instalado numa não capital de Distrito.
De outro ângulo, parece-nos também acertada a política de alargamento da intervenção e influência do Politécnico de Tomar a outras zonas da região envolvente.
O Bloco de Esquerda reconhece o Instituto Politécnico de Tomar como mais um factor, neste momento já indispensável, à afirmação de Tomar como cidade de referência no Centro do País, seja pelo aspecto académico puro, pelo elemento de afirmação cultural de que se reveste, pela capacidade de intervenção na investigação e salvaguarda do Património, pela inclusão da vida estudantil no tecido social e económico da cidade e do concelho, pelo nível de empregabilidade que oferece, pela visibilidade nacional consubstanciada na vinda de estudantes e professores de outros pontos de Portugal e, finalmente, pela possibilidade da fixação profissional dos seus estudantes.
Em 2007 passarão 25 anos sobre o nascimento do Politécnico de Tomar, ainda então apenas Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Tomar.
O Bloco de Esquerda exorta esta Assembleia e o Executivo Municipal a, no próximo ano, não deixarem este aniversário passar despercebido, sugerindo, desde já, que o próximo número da agenda cultural do município, da responsabilidade da Divisão de Animação Cultural, inclua uma primeira referência sobre o assunto.
MOÇÃO
(Sobre a reactivação do Parque de Campismo)
Considerando que
a proposta de Orçamento Municipal para 2007 comprova a inexistência, no período da próxima Festa dos Tabuleiros, do denominado “Parque de Campismo da Machuca”;
assim se comprova a oportunidade de uma Proposta do BE, apresentada nesta Assembleia em 29 de Setembro do corrente ano, infelizmente recusada;
nessa proposta se referia: “estão terminadas, grosso modo, as obras de requalificação da zona envolvente ao Estádio Municipal e Parque de Campismo; o acesso ao Parque de Campismo está agora desbloqueado; o senhor Presidente da Câmara admitiu em declarações recentes à Comunicação Social um conjunto de preocupações relacionadas com a eventualidade de as obras do denominado “Parque da Machuca” poderem não estar concluídas a tempo da próxima Festa dos Tabuleiros; a argumentação da necessidade de um parque de campismo de apoio à Festa dos Tabuleiros foi a única relevante para a aprovação, em sede de Executivo Municipal, da criação do denominado “Parque da Machuca”; existem condições para, a curto prazo e com a garantia absoluta de funcionamento, o Parque de Campismo de Tomar poder servir condignamente a Festa dos Tabuleiros”;
a Assembleia Municipal de Tomar, reunida no dia 22 de Dezembro de 2006, entende que o Executivo Municipal deve promover a reactivação, depois das obras indispensáveis, do Parque de Campismo de Tomar para apoio à Festa dos Tabuleiros.
Apresentam-se os dois documentos da intervenção doBloco de Esquerda:
Nos últimos tempos, o Ensino Superior, Universitário e Politécnico, tem sido objecto de alargada exposição mediática, seja por força dos efeitos “Bolonha”, seja pelos recentes cortes orçamentais ou, mais recentemente, pela apresentação do Relatório da OCDE sobre o Ensino Superior em Portugal.
Consciente da importância do Instituto Politécnico de Tomar para o nosso Concelho e Região, o Bloco de Esquerda solicitou uma reunião ao Senhor Presidente do Instituto Politécnico de Tomar no sentido da troca de impressões e recolha de esclarecimentos sobre aquelas matérias, a qual teve lugar na passada terça-feira, dia 19.
Deixando para oportunidade futura outras apreciações, o Bloco considera importante, neste momento, partilhar com a Assembleia Municipal de Tomar:
Ø a satisfação pelo facto de o recém-criado curso de Gestão de Saúde ter visto as suas vagas completamente preenchidas, sinal que a problemática do Centro Hospital do Médio Tejo também passa por aqui; e
Ø a satisfação pelo número de estudantes do Politécnico de Tomar ter voltado a subir no presente ano lectivo.
De acordo com os termos do referido relatório da OCDE, o Ensino Superior Politécnico vê reconhecida e reforçada a sua importância no contexto do Ensino Superior em Portugal, o que, naturalmente, é de grande importância para o trabalho do Politécnico Tomarense, tanto mais que não deve ser esquecido o facto de o “nosso” ser um Politécnico instalado numa não capital de Distrito.
De outro ângulo, parece-nos também acertada a política de alargamento da intervenção e influência do Politécnico de Tomar a outras zonas da região envolvente.
O Bloco de Esquerda reconhece o Instituto Politécnico de Tomar como mais um factor, neste momento já indispensável, à afirmação de Tomar como cidade de referência no Centro do País, seja pelo aspecto académico puro, pelo elemento de afirmação cultural de que se reveste, pela capacidade de intervenção na investigação e salvaguarda do Património, pela inclusão da vida estudantil no tecido social e económico da cidade e do concelho, pelo nível de empregabilidade que oferece, pela visibilidade nacional consubstanciada na vinda de estudantes e professores de outros pontos de Portugal e, finalmente, pela possibilidade da fixação profissional dos seus estudantes.
Em 2007 passarão 25 anos sobre o nascimento do Politécnico de Tomar, ainda então apenas Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Tomar.
O Bloco de Esquerda exorta esta Assembleia e o Executivo Municipal a, no próximo ano, não deixarem este aniversário passar despercebido, sugerindo, desde já, que o próximo número da agenda cultural do município, da responsabilidade da Divisão de Animação Cultural, inclua uma primeira referência sobre o assunto.
MOÇÃO
(Sobre a reactivação do Parque de Campismo)
Considerando que
a proposta de Orçamento Municipal para 2007 comprova a inexistência, no período da próxima Festa dos Tabuleiros, do denominado “Parque de Campismo da Machuca”;
assim se comprova a oportunidade de uma Proposta do BE, apresentada nesta Assembleia em 29 de Setembro do corrente ano, infelizmente recusada;
nessa proposta se referia: “estão terminadas, grosso modo, as obras de requalificação da zona envolvente ao Estádio Municipal e Parque de Campismo; o acesso ao Parque de Campismo está agora desbloqueado; o senhor Presidente da Câmara admitiu em declarações recentes à Comunicação Social um conjunto de preocupações relacionadas com a eventualidade de as obras do denominado “Parque da Machuca” poderem não estar concluídas a tempo da próxima Festa dos Tabuleiros; a argumentação da necessidade de um parque de campismo de apoio à Festa dos Tabuleiros foi a única relevante para a aprovação, em sede de Executivo Municipal, da criação do denominado “Parque da Machuca”; existem condições para, a curto prazo e com a garantia absoluta de funcionamento, o Parque de Campismo de Tomar poder servir condignamente a Festa dos Tabuleiros”;
a Assembleia Municipal de Tomar, reunida no dia 22 de Dezembro de 2006, entende que o Executivo Municipal deve promover a reactivação, depois das obras indispensáveis, do Parque de Campismo de Tomar para apoio à Festa dos Tabuleiros.
Julgados de Paz, Lei das Finanças Locais e Instalação do Tribunal de Trabalho
Na reunião da Assembleia Municipal de Tomar de 22 de Dezembro, os Independentes por Tomar, apresentaram as 3 propostas que a seguir se transcrevem, que foram aprovadas por unanimidade.
P R O P O S T A
Considerando que a Justiça Portuguesa atravessa uma profunda crise, a qual se traduz na elevada pendência processual existente nos Tribunais, na grande morosidade até se obter uma decisão e na escassez de recursos humanos e materiais.
Considerando que a política do Governo visa concretizar uma profunda reforma no meio judiciário, a qual passa pela criação de meios alternativos de resolução dos litígios sociais e que um desses meios consiste no fomento, criação e instalação de Julgados de Paz.
Considerando que a génese dos Julgados de Paz assenta nos princípios de simplicidade, adequação, informalidade, oralidade e economia processual, com garantias das partes litigantes, conjugados com os princípios da proximidade aos cidadãos e às empresas, da celeridade processual e da economia de meios e de custos.
Considerando que, pela sua natureza e princípios que lhe estão subjacentes, os Julgados de Paz poderão contribuir para o desenvolvimento económico e social na região onde se encontram instalados, beneficiando cidadãos e empresas ao impor uma normalização mais célere nas suas relações jurídico-litigiosas.
Considerando finalmente que a região de Tomar carece deste meio alternativo para a resolução mais rápida, mais próxima e mais económica dos conflitos de natureza civil, laboral, penal e até administrativa.
A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 22 de Dezembro de 2006 decide:
1.- Manifestar ao Sr. Ministro da Justiça o seu interesse na criação e instalação de um Julgado de Paz para resolver conflitos de natureza cível e até os de natureza laboral, penal e administrativa.
2.- Solicitar à Câmara Municipal que inicie contactos e diligências para permitir que a criação e instalação dum Julgado de Paz se processe a breve prazo.
3. Aprovar esta decisão em minuta, dela dar conhecimento ao Governo (Primeiro-Ministro, Ministro da Justiça e Ministro das Finanças) aos Conselho Superior da Magistratura, ao Conselho Superior do Ministério Público, à Ordem dos Advogados, à Associação Nacional dos Municípios Portugueses, à Associação Nacional de Freguesias, à Câmara Municipal e transmiti-la à comunicação social.
P R O P O S T A
Por ofício de 17 de Novembro de 2006 a Associação Nacional dos Municípios Portugueses comunicou a Resolução aprovada por unanimidade pelo Conselho Geral resultante da análise da situação decorrente dos processos legislativos de revisão do regime de financiamento das Autarquias Locais e do Orçamento de Estado para 2007, bem como da preparação do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013 e as consequências das recentes intempéries (que se anexa).
Tendo em consideração a importância destes temas e a necessidade de reafirmar a relevante importância do papel do Poder Local Democrático no apoio às populações e no desenvolvimento económico, ultrapassando e resolvendo os problemas que quotidianamente se colocam aos Municípios, a Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 22 de Dezembro de 2006 decide:
1.- Aprovar e apoiar as análises e as conclusões do Conselho Geral da ANMP sobre a problemática da nova Lei das Finanças Locais e do Orçamento de Estado para 2007, do QREN 2007-2013 e das consequências das intempéries, as medidas preconizadas e as acções da ANMP tendo em vista permitir que as Autarquias Locais possam continuar a exercer as suas competências com autonomia e com os meios suficientes, assim exercendo o seu importante papel no bem estar e na qualidade de vida das populações e dando decisivo contributo para o desenvolvimento do País.
2.- Solicitar à Câmara Municipal e às Assembleias e Juntas de Freguesia que também expressamente apoiem as posições e as diligências da ANMP.
3.- Aprovar esta proposta em minuta, dela dar conhecimento ao Presidente da República, ao Governo (Primeiro-Ministro, Ministros das Finanças e da Administração Interna), à Assembleia da República (Mesa da Presidência, Grupos Parlamentares e Comissões Parlamentares do Poder Local e do Orçamento e Finanças), à ComUrb, à Câmara Municipal, às Assembleias e Juntas de Freguesia do Concelho, bem como à Associação Nacional dos Municípios Portugueses e à Associação Nacional de Freguesias e transmiti-la à comunicação social.
P R O P O S T A
Na sessão de 16 de Dezembro de 2005 o Grupo Municipal Independentes por Tomar apresentou uma proposta do seguinte teor:
“O Tribunal do Trabalho de Tomar está instalado num prédio edificado há mais de 80 anos para fins habitacionais, inadequada ao fim de serviço público e que não reúne o mínimo de condições funcionais, de conforto e de segurança para magistrados, funcionários e utentes.
No Relatório anual de 2004 da Procuradoria-Geral da República sugere-se mesmo a indispensabilidade de o Tribunal vir a ter instalações condignas, que não dê a imagem “terceiro- mundista” que o edifício agora apresenta.
O Tribunal do Trabalho de Tomar abrange uma importante área territorial das comarcas de Alcanena, Ferreira do Zêzere, Ourém, Tomar e Torres Novas situações laborais.
Ora, com a privatização do 2º Cartório Notarial, no 1º andar do Palácio de Alvaiázere encontram-se devolutas amplas instalações dotadas de mobiliário e equipamentos pertencentes ao Ministério da Justiça, nas quais e sem obras de grande vulto se pode instalar o Tribunal do Trabalho.
Mas, só a falta de vontade política vem impedindo o Instituto de Gestão Financeira Patrimonial da Justiça de levar a efeito a instalação do Tribunal do Trabalho, embora se aleguem as costumeiras dificuldades em recursos financeiros, sendo certo que as actuais instalações do Tribunal não dignificam um serviço da maior importância para o País.
A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:
1.- Exigir do Ministério da Justiça que, sem mais delongas, processe a mudança de instalações do Tribunal do Trabalho de Tomar para as instalações devolutas no Palácio de Alvaiázere e preencha o seu quadro de pessoal com os funcionários suficientes ao desempenho da sua actividade.
2.- Dar conhecimento desta decisão ao Presidente da República, Primeiro-Ministro, Ministro da Justiça, Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público, Procuradoria-Geral da República, Tribunal do Trabalho de Tomar e publicitá-la na comunicação social.”
Ora, passado mais de um ano, verifica-se que a situação se não alterou, nem há conhecimento de quaisquer medidas para ultrapassar esta lamentável situação.
Assim a Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 22 de Dezembro de 2006, decide:
1.- Reiterar a exigência ao Ministério da Justiça para que, de uma vez por todas, diligencie o rápido processamento da mudança de instalações do Tribunal do Trabalho de Tomar para as instalações devolutas no Palácio de Alvaiázere e preencha o seu quadro de pessoal com os funcionários suficientes ao desempenho da sua actividade.
2.- Dar conhecimento desta decisão ao Presidente da República, Assembleia da República (Mesa da Presidência, Grupos Parlamentares e Comissões Parlamentares de Assuntos Constitucionais e do Trabalho), ao Governo (Primeiro-Ministro e Ministro da Justiça), Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público, Procuradoria-Geral da República, Tribunal do Trabalho de Tomar e publicitá-la na comunicação social.”
P R O P O S T A
Considerando que a Justiça Portuguesa atravessa uma profunda crise, a qual se traduz na elevada pendência processual existente nos Tribunais, na grande morosidade até se obter uma decisão e na escassez de recursos humanos e materiais.
Considerando que a política do Governo visa concretizar uma profunda reforma no meio judiciário, a qual passa pela criação de meios alternativos de resolução dos litígios sociais e que um desses meios consiste no fomento, criação e instalação de Julgados de Paz.
Considerando que a génese dos Julgados de Paz assenta nos princípios de simplicidade, adequação, informalidade, oralidade e economia processual, com garantias das partes litigantes, conjugados com os princípios da proximidade aos cidadãos e às empresas, da celeridade processual e da economia de meios e de custos.
Considerando que, pela sua natureza e princípios que lhe estão subjacentes, os Julgados de Paz poderão contribuir para o desenvolvimento económico e social na região onde se encontram instalados, beneficiando cidadãos e empresas ao impor uma normalização mais célere nas suas relações jurídico-litigiosas.
