Helena Roseta, presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, arquiteta, deu
razão ao apontamento do nosso blogue relativo à compra das instalações da Fábrica
do Prado, em texto de opinião, no Público” com o título “O Novo Banco e a democracia”,
ao afirmar “A diferença entre grandes e
pequenos devedores é inaceitável … o sistema financeiro parece uma rede de pescadores
ao contrário, apanha o pequeno e deixa passar o grande”.
Daí, caso avance a nossa
proposta sobre a aquisição da Fabrica do Prado (até agora só sucateiros se
mostraram interessados), no sentido de transformar o amplo espaço em hotel com
museu da pedra lascada, privilegiando acolher todos os putativos interessados
em partir pedra de uma forma saudável, certamente um ideia única a nível
mundial, mais ainda porque se prevê que o mundo possa acabar à pedrada.
Citando as afirmações da
arquitecta Helena Roseta, propomos ao sistema financeiro a possibilidade de reverem
a situação inaceitável e tratarem melhor os pequenos investidores como nós,
simples bordalos, fáceis de apanhar, ao contrário das trutas grandes. Além disso, assumimos na nossa proposta, tentar por
todos os meios cumprir com o reembolso do dinheiro concedido, recorrendo ao dito
popular “Sejamos ceguinhos se não pagamos
o empréstimo”, ou “Nos dê uma real caganeira
se não pagarmos”.
Ao contrário das trutas grandes, comprometemo-nos a não colocar o hotel/museu em nome de familiares,
caso dos primos, caso a nossa opção seja como a de outros figurões, deixar de
pagar o empréstimo e ficar com os bens em nome da tia, do primo, da sobrinha,
ou do gato.
Vamos a isto, está na hora do
sistema financeiro também apoiar a raia miúda (não ‘’o raio da miúda), a que
fica na rede, tal como diz a arquitecta Helena Roseta “As pessoas vêem que os grandes incumpridores continuam impunes mas os
pequenos perderam as suas casas e ainda ficaram com dívidas”.
Vamos
então exigir uma nova rede.
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