segunda-feira, outubro 30, 2006

Valter Lemos ... vocês conhecem ...


... consta que dia 31 de Outubro, terça-feira, pelas 21.30 h, na Biblioteca Municipal de Tomar, a educação vai estar em debate com o dito. Todos à Biblioteca e em Força (democrática).

O capataz ... a (i)literacia da comunicação e a cultura do medo dos rapazes

Na solarenga tarde de domingo, presente numa actividade política que teve cobertura dos media nacionais, jornalistas desses órgãos relembraram-nos mais uma vez, o cada vez maior distanciamento de Tomar ... a ausência de uma página na internet, mas também o abandono da anterior agenda dos responsáveis do município, que era distribuída em tempo aos órgãos de comunicação social, que dessa forma podiam acompanhar a actividade autárquica, são entre outras, razões para o atrasar do passo de Tomar em relação à quase totalidade dos municípios nacionais.

O silêncio dos vereadores, imposto e/ou auto-imposto, revelador do medo em relação ao capataz Paiva, é outra das críticas apontadas.
Mas o medo de falar vai para além da função de vereador, passando mesmo para a de dirigente político concelhio, de um vereador da maioria. Ora significa isto, que um pretenso independente consegue silenciar voluntária ou involuntariamente, um responsável partidário.

Será isto constitucional? Será por certo questão que o professor Martelo poderá analisar e sobre a mesma, opinar.

Esta é uma visão de jornalistas exteriores à região e de entidades de âmbito nacional, será portanto uma análise objectiva e não emocional. Outros comentários ouvidos e interpelações feitas sobre a realidade local ficam em stand by.

Isto é que vai uma crise!

quinta-feira, outubro 26, 2006

Será água ou petróleo no Parque?


Local - parque de estacionamento subterrâneo da zona desportiva de Tomar
Hora - 11h 30m
Dia - quarta-feira, 25 de Outubro de 2006
Motivo - Geiser, i.e. líquido que jorra do piso

sábado, outubro 21, 2006

Carlos Bica em Tomar ao Vivo e com Sons

Concerto vai ser o ponto alto do Tomar Jazz
Novo álbum de Carlos Bica ao vivo em Tomar dia 27

Promete ser o momento mais empolgante dos encontros Tomar Jazz, que desde o início do mês têm vindo a animar a cidade e as freguesias: na próxima sexta-feira, dia 27 de Outubro, o trio Azul, de Carlos Bica, Frank Möbus e Jim Black, encerra o evento com a apresentação ao vivo do novo álbum “Believer”, lançado este mês.
"O contrabaixista Carlos Bica é um dos nomes do Jazz nacional com maior projecção além-fronteiras. Com uma criatividade inesgotável, a solo ou noutras formações, Bica representa o mais original do Jazz luso" disse a revista Visão há exactamente um ano atrás.
E na All Jazz referiu Leonel Santos: “A música de Carlos Bica é excitante, é moderna e contagiante. Bica é um ouvinte atento ao mundo exterior - donde a sua modernidade - e um escritor de canções inato. Ele interpreta o mundo e toca-o em melodias que podemos trautear ou cantar. Nas suas composições encontramos fragmentos de coisas que apenas o nosso subconsciente reconhece, mas expostas de forma tal que elas nos surgem absolutamente naturais e óbvias. Nada que tenha a ver com alguma forma de pastiche ou resultado de copy/ paste; antes uma forma evidente de contar histórias feitas de pedaços de quotidiano que de uma forma estranha reconhecemos.”
Razões mais do que evidentes para não perder este concerto no Cine-Teatro Paraíso, às 21.30 horas, do contrabaixista que repartiu a sua aprendizagem instrumental entre a Academia dos Amadores de Música, os Cursos de Música do Estoril, e a escola superior de música de Würzburg, na Alemanha. Deu o seu primeiro concerto de jazz precisamente pouco antes de partir para terras germânicas, mas trabalhou e gravou durante muitos anos com intérpretes tão diferentes como Maria João, Carlos do Carmo, José Mário Branco, Janita Salomé ou Camané. Nos inúmeros festivais de jazz internacionais em que participou colaborou com músicos como Kenny Wheeler, Ray Anderson, Aki Takase, Alexander von Schlippenbach, Lee Konitz, Mário Laginha, Albert Mangelsdorf, Paolo Fresu, António Pinho Vargas, Steve Arguelles, John Ruocco e Matthias Schubert entre outros.
Entre os vários projectos musicais que lidera e para além das suas colaborações com teatro, cinema e dança, o trio Azul, com o guitarrista Frank Möbus e o baterista Jim Black, tornou-se na imagem de marca do contrabaixista e compositor.
Tomar vai ter o privilégio, não só de ouvir estes três músicos, como de poder contar com um workshop de guitarra, percussão e contrabaixo, pelos mesmos, nessa tarde, das 15 às 18 horas, na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais, destinado quer a alunos das escolas de música quer aos músicos em geral.

Tomar Jazz - Programa

.27 SEX.15h00 às 18h00
WORKSHOP DE GUITARRA,
PERCUSSÃO E CONTRABAIXO
Soc. Filarmónica Gualdim Pais

Workshop com Carlos Bica, Frank Möbus e Jim Black, destinado quer a alunos das escolas de música, quer aos músicos em geral.
Inscrições:
Alunos das escolas de música do concelho = 5€
Outros = 15€
Inscrições na Loja de Cultura do Cine Teatro Paraíso (249 329 190).

