terça-feira, março 27, 2007

Plano de Pormenor Mercado/Flecheiro - posição dos Independentes por Tomar

Dada a importância que o Plano de Pormenor do Flecheiro e Mercado representa para o nosso futuro, os Independentes por Tomar entendem oportuno dar a conhecer à opinião pública o seguinte:
No “Programa Eleitoral – Compromisso com os Eleitores” assumimos publicamente proceder ao “Estudo para a localização da nova ponte a sul, na zona do Padrão/S. Lourenço, mas em local a definir em pormenor, pois a posição defendida pelo actual executivo (Flecheiro), além de bloquear todo o centro da cidade com trânsito automóvel, destrói por completo a visão paisagística do vale do Nabão, um dos ex-libris do concelho;” (pág. 6). Defendemos ainda a “Melhoria e ampliação do Mercado Municipal, mantendo-o na sua função e traça tradicionais (Estamos frontalmente contra qualquer alteração do Mercado Municipal que desrespeite o uso e a traça tradicional existentes).” (pág. 10). Em coerência com estes compromissos, quando, em 19 de Dezembro de 2006, o executivo apreciou, discutiu e (a maioria) aprovou o Plano de Pormenor do Flecheiro e Mercado os Vereadores Pedro Marques e Rosa Dias votaram contra com uma declaração de voto onde consignaram, além do mais, que as opções tomadas neste Plano de Pormenor contém alguns investimentos desadequados aos objectivos anteriormente definidos: 1.- a proposta Ponte Rodoviária do Flecheiro é contrária a um correcto ordenamento rodoviário citadino, uma vez que aumenta o tráfego de viaturas na zona escolar, afectando ainda a protecção devida à secular Igreja de Santa Maria dos Olivais, relevante património histórico e origina estrangulamentos viários em toda a zona; 2.- esta Ponte induz ainda a construção de uma via rodoviária que atravessa e interrompe a zona pedonal por excelência, prevista para a margem direita do Rio Nabão, da Ponte Nova até ao Padrão, constituindo uma barreira entre a “área de restauração e de animação nocturna (“docas”) e a zona de lazer integrando todo o Flecheiro; essa Ponte interfere ainda de forma muito negativa na visão paisagística do vale do Nabão; (…) 3.- na zona do Mercado é proposta uma intervenção radical destruindo-se o edifício do Mercado Municipal, para nesse espaço se construir o chamado Fórum, tendo como complemento adjacente a construção de um novo Mercado Municipal, mas é certo que tal opção não se fundamenta em quaisquer estudos de impacto, designadamente comercial, o que pode trazer no futuro problemas acrescidos a Tomar. Importa salientar que a opinião dos Serviços de Planeamento Físico da Câmara Municipal de Tomar é taxativa e reforça a nossa opinião, quando, na Informação Técnica nº 292/2005-DPF, de 27.05.2005, se refere que: “Entende não ser aconselhável para o futuro do centro da cidade a localização de um edifício de comércio/serviços na zona do actual Mercado Municipal, não só pelo impacto construtivo (nº de pisos/implantação), como pela relação comercial concorrencial com o Centro Histórico, ou seja, simultaneamente à melhoria geral do Núcleo Histórico e à tentativa de promover o comércio nesta zona, propõe-se um “centro comercial” relativamente à envolvente e à cidade. A tipologia de comércio caso o insucesso comercial se verifique, não permitirá com facilidade uma “reutilização”, sendo estes espaços geralmente pouco versáteis.” (sic). 4.- a proposta de inserção do novo açude entre a projectada Ponte do Flecheiro e a actual Ponte Pedonal, limita a amplitude do espelho de água resultante, pelo que tal açude deveria ser construído mais a jusante, junto à Ponte do Padrão (antiga Ponte das Ferrarias), a qual consta do Plano de Pormenor em apreciação e sempre por nós foi tida como prioritária. Com a construção dum açude no Padrão o espelho de água abrangeria uma vasta zona de lazer em toda a área situada entre a Ponte Nova e o Padrão, dotando assim todo o Flecheiro de melhores condições de relacionamento e de desfrute do seu Rio. A não adopção desta solução reduz substancialmente o significado da intervenção que se pretende levar a efeito no Rio Nabão e suas margens, principalmente na do Flecheiro. Assim, consideramos que um espelho de água como o que consta do Plano agora apresentado é manifestamente insuficiente em relação à intervenção de requalificação a levar a efeito no Flecheiro. O investimento previsto para essa requalificação seria melhor rentabilizado com a existência de um espelho de água mais substancial, o qual valorizaria sobremaneira a ligação da zona de lazer ao rio. Desta forma, os Vereadores Independentes por Tomar entendem que Câmara Municipal deverá diligenciar e instar perante o I.N.A.G. para se obter um parecer favorável à concretização do prolongamento do espelho de água até ao Padrão, como atrás referimos. EM CONCLUSÃO: Apesar deste Plano de Pormenor potenciar uma requalificação das zonas do Flecheiro, do Mercado e de Marmelais, permitindo ainda um ordenamento do território com uma melhor definição dos espaços a ocupar e introduzindo mecanismos de perequação que permitem uma igualdade na repartição dos direitos dos proprietários, o certo é que, a construção da Ponte do Flecheiro, a destruição do edifício do Mercado e a sua substituição por um empreendimento chamado Fórum, sem se conhecer o impacto que irá ter e (irá) causar no comércio tradicional local, são algumas das opções que consideramos desadequadas e inoportunas, como deixámos exposto, o que determina o nosso voto CONTRA.” Aguardando a divulgação dos resultados dessa consulta, afirmamos: -que é prioritária a construção da Ponte do Padrão/S. Lourenço; -que a Ponte do Flecheiro não deve ser construída; -que esta Ponte não resolve os problemas viários que afectam a cidade; -que é necessário revitalizar o Mercado Municipal e, em diálogo com os comerciantes aí estabelecidos, proceder à elaboração do “Programa Funcional do Mercado”, dinamizando-o e proporcionando àqueles que aí trabalham ou aí se abastecem outras e bem melhores condições de asseio, higiene, limpeza, funcionalidade, modernidade e competitividade com as grandes superfícies; -que o comércio tradicional do Centro Histórico tem de ser devidamente apoiado, o que só se consegue com a dinamização da vida na urbe, atraindo pessoas; -que é necessário proceder à elaboração de um estudo que avalie o impacto do “fórum” (Centro Comercial) na economia da cidade e do Concelho e em particular no comércio tradicional; -que os problemas que afectam Tomar só se resolvem com decisões bem pensadas e estruturadas no diálogo profundo sério e sem demagogias com os cidadãos a fim de captar o verdadeiro sentir e a alma Tomarense.