Considerando finalmente que a região de Tomar carece deste meio alternativo para a resolução mais rápida, mais próxima e mais económica dos conflitos de natureza civil, laboral, penal e até administrativa.
A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 22 de Dezembro de 2006 decide:
1.- Manifestar ao Sr. Ministro da Justiça o seu interesse na criação e instalação de um Julgado de Paz para resolver conflitos de natureza cível e até os de natureza laboral, penal e administrativa.
2.- Solicitar à Câmara Municipal que inicie contactos e diligências para permitir que a criação e instalação dum Julgado de Paz se processe a breve prazo.
3. Aprovar esta decisão em minuta, dela dar conhecimento ao Governo (Primeiro-Ministro, Ministro da Justiça e Ministro das Finanças) aos Conselho Superior da Magistratura, ao Conselho Superior do Ministério Público, à Ordem dos Advogados, à Associação Nacional dos Municípios Portugueses, à Associação Nacional de Freguesias, à Câmara Municipal e transmiti-la à comunicação social.
P R O P O S T A
Por ofício de 17 de Novembro de 2006 a Associação Nacional dos Municípios Portugueses comunicou a Resolução aprovada por unanimidade pelo Conselho Geral resultante da análise da situação decorrente dos processos legislativos de revisão do regime de financiamento das Autarquias Locais e do Orçamento de Estado para 2007, bem como da preparação do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2007-2013 e as consequências das recentes intempéries (que se anexa).
Tendo em consideração a importância destes temas e a necessidade de reafirmar a relevante importância do papel do Poder Local Democrático no apoio às populações e no desenvolvimento económico, ultrapassando e resolvendo os problemas que quotidianamente se colocam aos Municípios, a Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 22 de Dezembro de 2006 decide:
1.- Aprovar e apoiar as análises e as conclusões do Conselho Geral da ANMP sobre a problemática da nova Lei das Finanças Locais e do Orçamento de Estado para 2007, do QREN 2007-2013 e das consequências das intempéries, as medidas preconizadas e as acções da ANMP tendo em vista permitir que as Autarquias Locais possam continuar a exercer as suas competências com autonomia e com os meios suficientes, assim exercendo o seu importante papel no bem estar e na qualidade de vida das populações e dando decisivo contributo para o desenvolvimento do País.
2.- Solicitar à Câmara Municipal e às Assembleias e Juntas de Freguesia que também expressamente apoiem as posições e as diligências da ANMP.
3.- Aprovar esta proposta em minuta, dela dar conhecimento ao Presidente da República, ao Governo (Primeiro-Ministro, Ministros das Finanças e da Administração Interna), à Assembleia da República (Mesa da Presidência, Grupos Parlamentares e Comissões Parlamentares do Poder Local e do Orçamento e Finanças), à ComUrb, à Câmara Municipal, às Assembleias e Juntas de Freguesia do Concelho, bem como à Associação Nacional dos Municípios Portugueses e à Associação Nacional de Freguesias e transmiti-la à comunicação social.
P R O P O S T A
Na sessão de 16 de Dezembro de 2005 o Grupo Municipal Independentes por Tomar apresentou uma proposta do seguinte teor:
“O Tribunal do Trabalho de Tomar está instalado num prédio edificado há mais de 80 anos para fins habitacionais, inadequada ao fim de serviço público e que não reúne o mínimo de condições funcionais, de conforto e de segurança para magistrados, funcionários e utentes.
No Relatório anual de 2004 da Procuradoria-Geral da República sugere-se mesmo a indispensabilidade de o Tribunal vir a ter instalações condignas, que não dê a imagem “terceiro- mundista” que o edifício agora apresenta.
O Tribunal do Trabalho de Tomar abrange uma importante área territorial das comarcas de Alcanena, Ferreira do Zêzere, Ourém, Tomar e Torres Novas situações laborais.
Ora, com a privatização do 2º Cartório Notarial, no 1º andar do Palácio de Alvaiázere encontram-se devolutas amplas instalações dotadas de mobiliário e equipamentos pertencentes ao Ministério da Justiça, nas quais e sem obras de grande vulto se pode instalar o Tribunal do Trabalho.
Mas, só a falta de vontade política vem impedindo o Instituto de Gestão Financeira Patrimonial da Justiça de levar a efeito a instalação do Tribunal do Trabalho, embora se aleguem as costumeiras dificuldades em recursos financeiros, sendo certo que as actuais instalações do Tribunal não dignificam um serviço da maior importância para o País.
A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:
1.- Exigir do Ministério da Justiça que, sem mais delongas, processe a mudança de instalações do Tribunal do Trabalho de Tomar para as instalações devolutas no Palácio de Alvaiázere e preencha o seu quadro de pessoal com os funcionários suficientes ao desempenho da sua actividade.
2.- Dar conhecimento desta decisão ao Presidente da República, Primeiro-Ministro, Ministro da Justiça, Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público, Procuradoria-Geral da República, Tribunal do Trabalho de Tomar e publicitá-la na comunicação social.”
Ora, passado mais de um ano, verifica-se que a situação se não alterou, nem há conhecimento de quaisquer medidas para ultrapassar esta lamentável situação.
Assim a Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 22 de Dezembro de 2006, decide:
1.- Reiterar a exigência ao Ministério da Justiça para que, de uma vez por todas, diligencie o rápido processamento da mudança de instalações do Tribunal do Trabalho de Tomar para as instalações devolutas no Palácio de Alvaiázere e preencha o seu quadro de pessoal com os funcionários suficientes ao desempenho da sua actividade.
2.- Dar conhecimento desta decisão ao Presidente da República, Assembleia da República (Mesa da Presidência, Grupos Parlamentares e Comissões Parlamentares de Assuntos Constitucionais e do Trabalho), ao Governo (Primeiro-Ministro e Ministro da Justiça), Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público, Procuradoria-Geral da República, Tribunal do Trabalho de Tomar e publicitá-la na comunicação social.”
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Mário Cesariny - Mostra Evocativa na Biblioteca Nacional
Menos de um mês depois da sua morte, de 19 de Dezembro de 2006 a 13 de Janeiro de 2007, decorre na Sala de Referência da Biblioteca Nacional, uma MOSTRA EVOCATIVA de Mário Cesariny, 1923-2006
Poeta e pintor, Mário Cesariny de Vasconcelos nasceu em Lisboa, a 9 de Agosto de 1923, e morreu na mesma cidade, a 26 de Novembro de 2006. Frequentou o Liceu Gil Vicente e a Escola de Artes Decorativas António Arroio e fez estudos na área da música, com Fernando Lopes Graça. Integrou uma tertúlia no Café Herminius, com Cruzeiro Seixas, Pedro Oom, Vespeira e Júlio Pomar, entre outros. Em 1945 escreveu os poemas de Nobilíssima visão, livro publicado em 1959. Dois anos mais tarde visitou Paris, cidade onde conheceu André Breton. Atraído pelas propostas do movimento surrealista, fundou o Grupo Surrealista de Lisboa, com Alexandre O’Neill, António Pedro, António Domingues, Fernando Azevedo, João Moniz Pereira, José Augusto França e Vespeira. No ano seguinte, abandonou este grupo e criou Os Surrealistas com António Maria Lisboa, Carlos Eurico da Costa, Cruzeiro Seixas, Fernando Alves dos Santos, Fernando José Francisco, Pedro Oom e Henrique Risques Pereira. Adoptou uma atitude estética de constante experimentação, evidente nas suas primeiras colagens e pinturas, e que é visível em toda a obra plástica de Cesariny. Participou na I e II Exposições dos Surrealistas, que teve lugar, respectivamente, na sala de projecções da Pathé-Baby (1949) e na Bibliófila (1950). Crescentemente dedicado à escrita, Cesariny publicou Corpo visível (1950), Discurso sobre a reabilitação do real quotidiano (1952), Louvor e simplificação de Álvaro de Campos (1953), Manual de prestidigitação (1956), Pena capital (1957), Alguns mitos maiores e alguns mitos menores postos à circulação pelo autor (1958), Poesia: 1944-1955 (1961), Planisfério e outros poemas (1961), Um auto para Jerusalém (1964), As Mãos na Água a Cabeça no Mar (1972), Burlescas, Teóricas e Sentimentais (1972), Titânia e A cidade queimada (1977), Primavera autónoma das estradas (1980), O Virgem Negra: Fernando Pessoa explicado às criancinhas naturais & estrangeiras (1989). A sua obra teórica sobre o Surrealismo integra A intervenção surrealista (1958), a organização e autoria parcial da Antologia surrealista do cadáver esquisito (1961) e dos volumes Surreal-Abjection(ismo) (1963), A intervenção surrelista (1966) e Textos de afirmação e de combate do movimento surrealista mundial (1977). É também o autor de Vieira da Silva – Arpad Szènes, ou O Castelo Surrealista (1984). Traduziu Rimbaud (Iluminações e Uma cerveja no inferno), Artaud (Heliogabalo ou o anarquista coroado), Novalis (Fragmentos), Luis Buñuel (Hamlet), C.-F. Ramuz (História do soldado) e outros. Organizou uma antologia de Poesia de Teixeira de Pascoaes (2004) e os Aforismos (1998) do mesmo poeta, um dos seus poetas maiores. Para a Biblioteca Nacional co-organizou a exposição, e respectivo catálogo, sobre Raul Brandão (1980), comissariou outra referente a Três poetas do surrealismo (1981), bem como os respectivos catálogos, preparou uma Horta de literatura de cordel (1983), tendo deixado colaboração na primeira série da Revista da Biblioteca Nacional. Foi agraciado com a Ordem da Liberdade, em 2005.
Ver sobre Mário Cesariny:
Mário Cesariny voltou a voar / Cláudia LuísO gato abriu a janela e saltou para a noite / Elisabete França'É rir, rir, tendo consciência da tragédia' / Isabel LucasComo estar egípcio e mudado / Pedro MexiaO sublime insubmisso / Pedro MexiaO talento multifacetado de Cesariny / Rui Mário Gonçalves
Horário de visita à Exposição:
Dias úteis: 10h - 19h
Sábados: 10h -17h
Encerra domingos e feriados
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Nabantina elege dirigentes para 2007/2009
A Nabantina, elegeu os seus corpos gerentes, para mais um período bienal de mandato no passado domingo.
SOCIEDADE BANDA REPUBLICANA MARCIAL NABANTINA
ÓRGÃOS SOCIAIS ELEITOS PARA O MANDATO DE 2007-2009
ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE: JOÃO MANUEL PIMENTA HENRIQUES SIMÕES
VICE-PRESIDENTE: MIGUEL MARIA TORRES GRAÇA
1º SECRETÁRIO: JOAQUIM GERARDO COSTA ASCENSÃO
2º SECRETÁRIO: JOSÉ JÚLIO FERREIRA BEIRANTE
SUPLENTE: ANTÓNIO JOSÉ DE CARVALHO SILVA
DIRECÇÃO
PRESIDENTE: LUIS FILIPE DAS NEVES FILIPE DA COSTA
VICE-PRESIDENTE: MARIA JÚLIA VIEIRA DA COSTA FILIPE
SECRETÁRIA: MÓNICA SOFIA SARAIVA SALDANHA
TESOUREIRO: MANUEL ESTRELA JORGE
VOGAIS: NUNO MIGUEL LOURENÇO DOMINGOS
CARLA MARIA SARAIVA SALDANHA
JOÃO MANUEL DE OLIVEIRA VITAL
SUPLENTES:JOAQUIM JOSÉ SERRA DE OLIVEIRA, RICARDO DOMINGOS SOUSA
COSTA, INÊS CATARINA FERRARI COSTA NEVES e DIAMANTINO DOS SANTOS
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE: MARIA MANUEL A. GARCIA ALVES
SECRETÁRIO: MARCELINO FRANCISCO LEITÃO ALMEIDA
RELATORA: ANA MARGARIDA MARTINS BEIRANTE
SUPLENTES: SILVINO NUNES BRANCO e ISIDORO NUNES DE CAMPOS
SOCIEDADE BANDA REPUBLICANA MARCIAL NABANTINA
ÓRGÃOS SOCIAIS ELEITOS PARA O MANDATO DE 2007-2009
ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE: JOÃO MANUEL PIMENTA HENRIQUES SIMÕES
VICE-PRESIDENTE: MIGUEL MARIA TORRES GRAÇA
1º SECRETÁRIO: JOAQUIM GERARDO COSTA ASCENSÃO
2º SECRETÁRIO: JOSÉ JÚLIO FERREIRA BEIRANTE
SUPLENTE: ANTÓNIO JOSÉ DE CARVALHO SILVA
DIRECÇÃO
PRESIDENTE: LUIS FILIPE DAS NEVES FILIPE DA COSTA
VICE-PRESIDENTE: MARIA JÚLIA VIEIRA DA COSTA FILIPE
SECRETÁRIA: MÓNICA SOFIA SARAIVA SALDANHA
TESOUREIRO: MANUEL ESTRELA JORGE
VOGAIS: NUNO MIGUEL LOURENÇO DOMINGOS
CARLA MARIA SARAIVA SALDANHA
JOÃO MANUEL DE OLIVEIRA VITAL
SUPLENTES:JOAQUIM JOSÉ SERRA DE OLIVEIRA, RICARDO DOMINGOS SOUSA
COSTA, INÊS CATARINA FERRARI COSTA NEVES e DIAMANTINO DOS SANTOS
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE: MARIA MANUEL A. GARCIA ALVES
SECRETÁRIO: MARCELINO FRANCISCO LEITÃO ALMEIDA
RELATORA: ANA MARGARIDA MARTINS BEIRANTE
SUPLENTES: SILVINO NUNES BRANCO e ISIDORO NUNES DE CAMPOS
IC3 Tomar/Coimbra com soluções alternativas
Duas soluções alternativas para o trajecto do futuro lanço do Itinerário Complementar 3 (IC3), entre Tomar e Coimbra, foram apresentadas, no dia 19 de Dezembro numa reunião, na Lousã, que juntou responsáveis da Estradas de Portugal, governadores civis de Coimbra, Leiria e Santarém, além de autarcas de municípios abrangidos pelo IC3. Essas duas soluções são praticamente paralelas, desenvolvendo-se com um afastamento entre elas que varia entre 1,5 e 5 km. Assim, a solução 1 desenvolve-se em toda a sua extensão a Nascente da EN110, aproximando-se dos concelhos do interior e interligando com a rede viária existente através de 11 nós de ligação (Alviobeira, Pias, Cabaços, Avelar Sul, IC8, Avelar Norte, Penela, Condeixa/EN342, Ceira, EN110 e Circular Exterior de Coimbra). Por seu lado, a solução 2 desenvolve-se a Poente da EN110, aproximando-se dos concelhos de Alvaiázere e de Condeixa-a-Nova, interligando com a rede viária existente também através de 11 nós de ligação. Contudo, uma terceira hipótese surgiu com base na combinação destas duas soluções. O governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, explicou ao Jornal Notícias que será "possível combinar os dois traçados, cruzando-se na zona de Penela". Assim, para Sul desta vila, o IC3 seria a Poente, enquanto para Norte seria a Nascente da EN110."Chegámos a algum consenso. Houve mais pontos de convergência do que de discórdia", referiu Henrique Fernandes, adiantando que, nos próximos tempos, será feita uma nova reunião. "O importante é não perder tempo", concluiu.De salientar que o IC3 será a principal rede de penetração do Interior Centro, já que o lanço entre Coimbra e Tomar permitirá a interligação rápida e segura entre a variante de Tomar, o IC8 em Avelar, a A1/IC2/EN1 em Condeixa e a circular externa em Coimbra (que se encontram construídas), dando continuidade para Norte, com ligação ao IP3 e ao IC2 (que se encontra em fase de estudo prévio).Na construção deste lanço do IC3, com uma extensão de cerca de 70 km, serão adoptadas características para a velocidade base de projecto de 100 km/hora, com duas faixas de reodagem em cada sentido. Quanto aos volumes de tráfego para este lanço, prevê-se, numa visão optimista, um total de 28500 viaturas (no ano de 2010), 34200 (em 2020) e 41800 (em 2030). Numa visão pessimista prevê-se, nos anos respectivos, um total de 25300, 29700 e 34 mil veículos.De acordo com a programação da Estradas de Portugal, prevê-se que o estudo prévio fique concluído no final do primeiro trimestre de 2007, seguindo-se a Avaliação de Impacte Ambiental, o que poderá ocorrer entre Maio de 2007 e o final do próximo ano.