.27 SEX.21h30
CARLOS BICA E TRIO AZUL “BELIEVER”
Cine Teatro Paraíso
Entrada: 10€

Com Carlos Bica (contrabaixo), Frank Möbus (guitarra) e Jim Black (bateria).

quinta-feira, outubro 19, 2006

Concerto do Coral Canto Firme - Nota de imprensa

20 de Outubro, 21H30, Auditório Fernando Lopes-Graça

I Parte
- CANÇÕES REGIONAIS PORTUGUESAS – SÉRIE I (AUDIÇÃO INTEGRAL)

Os primeiros contactos, estruturados, com a música folclórica portuguesa teve-os Lopes-Graça em Paris, em 1940, através da leitura do livro Cantares do Povo Português, de Rodney Gallop, (Lisboa, 1937). O entusiasmo com que recebeu esta obra ficou registado numa crónica escrita para a revista Seara Nova, onde afirmava:
[Cantares do Povo Português] Resultou um trabalho em que pela primeira vez, segundo nos quer parecer, é a canção popular portuguesa recolhida e estudada com verdadeiro critério científico (...) Ela não é apenas o sol-e-dó em 6/8, que quase todos os nossos folcloristas nos têm apresentado.
Foi também em Paris que encontrou Lucie Dewinsky, cantora especializada na interpretação de canções populares em versão de concerto, de quem Lopes-Graça foi pianista acompanhador, situação que o viria a motivar para os seus primeiros trabalhos com as canções populares portuguesas registadas por Gallop.
Dez anos passados, foi no seio do “Coro do Grupo Dramático Lisbonense”, organização coral fruto da militância política unitária e circunstancial do Movimento de Unidade Democrática (mais tarde Coro da Academia de Amadores de Música) que, ao lhe ser interdita a execução do repertório de intervenção conhecido como “Canções Heróicas”, sugeriu aos coralistas a execução de um repertório centrado no tratamento de recolhas folclóricas o qual, em sua opinião, não abandonava mas antes complementava, as intenções patrióticas perseguidas pelo coro com as Canções Heróicas.
Foi assim que, ao longo de décadas se dedicou à recolha (com Michel Giacometti) e posterior harmonização do mais importante acervo de canções populares, em versão a capella, do nosso País.
Se de inicio este repertório foi destinado ao Coro de Amadores de Música, ao longo dos anos a sua utilização foi-se alargando a todos os coros amadores deste país e, por intermédio deles, ao Povo de Portugal, sua fonte primária e seu final dedicatório.
Vinte e Quatro foram os Cadernos de Canções Regionais Portuguesas para coro a capella, que compôs.
O iniciar o Ciclo Lopes-Graça 2006 – Cantar Natal, em Tomar com a apresentação integral da I Série de Canções Regionais Portuguesas harmonizadas para Coro a Capella do compositor tomarense tem, assim, uma importante carga simbólica.
Datado de 1953, neste caderno encontramos canções da Beira-Baixa, de Trás-os-Montes, da Serra da Estrela e mesmo de locais que não se registaram…
Nele podemos encontrar uma grande variedade de processos e técnicas de composição. Desde aqueles que, à primeira vista, nos podem parecer pitorescos ou orfeónicos, como o caso de Maria da Conceição e Malhão de Almaceda mas que, uma leitura e execução cuidada, nos revelam a intenção de reforço e enquadramento do próprio texto das canções, até harmonizações impregnadas do frenesim da modernidade musical, com utilização de politonalidade e ultra cromatismo, como o caso de “Na haste do Castanheiro ou Oh, Feliz Cadeia”, para não falar dos pequenos monumentos polifónicos como “O Milho da nossa terra” ou “Canção da Vindima”, onde o carácter de canção de trabalho é de tal forma reforçado, que faz daqueles espécimes autênticos hinos ao Povo de onde emanam.
Mas é sobretudo a audição integral de todo este Caderno por um Coro Amador, que cria uma unidade de atmosfera artística e simbólica capaz de transportar uma carga estética quase mágica.

II Parte
Tomar 1. A Minha Terra. 2- Festa dos Tabuleiros
e outras canções corais

Na segunda parte deste concerto tem especial destaque a penúltima obra coral escrita por Fernando Lopes-Graça – Tomar, sob poemas do seu amigo Fernando Araújo Ferreira. Trata-se, por isso, de uma dupla evocação.
Desde que Fernando de Araújo Ferreira, em 1960, falou em “encomendar uma obra a Lopes-Graça” que tal ideia ficou a pairar no céu de Tomar. A encomenda da obra musical acabou por ser foi feita pela Câmara AD, em 1981, aquando das comemorações em Tomar dos 75 anos do compositor e tinha como finalidade, segundo se afirmava, reforçar o património do município por um lado e deixar vincada – Tomar como terra-natal do compositor.
Quanto à obra encomendada, nunca se chegou a nenhuma conclusão. Existiu uma troca de correspondência sobre o assunto, onde Lopes-Graça terá deixado claro que o preço de tal encomenda variava com o tipo e género de composição que a Câmara desejasse encomendar, isto é, se quisesse um obra para orquestra, de música de câmara, canto e piano etc., indicando Lopes-Graça, nessa carta de resposta os respectivos custos para cada género musical.
Se tal carta terá tido resposta por parte da Câmara é que é questão de difícil comprovação.
No espólio da correspondência do compositor pode-se encontrar uma outra carta, da Câmara de Tomar (17/1/84), em que Amândio Murta afirma:
(…) venho solicitar-lhe o obséquio de transmitir os termos e os dados em que se poderia basear e definir o contracto para a execução de tal obra. Lamento que, por razões de qualquer indefinição ou descuido dos serviços a que foi cometida tal missão, se tenha chegado a este atraso.
Como neste país, mudam as Câmaras e mudam as vontades, o assunto foi sendo esquecido e nenhuma outra Câmara Municipal voltou a falar da encomenda de uma coisa que ninguém sabe o que é, nem para que serve.
Foi durante umas comemorações do 10 de Junho de 1991, em Tomar, para as quais Lopes-Graça é convidado e onde o Coro Canto-Firme apareceu a cantar, durante as cerimónias, não só o hino nacional como algumas canções corais do compositor que Lopes-Graça, em amena cavaqueira, disserta pela primeira vez, acerca da possibilidade de escrever uma peça coral que de alguma forma fosse representativa da sua ligação a Tomar e substituta da suposta e não concretizada encomenda da Câmara.
O compositor serviu-se então de um livro de juventude do seu amigo Fernando Araújo Ferreira, com o título “Poemas Dispersos”. A obra que tem como cabeçalho a dedicatória “Ao Coro da Associação Canto – Firme”, foi elaborada a partir de dois poemas – 1. A minha Terra (fragmento) -; - 2. Festa dos Tabuleiros - e foi escrita para soprano, contralto, tenor e baixo, com alguns pequenos solos de permeio.
Em toda a linguagem da obra se vislumbra a sombra de Bela Bartok. Sem qualquer concessão ou fuga a dificuldades. Assim, Lopes-Graça acabou por deixar registado na sua tábua de obras a ligação à sua terra natal… ligação abençoada por uma sua importante referência - Bela Bartok.