''O Comando da GNR sai de Tomar'', Paiva surpreso

Paiva segundo parece, foi o último a saber.
Basta ler o ofício que mandou enviar para Sua Excelência o Ministro de Estado e da Administração Interna. Ora aqui vai ele em primeira mão:
Exmº Senhor
Ministro de Estado e da Administração
Interna
Praça do Comércio
1149-015 Lisboa
Tomar, 2007 Março 26

Oficio nº 513/ PR
Excelência,
Fomos surpreendidos por uma notícia, num semanário local, dando conta de que “O Comando da GNR sai de Tomar”, desloca-se para Ourém e retira-se das instalações cedidas por esta Câmara Municipal.
Estranhando não ter sido consultado o Município, queremos, junto de Vossa Excelência lavrar um protesto:
Por não nos ser dada resposta à questão da deslocalização da PSP para as instalações do ex-anexo do Hospital Nossa Senhora da Graça de Tomar.
Por se terem promovido as alterações no seio da GNR, sem que pudéssemos manifestar a nossa opinião acerca da questão.
Recordamos Vossa Excelência que a PSP e a GNR ocupam dois edifícios desta Câmara Municipal sem que até à data, o Ministério tenha encontrado qualquer solução alternativa ou cumprido o previsto na lei.
Aproveitamos ainda a oportunidade para junto de Vossa Excelência:
Manifestar o nosso desacordo com as alterações impostas à GNR local.
Solicitar, mais uma vez, que se iniciem as obras de adaptação do edifício do ex-anexo do Hospital Nossa Senhora da Graça de Tomar para a PSP e se liberte as instalações municipais.
Solicitar ainda uma reunião, o mais urgente possível, para tratar o assunto da relocalização da GNR face às novas competências e ajustes da área de acção das forças de segurança constante da Resolução do Conselho de Ministros 44/ 2007.
Com a redução da área de intervenção da PSP estritamente às freguesias de Santa Maria dos Olivais e de São João Baptista e, sem sabermos o que vai ser o futuro em relação à GNR, sentimos que o resto do Concelho (350 Km2 e 14 freguesias) fica desprotegido e sem apoio directo mais próximo quando era precisamente na área rural onde as queixas de falta de apoio das forças de segurança se sentiam mais.
Permita Senhor Ministro que manifestemos o nosso inteiro desagrado pelo estado de abandono a que têm sido dotados os profissionais da PSP e da GNR no Concelho de Tomar. Este último gesto é um bom exemplo disso mesmo.
Não fosse a Câmara Municipal ter estas instalações e nem local onde trabalhar estes profissionais teriam.
Tudo isto ocorre num país onde a Administração Central tem, mesmo ao lado na mesma cidade, instalações devolutas e a degradar-se de dia para dia de que são exemplo o ex-anexo do Hospital Nossa Senhora da Graça de Tomar acima referido, ou as antigas instalações do Tribunal Militar devolutas, há já quase dois anos (e a menos de 300m das actuais instalações da GNR).
Tudo isto ocorre num país onde, em Concelhos com muito menos população e menores dificuldades do ponto de vista da segurança, se vê construir de raiz instalações megalómanas para quartéis da GNR, onde nem os profissionais se sentem bem com tanto espaço.
Desconhecemos as motivações para esta atitude do Ministério de deixar ao abandono as forças de segurança do Concelho. Desconhecemos também as razões para este súbito e desenfreado esvaziamento da GNR local. Sejam quais forem, a população de Tomar merecia mais consideração.
Queremos acreditar que tal não se manterá indefinidamente no tempo.
Tomar é (e continuará a ser) uma das cidades médias do país que, apesar do sucedido continuará a enfrentar os desafios e a encarar o futuro com optimismo, porque a população acredita nas suas próprias capacidades para ultrapassar estes e outros contratempos que lhe venham a ser impostos.
Não deixamos, no entanto, de considerar injusto e inexplicável o gesto praticado.
Aguardando a marcação da reunião solicitada, apresentamos os melhores cumprimentos,
O Presidente da Câmara Municipal
António P. Silva Paiva