Caso se venha a optar pela solução 1, a mesma vai iniciar-se antes do nó de Alviobeira, flectindo para nascente, e passando entre Alviobeira, Portela de Nexebra via Touco e Pias, sendo a solução para passar a nascente da aldeia de Alviobeira por túnel. Esta solução mais dispendiosa, vai criar piores condições às aldeias de Torre, Assamassa, Manobra ( onde cruzará disnevalada com a variante EN238) Alviobeira, que a solução 2 a desenvolver-se a poente da EN 110 e aproximando-se do concelho de Alvaiázere, mas a condicionante da REDE NATURA 2000 pode levar a que adopte a solução 1.
Caso se venha a optar pela solução 1, a mesma vai iniciar-se antes do nó de Alviobeira, flectindo para nascente, e passando entre Alviobeira, Portela de Nexebra via Touco e Pias, sendo a solução para passar a nascente da aldeia de Alviobeira por túnel. Esta solução mais dispendiosa, vai criar piores condições às aldeias de Torre, Assamassa, Manobra ( onde cruzará disnevalada com a variante EN238) Alviobeira, que a solução 2 a desenvolver-se a poente da EN 110 e aproximando-se do concelho de Alvaiázere, mas a condicionante da REDE NATURA 2000 pode levar a que adopte a solução 1.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Lopes-Graça e Nini Ferreira de costas voltadas para o Nabão
No dia do centenário do nascimento de Lopes-Graça, a Câmara Municipal de Tomar, inaugurou um conjunto escultórico da autoria de Rui Fernandes, colocado na zona verde perto do Estádio Municipal 25 de Abril, na margem esquerda do rio Nabão.
Lopes-Graça, sentado num banco de jardim está acompanhado do seu amigo de juventude Nini Ferreira.
Desta forma, a autarquia resolveu vários assuntos pendentes, relacionados com a homenagem ao músico, compositor, ensaísta e cidadão anti-fascista, que teve uma obra ímpar e sobretudo inovadora no domínio da música portuguesa e universal, que o colocam como um dos maiores compositores do século XX, mas também de forma ''oportuna'' dá resposta aos cidadãos que entendiam dever ser homenageado o farmacêutico, ''jornalista local'', militante defensor do rio Nabão e do verde nabantino, Fernando ''Nini'' Araújo Ferrreira.
O facto de os dois tomarenses terem sido colocados de costas voltadas para o Nabão, terá sido amplamente comentado pelas várias dezenas de presentes na cerimónia oficial.
Segundo ''fonte bem colocada'' junto do poder autárquico, o enquadramento escolhido terá a ver com as futuras fotografias tiradas aos dois personagens, que assim permitirão ter como fundo o rio e a cidade.
Perspectivas!
EDP corta fornecimento de energia ao Convento de Cristo
Parece mentira mas é verdade!
Devido a falta de pagamento por parte do IPPAR, que se arrastava desde meados do ano, a EDP, na passada quarta-feira, 13 de Dezembro, promoveu o corte no fornecimento de energia ao Convento de Cristo. Curiosamente coincidiu com o dia de presença do director do Convento, Jorge Custódio, no monumento.
Nem todos os sectores do Monumento chegaram a ter a energia cortada.
A comunicação imediata aos serviços centrais do Instituto, e por parte destes o contacto com os Serviços da Eléctrica Nacional, em Coimbra, no sentido da disponibilidade para o pagamento, levou a que energia fosse novamente ligada.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Exposição de Fotografia de Fernando Lemos em Tomar
Vai ser inaugurada no dia 14 de Janeiro, domingo, pelas 16 horas, ficando patente até 31 de Março, a 24.ª exposição temporária do Núcleo de Arte Contemporânea, na Galeria dos Paços do Concelho de Tomar, dedicada à obra fotográfica de Fernando Lemos.
A exposição encerra um ciclo inteiramente dedicado à fotografia e dá a conhecer ao público parte da obra fotográfica deste autor que em 2001 mereceu do Centro Nacional de Fotografia o Prémio Nacional de Fotografia.
Fernando Lemos, cuja obra pictórica foi objecto da oitava exposição temporária desta Galeria, vive no Brasil desde 1953, onde desenvolve as suas múltiplas actividades.
O contributo inovador da dupla exposição fotográfica ocupou-lhe, quase em exclusivo, toda a produção artística de 1949 a 1952, alicerçada, sobretudo em nus e retratos, compondo uma tribuna de jovens pintores e poetas da florescente cultura portuguesa, protagonista na oposição ao regime do Estado Novo.
São estes testemunhos únicos da criação surrealista, que, depois de Lisboa, Sintra e Funchal, Tomar se orgulha de apresentar.
A exposição estará aberta ao público de quarta-feira a domingo, das 12h00 às 17h00, na Galeria dos Paços do Concelho, sita na Praça da República. A organização, a cargo dos serviços de Museologia da Câmara Municipal, aceita a marcação de visitas guiadas, pelo telefone 249 329 814, fax 249 329 811 ou e-mail museologia@cm-tomar.pt.
A exposição encerra um ciclo inteiramente dedicado à fotografia e dá a conhecer ao público parte da obra fotográfica deste autor que em 2001 mereceu do Centro Nacional de Fotografia o Prémio Nacional de Fotografia.
Fernando Lemos, cuja obra pictórica foi objecto da oitava exposição temporária desta Galeria, vive no Brasil desde 1953, onde desenvolve as suas múltiplas actividades.
O contributo inovador da dupla exposição fotográfica ocupou-lhe, quase em exclusivo, toda a produção artística de 1949 a 1952, alicerçada, sobretudo em nus e retratos, compondo uma tribuna de jovens pintores e poetas da florescente cultura portuguesa, protagonista na oposição ao regime do Estado Novo.
São estes testemunhos únicos da criação surrealista, que, depois de Lisboa, Sintra e Funchal, Tomar se orgulha de apresentar.
A exposição estará aberta ao público de quarta-feira a domingo, das 12h00 às 17h00, na Galeria dos Paços do Concelho, sita na Praça da República. A organização, a cargo dos serviços de Museologia da Câmara Municipal, aceita a marcação de visitas guiadas, pelo telefone 249 329 814, fax 249 329 811 ou e-mail museologia@cm-tomar.pt.
Tomar eo os Crónicos Velhos do Restelo
Coluna de Opinião – Jornal “Tomar on Line”
AUTORIA: ALFREDO MARTINS GUEDES 20.09.2006
Não é de ontem, não é de hoje e cremos que sempre assim será. É verdade! Mesmo no futuro não deixarão de existir entre nós aquelas caricatas venerandas figuras, que o nosso épico então designou de “Velhos-do-Restelo”. Como se sabe, eram na época quinhentista aquelas pessoas que nada fazendo em proveito do seu país, passavam o tempo na Ribeira-das-Naus a infernizar a vida de quem queria quebrar as amarras que os prendia a este pequeno rectângulo, pretendendo conhecer outros mundos e outras gentes, aventurando-se por “mares ignotos nunca dantes navegados”!
Não vimos agora às páginas deste ilustre Jornal falar desses tempos de Camões - (que seria uma longa história) -, mas sim, para reflectir apenas um pouco sobre o presente: - Quem como nós há tantos anos conhece a cidade de Tomar, não deixa de reconhecer que, independentemente de se tratar duma cidade muito cativante – quer pela lhaneza de acolhimento das suas gentes, quer pela sua viçosa moldura verde e rica monumentalidade -, também não pode ficar indiferente às significativas mudanças que ultimamente nela se vêm operando, mormente no tocante às questões patrimoniais, ambientais e paisagísticas, sinal evidente que existe aqui boa gente que com ela se preocupa. É gente que a quer empurrar por bons e saudáveis caminhos, e a pretende posicionar na linha da frente, rumo ao futuro.
Infelizmente, como acima se disse, os tais “Velhos-do-Restelo” não acabaram. Lendo os jornais locais, logo sabemos que eles estão por aqui. Como até agora pouco ou mesmo nada fizeram em benefício da terra que habitam, apesar de alguns deles terem sido anteriormente responsáveis pela sua governação, aparecem-nos, de quando em vez, em bicos-de-pés – ( para não tombarem no esquecimento) -, a denegrir a obra por outros aqui levantada. Surgem-nos talvez até numa tentativa desesperada de justificarem o injustificável - ou seja: o seu anterior imobilismo! A juntar a estas vozes contestatárias que hoje como quem lava as mãos se dizem independentes?, não podemos ignorar, também, alguns outros críticos ditos esquerdistas que, julgando-se etimologicamente aparentados com Éolo (senhor dos ventos), procuram volta-e-meia provocar “tsunamis político/templários”, felizmente sem graves consequências. Na realidade, dado tais vozes provirem de alguém impulsionado por “cegueira” ou seguidismo político, essas tempestades acabam invariavelmente por se esvaziar de conteúdo, tal como acontece com um balão colorido entre as mãos de uma criança!
Dentro do respeito pelas normas da ética ontológica, qualquer cidadão tem o direito de criticar aquilo que lhe apetecer – (era o que faltava, se assim não fosse, em democracia!). Já o facto de esses críticos, dentro de um trabalho tão sério e global, não serem sequer capazes de encontrar uma pequena obra que lhes mereça uma elogiosa referência - (por mais leve que seja) -, leva a que o comum cidadão passe a desconfiar que não é crítica séria que se pretende fazer; mas, pelo contrário, exercer uma escrita de maldizer; de bota-abaixo ou, o que é ainda pior: fazer política de terra-queimada!
“As obras falam mais alto que as palavras”. É verdade, sim senhor! Quem quiser prová-lo, que venha verificar com os seus próprios olhos toda esta “revolução de veludo”, encetada na cidade Templária por António Paiva! Aqui a obra existe, não é quixotesca! Não é traduzida em moinhos-de-vento, nem castelos de areia! Não é de lindas palavra, nem de desenhos encaixotados na poeira dos tempos! É obra feita, de verdade, e solidamente implantada no terreno! Quem por cá circula facilmente constata esta realidade. Bastará passar pela baixa da cidade e deliciar-se com toda aquela renovação operada na magnífica e ímpar zona do Mouchão, ali mesmo, à beira-rio! Poderá verificar toda aquela nova extensão de verdura no parque infantil e à volta do estádio de futebol. Terá a oportunidade de usufruir de modernas circulações sobre o rio, com novos passadiços, e de todos aqueles melhoramentos efectuados no pavilhão polivalente e respectivo parque subterrâneo, cuja infra-estrutura Tomar há muito necessitava.
Basta reparar, também, no árduo trabalho de requalificação dos pavimentos de certos arruamentos da zona histórica; apreciar o esforço efectuado na conservação e reabilitação de alguns edifícios, cuidando das suas “velhas pedras”, dando-lhes utilidade pública, e fazendo também com que elas continuem a fazer parte da memória dos tomarenses e de quem os visita. Desprezível não é também o denodado trabalho até agora efectuado na parte alta da cidade. Aqui, resolveu António Paiva dar-lhe novas fronteiras. Rasgou-lhe “velhas cortinas” – tipo “muros-da-vergonha”, e abriu-lhe uma moderna e ampla avenida, acrescentando ao local nova centralidade e melhor qualidade ambiental!
Mas a renovação continua nas freguesias do concelho e um pouco por toda a cidade. Na zona envolvente com o Hospital, Instituto Politécnico e as novas piscinas, foram já atempadamente criadas as necessárias condições de expansão desta urbe, construindo ali novas e arejadas acessibilidades devidamente infra-estruturadas, com vista a responder de forma harmoniosa e saudável às solicitações que, no futuro, certamente irão ser impostas pelo seu respectivo crescimento demográfico!
Há defeitos a pôr? Concerteza que sim! Pois se mesmo os homens nunca foram 100% perfeitos, quem lhes pode exigir obra na inteira perfeição? Ainda não se requalificou o Mercado Municipal? O Flecheiro? Calma, lá virá o seu tempo. Também Roma e Pavia não se fizeram num dia!
O que é certo, e isso não será por acaso, pois não depende da “miopia” dos políticos locais, foi a gestão de António Paiva quem recentemente recebeu altos elogios e prémios de reconhecimento e excelência, concedidos por altas entidades nacionais e estrangeiras!
Não habitamos nesta linda cidade. Mas temos dela o suficiente conhecimento para poder dizer que ela está em boas mãos. É um facto que AntónioPaiva tem algumas características humanas que a muitos dos seus actuais opositores escasseiam. É inteligente, é politicamente respeitoso e respeitado, e, acima de tudo, é um homem corajoso. É daquela estirpe de autarcas que não se intimidam, nem se acomodam aos ditames do poder central; pois ele é dos poucos que, caso necessário, ruma mesmo até Lisboa e “abana” as portas do Terreiro-do-Paço!
Para finalizar este nosso raciocínio, ainda gostaríamos de dizer ao autarca tomarense: - Vá em frente e não se deixe adormecer ao dissonante som das “bolorentas” cítaras, ardilosamente tocadas por certos “Velhos-do-Restelo” citadino!
Falar é fácil...
AUTORIA: ALFREDO MARTINS GUEDES 20.09.2006
Não é de ontem, não é de hoje e cremos que sempre assim será. É verdade! Mesmo no futuro não deixarão de existir entre nós aquelas caricatas venerandas figuras, que o nosso épico então designou de “Velhos-do-Restelo”. Como se sabe, eram na época quinhentista aquelas pessoas que nada fazendo em proveito do seu país, passavam o tempo na Ribeira-das-Naus a infernizar a vida de quem queria quebrar as amarras que os prendia a este pequeno rectângulo, pretendendo conhecer outros mundos e outras gentes, aventurando-se por “mares ignotos nunca dantes navegados”!