António de Sousa

Parque do Pavilhão Municipal - estacionamento pago


Estacionamento subterrâneo tarifado a partir de Novembro

A Câmara Municipal de Tomar vai iniciar dia 2 de Novembro a cobrança de tarifas no Parque de Estacionamento Subterrâneo do Pavilhão Municipal Cidade de Tomar.
O preço da tarifa horária é de 5 cêntimos por cada quarto de hora durante a primeira hora, 10 cêntimos na segunda hora e 20 cêntimos a partir da terceira hora. Isto significa que, se não estacionar por mais de 15 minutos, paga apenas 5 cêntimos; se usar o parque por uma hora paga 20 cêntimos; se o usar por quatro horas paga 2,20 euros (20 cêntimos da primeira hora, 40 da segunda e 80 cêntimos de cada uma das restantes).
Todavia, se precisar de estacionar por um período mais prolongado, o melhor é fazer as contas primeiro, uma vez que pode adquirir um bilhete de um dia, que lhe permite usar o parque por 24 horas consecutivas por apenas 5 euros.
Especialmente interessante para os turistas, o bilhete nocturno custa 2 euros e dá para estacionar entre as 20 horas e as 10 da manhã do dia seguinte.
Mas se é um utilizador habitual, nomeadamente morador na cidade ou que para ela se desloca para trabalhar, a melhor opção recai nos cartões de avença, que permitem as seguintes modalidades:
Mensal (estacionamento 24 horas por dia, todos os dias do ano) – 60 euros por mês.
Nocturna (estacionamento de segunda a sábado entre as 20 horas e as 9 da manhã do dia seguinte e entre as 13 horas de sábado e as 9 da manhã de segunda-feira) – 20 euros por mês.
Livre (estacionamento das 8 às 20 horas de segunda a sexta-feira e das 8 às 14 horas de sábado) – 25 euros por mês.

Como requerer cartões

Poderão requerer os cartões de avença todas as pessoas singulares e empresas, sendo a atribuição feita por matrícula, isto é, a cada matrícula está associado um único cartão de avença. A emissão do cartão de avença terá o custo de 2 € para a primeira viatura em nome do mesmo proprietário, 5 € para a segunda viatura, 10 € para a terceira, 15 € para a quarta e 25 € para cada viatura adicional. A emissão de uma segunda via terá um custo igual a 15 €.
Poderá pedir o seu cartão de avença na Recepção do Parque, através do preenchimento de impresso próprio, apresentando os originais actualizados da carta de condução e do título de registo de propriedade do veículo. Em caso de extravio deverá o titular do cartão comunicar de imediato o facto à Câmara Municipal de Tomar, sob pena de responder pelos prejuízos resultantes da sua utilização indevida. A revalidação de qualquer um dos cartões de avença é feita a requerimento do seu titular.

O funcionamento do Parque

O Parque de Estacionamento do Pavilhão Desportivo Cidade de Tomar tem uma capacidade de 281 lugares, quatro dos quais reservados a utentes de mobilidade reduzida. Para os portadores de cartões de avença está reservado um máximo de 91 lugares.
Não é autorizado o acesso ao parque de veículos equipados com instalação de Gás Propano Liquefeito (GPL), estando a altura dos veículos limitada a 2,20 m.
A entrada de veículos é feita pela Rua da Fábrica da Fiação e a saída pela Rua da Fábrica da Fiação ou pela Rua do Centro Republicano.
O Parque tem horário de funcionamento e acesso ao público contínuo, durante todos os dias do ano, podendo encerrar apenas por motivos de força maior.
Na entrada, na circulação no interior do Parque e na saída o condutor de veículo deve obedecer à sinalização rodoviária existente, bem como cumprir as normas do Código da Estrada. As regras de prioridade a observar pelos condutores serão as seguintes:
a) Todo o veículo deve dar prioridade a outro que manobre para estacionar;
b) Um veículo que pretenda sair de um lugar de estacionamento deve dar prioridade aos veículos que se deslocam nas vias de circulação;
c) Os veículos vindos da direita têm prioridade, salvo indicação em contrário.
Os condutores no interior do Parque devem ainda seguir as seguintes disposições:
a) A velocidade máxima de circulação é de 10 km/h;
b) As ultrapassagens são proibidas;
c) A marcha-atrás apenas é autorizada na manobra para entrada ou saída de um lugar;
d) O estacionamento é expressamente proibido nas vias de circulação e nos lugares exclusivos ou personalizados;
e) O uso de sinais sonoros é proibido;
f) O funcionamento do motor em ponto morto deve ser limitado ao tempo estritamente necessário.
A fim de garantir a segurança interna dos veículos e utentes do Parque, a Câmara Municipal de Tomar compromete-se a manter em funcionamento, nos termos da legislação em vigor, um sistema de vigilância por circuito interno de televisão, com gravação de imagens, um sistema de detecção de monóxido de carbono e um sistema de segurança contra incêndios.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Feira de Usados para Crianças

Sábado nos lagares d’El Rei
Vendinha vai ser uma feira de usados para crianças

Acha que os seus filhos têm lá por casa muito mais brinquedos e outros objectos do que seria o ideal?
Então proponha-lhes virem vender alguns à Vendinha de Outubro, no próximo sábado, dia 21, a partir das 15 horas, nos Lagares d’El Rei, em Tomar, e ainda ganharem algum dinheiro com isso.
A iniciativa da Divisão de Animação Cultural da Câmara Municipal de Tomar tem como objectivo proporcionar uma tarde diferente às crianças do concelho, que podem vender (sempre ao preço de 1 euro) tudo o que tenham lá por casa e que já não lhes interesse, devendo neste caso inscreverem-se até sexta-feira na Divisão ou pelo telefone 249 329 876.
Quem não tenha nada para vender pode vir à procura de pechinchas ou, quem sabe, descobrir novos amigos com gostos semelhantes.
A Vendinha de Outubro decorre das 15 às 18 horas. Em Novembro haverá mais no dia 18 e em Dezembro (uma especial de Natal) será dia 16.