Tabuleiros no Parque das Nações, o Polis de e com Paiva no Pavilhão de Portugal

''Para quem passeava pelo acolhedor Parque das Nações na tarde de domingo, foi uma surpresa: de repente, estava ali na sua frente um pequeno cortejo de tabuleiros. A curiosidade, as palmas e as fotografias não se fizeram esperar.
Os doze pares de tabuleiros estiveram ontem em Lisboa integrados no Dia das Cidades Polis dedicado a Tomar no âmbito da exposição Viver as Cidades, organizada pelo Programa Polis.
No Pavilhão de Portugal, a Câmara Municipal de Tomar organizou uma exposição alusiva à intervenção em curso na cidade, com o título “Fazer do rio uma ponte para o desenvolvimento” e onde eram dados a conhecer, em traços gerais, os três estudos desenvolvidos (hidráulico, de incidências ambientais e de mobilidade), os dois planos de pormenor em desenvolvimento (do Açude de Pedra ao Centro Desportivo e do Flecheiro e Mercado) e as respectivas obras já em curso ou em projecto, bem como as intervenções pós-Polis já equacionadas.
Paralelamente, a autarquia aproveitou a ocasião para promover a Festa dos Tabuleiros e a votação no Convento de Cristo como uma das Sete Maravilhas de Portugal, com a presença dos doze pares, um painel de grandes dimensões do Convento, a circulação pelo Parque das Nações de cerca de três centenas de tomarenses envergando t-shirts alusivas a estas duas iniciativas e a entrega de folhetos relativos às mesmas.
O objectivo foi cumprido: a divulgação funcionou e foi um auditório repleto que, a meio da tarde, teve oportunidade de assistir a uma apresentação multimédia da intervenção Polis acompanhada de explicações detalhadas de António Paiva.
O presidente da Câmara de Tomar quis assim apresentar de forma directa as iniciativas em curso deixando claras algumas das opções:
- Todo o espaço do Açude de Pedra, Mouchão da Fábrica, envolvente da Fábrica de Fiação e antigo Parque de Campismo vai ser usufruído pela população, com caminhos e ciclovia, espaços de apoio e a criação de um amplo Parque Urbano;
- o Mouchão e a Várzea Pequena estão a ser requalificados para garantir infra-estruturas básicas e iluminação em condições, mantendo no geral as suas características;
- toda a zona dos Lagares d’El Rei vai ser transformada num amplo espaço de cultura, com uma sala de exposições junto à Ponte Velha, a Fundição, auditório remodelado no local já utilizado para isso, a mini-hídrica a funcionar e a Moagem;
- o Fórum Romano, por trás dos Bombeiros, vai ser transformado num museu, depois de adquirido o espaço aos actuais proprietários;
- a envolvente da igreja de Santa Maria dos Olivais vai ser completamente requalificada, com a estrada para Marmelais a passar para as traseiras (onde agora decorrem as obras de saneamento), e a criação de uma ampla praça em frente, descendo depois em direcção ao rio;
- o Mercado, independentemente da solução encontrada para o requalificar, não sairá do local em que se encontra;
- o Flecheiro será completamente requalificado, desde o passeio ribeirinho a partir da Ponte Nova até ao Padrão.''
Gab. Com. C.M.T.