Não vimos agora às páginas deste ilustre Jornal falar desses tempos de Camões - (que seria uma longa história) -, mas sim, para reflectir apenas um pouco sobre o presente: - Quem como nós há tantos anos conhece a cidade de Tomar, não deixa de reconhecer que, independentemente de se tratar duma cidade muito cativante – quer pela lhaneza de acolhimento das suas gentes, quer pela sua viçosa moldura verde e rica monumentalidade -, também não pode ficar indiferente às significativas mudanças que ultimamente nela se vêm operando, mormente no tocante às questões patrimoniais, ambientais e paisagísticas, sinal evidente que existe aqui boa gente que com ela se preocupa. É gente que a quer empurrar por bons e saudáveis caminhos, e a pretende posicionar na linha da frente, rumo ao futuro.
Infelizmente, como acima se disse, os tais “Velhos-do-Restelo” não acabaram. Lendo os jornais locais, logo sabemos que eles estão por aqui. Como até agora pouco ou mesmo nada fizeram em benefício da terra que habitam, apesar de alguns deles terem sido anteriormente responsáveis pela sua governação, aparecem-nos, de quando em vez, em bicos-de-pés – ( para não tombarem no esquecimento) -, a denegrir a obra por outros aqui levantada. Surgem-nos talvez até numa tentativa desesperada de justificarem o injustificável - ou seja: o seu anterior imobilismo! A juntar a estas vozes contestatárias que hoje como quem lava as mãos se dizem independentes?, não podemos ignorar, também, alguns outros críticos ditos esquerdistas que, julgando-se etimologicamente aparentados com Éolo (senhor dos ventos), procuram volta-e-meia provocar “tsunamis político/templários”, felizmente sem graves consequências. Na realidade, dado tais vozes provirem de alguém impulsionado por “cegueira” ou seguidismo político, essas tempestades acabam invariavelmente por se esvaziar de conteúdo, tal como acontece com um balão colorido entre as mãos de uma criança!
Dentro do respeito pelas normas da ética ontológica, qualquer cidadão tem o direito de criticar aquilo que lhe apetecer – (era o que faltava, se assim não fosse, em democracia!). Já o facto de esses críticos, dentro de um trabalho tão sério e global, não serem sequer capazes de encontrar uma pequena obra que lhes mereça uma elogiosa referência - (por mais leve que seja) -, leva a que o comum cidadão passe a desconfiar que não é crítica séria que se pretende fazer; mas, pelo contrário, exercer uma escrita de maldizer; de bota-abaixo ou, o que é ainda pior: fazer política de terra-queimada!
“As obras falam mais alto que as palavras”. É verdade, sim senhor! Quem quiser prová-lo, que venha verificar com os seus próprios olhos toda esta “revolução de veludo”, encetada na cidade Templária por António Paiva! Aqui a obra existe, não é quixotesca! Não é traduzida em moinhos-de-vento, nem castelos de areia! Não é de lindas palavra, nem de desenhos encaixotados na poeira dos tempos! É obra feita, de verdade, e solidamente implantada no terreno! Quem por cá circula facilmente constata esta realidade. Bastará passar pela baixa da cidade e deliciar-se com toda aquela renovação operada na magnífica e ímpar zona do Mouchão, ali mesmo, à beira-rio! Poderá verificar toda aquela nova extensão de verdura no parque infantil e à volta do estádio de futebol. Terá a oportunidade de usufruir de modernas circulações sobre o rio, com novos passadiços, e de todos aqueles melhoramentos efectuados no pavilhão polivalente e respectivo parque subterrâneo, cuja infra-estrutura Tomar há muito necessitava.
Basta reparar, também, no árduo trabalho de requalificação dos pavimentos de certos arruamentos da zona histórica; apreciar o esforço efectuado na conservação e reabilitação de alguns edifícios, cuidando das suas “velhas pedras”, dando-lhes utilidade pública, e fazendo também com que elas continuem a fazer parte da memória dos tomarenses e de quem os visita. Desprezível não é também o denodado trabalho até agora efectuado na parte alta da cidade. Aqui, resolveu António Paiva dar-lhe novas fronteiras. Rasgou-lhe “velhas cortinas” – tipo “muros-da-vergonha”, e abriu-lhe uma moderna e ampla avenida, acrescentando ao local nova centralidade e melhor qualidade ambiental!
Mas a renovação continua nas freguesias do concelho e um pouco por toda a cidade. Na zona envolvente com o Hospital, Instituto Politécnico e as novas piscinas, foram já atempadamente criadas as necessárias condições de expansão desta urbe, construindo ali novas e arejadas acessibilidades devidamente infra-estruturadas, com vista a responder de forma harmoniosa e saudável às solicitações que, no futuro, certamente irão ser impostas pelo seu respectivo crescimento demográfico!
Há defeitos a pôr? Concerteza que sim! Pois se mesmo os homens nunca foram 100% perfeitos, quem lhes pode exigir obra na inteira perfeição? Ainda não se requalificou o Mercado Municipal? O Flecheiro? Calma, lá virá o seu tempo. Também Roma e Pavia não se fizeram num dia!
O que é certo, e isso não será por acaso, pois não depende da “miopia” dos políticos locais, foi a gestão de António Paiva quem recentemente recebeu altos elogios e prémios de reconhecimento e excelência, concedidos por altas entidades nacionais e estrangeiras!
Não habitamos nesta linda cidade. Mas temos dela o suficiente conhecimento para poder dizer que ela está em boas mãos. É um facto que AntónioPaiva tem algumas características humanas que a muitos dos seus actuais opositores escasseiam. É inteligente, é politicamente respeitoso e respeitado, e, acima de tudo, é um homem corajoso. É daquela estirpe de autarcas que não se intimidam, nem se acomodam aos ditames do poder central; pois ele é dos poucos que, caso necessário, ruma mesmo até Lisboa e “abana” as portas do Terreiro-do-Paço!
Para finalizar este nosso raciocínio, ainda gostaríamos de dizer ao autarca tomarense: - Vá em frente e não se deixe adormecer ao dissonante som das “bolorentas” cítaras, ardilosamente tocadas por certos “Velhos-do-Restelo” citadino!
Falar é fácil...
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Maravilhas de Portugal
Até dia 7 de Julho de 2007, decorre a votação para escolha das 7 Maravilhas de Portugal. Entre as 21 Maravilhas seleccionadas por um conjunto de ''sábios'', estão o Castelo do Almourol no rio Tejo, no concelho de Vila Nova da Barquinha e o Convento de Cristo em Tomar.
A votação pode ser efectuada no site www.7maravilhas.pt .
A Ministra da Cultura no arranque desta iniciativa e também a primeira votante, declarou à comunicação social, que a primeira das sete maravilhas em que votou foi o Convento de Cristo. Na mesma noite no programa ''Revolta dos Pastéis de Nata'', na RTP2, um médico espanhol a viver em Portugal há meia dúzia de anos, questionado sobre o que mais o marcou em Portugal, respondeu que a melhor imagem que tem de Portugal é o Convento de Cristo.
A Verdade Nua e Crua
O Presidente da República marcou para 11 de Fevereiro o referendo sobre a IVG, apelando aos participantes na campanha para que procurem “um debate sério, informativo e esclarecedor para todos aqueles que irão ser chamados a decidir uma matéria tão sensível como esta”.
A primeira condição para um debate sério e esclarecedor é partir da realidade concreta da sociedade portuguesa que, em matéria de aborto clandestino como noutras, nos coloca na cauda da Europa. Tod@s podemos invocar os mais variados conceitos filosóficos, éticos e/ou religiosos (ou ainda a ausência deles) para sustentar o SIM ou o NÃO. Mas uma teoria que não se sustenta na experiência prática não passa de especulação, livre mas infecunda. E é sobre a realidade nua e crua da sociedade portuguesa, neste início do século XXI, que faz todo o sentido colocar aos cidadãos a seguinte pergunta: “Concorda com a despenalização da IVG se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas de gravidez, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”.
E qual é a realidade portuguesa em matéria de aborto? Todos os anos vão parar ao hospital mais de mil mulheres devido a complicações resultantes de abortos feitos clandestinamente, por curiosos ou mesmo pelas próprias mulheres, em desespero de causa. Algumas morrem, muitas sofrem lesões irreversíveis que as impedem de ser mães para o resto da vida. Outras ainda são conduzidas à barra dos tribunais, juntando esta humilhação ao sofrimento do corpo e do espírito que as marcará para sempre. Lembram-se que, no referendo de 1998, os partidários do NÃO garantiam que não haveria mais julgamentos de mulheres vítimas de aborto clandestino? É o que se tem visto…
O aborto é, evidentemente, um último recurso numa situação desesperada. Por isso mesmo, a sua prática não deve constituir mais um castigo ou uma vergonha para a mulher. Não é, evidentemente, um método alternativo de planeamento familiar. Mas, apesar de todas as campanhas de prevenção e mesmo com o recurso à pílula do dia seguinte há sempre, estatisticamente, milhares de mulheres obrigadas a recorrer ao aborto, pelas mais variadas razões. Esta é a verdade nua e crua e não vale a pena enterrar a cabeça na areia. Cabe aqui recordar outra promessa de 1998 – um investimento sério no planeamento familiar – furada, por exemplo por Bagão Félix que, uma vez no governo, tudo fez para travar uma educação sexual saudável e descomplexada nas escolas.
Um argumento habitual do NÃO é que uma decisão de tal gravidade não pode depender unicamente da vontade da mulher, devendo envolver o seu marido ou namorado. É desejável que isso aconteça. O problema é que, em muitos casos, já não há parceiro: ou porque este fugiu ás responsabilidades; ou porque a mulher, por razões do seu foro íntimo, entendeu não lhe comunicar que está grávida; ou ainda em situações mais graves, como a violação. Nestes casos (que estão entre as principais causas de aborto), onde está o parceiro? Infelizmente, é em profunda solidão que muitas mulheres são obrigadas a decidir.
E é por isso que elas devem dispor de todo o apoio médico e psicológico, em estabelecimento legal de saúde, onde ninguém chega e faz um aborto sem passar por uma consulta. Neste processo, com a devida informação, é possível até que algumas destas mulheres ou adolescentes mudem de ideias e descortinem alternativas que lhes permitam assumir a maternidade. Pelo contrário, se for à curiosa ou à clínica de luxo, num bairro fino, o aborto é para já! Desde que pague… E até pode lá encontrar um desses hipócritas que se declara objector de consciência à IVG… mas apenas no SNS, tentando sobrepor um qualquer corporativismo aos direitos de cidadania e à saúde das mulheres.
No debate que agora se (re) inicia, iremos assistir à invocação casuística da ciência, numa mistura perversa com a religião. Convirá recordar Galileu – “no entanto, ela move-se”, as rodas dos conventos, a condenação do preservativo e da pílula do dia seguinte. Os diversos “ayatollahs” são livres de pregar aos fiéis mas, por favor, não nos obriguem a viver numa sociedade confessional. Parece que o fundamentalismo não está só na Turquia nem do outro lado do Mediterrâneo. É que se o SIM vencer no referendo de 11 de Fevereiro, como estou convicto, ninguém fica obrigado a violar os seus conceitos éticos ou religiosos. Será apenas o triunfo do direito à livre escolha.
O debate ainda está no princípio, mas é importante colocar em cima da mesa a verdade nua e crua, pondo de lado toda a hipocrisia.
Alberto Matos – Crónica semanal na Rádio Pax – 05/12/2006
A primeira condição para um debate sério e esclarecedor é partir da realidade concreta da sociedade portuguesa que, em matéria de aborto clandestino como noutras, nos coloca na cauda da Europa. Tod@s podemos invocar os mais variados conceitos filosóficos, éticos e/ou religiosos (ou ainda a ausência deles) para sustentar o SIM ou o NÃO. Mas uma teoria que não se sustenta na experiência prática não passa de especulação, livre mas infecunda. E é sobre a realidade nua e crua da sociedade portuguesa, neste início do século XXI, que faz todo o sentido colocar aos cidadãos a seguinte pergunta: “Concorda com a despenalização da IVG se realizada por opção da mulher, nas primeiras dez semanas de gravidez, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?”.
E qual é a realidade portuguesa em matéria de aborto? Todos os anos vão parar ao hospital mais de mil mulheres devido a complicações resultantes de abortos feitos clandestinamente, por curiosos ou mesmo pelas próprias mulheres, em desespero de causa. Algumas morrem, muitas sofrem lesões irreversíveis que as impedem de ser mães para o resto da vida. Outras ainda são conduzidas à barra dos tribunais, juntando esta humilhação ao sofrimento do corpo e do espírito que as marcará para sempre. Lembram-se que, no referendo de 1998, os partidários do NÃO garantiam que não haveria mais julgamentos de mulheres vítimas de aborto clandestino? É o que se tem visto…
O aborto é, evidentemente, um último recurso numa situação desesperada. Por isso mesmo, a sua prática não deve constituir mais um castigo ou uma vergonha para a mulher. Não é, evidentemente, um método alternativo de planeamento familiar. Mas, apesar de todas as campanhas de prevenção e mesmo com o recurso à pílula do dia seguinte há sempre, estatisticamente, milhares de mulheres obrigadas a recorrer ao aborto, pelas mais variadas razões. Esta é a verdade nua e crua e não vale a pena enterrar a cabeça na areia. Cabe aqui recordar outra promessa de 1998 – um investimento sério no planeamento familiar – furada, por exemplo por Bagão Félix que, uma vez no governo, tudo fez para travar uma educação sexual saudável e descomplexada nas escolas.
Um argumento habitual do NÃO é que uma decisão de tal gravidade não pode depender unicamente da vontade da mulher, devendo envolver o seu marido ou namorado. É desejável que isso aconteça. O problema é que, em muitos casos, já não há parceiro: ou porque este fugiu ás responsabilidades; ou porque a mulher, por razões do seu foro íntimo, entendeu não lhe comunicar que está grávida; ou ainda em situações mais graves, como a violação. Nestes casos (que estão entre as principais causas de aborto), onde está o parceiro? Infelizmente, é em profunda solidão que muitas mulheres são obrigadas a decidir.
E é por isso que elas devem dispor de todo o apoio médico e psicológico, em estabelecimento legal de saúde, onde ninguém chega e faz um aborto sem passar por uma consulta. Neste processo, com a devida informação, é possível até que algumas destas mulheres ou adolescentes mudem de ideias e descortinem alternativas que lhes permitam assumir a maternidade. Pelo contrário, se for à curiosa ou à clínica de luxo, num bairro fino, o aborto é para já! Desde que pague… E até pode lá encontrar um desses hipócritas que se declara objector de consciência à IVG… mas apenas no SNS, tentando sobrepor um qualquer corporativismo aos direitos de cidadania e à saúde das mulheres.