Livros de Pano e de Vento e Centenário de Gedeão

Em Novembro na Biblioteca de Tomar

A construção do futuro leitor é uma das bases de trabalho de qualquer biblioteca. Este vai ser o tema de uma acção de formação para educadores e professores mas também de duas oficinas para crianças a realizar em Novembro na Biblioteca de Tomar. No mês em que se comemora o centenário de António Gedeão, um espectáculo de homenagem ao autor da “Pedra Filosofal” vai também marcar as actividades do mês.
“A construção do futuro leitor – Um Não à “agonia” do ensino do Português” é o título da comunicação a proferir por Maria do Carmo Vieira, formadora de Literatura Portuguesa, no dia 10 de Novembro, das 14 às 17 horas, com o objectivo de sensibilizar os agentes educativos para a importância desta disciplina e sua defesa contra práticas que tendem à banalização e empobrecimento da mesma, numa organização da Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos da Escola de Santa Iria. As inscrições estão abertas até dia 27 de Outubro na Escola de Santa Iria (telefone ou fax 249 323 043) ou nos Centros de Formação de Tomar (fax 249 311 151, tel. 249 323 188, centro.forma@mail.telepac.pt) e Entroncamento (telefone 249 716 674 ou cf-ceb@mail.telepac.pt).

Directamente dirigida às crianças, no sábado, dia 25 de Novembro, haverá uma oficina intitulada “Estórias de pano” que consistirá na elaboração de um livro de pano e outros materiais, em grupo e com o objectivo final de contar uma história. Destina-se a crianças a partir dos 6 anos, com inscrições na Sala Infantil da Biblioteca Municipal, pretendendo desenvolver a prática de criar narrativas, estimular a criatividade e a fantasia e contribuir para a aquisição de destreza manual, sendo dirigida por Stefanie Caduff e Catarina Pereira.
Também para as crianças, na segunda-feira 27 de Novembro, decorrerá, a partir das 10 horas, outra oficina: “Biblioteca Sensível Itinerante”, um projecto que tem como objectivo promover o livro e a leitura através da exploração não convencional do livro enquanto objecto. Trata-se de um encontro entre contadores e crianças, onde se tenta, com a manipulação dos objectos, reciclar o seu sentido comum e reinventar novas formas de ler. Nas prateleiras desta biblioteca habitam livros fantásticos feitos de pão, folhas, madeira, vento, contendo histórias surreais, animadas pelo gesto e voz dos seus contadores. As mais estranhas histórias saem dos livros mais incríveis... apenas podemos confiar na nossa imaginação.
Ainda antes, na sexta-feira, dia 24 de Novembro, comemora-se o centenário do nascimento do professor Rómulo de Carvalho, que foi também poeta com o pseudónimo de António Gedeão. O grupo O Contador de Histórias, que sempre teve neste autor um dos seus preferidos para as centenas de recitais e outras acções de divulgação da poesia que tem feito por todo o país, estreia neste dia, pelas 21.30 horas, o recital “Pedra Filosofal” por onde passam, em perfeita simbiose como foi sempre timbre do autor, puro lirismo, refinado humor e a sapiência do professor que não deixava nenhum aluno indiferente.

Oposição em Tomar solicita marcação de Assembleia Municipal Extraordinária

Os Grupos Municipais representados na Assembleia Municipal de Tomar (PS, IpT, CDU e BE), solicitaram, nos termos da Lei, a marcação de uma Assembleia Municipal Extraordinária, a qual terá de ser realizada no prazo de 15 dias, a contar de 13 de Outubro.
Tal facto não acontecia em Tomar, desde 1987, último ano em que foi marcada uma Assembleia Municipal Extraordinária pela oposição ao executivo municipal.
A Lei prevê que um terço dos membros da AM, ou grupos municipais com igual representação, possam requerer a convocação extraordinária. É o caso, visto que o PS+IpT+CDU+BE, têm um total de 18 DeputadosMunicipais e o PSD (maioritário) tem 19.
O requerimento apresentado, foi o seguinte:
Vêm requerer a convocação de uma Assembleia Municipal Extraordinária, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1. Apreciação da execução por parte da Câmara Municipal, na área daEducação:
a) Da implementação das actividades de enriquecimento curricular do1ºCiclo;
b) Da deliberação da AM de 13/1/2006, relativa ao funcionamento doConselho Municipal de Educação e da elaboração da Carta Educativa doConcelho de Tomar;
2. Apreciação da execução das seguintes deliberações aprovadas pelaAssembleia Municipal:
a) Na reunião de 16 de Dezembro de 2005, relativa ao Regulamento efuncionamento dos Transportes Urbanos de Tomar;
b) Na reunião 20 de Abril de 2006, relativa à promoção da culturagastronómica do Concelho de Tomar;
c) Na reunião de 20 de Abril de 2006, relativa à associação doMunicípio de Tomar ao Fundo de Apoio ao Investimento das MicroEmpresas promovido pelo NERSANT e à criação de um Sistema de Apoio ao Investidor.
Mais requerem que:
- a documentação de suporte ao ponto 1. integre, pelo menos, o Despacho da Ministra da Educação, a proposta de contrato com a tutela presente a reunião de Câmara de 9 de Agosto de 2006, toda a correspondência trocada entre o Município e a tutela sobre este assunto, das actas das reuniões do Conselho Municipal de Educação realizadas no decurso deste ano, protocolos e contratos elaborados entre o Município e Agrupamentos de Escolas, Associações e outras entidades de direito público ou privado para prossecução das actividades de enriquecimento curricular, cópias de todas as deliberações tomadas pelo executivo sobre este assunto;
- a documentação de suporte ao ponto 2., integre cópias de todas asdeliberações referidas, toda a correspondência expedida peloMunicípio às entidades intervenientes e destas para o Município, eponto de situação circunstanciado de cada uma das deliberaçõesmencionadas.
Mais requerem, nos termos e com os efeitos do disposto no Artº21ºnº1 do Regimento da Assembleia Municipal, a realização com carácterde urgência, da Conferência de Representantes dos Grupos Municipais, para a marcação da data da reunião, fixação definitiva da ordem de trabalhos e definição da grelha de tempos.