terça-feira, março 20, 2007

Limpeza do Pinhal de Santa Bárbara

Câmara terminou trabalhos esta semana

A Câmara de Tomar concluiu esta semana a limpeza e desmatação do Pinhal de Santa Bárbara, situado entre os muros da Mata Nacional dos Sete Montes e os Pavilhões da FAI. Com início a 21 de Fevereiro, a intervenção teve como primeiro objectivo garantir a segurança de pessoas e bens, evitando possíveis acidentes causados pela eminente queda de pinheiros na estrada que sobe para as Algarvias.
Marco Duarte, engenheiro florestal da autarquia, supervisionou os trabalhos e refere que as condições colocadas pela Câmara à empresa Logística Florestal, à qual foi adjudicada a obra por cerca de 16 mil euros, obrigavam ao abate pela raiz dos pinheiros numa faixa de segurança de 20 metros junto à estrada.
O Pinhal de Santa Bárbara tem 13 640 metros quadrados. Antes da intervenção era um pinhal denso, com demasiados pinheiros por metro quadrado. Como consequência, as árvores, que têm entre 20 e 30 anos, tornavam-se altas e esguias e por isso com muito pouca estabilidade. A maioria dos pinheiros tem uma altura entre os 20 e os 25 metros e a isso se deve a medida definida para a largura da faixa de segurança até à estrada.
Acresce ainda o facto do terreno ter um declive acentuado e o tipo de solo absorver muita água. Estas condições levaram a que, nos últimos invernos, caíssem três pinheiros em média por ano. A maior preocupação da autarquia prendia-se com a possibilidade desses pinheiros caírem na EN 349-3.
Feito o corte das árvores junto à estrada, o restante pinhal foi sujeito a um abate selectivo dos pinheiros, bem como à consequente desmatação e limpeza. A selecção e marcação dos pinheiros a abater foi feita pela empresa e a autarquia fiscalizou os trabalhos validando a marcação.
Abate só de pinheiros em risco
O abate dos pinheiros acima da faixa de segurança foi feito de forma selectiva. Foram cortadas “apenas as árvores mal conformadas e que, devido à inclinação do terreno, estavam em risco de cair.” Marco Mendes fala de um total de 150 pinheiros abatidos, que agora vão permitir o fortalecimento das restantes árvores.
O engenheiro florestal diz ainda que houve o cuidado de se manterem “outras espécies nobres” como “carvalhos, carrascos (carvalhos mais pequenos) e nogueiras.”
Gab. Com. C.M.T.

4 anos de crime sem castigo

Há precisamente quatro anos, em 20 de Março, consumava-se o crime longamente premeditado por Bush & Blair, com pré-aviso oficial na célebre cimeira das mentiras dos Açores. E, no entanto, este crime não era inevitável. Durante longos meses, as inspecções da ONU não confirmaram a existência das célebres “armas de destruição massiva” ou, ainda menos, que o Iraque estivesse à beira de possuir armas nucleares. Se as tivesse, aliás, outro galo cantaria…
Mais de uma década de bloqueio impusera enormes sofrimentos ao povo iraquiano, de modo algum minorados pela troca de “petróleo por alimentos”. Mas também enfraquecera o regime de Saddam Hussein que há muito deixara de constituir uma ameaça para a segurança regional – como no tempo em que os EUA o empurraram para uma guerra sanguinária e fratricida contra o Irão.
Um mês antes da invasão do Iraque, em 20 Fevereiro, tivera lugar a maior manifestação global até hoje realizada, em quase todas as capitais do planeta, contra o deflagrar da guerra anunciada. Contra a opinião pública mundial, contra as deliberações do Conselho de Segurança da ONU, a “guerra infinita” já ensaiada no Afeganistão foi-nos imposta como um facto consumado. A razão foi mais uma vez vencida, mas não convencida, pela força bruta dos arsenais bélicos.
Quatro anos depois, na hora do balanço, é preciso dizer que o desastre ultrapassou as previsões mais pessimistas. É certo que o regime de Saddam ruiu como um baralho de cartas: o povo não se ergueu em defesa de uma ditadura odiosa e esgotada. Mas a verdadeira guerra estava ainda para começar, no plano civil e da resistência contra os invasores. A qualidade de vida, a economia e o desemprego que já eram problemas sérios antes da guerra, sofreram um agravamento brutal e não dão mostras de recuperação. No plano político, as eleições realizadas sob a bota dos ocupantes não têm qualquer credibilidade nem podiam contribuir para a estabilização e a unidade do Iraque, dilacerado por uma guerra sectária entre facções étnicas e religiosas – curdos, sunitas e xiitas de todos os matizes…
No plano da segurança e da luta anti-terrorista, um dos argumentos mais utilizados pelos invasores, o caos é total. Além das mais variadas milícias iraquianas, crescem como cogumelos células da Al-Qaeda e de outras organizações que encontraram no Iraque o laboratório ideal. Há dias, o jornal israelita Ma’ariv Daily noticiou que um oficial reformado, Shmoel Avivi, estabeleceu uma firma no Iraque há dois anos, com uma actividade altamente lucrativa na venda de armas a grupos terroristas. O número de mortos entre a população iraquiana é incalculável, mas oscilará entre os 665 mil divulgados em Outubro 2006 e 1 milhão, calculado por médicos e investigadores da ONU, num país que perde todos os meses 100 mil habitantes em fuga desesperada da violência e da morte.
Quanto aos direitos humanos, a invasão do Iraque constitui uma das páginas mais negras desde a II Guerra Mundial. Torturas como as infligidas a prisioneiros na prisão de Abu Ghraib; o massacre de Fallujah, em que as tropas dos EUA utilizaram fósforo branco e outras armas de destruição massiva que dizimaram dezenas de milhares de civis, são apenas alguns dos episódios conhecidos da guerra que constitui, em si própria, o maior crime contra a humanidade neste início do século XXI.
Os estilhaços desta guerra atingem todo o mundo, incluindo os EUA, cujo número de soldados mortos já ultrapassava os 3 mil, no início de 2007. As eleições para o Congresso, em Novembro de 2006, foram um verdadeiro plebiscito contra a política criminosa de Bush, obrigado a sacrificar a cabeça do falcão Rumsfeld. Mas, em vez da retirada das tropas do Iraque, exigida nas urnas e por centenas de milhares de manifestantes, Bush prefere a fuga para a frente com o envio de mais de 20 mil novos soldados para o Iraque, procurando criar um novo e pior facto consumado até ao final do seu mandato: uma escalada guerra no Iraque e, se o deixarem, até ao vizinho Irão…
Hoje, até um juiz do TPI admite que Bush & Blair poderão vir a ser julgados por crimes de guerra. Mas já foram condenados pela opinião pública, tal como os seus parceiros menores Aznar e Durão Barroso – o mesmo que mentiu ao parlamento português, jurando “ter visto as provas” da ameaça iraquiana e hoje, sem a menor vergonha, preside à Comissão Europeia. E é bom não esquecer o envolvimento da GNR no Iraque, consentido por Jorge Sampaio. Está na hora de perguntarmos a Sócrates: porque continuam os soldados portugueses no Afeganistão, onde já houve baixas, ao serviço da NATO e de um regime de narcotraficantes, posto no poder pelos americanos? Ou estará Portugal predestinado a passar por vergonhas como a cimeira dos Açores e os voos da CIA?