No debate que agora se (re) inicia, iremos assistir à invocação casuística da ciência, numa mistura perversa com a religião. Convirá recordar Galileu – “no entanto, ela move-se”, as rodas dos conventos, a condenação do preservativo e da pílula do dia seguinte. Os diversos “ayatollahs” são livres de pregar aos fiéis mas, por favor, não nos obriguem a viver numa sociedade confessional. Parece que o fundamentalismo não está só na Turquia nem do outro lado do Mediterrâneo. É que se o SIM vencer no referendo de 11 de Fevereiro, como estou convicto, ninguém fica obrigado a violar os seus conceitos éticos ou religiosos. Será apenas o triunfo do direito à livre escolha.
O debate ainda está no princípio, mas é importante colocar em cima da mesa a verdade nua e crua, pondo de lado toda a hipocrisia.
Alberto Matos – Crónica semanal na Rádio Pax – 05/12/2006
Protecção Civil reúne
Na próxima semana
Duas reuniões concelhias da Protecção Civil
Vão decorrer na próxima semana duas reuniões no âmbito da Protecção Civil.
Segunda-feira, dia 18, pelas 15 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, decorrerá a reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) com a seguinte ordem de trabalhos:
1 – Análise da época de fogos 2006.
2 – Análise e aprovação do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
3 – Aprovação da admissão de representante da Associação de Produtores Florestais dos Templários.
4 – Outros assuntos.
No dia 20, quarta-feira, a partir das 17 horas, terá lugar a reunião anual da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC), cuja ordem de trabalhos é a que se segue:
1 – Composição da CMPC.
2 – Análise dos acontecimentos ocorridos em 2006.
3 – Outros assuntos.
Duas reuniões concelhias da Protecção Civil
Vão decorrer na próxima semana duas reuniões no âmbito da Protecção Civil.
Segunda-feira, dia 18, pelas 15 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, decorrerá a reunião da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) com a seguinte ordem de trabalhos:
1 – Análise da época de fogos 2006.
2 – Análise e aprovação do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
3 – Aprovação da admissão de representante da Associação de Produtores Florestais dos Templários.
4 – Outros assuntos.
No dia 20, quarta-feira, a partir das 17 horas, terá lugar a reunião anual da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC), cuja ordem de trabalhos é a que se segue:
1 – Composição da CMPC.
2 – Análise dos acontecimentos ocorridos em 2006.
3 – Outros assuntos.
terça-feira, dezembro 12, 2006
A Qualidade Como Factor de Sucesso nas Empresas
No Auditório dos Actos Grandes, no Instituto Politécnico de Tomar, a partir das 15 horas de 13 de Dezembro, decorrerá o Seminário ''A Qualidade Como Factor de Sucesso nas Empresas''. Intervenções de Carla Pinto, directora de marketing da APCER, sobre ''Certificação - Produtos e Benefícios'', J. Carvalho da EQUIOR - Engenharia e Qualidade, sobre ''Auditorias da Qualidade'' e António Cardoso da Prado Karton, ''Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade''.
Monumento a Lopes-Graça
Inauguração no próximo domingo
Será no próximo domingo, dia 17 de Dezembro, que se comemoram os cem anos do nascimento em Tomar de Fernando Lopes-Graça.
Raras vezes um tomarense tem sido tão falado. Nos meses mais recentes, a sua figura tem sido evocada por todo o país. É um orgulho para Tomar sentir a importância que Portugal inteiro dá a este que foi um dos nomes mais importantes da cultura nacional do século XX. Mas é também uma responsabilidade, o que levou a Câmara Municipal a delinear um vasto programa comemorativo que se iniciou há um ano atrás e que não se esgota aqui: o Prémio Lopes-Graça de Composição vai ser entregue na Festa dos Tabuleiros, em Julho de 2007; o processo de recuperação da casa natal do compositor para aí instalar a Casa Memória está em curso.
Actividades do dia do centenário
17 de Dezembro porém, será o dia chave destas comemorações, que terão o seu início às 15.30, no espaço do antigo Cine-Esplanada, junto ao Estádio Municipal, com a inauguração de um monumento a duas figuras de relevo do século XX tomarense, Fernando Lopes-Graça e o seu amigo Fernando de Araújo Ferreira.
A partir das 17 horas, as comemorações prosseguem no Cine Teatro Paraíso, com a inauguração de uma exposição de trabalhos escolares. A pretexto da digressão pelas escolas do 1.º ciclo do ensino básico do concelho da exposição “De pequenino se fala do Graça”, (organizada pela Divisão de Animação Cultural da Câmara de Tomar e que entretanto esteve igualmente em digressão pelas escolas do concelho de Alpiarça e no Centro Cultural Raiano em Idanha-a-Nova), foi pedido às crianças que desenhassem Lopes-Graça. O resultado vai ser exposto na Biblioteca e posteriormente ficar patente no Cine-Teatro Paraíso até final de Janeiro.
Segue-se a apresentação e lançamento de várias obras:
“A construção de uma identidade – Tomar na vida e obra de Lopes-Graça” de António Sousa apresenta uma visão de quem dele foi amigo em vida, e sobre ele efectuou um dedicado trabalho de investigação que agora é publicado, em parceria com as edições Cosmo.
Também as edições Cosmo, com o apoio da Câmara Municipal de Tomar, reeditam uma das mais procuradas obras de Lopes-Graça, há muito tempo esgotada: “Reflexões sobre a música”.
Será igualmente apresentada a obra “Fernando Lopes-Graça” de Ricardo Cabrita que pretende dar a conhecer, por via da Banda Desenhada, a vida deste ilustre tomarense, e cujo lançamento em livro ocorrerá no próximo 1 de Março, Dia da Cidade.
Também a Canto Firme de Tomar – Associação de Cultura lança ao público a partitura “Tomar”, que lhe foi dedicada, com poemas de Fernando Araújo Ferreira (Nini Ferreira) musicados por Lopes-Graça, seguida da interpretação da peça pelo Coro Canto Firme.
Finalmente, no mesmo local, a partir das 21.30 horas, decorrerá o Concerto do Centenário com Miguel Henriques e a Orquestra Clássica de Espinho, um grande concerto comemorativo, destacando-se do programa a primeira audição do “Concerto para Piano e Orquestra n.º 2” de Fernando Lopes-Graça (programa em anexo). O secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, vai estar presente nesta cerimónia.
Prémio Lopes-Graça de Composição
Quanto ao Prémio Lopes-Graça de Composição, segunda edição deste concurso organizado pela Câmara Municipal de Tomar, tem o valor de 1500 euros e está aberto a obras para quatro vozes mistas sobre texto ou canção popular portuguesa, que deverão ser entregues até dia 2 de Janeiro de 2007. O anúncio do vencedor ocorrerá no Dia da Cidade (1 de Março), sendo a entrega do prémio em concerto na Festa dos Tabuleiros (Julho de 2007).
Traços gerais do Regulamento:
1. A Câmara Municipal de Tomar institui o “Prémio Lopes-Graça de Composição” com o intuito de incentivar a produção musical e homenagear este compositor tomarense com projecção nacional, no ano do centenário do seu nascimento.
(…)
2. O “Prémio Lopes-Graça de Composição” tem um valor de 1.500 € que é entendido como pagamento dos direitos de autor da obra.
3. As obras a apresentar ao concurso deverão obedecer aos seguintes parâmetros: a) escrita para 4 vozes mistas: soprano, contralto, tenor e baixo; b) música sobre texto português, ou harmonização de canção popular portuguesa; c) duração entre 3 (três) e 5 (cinco) minutos.
4. Cada compositor só poderá concorrer com o máximo de 3 (três) obras.
(…)
5. O prazo de entrega será referente ao carimbo dos correios e expira no dia 2 de Janeiro de 2007.
6. A Câmara Municipal de Tomar endereçará convite a quatro personalidades de reconhecido mérito nacional no campo da música para constituírem o Júri. Estas personalidades elegerão entre si o respectivo Presidente. Nenhum elemento do Júri poderá ser concorrente ao Prémio.
7. A Câmara Municipal de Tomar procederá à entrega do prémio ao compositor da obra vencedora em concerto a realizar durante a Festa dos Tabuleiros de 2007.
Para mais informações, contactar a Divisão de Animação Cultural da autarquia, pelo telefone 249 329 876 ou cultura@cm-tomar.pt.
Será no próximo domingo, dia 17 de Dezembro, que se comemoram os cem anos do nascimento em Tomar de Fernando Lopes-Graça.
Raras vezes um tomarense tem sido tão falado. Nos meses mais recentes, a sua figura tem sido evocada por todo o país. É um orgulho para Tomar sentir a importância que Portugal inteiro dá a este que foi um dos nomes mais importantes da cultura nacional do século XX. Mas é também uma responsabilidade, o que levou a Câmara Municipal a delinear um vasto programa comemorativo que se iniciou há um ano atrás e que não se esgota aqui: o Prémio Lopes-Graça de Composição vai ser entregue na Festa dos Tabuleiros, em Julho de 2007; o processo de recuperação da casa natal do compositor para aí instalar a Casa Memória está em curso.
Actividades do dia do centenário
17 de Dezembro porém, será o dia chave destas comemorações, que terão o seu início às 15.30, no espaço do antigo Cine-Esplanada, junto ao Estádio Municipal, com a inauguração de um monumento a duas figuras de relevo do século XX tomarense, Fernando Lopes-Graça e o seu amigo Fernando de Araújo Ferreira.
A partir das 17 horas, as comemorações prosseguem no Cine Teatro Paraíso, com a inauguração de uma exposição de trabalhos escolares. A pretexto da digressão pelas escolas do 1.º ciclo do ensino básico do concelho da exposição “De pequenino se fala do Graça”, (organizada pela Divisão de Animação Cultural da Câmara de Tomar e que entretanto esteve igualmente em digressão pelas escolas do concelho de Alpiarça e no Centro Cultural Raiano em Idanha-a-Nova), foi pedido às crianças que desenhassem Lopes-Graça. O resultado vai ser exposto na Biblioteca e posteriormente ficar patente no Cine-Teatro Paraíso até final de Janeiro.
Segue-se a apresentação e lançamento de várias obras:
“A construção de uma identidade – Tomar na vida e obra de Lopes-Graça” de António Sousa apresenta uma visão de quem dele foi amigo em vida, e sobre ele efectuou um dedicado trabalho de investigação que agora é publicado, em parceria com as edições Cosmo.
Também as edições Cosmo, com o apoio da Câmara Municipal de Tomar, reeditam uma das mais procuradas obras de Lopes-Graça, há muito tempo esgotada: “Reflexões sobre a música”.
Será igualmente apresentada a obra “Fernando Lopes-Graça” de Ricardo Cabrita que pretende dar a conhecer, por via da Banda Desenhada, a vida deste ilustre tomarense, e cujo lançamento em livro ocorrerá no próximo 1 de Março, Dia da Cidade.
Também a Canto Firme de Tomar – Associação de Cultura lança ao público a partitura “Tomar”, que lhe foi dedicada, com poemas de Fernando Araújo Ferreira (Nini Ferreira) musicados por Lopes-Graça, seguida da interpretação da peça pelo Coro Canto Firme.
Finalmente, no mesmo local, a partir das 21.30 horas, decorrerá o Concerto do Centenário com Miguel Henriques e a Orquestra Clássica de Espinho, um grande concerto comemorativo, destacando-se do programa a primeira audição do “Concerto para Piano e Orquestra n.º 2” de Fernando Lopes-Graça (programa em anexo). O secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, vai estar presente nesta cerimónia.
Prémio Lopes-Graça de Composição
Quanto ao Prémio Lopes-Graça de Composição, segunda edição deste concurso organizado pela Câmara Municipal de Tomar, tem o valor de 1500 euros e está aberto a obras para quatro vozes mistas sobre texto ou canção popular portuguesa, que deverão ser entregues até dia 2 de Janeiro de 2007. O anúncio do vencedor ocorrerá no Dia da Cidade (1 de Março), sendo a entrega do prémio em concerto na Festa dos Tabuleiros (Julho de 2007).
Traços gerais do Regulamento:
1. A Câmara Municipal de Tomar institui o “Prémio Lopes-Graça de Composição” com o intuito de incentivar a produção musical e homenagear este compositor tomarense com projecção nacional, no ano do centenário do seu nascimento.
(…)
2. O “Prémio Lopes-Graça de Composição” tem um valor de 1.500 € que é entendido como pagamento dos direitos de autor da obra.
3. As obras a apresentar ao concurso deverão obedecer aos seguintes parâmetros: a) escrita para 4 vozes mistas: soprano, contralto, tenor e baixo; b) música sobre texto português, ou harmonização de canção popular portuguesa; c) duração entre 3 (três) e 5 (cinco) minutos.
4. Cada compositor só poderá concorrer com o máximo de 3 (três) obras.
(…)
5. O prazo de entrega será referente ao carimbo dos correios e expira no dia 2 de Janeiro de 2007.
6. A Câmara Municipal de Tomar endereçará convite a quatro personalidades de reconhecido mérito nacional no campo da música para constituírem o Júri. Estas personalidades elegerão entre si o respectivo Presidente. Nenhum elemento do Júri poderá ser concorrente ao Prémio.
7. A Câmara Municipal de Tomar procederá à entrega do prémio ao compositor da obra vencedora em concerto a realizar durante a Festa dos Tabuleiros de 2007.
Para mais informações, contactar a Divisão de Animação Cultural da autarquia, pelo telefone 249 329 876 ou cultura@cm-tomar.pt.
quinta-feira, dezembro 07, 2006
PS contra Orçamento da Câmara de Tomar e abstém-se no Orçamento dos SMAS
O Vereador do PS, Carlos Silva, na reunião do executivo camarário da presente semana, votou contra o Orçamento da Câmara Municipal e absteve-se no Orçamento dos SMAS. Junto, apresentam-se as Declarações de Voto do vereador do PS.
ORÇAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL 2007
No ano transacto, o Orçamento 2006 foi aprovado com a nossa abstenção porque apesar do PS ter apresentado então propostas de alteração, sustentáveis e concretas, que trariam evidentes melhorias em diversos domínios da gestão autárquica, e terem sido recusadas, estávamos no entanto ainda muito próximos do último acto eleitoral, onde os tomarenses, apesar da forte queda, haviam dado ainda assim nova maioria, e o poder executivo portanto, ao PSD na autarquia nabantina.
Propusemos mais eficientes e transparentes condições de financiamento das Juntas de Freguesia, rigor e critério ao apoio às Associações do concelho; e o incremento da formação dos recursos humanos da autarquia;
Propusemos a criação de parques empresariais, e outras propostas tendentes a favorecer o desenvolvimento económico, essencial como motor para todo o leque de áreas de vivência da comunidade;
Considerámos ainda dever-se atender a problemas antigos, essenciais e urgentes, que muito têm prejudicado a qualidade de vida dos cidadãos, como o Mercado Municipal, a Mata dos Sete Montes, a circulação rodoviária e mobilidade urbana;
Propusemos igualmente o fomento da habitação social, e da autoconstrução com custos controlados;
No domínio das receitas questionámos o regime de taxas da Câmara Municipal, nomeadamente a derrama, comprovando que outros concelhos promovem a sua competitividade com políticas de taxas atractivas.