segunda-feira, outubro 16, 2006

A Ordem de Cristo e o padroado na visão de um Cardeal Rei - Conferência

Está a decorrer o 4º Ciclo de Conferências do Convento de Cristo. Realiza-se todas as 4ªs feiras, às 18:30, até 22 de Novembro, na Capela dos Reis Magos (Claustro da Micha) e para o qual a entrada é livre. Na próxima quarta-feira, 18 de Outubro, Madalena Larcher dissertará sobre “A Ordem de Cristo e o padroado na visão de um Cardeal Rei”.

Lopes-Graça, música in memorian

Centenário do compositor tomarense
Dois meses de música in memoriam Fernando Lopes-Graça

Em Tomar prepara-se com afinco a celebração de uma data histórica: a 17 de Dezembro comemora-se o centenário daquele que foi um dos mais importantes compositores portugueses do século XX, nascido em 1906 numa casa da Rua Dr. Joaquim Jacinto, em vias de recuperação como casa memória: Fernando Lopes-Graça.
Os dois meses que medeiam até esta data vão, entre outras iniciativas, ser assinalados por um vasto conjunto de concertos, grande parte deles com peças do maestro tomarense apenas uma vez apresentadas ou mesmo nunca tocadas em Portugal, integrados no Ciclo de Música Lopes-Graça.
Esta iniciativa, que foi ontem apresentada à comunidade e à comunicação social, numa sessão em que estiveram presentes o vereador Corvêlo de Sousa, o presidente da direcção da Canto Firme, Tiago Sousa, e o director artístico do ciclo, António Sousa, é uma iniciativa da Canto Firme de Tomar, Associação de Cultura em colaboração com a Câmara Municipal de Tomar, constituindo a totalidade do Cantar Natal 2006.
A realização do Ciclo de Música de Lopes-Graça no Cantar Natal, afigura-se como um reencontro artístico e estético entre a música do compositor e a sua terra natal.
Sendo Tomar o local de nascimento do compositor, este ciclo de música de Lopes-Graça que contou com o apoio do Instituto das Artes/Ministério da Cultura, apresenta-se como uma especial importância simbólica, apesar das limitações próprias de uma Associação como a Canto Firme e de uma Autarquia como a de Tomar, pares na organização deste ciclo.
Na sua organização ponderou-se a escolha de um repertório diversificado, que de alguma forma fosse representativo em termos do interesse da sua divulgação e, consequentemente, dignificante para a cidade de Tomar enquanto terra natal do compositor.
Escolheu-se para abertura deste ciclo o dia 20 de Outubro, dia de Santa Iria, padroeira de Tomar, data que o compositor sempre prezou, sobretudo por ser a época da Feira das Passas (frutos secos), “mimo” que seus pais sempre lhe enviavam para Lisboa.
A periodicidade dos eventos musicais será no mínimo semanal, durante o Mês de Outubro e Novembro no Auditório Lopes-Graça (da Canto Firme) ou no Auditório da Biblioteca Municipal Cartaxo de Fonseca, ficando os concertos de Dezembro para o Cine-Teatro de Tomar.
A dia 17 de Dezembro, no Cine–Teatro, pelas 18 horas, este Ciclo de Música de Lopes-Graça terá como corolário um concerto com música sinfónica e obras para piano e orquestra, com a Orquestra Clássica de Espinho, dirigida por Cesário Costa e o pianista Miguel Henriques.
Neste concerto destaque-se pelo seu simbolismo, a execução do Scherzo Heróico para Orquestra, obra com o autógrafo de Tomar e o Concerto nº 2 para Piano e Orquestra que, pela sua dimensão e dificuldade, muito pouco tem sido apresentado.
Completam este programa, no dia do centésimo aniversário natalício do compositor tomarense Fernando Lopes-Graça, a Sinfonieta para Orquestra e a Fantasia para piano e Orquestra.
Gab. Com. CMT

Inequações do Tempo Verdadeiro

Novo livro de Paulo Archer lançado a 19 de Outubro
O livro "Inequações do tempo verdadeiro", de Paulo Archer, vai ser lançado pela editora O Contador de Histórias, dia 19 de Outubro, quinta-feira, pelas 21 horas, na Biblioteca Municipal de Tomar, seguido de uma conferência pelo autor. Autor das obras "Sentido(s) da utopia" e "Caos e razão", também publicadas por esta editora, Paulo Archer é mestre em História Contemporânea, tendo leccionado nos anos mais recentes no Instituto Politécnico de Tomar as cadeiras de História da Cultura Clássica, História Contemporânea e Cultura Portuguesa. "Chama-se vulgarmente, em linguagem matemática, equação do tempo verdadeiro ao quantitativo ou expressão algébrica que se torna necessário adicionar ao tempo verdadeiro para se obter o chamado tempo médio" refere o autor na introdução ao presente volume. "É, assim, a expressão simbólica e também - antes de se saber qual seja a sua dimensão - a expressão indeterminada, duma dada relação de quantidade. Mas nas linguagens oriundas ou codificadas pelo conjunto de conhecimentos os quais designamos, por norma, antropológicos e humanos, a expressão "tempo verdadeiro" convoca um persistente mito manuseado ou investigado pelos saberes sociais (quer sejam da ordem do histórico, do filosófico ou mesmo do sociológico): o mito da origem."O livro "Inequações do tempo verdadeiro" colige vários textos que, na generalidade, provêm de prelecções académicas dirigidas aos alunos do curso de Conservação e Restauro. Segundo Paulo Archer, "colocam-se aqui questões que solicitam, por paradoxal que pareça, um entendimento sobre o tempo, um olhar da história sobre o lugar das ideias na História. (...) Por vezes, tempo é mesmo o conceito nuclear, quando falamos em cultura, conservação, destruição ou restauro: parece que, aí, queremos aprisionar os dias que passam, imobilizar o tempo a partir do objecto, torná-lo prisioneiro do nosso conhecimento."