Alberto Matos – Crónica semanal na Rádio Pax

Tomar ... Po(l)is Claro ... em Lisboa, Domingo. Bora Lá!

Exposição Viver as Cidades
Polis de Tomar domingo no Pavilhão de Portugal

Tomar vai estar representada no próximo domingo, dia 25 de Março, no Pavilhão de Portugal no Parque das Nações, em Lisboa, no âmbito da exposição Viver as Cidades, organizada pelo Programa Polis.
O Dia das Cidades Polis dedicado a Tomar será preenchido com uma exposição alusiva às intervenções em curso e outras previstas para a nossa cidade, que estará patente ao público entre as 14.30 e as 18.30 horas, na sala anexa ao auditório (frente ao casino).
Às 16.30, o presidente da Câmara Municipal de Tomar, António Paiva, proferirá uma conferência dedicada ao mesmo tema.
A ocasião servirá também para a promoção da Festa dos Tabuleiros e da votação no Convento de Cristo para as 7 Maravilhas de Portugal, com a presença de um tabuleiro e respectivo par de cada freguesia do concelho, além de centenas de tomarenses envergando t-shirts alusivas.
A exposição Viver as Cidades surgiu com a aproximação da conclusão de parte significativa das intervenções Polis, no âmbito do terceiro quadro comunitário de apoio, tendo como objectivo a apresentação de uma exposição sobre as acções realizadas em 39 cidades, alertando as populações para a importância que o Programa Polis tem no reforço e consolidação de um sistema urbano equilibrado, em termos nacionais.
A exposição tem por objectivo a divulgação das medidas implementadas a todos os níveis, quer aquelas que se materializaram em obras, quer as que se centraram em estudos e planeamento, deixando um legado de instrumentos de gestão territorial que promovam futuras intervenções nas vertentes urbanística e ambiental, melhorando a atractividade e competitividade dos pólos urbanos, em consonância com os pressupostos definidos no Polis.
O Dia da Cidade Polis pretende assinalar a participação de cada uma das cidades que viram o seu território alterar-se com a intervenção do programa e funcionar como uma acção de divulgação do que melhor se faz localmente. Num espaço próprio e durante o horário normal de exposição decorrerão iniciativas da responsabilidade das diversas cidades aderentes, que pretendem promover os elementos mais característicos dos respectivos concelhos, e incluem conferências, mostras culturais e gastronómicas.
Paralelamente, está prevista a itinerância da exposição que irá procurar levar o conceito que agora se oferece em Lisboa às cidades que receberam as intervenções.
Gab. Com. C.M.T.

sexta-feira, março 16, 2007

Rio Bar pode fechar

Segundo notícia do semanário regional O Mirante

Das três discotecas que havia em 2001 resta a Rio Bar, que pode ter os dias contados.
O proprietário da única discoteca da cidade de Tomar diz que vai fechar as portas em breve dada a impossibilidade de alargar o horário do seu estabelecimento. José Nunes, dono da Rio Bar, lamenta a falta de respostas da câmara municipal perante três insistentes pedidos, feitos durante dois anos, para que lhe seja concedido um alargamento de horário até às seis da madrugada. A falta de respostas da autarquia e a possibilidade de uma negativa, já adivinhada pelo empresário, levam-no a garantir que vai fechar as portas da discoteca antes da Festa dos Tabuleiros. Demorará apenas o tempo de cumprir os contratos com os 16 funcionários. (...)''
Toda a notícia em
http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=278&id=32838&idSeccao=3900&Action=noticia

quinta-feira, março 15, 2007

É pelo Técnico ...

