Tarde de terça-feira. Público compondo o passeio da ponte velha, São Pedro concedendo um espaço de folga nas torneiras, a expetativa gerindo o vamos a isto antes que chova. Lá veio o cortejo.
Primeiros, o carro da propaganda, música alusiva, o que cantarolou por aí, dias seguidos, a anunciar o programa do Carnaval,
´´Óspois'', uma banda fardada a contento.
Logo de seguidas, dois carros e uma ranchada tudo enfeitado com chapéus mexicanos. Ficam sempre bem os sombreros mais ainda num corso ameaçado de chuva.
Às tantas, um grupo enfarpelado de branco empurra uma cama com um lençol tipo vomitado com sangria. Teria sido da noitada?
Logo logo, uma banda de bombos, coisa assim bombada. Batucam e nunca se cansam. Uns tantos animadores, indumentárias tipo ''idade da pedra'', outros tantos trajados conforme calhou.
Segundas partes e repartes de componente concelhia, um carro alegórico de Além da Ribeira à maneira, um carro da aldeia de Paço da Comenda com um Cardeal de encomenda, um carro do ''Convento de pecado'', certos de que dos pecados do convento decerto só sabe quem lá vai dentro.
Nos fechos, o carro com os reis do carnaval.
Querem mais?
Para o ano, se houver boleia de subsídio ...
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