Tomar Jazz - semana três

A excelência de um pianista e a diferença do jazz com dj

O jazz assentou arraiais em Tomar, onde vai ficar até final do mês. Três actividades diferentes marcaram a segunda semana dos encontros Tomar Jazz.
Na quinta-feira, começou a rubrica 3 Dedos de Conversa, que vai prosseguir no Novo Bar do Cine-Teatro para lá dos encontros. Uma conversa informal e prolongada entre interessados na matéria, juntando os pontos de vista de Mário Delgado, guitarrista e Director Artístico do Tomar Jazz, Adelino Mota, maestro da Orquestra de Jazz da Nazaré, e Hermenegildo Campos, Director da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.
Na sexta-feira, um concerto de grande qualidade instrumental com João Paulo Esteves da Silva, que garantiu seguramente um dos melhores momentos musicais desta iniciativa.
No sábado, uma perspectiva diferente sobre o jazz, através de uma revisitação às diversas sonoridades deste género pela mão de um disc jockey, com Pedro Delmas e Delmighty Jazz Sessions, que voltou a animar as noites do café Paraíso.
Uma referência ainda para as instalações artísticas que continuam patentes em diversos locais da cidade relembrando a actividade a todos os passantes.
Esta semana, serão precisamente os alunos da Escola Secundária Santa Maria do Olival a estarem presentes nos 3 Dedos de Conversa (quinta, 19, 19 horas) para contarem de onde lhes veio a inspiração para as instalações.
O concerto de sexta-feira é after-hours, às 23.40 no Cine-Teatro, com o grupo portuense Sérgio Bastos Trio.
No sábado, o café Paraíso acolhe mais um tipo de visão sobre o assunto, no caso a dos ilustradores Nuno Saraiva, Daniel Lima e João Fazenda, reconhecidos das Produções Fictícias e com trabalhos produzidos para o jornal Público, que dão largas à imaginação ao som de música jazz.

Tomar Jazz - Programa

.19 QUI.19h00
3 DEDOS DE CONVERSA
À CONVERSA SOBRE JAZZ 2
Novo Bar do Cine Teatro Paraíso
Entrada livre

.20 SEX.23h40
AFTER HOURS . SÉRGIO BASTOS TRIO
Palco do Cine Teatro Paraíso
Entrada: 3€

.21 SÁB.22h00
JAZZ ILUSTRADO
Café Paraíso
Entrada livre

Notícia Gab. Com. CMT

Prática Desportiva - Excesso de zelo, de receios, de interpretação ou 2 pesos e 2 medidas

Várias vezes temos recebido lamentos de potenciais utentes do Complexo Desportivo Municipal, assim chamado às piscinas e campos de ténis. Centram-se as ''queixas'' no facto de ser exigido a qualquer utilizador, mesmo não integrado em qualquer clube ou classe, a apresentação de um atestado médico, para autorização da sua prática desportiva. Compreende-se a importância do acompanhamento médico a um regular praticante desportivo, e sobretudo a salvaguarda da responsabilidade da entidade desportiva que ministra a actividade. Achamos portanto que neste caso particular, fazem bem os responsáveis do Complexo, exigir a responsabilidade conjunta dos responsáveis de saúde, do clube ou associação desportiva e do praticante, já achamos despropositado a exigência da apresentação de atestado a um praticante a título individual. Vamos a um caso concreto. Um cidadão nacional ou estrangeiro, que esteja de visita a Tomar durante alguns dias que pretenda dar umas braçadas ou bater umas bolas no court de ténis, é impedido pelo rigor de apresentação do documento. Perde o cidadão que se vê impossibilitado da sua prática desportiva em condições favoráveis, perde o município com a redução de receitas, mas também com a propaganda negativa que o potencial utilizador fará da medida exigente, ainda por cima em duas modalidades em que o risco de acidentes, sobretudo de gravidade, são praticamente inexistentes. Mas, o curioso é que o mesmo rigor não é extendido a todos os espaços desportivos de Tomar da responsabilidade da Divisão de Desporto. Daí os tais 2 pesos e 2 medidas. Vamos outra vez ao concreto. Para jogar futebol no campo de relva sintética na Nabância, esse sim um desporto fértil em lesões mais ou menos graves, e em que as estatísticas mostram ser o que mais altas taxas de morte na prática apresenta, não necessita de apresentação do famigerado atestado médico. Responda quem souber ...

Feira de Santa Iria em Tomar até 22 de Outubro


A Feira de Santa Iria aí está de novo. A inauguração foi na sexta-feira dia 13. A Feira das Passas, cada vez em dimensão mais reduzida continua na tradicional Rua dos Arcos, sendo o seu dia maior a 20 de Outubro. A novidade anunciada foi o regresso do Poço da Morte. O circo continua a vir noutras épocas, mas arredio neste período. Afinal se o Povo gosta é de Pão e Circo, desde o Império Romano, por cá, continua a ter apenas as farturas, porque circo ... circo ...