... que ele pretende ir.
Lembrar-se-ão os cidadãos tomarenses (alguns) que uma das apostas de PP (Paulino Paiva) na campanha para a sua primeira eleição para a Comissão Liquidatária do Concelho de Tomar, era a revisão do PDM, que até teve honras de lançamento de livro com a presença de um comentador político, mergulhador no Tejo, devorador de títulos de livros e publicidade aos mesmos, afilhado de Marcello Caetano. A outra grande bandeira do pretenso carreirista político, era o Parque Temático, ideia ''oferecida'' por uns, depois da recusa de outros concelhos do interior.
Destas duas grandes apostas, sabem todos o destino!
Recentemente, PP assinou com o Instituto Superior Técnico, numa cerimónia de circunstância, um acordo para a tarefa em que o mesmo está credenciado como especialista.
Segundo lemos hoje num dos semanários de Tomar, que sairão com a data de amanhã, PP entende que o Politécnico de Tomar não se deve ligar ao de Santarém, o casamento a ser feito, para o agente Liquidatário, deve ser com o Técnico.
Estão a ver ... Técnico para aqui ... Técnico para ali ...
Ora adivinhem lá ...

Custódio e Paiva na TSF

Jorge Custódio e Paulino Paiva, respectivamente director do Convento de Cristo e Presidente da Comissão Liquidatária do Concelho de Tomar, vão ''passar'' na TSF, domingo, a partir das 11 da manhã. É um trabalho inserido na escolha das 7 Maravilhas de Portugal. Enquanto já ouvimos parte da intervenção de Custódio, que dá autênticamente uma lição de História e de Arte, numa revisitação ao monumental conjunto arquitectónico que dirige, integrando as diferentes fases da sua construção no processo histórico português, é com baixa expectativa que aguardamos a intervenção do ''coveiro'' Paiva, que convictamente afirmamos ser o maior demagogo da estória de Tomar. Que nos deslumbre uma vez e daremos a ''mão à palmatória''.

terça-feira, março 13, 2007

Inquérito de satisfação nos Transportes Urbanos de Tomar

A Câmara Municipal de Tomar vai promover, nos próximos dias 14 e 15 de Março, quarta e quinta-feira, um inquérito de satisfação aos utentes dos Transportes Urbanos.
Assim, quem usar os mini-autocarros que circulam no interior da cidade, encontrará quem lhe coloque questões relacionadas com a utilização dos mesmos.
A Câmara Municipal pede a colaboração de todos os inquiridos, na certeza de que o objectivo deste inquérito é tornar os Transportes Urbanos de Tomar cada vez mais atractivos para os seus actuais e potenciais utentes.
Gab. Com. C.M.T

quarta-feira, março 07, 2007

terça-feira, março 06, 2007

Centro Hospitalar do Médio Tejo - tudo como dantes

Da reunião entre autarcas de Tomar e o Presidente da ARS de Lisboa e Vale do Tejo, chegou-se à conclusão que afinal o CHMT vai ter uma unidade de urgência médico-cirúrgica, com valências distribuídas pelos 3 hospitais (Abrantes, Tomar e Torres Novas).
O PC de Tomar e Gomes Branco, presidente da ARS, comprometeram-se a elaborar um documento para dar a conhecer as opções/soluções.

Contra o Forum Comercial ... entregar ... entregar

Tal como prometido, responsáveis locais do PS de Tomar, entregaram hoje, ao abrir da porta, na Empresa TomarPolis, mais de 500 reclamações de cidadãos individuais, ao Plano de Pormenor do Flecheiro/Mercado.
Também o PS entregou um documento em que pretende dar consistência fundamentada às reclamações dos cidadãos.
Segundo Vitorino Becerra, apontado como um dos potenciais candidatos à presidência da Câmara pelo PS, agora que já é militante, o Plano de Pormenor agora em discussão pública, fere gravemente o P.D.M., naquela que é uma zona de protecção ao rio Nabão, dadas as suas exageradas dimensões. Lembramos que a área bruta coberta proposta é de 20 mil metros quadrados e a cércea máxima é de 21 metros, o que corresponde a 6/7 pisos de habitação.

Presente e Futuro do Hospital de Tomar

Está neste momento a decorrer uma reunião entre o Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Gomes Branco, o Presidente da Câmara, presidente da Assembleia Municipal e os líderes das bancadas partidárias na Assembleia Municipal de Tomar.
A reorganização dos serviços de urgência nos hospitais da região, em particular a situação do Hospital de Tomar será o tema principal da reunião. Consta que não haverá alterações nas urgências e que os serviços se vão manter.
Às 15h30 numa conferência de imprensa o presidente da Assembleia Municipal de Tomar, Miguel Relvas, apresentará os resultados da reunião com Gomes Branco.

Centro de Motorização/Monitorização? Viva a criatividade!

Lembrar-se-ão por certo do post que colocámos sobre o Centro de Motorização, isto é, sobre o placard indicativo das obras na Casa dos Cubos/Quartel 2, inaugurada no dia de Tomar, Um de Março.