Ao longo do ano, muitas foram as propostas, recomendações e exigências, que fizemos ao executivo PSD – poucas, para sermos gentis, foram acolhidas.
Ressalvamos apenas a proposta de criação do parque de campismo da Machuca, aceite pela maioria PSD, como hipótese de resolução para um problema que o próprio PSD criou, e que ainda assim, acabámos por ver falhada na sua premissa base, a de estar concluído a tempo da próxima Festa dos Tabuleiros, facto que agora percebemos encontrar-se já fora de alcance – mais umas das provas evidentes de incapacidade de execução e planeamento deste executivo camarário.
E ressalva-se ainda a instauração da Rede Social do concelho, naquele que era já o único do distrito sem este importante instrumento de avaliação e decisão no âmbito social, e que apesar de ter sido durante vasto tempo motivo de gozo por parte do presidente da Câmara, reflexo por certo da sua pouca vocação para estas temáticas, acabou como sabíamos, por ser forçado a perceber como estava errado.
Como nesta, noutras matérias a prova do erro vai sendo evidente, e o mesmo se virá a mostrar em relação a actuais obstinações.
Assim, e depois de reunido o Secretariado, Vereador, Deputados Municipais, Presidentes de Junta, e outros dirigentes, militantes e simpatizantes, o Partido Socialista entende em relação à proposta de Orçamento da Câmara Municipal de Tomar para 2007 o seguinte:
A grande maioria das propostas e exigências que fizemos, quer na apresentação do anterior Orçamento, quer ao decorrer do ano, encontram-se ainda por satisfazer e completamente actuais e pertinentes, sendo que a actual proposta continua grandemente a ser insensível às preocupações que o PS vem manifestando, e que entendemos serem as da generalidade da população.
Continua-se a desviar as atenções dos problemas estruturantes, tais como criação de atractivos e factores competitivos, como estratégia de captação de investimento, absolutamente essencial para o Crescimento Económico, factor determinante para mais apoio à Cultura, ao Desporto, à Juventude e à Terceira Idade, e a toda a Área Social, e de forma global, imprescindível como base forte para um aumento sustentável duma qualidade de vida consolidada.
Claros exemplos da incapacidade da Câmara estão patentes aos olhos de todos e assim continuam a definhar, como adágio de todo o concelho:
O Mercado por onde todos os dias passam centenas de cidadãos, e onde muito outros exercem a sua actividade laboral, em condições muito pouco condizentes com o país que somos e queremos ser;
O Convento de Santa Iria que se desmorona aos olhos de todos, o que não só demonstra a incapacidade de aproveitar recursos importantes, como o desrespeito e desinteresse pela história e imagética tomarense, sendo este um dos mais emblemáticos edifícios da cidade. Como este, vários outros edifícios da responsabilidade camarária;
A Mata dos Sete Montes, os acessos ao Convento de Cristo, a Várzea Grande, o Flecheiro, os bairros Primeiro de Maio e Nossa Senhora dos Anjos;
Da mesma forma, todo o centro histórico continua sem um projecto abrangente e consistente, e que consiga ser um impulso ao empreendedorismo e dinamismo dos comerciantes, e que consiga trazer uma nova vivacidade ao coração de Tomar.
Também aqui se provam o falhanço das visões prometidas e claramente erradas, de desenvolvimento com o parque de estacionamento nas traseiras da câmara e sob o Pavilhão municipal. Não se estaciona para se ir a onde não se quer ir.
O Polis é em Tomar, naquilo que era a filosofia do programa, a requalificação e revitalização dos espaços, criando uma urbanidade melhorada, na perspectiva ambiental e urbanística, na fruição do espaço cidade pelo cidadãos, um redondo falhanço.
Senão questionemo-nos: o é que verdadeiramente mudou que justifique o dinheiro já gasto, na cidade e naquilo que era umas das premissas base, a relação desta com o rio?
Também nas freguesias continuamos a assistir ao abandono e desapego em criar novas formas de vivência social, no usufruto dos espaços. Não temos nem se prevê neste orçamento, qualquer investimento na requalificação dos espaços comuns nas freguesias, não temos uma praça digna desse nome, em qualquer aldeia.
E as pessoas que vivem no meio rural têm os mesmos direitos, pagam as mesmas taxas, e têm até maiores penalizações no seu dia-a-dia, pelo facto de não morarem na cidade.
Quanto às Juntas de Freguesia, é seguido o velho e ultrapassado modelo da distribuição de pouco mais que migalhas, quando no entanto elas são “obrigadas” à execução de muitas missões que a elas não estão consignadas em Lei. Era urgente protocolar mais, transferir com responsabilidade, critério e transparência. As Juntas não são parentes pobres nem devem mendigar pelos necessários apoios.
Continua a não haver aposta credível na Habitação Social ou na Habitação de Custos Controlados, o que continuamos a achar, seria essencial para a fixação de jovens, e para a resolução de outros problemas sociais. Continuamos a achar importante a aquisição de terrenos nas freguesias para esses mesmos fins.
Continua a não existir uma estratégia, para a Identidade e Afirmação Cultural do concelho no contexto regional, nacional e internacional, como aliás não existe globalmente ou não se conhece, para a actuação deste executivo.
Mas a este nível, o de apostar forte na Identidade, como engenho para a diferenciação e captação até de maior riqueza, através por exemplo do Turismo, seria importante reforçar a capacidade das Associações, substancial riqueza humana e económica, para investimento em Projectos que promovam através das suas actividades o nosso concelho. Mas continua aqui a não existir critério, reforço ou estratégia.
Este Orçamento mostra em muitos momentos o seu óbvio irrealismo, por exemplo quando à Festa dos Tabuleiros determina cem mil euros. Todos sabemos que isso é impraticável, então porque não se destina desde já uma verba maior?
Mostra também a sua indiferença em várias matérias, mesmo em função de acontecimentos recentes: onde está a dotação para a criação de um Plano Especial de Emergência de Cheias?
Este é o nono Orçamento apresentado por esta maioria, não podemos olhar para ele como se fosse o primeiro, esquecendo os antecedentes e a forma de actuação até aqui.
Por positivo e enternecedor que parecesse, que a Câmara no início do seu nono ano de mandato, finalmente pareça acolher de forma mais ou menos tímida as propostas da oposição, não é possível já, e depois de tantos erros e tantos investimentos errados, mal planeados e inconsequentes, acreditar nas intenções escritas no papel, porque Tomar já não as pode suportar.
Por mais que se queira negar, por mais que se queira esconder, por mais que o nosso bairrismo se recuse a aceitar, o concelho de Tomar vai ano após ano, perdendo em todos os domínios: perda de população, perda de qualidade de vida, perda de dinamismo social, de dinamismo económico. Perda de reconhecimento.
Por tudo isto, e face a esta proposta de Orçamento do executivo PSD, o PS só pode votar contra.
Tomar, 4 de Dezembro de 2006
O Vereador
(Carlos da Piedade Silva)
ORÇAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL 2007
No ano transacto, o Orçamento 2006 foi aprovado com a nossa abstenção porque apesar do PS ter apresentado então propostas de alteração, sustentáveis e concretas, que trariam evidentes melhorias em diversos domínios da gestão autárquica, e terem sido recusadas, estávamos no entanto ainda muito próximos do último acto eleitoral, onde os tomarenses, apesar da forte queda, haviam dado ainda assim nova maioria, e o poder executivo portanto, ao PSD na autarquia nabantina.
Propusemos mais eficientes e transparentes condições de financiamento das Juntas de Freguesia, rigor e critério ao apoio às Associações do concelho; e o incremento da formação dos recursos humanos da autarquia;
Propusemos a criação de parques empresariais, e outras propostas tendentes a favorecer o desenvolvimento económico, essencial como motor para todo o leque de áreas de vivência da comunidade;
Considerámos ainda dever-se atender a problemas antigos, essenciais e urgentes, que muito têm prejudicado a qualidade de vida dos cidadãos, como o Mercado Municipal, a Mata dos Sete Montes, a circulação rodoviária e mobilidade urbana;
Propusemos igualmente o fomento da habitação social, e da autoconstrução com custos controlados;
No domínio das receitas questionámos o regime de taxas da Câmara Municipal, nomeadamente a derrama, comprovando que outros concelhos promovem a sua competitividade com políticas de taxas atractivas.
Ao longo do ano, muitas foram as propostas, recomendações e exigências, que fizemos ao executivo PSD – poucas, para sermos gentis, foram acolhidas.
Ressalvamos apenas a proposta de criação do parque de campismo da Machuca, aceite pela maioria PSD, como hipótese de resolução para um problema que o próprio PSD criou, e que ainda assim, acabámos por ver falhada na sua premissa base, a de estar concluído a tempo da próxima Festa dos Tabuleiros, facto que agora percebemos encontrar-se já fora de alcance – mais umas das provas evidentes de incapacidade de execução e planeamento deste executivo camarário.
E ressalva-se ainda a instauração da Rede Social do concelho, naquele que era já o único do distrito sem este importante instrumento de avaliação e decisão no âmbito social, e que apesar de ter sido durante vasto tempo motivo de gozo por parte do presidente da Câmara, reflexo por certo da sua pouca vocação para estas temáticas, acabou como sabíamos, por ser forçado a perceber como estava errado.
Como nesta, noutras matérias a prova do erro vai sendo evidente, e o mesmo se virá a mostrar em relação a actuais obstinações.
Assim, e depois de reunido o Secretariado, Vereador, Deputados Municipais, Presidentes de Junta, e outros dirigentes, militantes e simpatizantes, o Partido Socialista entende em relação à proposta de Orçamento da Câmara Municipal de Tomar para 2007 o seguinte:
A grande maioria das propostas e exigências que fizemos, quer na apresentação do anterior Orçamento, quer ao decorrer do ano, encontram-se ainda por satisfazer e completamente actuais e pertinentes, sendo que a actual proposta continua grandemente a ser insensível às preocupações que o PS vem manifestando, e que entendemos serem as da generalidade da população.
Continua-se a desviar as atenções dos problemas estruturantes, tais como criação de atractivos e factores competitivos, como estratégia de captação de investimento, absolutamente essencial para o Crescimento Económico, factor determinante para mais apoio à Cultura, ao Desporto, à Juventude e à Terceira Idade, e a toda a Área Social, e de forma global, imprescindível como base forte para um aumento sustentável duma qualidade de vida consolidada.
Claros exemplos da incapacidade da Câmara estão patentes aos olhos de todos e assim continuam a definhar, como adágio de todo o concelho:
O Mercado por onde todos os dias passam centenas de cidadãos, e onde muito outros exercem a sua actividade laboral, em condições muito pouco condizentes com o país que somos e queremos ser;
O Convento de Santa Iria que se desmorona aos olhos de todos, o que não só demonstra a incapacidade de aproveitar recursos importantes, como o desrespeito e desinteresse pela história e imagética tomarense, sendo este um dos mais emblemáticos edifícios da cidade. Como este, vários outros edifícios da responsabilidade camarária;
A Mata dos Sete Montes, os acessos ao Convento de Cristo, a Várzea Grande, o Flecheiro, os bairros Primeiro de Maio e Nossa Senhora dos Anjos;
Da mesma forma, todo o centro histórico continua sem um projecto abrangente e consistente, e que consiga ser um impulso ao empreendedorismo e dinamismo dos comerciantes, e que consiga trazer uma nova vivacidade ao coração de Tomar.
Também aqui se provam o falhanço das visões prometidas e claramente erradas, de desenvolvimento com o parque de estacionamento nas traseiras da câmara e sob o Pavilhão municipal. Não se estaciona para se ir a onde não se quer ir.
O Polis é em Tomar, naquilo que era a filosofia do programa, a requalificação e revitalização dos espaços, criando uma urbanidade melhorada, na perspectiva ambiental e urbanística, na fruição do espaço cidade pelo cidadãos, um redondo falhanço.
Senão questionemo-nos: o é que verdadeiramente mudou que justifique o dinheiro já gasto, na cidade e naquilo que era umas das premissas base, a relação desta com o rio?
Também nas freguesias continuamos a assistir ao abandono e desapego em criar novas formas de vivência social, no usufruto dos espaços. Não temos nem se prevê neste orçamento, qualquer investimento na requalificação dos espaços comuns nas freguesias, não temos uma praça digna desse nome, em qualquer aldeia.
E as pessoas que vivem no meio rural têm os mesmos direitos, pagam as mesmas taxas, e têm até maiores penalizações no seu dia-a-dia, pelo facto de não morarem na cidade.
Quanto às Juntas de Freguesia, é seguido o velho e ultrapassado modelo da distribuição de pouco mais que migalhas, quando no entanto elas são “obrigadas” à execução de muitas missões que a elas não estão consignadas em Lei. Era urgente protocolar mais, transferir com responsabilidade, critério e transparência. As Juntas não são parentes pobres nem devem mendigar pelos necessários apoios.
Continua a não haver aposta credível na Habitação Social ou na Habitação de Custos Controlados, o que continuamos a achar, seria essencial para a fixação de jovens, e para a resolução de outros problemas sociais. Continuamos a achar importante a aquisição de terrenos nas freguesias para esses mesmos fins.
Continua a não existir uma estratégia, para a Identidade e Afirmação Cultural do concelho no contexto regional, nacional e internacional, como aliás não existe globalmente ou não se conhece, para a actuação deste executivo.
Mas a este nível, o de apostar forte na Identidade, como engenho para a diferenciação e captação até de maior riqueza, através por exemplo do Turismo, seria importante reforçar a capacidade das Associações, substancial riqueza humana e económica, para investimento em Projectos que promovam através das suas actividades o nosso concelho. Mas continua aqui a não existir critério, reforço ou estratégia.
Este Orçamento mostra em muitos momentos o seu óbvio irrealismo, por exemplo quando à Festa dos Tabuleiros determina cem mil euros. Todos sabemos que isso é impraticável, então porque não se destina desde já uma verba maior?
Mostra também a sua indiferença em várias matérias, mesmo em função de acontecimentos recentes: onde está a dotação para a criação de um Plano Especial de Emergência de Cheias?
Este é o nono Orçamento apresentado por esta maioria, não podemos olhar para ele como se fosse o primeiro, esquecendo os antecedentes e a forma de actuação até aqui.
Por positivo e enternecedor que parecesse, que a Câmara no início do seu nono ano de mandato, finalmente pareça acolher de forma mais ou menos tímida as propostas da oposição, não é possível já, e depois de tantos erros e tantos investimentos errados, mal planeados e inconsequentes, acreditar nas intenções escritas no papel, porque Tomar já não as pode suportar.
Por mais que se queira negar, por mais que se queira esconder, por mais que o nosso bairrismo se recuse a aceitar, o concelho de Tomar vai ano após ano, perdendo em todos os domínios: perda de população, perda de qualidade de vida, perda de dinamismo social, de dinamismo económico. Perda de reconhecimento.