Sob a reactivação do Parque de Campismo

Muitos se lembrarão da atitude suicida/bombista de António Paiva mandar encerrar o Parque de Campismo de Tomar, sem qualquer alternativa para os campistas nacionais e estrangeiros. Lembramos que durante o Inverno, tradicional época baixa, o Parque de Campismo de Tomar, tinha uma ocupação significativa, sobretudo de estrangeiros, que permaneciam períodos alargados e muitos deles cíclicos frequentadores do Parque.
O Bloco de Esquerda desde o primeiro momento foi o partido que mais se mobilizou e que sensibilizou a sociedade para o ''crime'' cometido por António Paiva, cujas vítimas eram não só os campistas, mas sobretudo a economia local e a potencial divulgação de Tomar no exterior.
Carlos Trincão, vogal do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Tomar, trouxe outra vez à discussão o assunto do Parque de Campismo e da manobra de diversão que foi a ''Machuca''. Eis a Moção apresentada:
MOÇÃO
(Sobre a reactivação do Parque de Campismo)
Considerando que
estão terminadas, grosso modo, as obras de requalificação da zona envolvente ao Estádio Municipal e Parque de Campismo;
o acesso ao Parque de Campismo está agora desbloqueado;
o senhor Presidente da Câmara admitiu em declarações recentes à Comunicação Social um conjunto de preocupações relacionadas com a eventualidade de as obras do denominado “Parque da Machuca” poderem não estar concluídas a tempo da próxima Festa dos Tabuleiros;
a argumentação da necessidade de um parque de campismo de apoio à Festa dos Tabuleiros foi a única relevante para a aprovação, em sede de Executivo Municipal, da criação do denominado “Parque da Machuca”;
existem condições para, a curto prazo e com a garantia absoluta de funcionamento, o Parque de Campismo de Tomar poder servir condignamente a Festa dos Tabuleiros;
o denominado “Parque da Machuca” ter a sua existência condenada pela futura construção do Parque de Campismo do Açude de Pedra;
a Assembleia Municipal de Tomar, reunida neste dia 29 de Setembro de 2006, acautelando o interesse público e o erário municipal entende que
prosseguir, no contexto presente, quaisquer obras no denominado “Parque da Machuca” torna-se em desperdício financeiro sem retorno à vista;
a reactivação, depois das obras indispensáveis, do Parque de Campismo de Tomar para apoio à Festa dos Tabuleiros é a opção a tomar mais acertada no imediato.
Tomar, 29 de Setembro de 2006 ''

domingo, outubro 15, 2006

Vereadores do IpT apresentaram na reunião do executivo de Tomar ...

... de 10.10.2006:
Um requerimento sobre as Divisões de Cultura e de Desporto;
Uma recomendação sobre o Cruzamento da Estação de Caminho-de-ferro;
Um pedido de informação sobre o sistema de Vigilância instalado no “Estádio” Municipal 25 de Abril;
Uma declaração de voto sobre a Casa-Museu Fernando Lopes Graça;
Uma Recomendação sobre as Urgências no Hospital (com a proposta aprovada por unanimidade na A.M. de 29.09).
E viram aprovada por unanimidade a proposta (apresentada na reunião anterior de 26.09. 2006 sobre os 50 anos do grupo de Forcados Amadores de Tomar), que se anexam e cujas fotocópias dos textos foram entregues pessoalmente aos Sr.s Jornalistas presentes na reunião e que correspondem com exactidão aos textos presentes à reunião.


“DIVISÃO DE DESPORTO E DIVISÃO DE ANIMAÇÃO CULTURAL”
Com o objectivo de melhor se inteirarem da realidade e do funcionamento destas duas importantes áreas da gestão municipal, os Vereadores Independentes por Tomar,
Requerem as seguintes informações:
1.- Estrutura orgânica e funcional das duas Divisões;
2.- Funcionários afectos a cada uma das Divisões, com a respectiva lista nominativa, indicação do vínculo contratual e data do seu início, bem como das funções que desempenham;
3.- Instalações afectas ao funcionamento de cada uma das Divisões;
4.- Equipamentos afectos à gestão de cada uma das Divisões;
5.- Indicação de empresas externas que prestem serviços a cada uma das Divisões, referindo o motivo de contratação e juntando cópias dos respectivos contratos;
6.- Custos de funcionamento de cada uma das Divisões.

RECOMENDAÇÃO
“ALTERAÇÃO AO TRÂNSITO NO CRUZAMENTO DA AV. GEN. BERNARDO FARIA COM A AV. COMBATENTES DA GRANDE GUERRA”
Na reunião do Executivo realizada em 22 de Novembro de 2005, os Vereadores Independentes por Tomar apresentaram uma proposta para solução do problema da alteração dos acessos na zona da Estação do Caminho-de-Ferro, objecto de requalificação (ver Actas nº 27/2005, pág. 45 e nº 30/2005, de 20.12, pág. 39)
A maioria só apresentou esta proposta para discussão na reunião do Executivo realizada em 03.01.2006, em que foi deliberado por unanimidade que: a solução definitiva para a circulação de trânsito nesta zona deve passar pelo estudo de uma rotunda que se adeqúe ao espaço em causa; para a resolução imediata do assunto se aprova a proposta apresentada a coberto da informação técnica nº 928/2005, do Departamento de Obras Municipais (Acta nº 01/2006, de 03.01, pág. 23).
Ora, são passados dez meses e a deliberação não foi cumprida, pois o local continua exactamente na mesma, obrigando as viaturas a seguir pela Av. António da Fonseca Simões, a dar a volta na Rotunda junto à G.N.R. e a regressar pela outra faixa desta Avenida, galgando cinco passadeiras elevadas (lombas), sem qualquer razão plausível.
Acresce que, com a ocupação da Várzea Grande, nem sequer resta aos condutores dos veículos usar a escapatória de atravessamento da parte sul da Várzea Grande.
Assim, os Vereadores Independentes por Tomar

Recomendam:
1.- A rápida conclusão do estudo de uma rotunda no cruzamento da Estação de Caminho-de-Ferro, que se adeqúe ao espaço em causa e que seja a solução definitiva para a circulação de trânsito na zona.
2.- Que, sem mais delongas e com a maior urgência, se cumpra a solução apresentada a coberto da informação técnica nº 928/2005, do D.O.M., para não prejudicar ainda mais os utentes.
Tomar, 10 de Outubro de 2006

PEDIDO DE INFORMAÇÃO :
A comunicação social divulgou a existência de um sistema de vigilância utilizando câmaras de vídeo instaladas na zona envolvente ao “Estádio” Municipal 25 de Abril, com visionamento directo das imagens em monitores instalados no interior do Parque de Estacionamento Subterrâneo por funcionários da empresa de segurança contratada pela Câmara.
Ora, o funcionamento de tal sistema deveria ter sido previamente levado ao conhecimento e submetido à apreciação do Executivo, sendo o processo devidamente instruído com todos os elementos legais exigíveis, designadamente o licenciamento pela(s) entidade(s) competente(s).