É evidente que o que se pretendia era anunciar um Centro de Monitorização Ambiental. Ora no discurso do PC António Paiva e nos textos divulgados não consta nenhuma actividade ou engenho relacionado com a Monitorização seja do que for. Tendo em conta que monitorizar é ''observar e vigiar um processo ou uma actividade através de um monitor'', esperamos pela informação complementar.


Ocorre-nos agora também um outro exercício de linguagem criativa, quando se referia que o Pavilhão Municipal iria ser remodelado, quando na realidade o que aconteceu foi deitar abaixo o existente e a construção de um outro.

Moagem em fase de projecto

O presidente da Câmara referiu na cerimónia de inauguração da Casa dos Cubos que este não será o único edifício naquela zona a ser requalificado. Segue-se a Moagem da Mendes Godinho que se encontra em fase de projecto, estando a reconversão do espaço a ser pensada pelo arquitecto Chuva Gomes. Para a antiga Moagem está previsto um espaço de Arqueologia industrial.

Prémio Lopes-Graça com dois vencedores

O júri constituído pelos professores José Luís Borges Coelho, Mário Mateus e Luís Filipe Pires, que presidiu, escolheu dois vencedores que vão partilhar o II Prémio Lopes-Graça de Composição.
“A Memória de Anarda” de Pedro Faria Gomes, de Lisboa, e “Duas Canções Alentejanas” de João Graça Camacho, de Corroios, foram as duas peças vencedoras ex aequo. Os 1500 euros do prémio vão ser partilhados pelos dois vencedores.
Corvêlo de Sousa, vereador com o pelouro da Cultura da Câmara de Tomar, anunciou que as apresentações das peças vencedoras vão ser feitas no decorrer da Festa dos Tabuleiros.
O II Prémio Lopes-Graça surge com o objectivo de homenagear o compositor tomarense e ao mesmo tempo promover e incentivar a produção de música coral polifónica de novos compositores. O prémio é municipal, com abrangência nacional e é entregue de dois em dois anos.

segunda-feira, março 05, 2007

Propostas de alteração do Polis


O PS de Tomar entrega amanhã, terça-feira, pela manhã, algumas centenas de propostas de alteração do Plano de Pormenor do Flecheiro/Mercado Municipal, confiadas àquela organização partidária por cidadãos tomarenses.

Ginastas de Tomar nas finais no Maia Cup

O Ginásio Clube de Tomar, esteve presente com um trio e um par feminino na prova internacional organizada pelo Acro Clube da Maia. Foi uma prova de grande nível técnico e desportivo, em que se destacaram sobretudo os conjuntos da selecção nacional portuguesa, mas também das equipas espanhola e do País de Gales. Os dois conjuntos tomarenses, depois das eliminatórias, disputaram a final, tendo o par feminino, subido um lugar, terminando em quinto. O trio, na final, manteve o quarto lugar alcançado nas eliminatórias.
De entre todos os ginastas presentes, destacamos o par masculino da selecção nacional, composto pelo volante João Maia e base Tiago Figueiredo, os quais apresentaram o esquema com maio nível de dificuldade, 10,08.

Afinal ... o Presidente comeu ou não comeu? E porque não um referendo para tão melindrosa questão?!

O grande debate nos últimos dias nas tertúlias tomarenses, prende-se com a questão grave para a vida da comunidade tomarense ''Afinal Paiva comeu ou não com o Povo no almoço de Um de Março?''.
Num post anterior afirmámos que desta vez, Paiva, o PC de Tomar, porque há sempre uma primeira vez, terá comido com o seu amado e querido povo eleitor.

Eis que surge um comentário de um leitor, que nos diz ''uma pequena correcção para sermos exactos:Paiva NÃO comeu com o povo, esteve apenas presente na abertura da comezaina. O almoço foi noutro lado e com outra companhia.'' Não é referido mais nenhum pormenor sobre o local e a companhia.

Em contrapartida nós, apresentamos fotos que documentam que o referido autarca, pelo menos tirou comida para o prato e que há testemunhas desse acto. Acto contínuo é que de facto o autarca desapareceu da sala de operações. Esperamos mais testemunhos e testemunhas. Se neste fórum não se chegar a qualquer conclusão inequívoca, propomos a realização de um referendo!

Toma lá que é democrático!

Nota: PC, significa presidente da Câmara, é função não é conotação.

sexta-feira, março 02, 2007

GAT doa ao GAAC

os direitos de reprodução do levantamento feito em 1983 do Convento de Cristo.
Foi numa cerimónia na sala dos Reis Magos no Convento de Cristo, que a Arquitecta Paula Coito, responsável do GAT (Gabinete de Apoio Técnico), no final da tarde do dia 1 de Março, assinou o protocolo de doação dos direitos de reprodução referidos, ao GACC (Grupo de Amigos do Convento de Cristo).
O responsável e grande artífice, pelo trabalho, elogiado publicamente por Paula Coito na cerimónia, foi Luís Santos, técnico naquele Gabinete desde a sua criação. Algumas peças deste pormenorizado trabalho estavam em exposição e é de facto um trabalho minucioso e artístico. Pensamos que muitos tomarenses gostarão de possuir uma reprodução deste levantamento, agora disponível para reprodução. Este terá sido talvez um dos últimos actos do GAT de Tomar, Ourém e Ferreira do Zêzere, agora que está garantido o seu encerramento. É nosso dever destacar a ''obra'' feita por todos os técnicos e funcionários que ao longo de 32 anos de existência deste serviço, deram a sua competência para a melhoria da qualidade de vida das comunidades dos 3 concelhos que abrangia.