Por tudo isto, e face a esta proposta de Orçamento do executivo PSD, o PS só pode votar contra.
Tomar, 4 de Dezembro de 2006
O Vereador
(Carlos da Piedade Silva)
DECLARAÇÃO DE VOTO
ORÇAMENTO DOS S.M.A.S
Abstive-me no Plano de Actividades e Orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Tomar para o ano de 2007, pelas seguintes razões:
1. Considero que o investimento continuado nas redes de saneamento, para o cumprimento das metas da união europeia, é uma meta importante a alcançar;
2. Continuo a discordar da forma de financiamento “cego”, baseada num continuado aumento das tarifas de saneamento e da água, quando tal financiamento deveria assentar numa política de aumento da eficácia dos Serviços, de forma a incorporar essa mais valia nas disponibilidades financeiras para o investimento necessário;
3. Continuo a discordar que as tarifas de água do Concelho de Tomar se baseiem apenas no consumo aferido por contador instalado e não num valor de consumo per capita, deixando de prejudicar assim as famílias mais numerosas e de beneficiar as segundas habitações – sem residentes efectivos no Concelho, logo com baixos consumos anuais;
4. Continuo a discordar que as tarifas de saneamento continuem a tratar de igual forma todo o tipo de comércio e serviços, quando deveria haver um tratamento diferenciado entre diferentes Classificações de Actividade Económica.
A abstenção, que pelo segundo ano consecutivo apresentamos, vai no sentido de chamar à atenção para outros modos de financiamento socialmente mais justos, que possam ser analisados tecnicamente, para que a breve trecho seja possível ter a mesma receita, reduzindo-a a quem menos consome e polui a água.
Tomar, aos 4 de Dezembro de 2006
O Vereador
(Carlos da Piedade Silva)
ORÇAMENTO DOS S.M.A.S
Abstive-me no Plano de Actividades e Orçamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Tomar para o ano de 2007, pelas seguintes razões:
1. Considero que o investimento continuado nas redes de saneamento, para o cumprimento das metas da união europeia, é uma meta importante a alcançar;
2. Continuo a discordar da forma de financiamento “cego”, baseada num continuado aumento das tarifas de saneamento e da água, quando tal financiamento deveria assentar numa política de aumento da eficácia dos Serviços, de forma a incorporar essa mais valia nas disponibilidades financeiras para o investimento necessário;
3. Continuo a discordar que as tarifas de água do Concelho de Tomar se baseiem apenas no consumo aferido por contador instalado e não num valor de consumo per capita, deixando de prejudicar assim as famílias mais numerosas e de beneficiar as segundas habitações – sem residentes efectivos no Concelho, logo com baixos consumos anuais;
4. Continuo a discordar que as tarifas de saneamento continuem a tratar de igual forma todo o tipo de comércio e serviços, quando deveria haver um tratamento diferenciado entre diferentes Classificações de Actividade Económica.
A abstenção, que pelo segundo ano consecutivo apresentamos, vai no sentido de chamar à atenção para outros modos de financiamento socialmente mais justos, que possam ser analisados tecnicamente, para que a breve trecho seja possível ter a mesma receita, reduzindo-a a quem menos consome e polui a água.
Tomar, aos 4 de Dezembro de 2006
O Vereador
(Carlos da Piedade Silva)
Recensear ... é preciso
Tens 18 ou mais anos e não estás recenseado?
Tens 17 anos e ainda não te inscreveste no Recenseamento Eleitoral na Junta de Freguesia?
Conheces alguém que esteja nestas circunstâncias?
Então toma nota:
- só votará no próximo referendo sobre a despenalização do aborto quem, com 18 anos ou mais, estiver recenseado até 60 dias antes do referendo.
- recenceamento até 11. 12. 06
- quem tiver agora 17 anos e fizer 18 anos até à data do referendo, deve inscrever-se JÁ no recenseamento, ainda que de forma condicional. Mas, passará a eleitor no dia em que fizer 18 anos.
Mas, para já poder votar no referendo deverá inscrever-se no recenseamento eleitoral até 55 dias antes da votação. Para se recensear, o pessoal deve ir à Junta de Freguesia da área de residência e levar o BI. Não paga nada.
Além disso, o recenseamento é obrigatório
Tens 17 anos e ainda não te inscreveste no Recenseamento Eleitoral na Junta de Freguesia?
Conheces alguém que esteja nestas circunstâncias?
Então toma nota:
- só votará no próximo referendo sobre a despenalização do aborto quem, com 18 anos ou mais, estiver recenseado até 60 dias antes do referendo.
- recenceamento até 11. 12. 06
- quem tiver agora 17 anos e fizer 18 anos até à data do referendo, deve inscrever-se JÁ no recenseamento, ainda que de forma condicional. Mas, passará a eleitor no dia em que fizer 18 anos.
Mas, para já poder votar no referendo deverá inscrever-se no recenseamento eleitoral até 55 dias antes da votação. Para se recensear, o pessoal deve ir à Junta de Freguesia da área de residência e levar o BI. Não paga nada.
Além disso, o recenseamento é obrigatório
quarta-feira, dezembro 06, 2006
Basquetebol em Tomar
GINÁSIO CLUBE DE TOMAR
Secção de Basquetebol
Formação:
O Ginásio Clube de Tomar organizou, em colaboração com a Associação de Basquetebol de Santarém, o 2.º Torneio de Minis "A" Masculinos/Femininos (6-10 anos), no Pavilhão Municipal de Tomar no passado Domingo dia 3 de Dezembro de 2006.
Este torneio contou com a participação de várias equipas do distrito, como o CD de Torres Novas, UDR Zona Alta (Torres Novas), Chamusca Basket Clube e Santarém Basket, e cada uma jogou 2 jogos entre si, para além de uma prova de critério de técnica individual onde cada jogador individualmente demonstrou as suas habilidades até se chegar a um vencedor final.
Esta acção teve como objectivo demonstrar aos jovens tomarenses amodalidade, que posteriormente terá o seu ensino regular às terças e quintas-feiras no Pavilhão Municipal de Tomar, das 18.30h às 19.30h.
O objectivo do Ginásio Clube de Tomar é formar dois escalões de formação nesta primeira fase (definidos por anos de nascimento):
• Mini "A" 1997(a), 1998, 1999 e 2000/2001 (b)
• Mini "B" 1995, 1996 e 1997 (a)
Notas:
(a) - Os nascidos em 1997 jogarão em Minis "A" ou Minis "B" de acordo com a decisão do clube.(b) - Inscrição após seis anos completos
Tel/Fax. 249 324 381 ou nos pavilhões da FAI (a partir das 17h) Móvel:934262127 (José Rosado)
Inscrevam-se!
Equipa Sénior:
A equipa sénior do Ginásio, jogou no passado fim-de-semana a 8.ªjornada da CNB2 com a equipa do Clube Lisnave, e foi derrotada por41-74. Esta equipa do Lisnave está no grupo das favoritas a passar à 2.ª fase que apura o campeão deste campeonato. O 1.º período foi equilibrado, com destaque para o jogador/treinador Rui Pacheco a marcar quase todos os cestos da equipa, tendo acabado por ser o melhor marcador final com 13 pontos. Ao intervalo ainda havia uma recuperável diferença de 10 pontos a favor do Lisnave (25-35), com destaque para a prestação do extremo Luís Campos (9 pontos) e do base Reinaldo Morris (8 pontos). A maior diferença entre as duas equipas ficou patente no 3º período, em que a equipa visitante iniciou uma defesa com pressão a campo todo, o que prejudicou a transição defesa-ataque da equipa tomarense, como demonstra o parcial de 3-26 desse período. No 4.ºperíodo final, voltou o equilíbrio entre as duas formações e terminou mesmo com um empate a 13-13.
Em resumo final, destaca-se a primeira vez que o Ginásio conseguiu ter12 jogadores na sua formação inicial com a entrada de mais 2 novos jogadores – João António e João Fernandes. Destaque também para o aumento do entrosamento entre todos os jogadores, o que limpou um pouco da má prestação na Chamusca. No próximo fim-de-semana o Ginásio irá jogar fora com oVilafranquense, uma equipa igualmente recente no nosso campeonato. Será domingo dia 10, pelas 18.00h.
Técnicos de Contas com Formação em Tomar
A Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) tem já definidas algumas acções de formação Permanente a desenvolver durante o ano 2007. Refira-se que entre elas, se destacam a realização de três acções em Tomar, qualquer uma das quais com uma carga horária de trinta e duas horas, sob os seguintes temas:
Descrição IVA
Data Inicial: 06/01/2007
Data Final: 24/02/2007
Carga Horária: 32H00
Descrição IRS
Data Inicial: 07/04/2007
Data Final: 26/05/2007
Carga Horária: 32H00
Descrição IRC
Data Inicial: 15/09/2007
Data Final: 03/11/2007
Carga Horária: 32H00
Esta informação está disponível na página da instituição, em www.ctoc.pt, onde os Técnicos de Contas podem efectuar a sua inscrição. Qualquer destas acções tem um custo unitário de 125 €.
Estas acções, que confirmam a política da direcção da CTOC em descentralizar a formação, indo ao encontro dos seus associados, são essencialmente direccionadas aos TOC do norte do Ribatejo que desta forma poderão ter um acesso mais facilitado à formação sem ter que se deslocar a Santarém ou Leiria.
Descrição IVA
Data Inicial: 06/01/2007
Data Final: 24/02/2007
Carga Horária: 32H00
Descrição IRS
Data Inicial: 07/04/2007
Data Final: 26/05/2007
Carga Horária: 32H00
Descrição IRC
Data Inicial: 15/09/2007
Data Final: 03/11/2007
Carga Horária: 32H00
Esta informação está disponível na página da instituição, em www.ctoc.pt, onde os Técnicos de Contas podem efectuar a sua inscrição. Qualquer destas acções tem um custo unitário de 125 €.
Estas acções, que confirmam a política da direcção da CTOC em descentralizar a formação, indo ao encontro dos seus associados, são essencialmente direccionadas aos TOC do norte do Ribatejo que desta forma poderão ter um acesso mais facilitado à formação sem ter que se deslocar a Santarém ou Leiria.
terça-feira, dezembro 05, 2006
Lá fora é assim ...
recupera-se e potencia-se o património, tendo em consideração a importância económica do turismo cultural, o que vai crescer mais nas duas próximas décadas. Em Ponferrada, em Leão, cidade fronteira com a Galiza e no Caminho de Santiago, investe-se no passado tendo em vista os interesses imediatos do presente. O Castelo Templário construído cerca de um século antes do castelo de Tomar, é entendido pelos dirigentes leoneses como um elemento responsável pela criação de riqueza local e de resposta aos que de forma crescente demandam os Caminhos de Santiago.
Por Cá ...
... as cheias do rio Nabão, é que são a atracção e motivo de presença de Tomar em directo, nos telejornais de todas as cadeias de televisão. Quanto ao Património, algum classificado ainda de Património da Humanidade, está fechado e em consequente degradação, como é o caso do antigo hospital militar, integrado no conjunto conventual da Ordem de Cristo, classificado, ou o Convento de Santa Iria, estrategicamente situado no centro da cidade de Tomar, à beira do Nabão, mostrando o desrespeito pelo património construído e património simbólico, por parte dos responsáveis autárquicos, que o adquiriram e o exibem em estado de degradação a todos, tomarenses e visitantes, reforçando a imagem de incompetência reconhecida por um número cada vez maiores de cidadãos.
quarta-feira, novembro 29, 2006
As árvores também se abatem
Ceras - Foi abatido a árvore de maior porte da região
O centenário eucalipto de Ceras, a árvore de maior porte desta espécie que se conhece na região e de que tanto se escreveu, o qual foi motivo das mais variadas reclamações junto das instâncias oficiais, por falta de limpeza e da queda permanente de ramos secos ou que rachavam pelo peso, depois de uma limpeza efectuada e sem que ninguém previsse ou o Instituto de Estradas de Portugal informasse foi “selvaticamente” abatido, ou seja cortado pelo pé, quando a limpeza feita seria suficiente para manter a árvore em pé e em segurança. Esta árvore tinha um diâmetro de mais de 3 metros.
Sem avisar a Junta de Freguesia, passou-se do 8 para o oitenta, ou seja primeiro deixa-se a árvores sem manutenção ou limpeza e depois aplica-se medidas radicais, sem darem as devidas justificações se a mesma estava doente, podre ou a ameaçar queda. Ainda há dias a Quercus me alertava que a poda dos plátanos tinha sido exagerada e feita por gente sem qualificações técnicas e que caso a Estradas de Portugal tivesse igual procedimento com o eucalipto deveria autarquia alertar e a população opor-se mas, infelizmente cortar uma árvore é rápido e depois da casa roubada trancas à porta.
Uma coisa é limpeza das árvores outra é abatê-las, sem motivo aparente, o que se pode traduzir em crime ambiental. Em conversa há dias com a empresa de Rio Maior encarregada da limpeza diziam-me que esperavam por uma grua de maior porte para limpar mais alguns ramos do eucalipto, e que quanto aos plátanos para todos os anos se fazer limpezas de ramos, ou seja podas, para nunca mais atingirem o porte que atingiram mas agora cortou-se o “mal” pela raiz e assim esta árvore já não vai dar dor de cabeça a este organismo público, mas faz falta e era um ex-libris do nosso lugar, só nos restando, recordá-lo em fotografias. Que malvadez e que falta de sentido de preservar bens públicos que já eram património. Vai ser feita a devida reclamação para o Ministério do Ambiente para ver que tomou esta decisão e baseada em que estudos de técnicos florestais, e que provas existem que a árvore ameaçava queda, quando o que caiam eram os grossos ramos que não há memória em mais de 50 anos de alguma vez terem sido limpos.
Já agora espera-se que o velho choupo no cruzamento da Rua do Castelo dos Templários, esse sim por estar velho e podre seja cortado e os plátanos que tiveram a limpeza poda devida que não vão pelo mesmo caminho que o velho Eucalipto da Ponte de Ceras; pois bem basta os fogos florestais que reduzem as nossas espécies florestais que virem ainda estes pseudo-técnicos florestais armados de moto-serras a fazer cortes radicais nas árvores que bordejam as nossas estradas, quando se pede para as mesmas é limpeza e manutenção
António Freitas
Presidente Assembleia de Freguesia
O centenário eucalipto de Ceras, a árvore de maior porte desta espécie que se conhece na região e de que tanto se escreveu, o qual foi motivo das mais variadas reclamações junto das instâncias oficiais, por falta de limpeza e da queda permanente de ramos secos ou que rachavam pelo peso, depois de uma limpeza efectuada e sem que ninguém previsse ou o Instituto de Estradas de Portugal informasse foi “selvaticamente” abatido, ou seja cortado pelo pé, quando a limpeza feita seria suficiente para manter a árvore em pé e em segurança. Esta árvore tinha um diâmetro de mais de 3 metros.
