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sexta-feira, julho 29, 2005
A sede das Sedes de candidatura
Habitualmente as diferentes forças partidárias candidatas aos órgãos autárquicos, ''arranjam'' sedes de candidatura provisórias, ''fugindo'' das sedes das estruturas locais dos partidos. Até ao momento, apenas a candidatura ''Independente'', a última a apresentar-se, já tem sede. A sede da Pedro Marques, Rosa Dias e C.ia será na Corredoura, frente ao Café Paraíso. Dos outros candidatos nem novas nem mandados. É velho o ditado ''Os últimos são os Primeiros''. Será que a falta de empenho em instalar sede de candidatura corresponde à falta de entusiasmo das forças políticas tradicionais nestas autárquicas, ou será que estão a adivinhar chuva?
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2 comentários:
Esta candidatura independente pode ser o primeiro passo para o fim do que de pior temos em Tomar, a tanga dos meninos dos partidos, os tachos, as cunhas e pior de tudo a incompetência onde nunca deve haver no serviço público. Agora esta candidatura também não tem desculpas, é independente, espero que não caía na asneira de colocar pessoas por serem amiguinhos mas pela competência e já agora deixo um repto a quem ganhar, façam uma investigação aos concursos públicos dos últimos anos, quantos serão legais?
FM
Apesar de tudo devia haver um pouco mais de decoro, nos ataques que por aqui estão à Lista de Independentes, muitos deles anónimos.
É perfeitamente compreensível que num Estado Democrático, listas de cidadãos independentes possam concorrer a eleições autárquicas.
Foi aliás nesse espírito que o PS propôs e ao fim de alguns anos o PSD aceitou, que também para as Câmaras Municipais cidadãos "auto-agrupados" podessem apresentar candidaturas.
Não vem nenhum mal ao mundo que tal aconteça. Convém porém, no nosso caso específico de Tomar, reflectir do porquê de um conjunto de figuras mais ou menos públicas, que já passaram por diversos Partidos, de repente surjam como eventuais "salvadores da pátria".
Pedro Marques foi Presidente de Tomar durante 8 anos, como independente pelo PS e a sua Câmara só funcionou devidamente enquanto este se "sujeitou" ao "controle democrático" da respectiva estrutura partidária, ou seja durante o primeiro mandato.
Foi aliás o que claramente aconteceu com o independente António Paiva, até ao momento em que se conseguiu "livrar" de António Fidalgo (PSD)da Câmara.
Temos portanto o quadro dos "independentes" enquanto Presidentes eleitos por Partidos: tudo funciona enquanto trabalham colectivamente com os respectivos, deixa de funcionar quando se começam a achar "os reis da banana".
Quanto a outros dos intervenientes na candidatura independente, estranha-se a presença de vários ex-CDU, nunca assumidamente militantes ou respeitadores das regras internas do Partido Comunista, ao lado de conhecidas figuras de renome como o Engº Marcelino, ex-Adjunto de Pedro Marques e posteriormente cabeça de Lista do CDS-PP ou o dissidente do PSD José Júlio da Silva.
O que levará esta panóplia de "ex-tudo" a juntarem-se num momento tão crucial para o Concelho de Tomar?
Ter-se-ão transformado as Listas de Independentes num repositório de excluídos do sistema político ou em "testas de ferro" de interesses estranhos à causa pública?
No caso de Tomar fica claramente essa dúvida no ar, sem que pela idoneidade e legitimidade democrática de qualquer um dos intervenientes no processo, o signatário duvide.
Acresce neste contexto, o interessante desconforto que o outro independente, António Paiva, vai demonstrando, certo de que, como sempre o PS vem dizendo desde há ano e meio, o seu fim político enquanto Presidente de Câmara esteja próximo.
Como vai o PSD sobreviver sem os seus D.Sebastiões no poder em Lisboa (já perdido) e em Tomar (a perder em 9 de Outubro)?
Da parte do PS a serenidade costumeira: Um Projecto trabalhado para o médio prazo do desenvolvimento, uma equipa "limpa" e renovada de protagonistas e uma vontade férrea de voltar a dar dignidade à política pelas bandas do Nabão.
A aposta que o PS vem fazendo em alertar para as soluções do desenvolvimento económico, reorganização dos serviços camarários tirando partido das tecnologias, uma solução para o trânsito caótico da cidade, a imediata revisão do PDM e a facilitação dos investimentos privados em Tomar, levam em linha de conta a aprendizagem com os erros cometidos por Pedro Marques e por António Paiva, sem deixar de reconhecer os importantes trabalhos que foram realizados, em especial, nos primeiros mandatos de cada um deles.
Mas acham mesmo que Tomar entrar numa estratégia de "virar o disco e tocar o mesmo" é o caminho para o seu futuro?
Carlos Silva e a sua equipa do PS, fazem claramente o diferença dos vários "pântanos" que nos são propostos.
Ah... e já agora, os Tomarenses contam ao votar no PS, com a vantagem de terem gente que procura valorizar Tomar onde quer que se encontre: junto do Governo PS, ou em diversas entidades públicas para as quais têm ligação e competência.
Por tudo isto é que alguns dos "velhos do restelo" e dos "salvadores da pátria", se vão contorcendo todos os dias.
Mas, como alguém dizia: É a vida...
Luis Ferreira - Presidente do PS de Tomar
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