Governador Civil de Santarém reuniu com Comissão de Utentes de Saúde ...

... do Médio Tejo!
Aproveitando a visita no Dia das Comemorações do Dia de Tomar, o governador civil reuniu com representantes da referida Comissão.
Do site da Rádio Cidade de Tomar, retirámos a notícia
''O Governador Civil esteve reunido esta manhã em Tomar com a Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo e garantiu que « a situação se irá manter como está até agora em termos de urgências»...
Manuel José Soares confirmou à RCT a notícia dada aos elementos desta comissão por Paulo Fonseca. Mais tarde António Paiva, Presidente da Cãmara de Tomar também confirmou que isso já lhe havia sido comunicado de forma informal. O problema é que ninguém ainda formalizou esse compromisso e hoje tanto a Comissão de Utentes como o autarca tomarense sublinharam essa necessidade de forma a eleminar quaisquer dúvidas. As coisas terão que ser assumidas e defenidas por quem de direito, « preto no branco»! Assim foram reagindo os que contatámos sobre esta notícia que todos querem como certa mas que ainda ninguém «carimbou».''
Entretanto, na noite de ontem reuniu a Comissão em Torres Novas. No blog da USMT está o seguinte post :
''Em defesa dos nossos Objectivos...
No dia 1 de Março, na Casa Sindical de Torres Novas, a reunião da CUSMT contou com uma participação muitos aderentes à futura Associação. Muito resumidamente, a Comissão apresentou as suas posições e debateu-as.
Durante a reunião ficou decidido, que a Comissão de Utentes irá promover, no dia 10 de Março, acções de sensibilização e esclarecimento, tendo como base três objectivos:
1 – Reforço do número de médicos nos Centros e Extensões de Saúde.
2 – Organização do Centro Hospitalar e respectiva Urgência no respeito pelas características pelas características sócio-demográficas do Médio Tejo.
3 – A prestação de cuidados de saúde deve ser factor de desenvolvimento sócio-económico da região do Médio Tejo.
Programa:
12:30 - Junto do Hospital de Torres Novas;
14:00 - Caravana em direcção a Tomar;
15:00 - Junto do Hospital de Tomar;
16:00 - Caravana em direcção de Abrantes ;
17:00 - Junto do Hospital de Abrantes.''

quinta-feira, março 01, 2007

Casa dos Cubos inaugurada

A Casa dos Cubos, espaço polivalente, junto ao rio, no antigo Chão do Pombal, conhecido mais recentemente por Quartel 2, por ali ter estado um destacamento de homens e material do Quartel de Abrantes, e mais recentemente onde funcionaram escritórios das Fábricas Mendes Godinho, agora recuperada e refuncionalizada, foi inaugurada na tarde do dia de Festa Oficial de Tomar, Um de Março.
Como dissémos será um espaço multifuncional e polivalente, com residência artística, espaço expositivo e de espectáculo, salas para cursos e formação, instalação da Divisão Cultural e eventualmente Centro de Interpretação Ambiental, servido por um Bar e num local privilegiado de entrada no casco histórico da cidade.
Gostamos sinceramente do seu esqueleto/anatomia interior. Haja engenho e arte para utilização! Apenas o branco se mostra demasiado ofensivo e cansativo no contraste com o cinza escuro.
Todos devem visitar e usufruir.
Aquele espaço público é de todos nós.

Hoje é/foi dia de Festa .. tocaram as bandas ... e subiram as bandeiras.

O feriado municipal de Tomar, 1 de Março, começou com muito nevoeiro e frio, que deram o ''tom'' mais uma vez às comemorações de um dia que deveria ser de Festa Popular. Em cada ano que passa, menos são os cidadãos que acorrem à Praça da República para as cerimónias oficiais. Não fosse as presença de alguns eleitos das 16 freguesias, com o colorido dos estandartes,

dirigentes das associações que participam no beija-mão, não vá o mau feitio do presidente cortar o cada vez mais magro subsídio, a presença cada vez maior de militares e sobretudo as bandas que sonorizam a Festa com hinos, e a praça ficaria vazia. Desta vez notou-se a presença do governador civil, Paulo Fonseca e a ausência do Presidente da Assembleia Municipal, Miguel Relvas. Deixamos algumas fotos da primeira parte do dia/comemorações oficiais. Para que não haja dúvidas, confirmamos com foto, que desta vez Paiva (PC), comeu junto do Povo.