Sem avisar a Junta de Freguesia, passou-se do 8 para o oitenta, ou seja primeiro deixa-se a árvores sem manutenção ou limpeza e depois aplica-se medidas radicais, sem darem as devidas justificações se a mesma estava doente, podre ou a ameaçar queda. Ainda há dias a Quercus me alertava que a poda dos plátanos tinha sido exagerada e feita por gente sem qualificações técnicas e que caso a Estradas de Portugal tivesse igual procedimento com o eucalipto deveria autarquia alertar e a população opor-se mas, infelizmente cortar uma árvore é rápido e depois da casa roubada trancas à porta.
Uma coisa é limpeza das árvores outra é abatê-las, sem motivo aparente, o que se pode traduzir em crime ambiental. Em conversa há dias com a empresa de Rio Maior encarregada da limpeza diziam-me que esperavam por uma grua de maior porte para limpar mais alguns ramos do eucalipto, e que quanto aos plátanos para todos os anos se fazer limpezas de ramos, ou seja podas, para nunca mais atingirem o porte que atingiram mas agora cortou-se o “mal” pela raiz e assim esta árvore já não vai dar dor de cabeça a este organismo público, mas faz falta e era um ex-libris do nosso lugar, só nos restando, recordá-lo em fotografias. Que malvadez e que falta de sentido de preservar bens públicos que já eram património. Vai ser feita a devida reclamação para o Ministério do Ambiente para ver que tomou esta decisão e baseada em que estudos de técnicos florestais, e que provas existem que a árvore ameaçava queda, quando o que caiam eram os grossos ramos que não há memória em mais de 50 anos de alguma vez terem sido limpos.
Já agora espera-se que o velho choupo no cruzamento da Rua do Castelo dos Templários, esse sim por estar velho e podre seja cortado e os plátanos que tiveram a limpeza poda devida que não vão pelo mesmo caminho que o velho Eucalipto da Ponte de Ceras; pois bem basta os fogos florestais que reduzem as nossas espécies florestais que virem ainda estes pseudo-técnicos florestais armados de moto-serras a fazer cortes radicais nas árvores que bordejam as nossas estradas, quando se pede para as mesmas é limpeza e manutenção
António Freitas
Presidente Assembleia de Freguesia
terça-feira, novembro 28, 2006
Tomar no site da Federação Portuguesa de Basquetebol
"O PNIA esteve em Tomar
O Plano Nacional de Intervenção Autárquica voltou ao Distrito de Santarém, a 23 de Novembro, desta vez ao Concelho de Tomar.
O projecto foi apresentado pelo coordenador do PNIA, Álvaro Amiel, à Chefe de Divisão de Desporto da Autarquia, Dra Diva Cobra, ao presidente e responsável pela secção de basquetebol do Ginásio Clube de Tomar, Jorge Rosa e José Rosado, respectivamente e ao DTR de Santarém, JoséMonteiro.
Tomar é um Concelho que já teve basquetebol de bom nível qualitativo, através do Sporting Clube de Tomar, mas esteve muitos anos sem actividade e retomou a prática da modalidade na época de 2005/06 com o Ginásio Clube de Tomar e a participação de uma equipa em seniores masculinos.O incremento do minibásquete, com o aumento do número de praticantes, é fundamental para dar resposta não só às aspirações dos mais novos, como também para o crescimento sustentado do Clube. A Autarquia tem em parceria com o Ginásio Clube, técnicos a trabalhar na actividade desportiva de enriquecimento curricular no 1º ciclo, diferentes actividades como a Ginástica, Minibasquete, Atletismo, Futebol entre outros, num total de 36 turmas.
Apesar de alguns anos sem actividade desportiva federada, o basquetebol em Tomar tem tradição e a atestar este facto, estão as participações dos diferentes estabelecimentos de ensino no projecto federativo Compal Air 3x3 nas Escolas e no Desporto Escolar. A Associação de Basquetebol de Santarém no sentido de dinamizar e incentivar a actividade em Tomar, vai realizar no próximo dia 3 deDezembro uma concentração distrital de minibásquete na cidade."
Concentração de Mini-Basquete dia 3 de Dezembro - leve o seu filho
O Ginásio Clube de Tomar continua a apelar e tentar motivar para a prática do Basquetebol em Tomar. Desta vez recebemos o seguinte comunicado:
''Depois da acção de divulgação que contou com cerca de 300 jovens do1.º e 2.º ciclo das escolas do nosso Concelho, ficamos agora a agurdar as inscrições de todos os que pretendam iniciar-se no Basquetebol.
Inscrevam-se no nosso clube!
Contactos:Centro de Treinos da FAI - Apartado 352
2304 - 909 Tomar
Telefone:249324381 (a partir das 17h) ou 934262127 (José Rosado) Fax: 249324381 Email: gctomar@gmail.com
Concentração de MINI-BASQUETE
O Ginásio Clube de Tomar, continuando a querer divulgar esta modalidade, vai organizar, em colaboração com a Associação de Basquetebol de Santarém, no próximo dia 3 de Dezembro a partir das 9,30h no Pavilhã Municipal de Tomar, uma Concentração deMini-Basquete, no escalão de "Minis A" (dos 6 aos 10 anos).
Pede-se a todos os jovens que queiram conhecer melhor esta modalidade, e quem sabe, experimentar o jogo que compareçam no pavilhão. Vai haver muitas surpresas para todos... APAREÇAM!!!!!''
Ensino Superior ... o Consórcio no horizonte ou ...
Na RTP1, na noite e madrugada anteriores, no Programa Prós e Contras, discutiu-se o Ensino Superior em Portugal, tendo sempre como pano de fundo por um lado a situação que se viveu até ao presente e por outro o Processo de Bolonha. Para os Politécnicos disseminados pelo território nacional, o Ministro Mariano Gago, apontou um caminho para evitar o possível encerramento. O consórcio!
Qual será a posição dos envolvidos (direcção, docentes, discentes e funcionários) no ensino superior em Tomar, assim como dos cidadãos locais que suportam com os seus impostos o ensino superior politécnico e com o qual também beneficiam, para que esta realidade não venha também a encerrar em Tomar?
Será favorável e viável o consórcio com os Politécnicos de Santarém e de Leiria ou apenas com um deles, ou será mais proveitoso e viável a sua ligação ao Politécnico de Portalegre, ou porque não integrar a Universidade da Beira Interior ou a de Coimbra? Já há casos com sucesso da integração de escolas politécnicas no Ensino Universitário. Traga a sua opinião para a discussão e enriqueça o futuro.
Qual será a posição dos envolvidos (direcção, docentes, discentes e funcionários) no ensino superior em Tomar, assim como dos cidadãos locais que suportam com os seus impostos o ensino superior politécnico e com o qual também beneficiam, para que esta realidade não venha também a encerrar em Tomar?
Será favorável e viável o consórcio com os Politécnicos de Santarém e de Leiria ou apenas com um deles, ou será mais proveitoso e viável a sua ligação ao Politécnico de Portalegre, ou porque não integrar a Universidade da Beira Interior ou a de Coimbra? Já há casos com sucesso da integração de escolas politécnicas no Ensino Universitário. Traga a sua opinião para a discussão e enriqueça o futuro.
Associação Portuguesa de Turismo Cultural criada em Tomar
Foi criada em Tomar, no dia 13 de Novembro, a Associação Portuguesa de Turismo Cultural - APTC, por alunos e licenciados do Curso de Gestão Turística e Cultural do Instituto Politécnico de Tomar – IPT e profissionais da área, com o objectivo de acrescentar valor ao Turismo Cultural nacional através de uma estrutura de apoio ao sector.
A apresentação pública da Associação, decorrerá no próximo dia 7 de Dezembro, às 18H00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar.
A apresentação da APTC é marcada pela presença do Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, pelo Presidente do Instituto Politécnico de Tomar, António Pires da Silva, por representante do Governo Civil do Distrito de Santarém, por representante da Câmara Municipal de Tomar e pelo Director do Departamento de Gestão Turística e Cultural do IPT, Luís Mota Figueira, o grande mentor e principal impulsionador da criação da referida Associação.
A sessão é aberta ao público.
A apresentação pública da Associação, decorrerá no próximo dia 7 de Dezembro, às 18H00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Tomar.
A apresentação da APTC é marcada pela presença do Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, pelo Presidente do Instituto Politécnico de Tomar, António Pires da Silva, por representante do Governo Civil do Distrito de Santarém, por representante da Câmara Municipal de Tomar e pelo Director do Departamento de Gestão Turística e Cultural do IPT, Luís Mota Figueira, o grande mentor e principal impulsionador da criação da referida Associação.
A sessão é aberta ao público.
segunda-feira, novembro 27, 2006
Cesariny foi, mas ...
sexta-feira, novembro 24, 2006
Cheias novamente em Tomar
O Serviço de Protecção Civil de Tomar avisou cerca das dez da manhã de hoje que a baixa de Tomar, seria novamente alvo de cheias. O aviso foi em particular feito aos comerciantes daquela zona que neste Outono, pela terceira vez são vítimas das águas do Nabão. Cerca das duas horas, já a água impossibilitava a circulação automóvel na Levada. A situação foi-se agravando ao longo da tarde. Entre as dezasseis e as 17 horas, uma enorme chuvada piorou a situação em várias zonas da cidade. Nas instalações do Agrupamento Nun' Álvares, alunos, docente e funcionários da Escola Santo António, que se encontravam em actividades gímnicas viram-se impossibilitados de sair, porque a água subiu mais de meio metro na porta de acesso. A rápida intervenção de funcionários do Agrupamento, na limpeza das sarjetas, permitiu um mais rápido escoamento das águas.
terça-feira, novembro 21, 2006
Natação - Torneio Regional de Fundo (Inf/Juv)
Realizaram-se no passado dia 18 e 19 em Santarém, as Jornadas de Apuramento de Categorias, tendo a S.F.Gualdim Pais estado representada com a presença de 20 nadadores. Todos os nadadores tomarenses alcançaram boa prestação nas provas em que participaram, será no entanto de salientar os seguintes nadadores, pelas suas prestações, classificados por categorias:
Nuno Nogueira - 2º lugar - 200 Estilos
João Coxixo - 2º lugar - 200 Estilos
Ana Margarida Cascão - 1º lugar - 400 Livres
Rafaela Duarte - 2º lugar - 400 Livres
João Coxixo - 2º lugar - 200 Estilos
Ana Margarida Cascão - 1º lugar - 400 Livres
Rafaela Duarte - 2º lugar - 400 Livres
Ana Margarida Melo - 1º lugar - 400 Livres
2º lugar - 100 Bruços
Mini Basket no Ginásio Clube de Tomar
O Ginásio Clube de Tomar pretende fazer escola no Basquetebol em Tomar. Lembramos que na época anterior, uma equipa deste clube, participou no Campeonato da 3ª Divisão. Na passada
semana, houve uma acção de captação de talentos, com a presença de um técnico da Federação Portuguesa de Basquetebol. Sobre esta acção, do Ginásio Clube de Tomar, recebemos a seguinte notícia:
''Basquetebol- Escola de Mini-Basket
No passado dia 16, quinta-feira, a secção de Basquetebol do Ginásio Clube de Tomar, em parceria com a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), levou a cabo a 1ª Festa do Basket, que contou com a participação especial do professor San Payo. Esta iniciativa decorreu entre as 10H00 e as 16H30, tendo como grande objectivo a divulgação da modalidade e a captação de jovens elementos para as actividades regulares, formando assim a escola de Basquetebol. Em termos de participação esta revestiu-se de êxito já que estiveram presentes 300 alunos das escolas do 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico. (...) todos os participantes tiveram o seu contacto com a modalidade bem como a possibilidade de aprender o espírito que envolve o Mini-basket. No período da tarde, e graças à cedência do pavilhão da Escola 2/3 Gualim Pais, a quem agradecemos a disponibilidade para nos acolher, decorreu com grande normalidade podendo assim o professor San Payo colocar em prática todo o seu saber ao serviço dos mais pequenos e da modalidade. Pela forma como tudo decorreu temos de agradecer a todos os que participaram (...). O nosso agradecimento à FPB, na pessoa do professor San Payo, à Câmara Municipal de Tomar, à ACITOFEBA pela cedência de transporte e à Escola EB 2/3 Gualdim Pais. Queremos também prestar um agradecimento especial aos professores e alunos das escolas de Sto António, EB 2/3 Santa Iria, Jardim-escola João de Deus e ao Centro de Assistência de Tomar por terem aderido à iniciativa. Às professoras Joana Godinho, Teresa Mendes e aos monitores Filipe e Mário o nosso obrigado. Terminamos dizendo que, apesar de tudo, esta foi uma iniciativa conseguida e que tentaremos fazer uma segunda iniciativa brevemente, fazendo assim renascer o Basquetebol no concelho de Tomar.
Não estamos no coração da cidade, mas temos a cidade no coração!
Por si, somos Ginásio.''
semana, houve uma acção de captação de talentos, com a presença de um técnico da Federação Portuguesa de Basquetebol. Sobre esta acção, do Ginásio Clube de Tomar, recebemos a seguinte notícia:
''Basquetebol- Escola de Mini-Basket
No passado dia 16, quinta-feira, a secção de Basquetebol do Ginásio Clube de Tomar, em parceria com a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), levou a cabo a 1ª Festa do Basket, que contou com a participação especial do professor San Payo. Esta iniciativa decorreu entre as 10H00 e as 16H30, tendo como grande objectivo a divulgação da modalidade e a captação de jovens elementos para as actividades regulares, formando assim a escola de Basquetebol. Em termos de participação esta revestiu-se de êxito já que estiveram presentes 300 alunos das escolas do 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico. (...) todos os participantes tiveram o seu contacto com a modalidade bem como a possibilidade de aprender o espírito que envolve o Mini-basket. No período da tarde, e graças à cedência do pavilhão da Escola 2/3 Gualim Pais, a quem agradecemos a disponibilidade para nos acolher, decorreu com grande normalidade podendo assim o professor San Payo colocar em prática todo o seu saber ao serviço dos mais pequenos e da modalidade. Pela forma como tudo decorreu temos de agradecer a todos os que participaram (...). O nosso agradecimento à FPB, na pessoa do professor San Payo, à Câmara Municipal de Tomar, à ACITOFEBA pela cedência de transporte e à Escola EB 2/3 Gualdim Pais. Queremos também prestar um agradecimento especial aos professores e alunos das escolas de Sto António, EB 2/3 Santa Iria, Jardim-escola João de Deus e ao Centro de Assistência de Tomar por terem aderido à iniciativa. Às professoras Joana Godinho, Teresa Mendes e aos monitores Filipe e Mário o nosso obrigado. Terminamos dizendo que, apesar de tudo, esta foi uma iniciativa conseguida e que tentaremos fazer uma segunda iniciativa brevemente, fazendo assim renascer o Basquetebol no concelho de Tomar.
Não estamos no coração da cidade, mas temos a cidade no coração!
Por si, somos Ginásio.''
Subscrever:
Mensagens (Atom)