Os Vereadores Independentes por Tomar solicitam as seguintes informações:
1.- Qual a razão (ou razões) que determinou (ou determinaram) a entrada em funcionamento de tal sistema sem o prévio conhecimento e apreciação pelo Executivo Municipal ?
2.- Uma vez que o Executivo Municipal não conheceu, nem apreciou tal sistema, será que, ao menos, ele se foi submetido à apreciação e licenciamento das entidades competentes, encontrando-se em condições legais de funcionamento ?

“CONSTRUÇÃO DA CASA-MUSEU FERNANDO LOPES GRAÇA”
DECLARAÇÃO DE VOTO
Reconhecer o valor da obra do Tomarense Fernando Lopes Graça é um acto totalmente justo face ao mérito de quem, em difíceis condições políticas e culturais, se conseguiu impor no contexto da cultura nacional e internacional.
A instalação em Tomar de um museu com o seu nome na casa onde viveu na Rua Joaquim Jacinto é uma obrigação do Município e também constitui um acto de justiça para com o cidadão que doou o edifício ao património municipal.
A proposta apresentada vem culminar um processo que se arrasta há demasiado tempo, muito para além do razoável, sem justificação plausível, mas os objectivos que visa merecem o nosso pleno acordo.
Por isso, os Vereadores Independentes por Tomar incentivam a maioria do Executivo a proceder aos investimentos necessários e convenientes para a concretização da obra e para que o Museu possa, a breve prazo, ser uma realidade, engrandecendo a nossa cultura, e, perpetuando assim a memória do Tomarense Fernando Lopes Graça.

PROPOSTA
O Conselho de Administração da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo remeteu um ofício em 10.07.2006, no qual dá conhecimento que: “…se encontram, actualmente, em curso, estudos que visam a reorganização da assistência pediátrica no Centro Hospitalar do Médio Tejo, no qual o Hospital de Nossa Senhora da Graça em Tomar se integra, que poderão vir a concluir pela necessidade de efectuar alguma concentração dessa assistência, tanto na vertente do Internamento, como da Urgência Nocturna. Porém, a situação ocorrida em Tomar, no que concerne à Urgência Pediátrica, em nada se relaciona com os referidos estudos, sendo pontual e decorrente de uma baixa súbita e grave no que respeita aos recursos humanos, que inviabilizou a manutenção de níveis mínimos desejáveis de serviço, em segurança.”(sic).
Entretanto a comunicação social (o semanário “Sol” e o “Jornal de Notícias”, citados pelo “Cidade de Tomar”) noticiou que um Relatório define a nova rede de urgências hospitalares, na qual Abrantes será dotado de um serviço de urgência médico-cirúrgica, enquanto em Torres Novas e Tomar ficarão urgências básicas (serviço com dois médicos e duas enfermeiras por equipa).
Ora, tal situação prefigura aquilo que há muito se suspeitava, ou seja, os investimentos vultuosos no bloco do Hospital de Abrantes (desmentidos em público pelos responsáveis, numa primeira fase, mas posteriormente efectivados) estarão a ser usados para privilegiar a prestação dos cuidados de saúde em Abrantes face aos outros Hospitais do CHMT.

A Assembleia Municipal de Tomar, reunida em 29 de Setembro de 2006, decide:
1.- Reiterar a exigência da prestação pelo Hospital de Nossa Senhora da Graça de Tomar de cuidados de saúde adequados às efectivas necessidades dos seus utentes, no respeito do seu Programa Funcional e articulação do funcionamento das três unidades hospitalares do C.H.M.T. visando a prestar um serviço efectivo os doentes, atendendo sempre à sua situação familiar e residência.
2.- Voltar a reiterar a exigência de que o Sr. Ministro da Saúde conceda urgentemente uma audiência à representação do Município (Assembleia, Comissão de Saúde e Câmara Municipal) para explicar, com verdade, com clareza e sem subterfúgios o funcionamento das unidades de saúde do CHMT e para lhe transmitir, de viva voz, as posições dos órgãos eleitos do Município sobre a prestação dos cuidados de saúde no Hospital de Nossa Senhora da Graça - Tomar em articulação com o CHMT.
3.- Solicitar à Câmara Municipal e às Assembleias e Juntas de Freguesia que também se pronunciem em apoio das posições já tomadas pela Assembleia e pela Câmara Municipal.
3.- Aprovar esta decisão em minuta e dá-la a conhecer à Presidência da República, Assembleia da República (Mesa, Grupos Parlamentares e Comissão Parlamentar de Saúde), Governo (Primeiro-Ministro e Ministro da Saúde), Assembleias e Juntas de Freguesia, Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Associação Nacional das Freguesias, Administração de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Administração do CHMT, Comissão de Utentes do CHMT e publicitá-la na comunicação social.

R E C O M E N D A Ç Ã O
O Ministério da Saúde divulgou a “Proposta de Rede de Urgências” (disponível em
www.portaldasaude.pt ), a qual se encontra para discussão pública no mês de Outubro.
As implicações desta proposta nos cuidados de saúde a prestar pelo Hospital de Nossa Senhora da Graça – Tomar e pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo, onde se integra, merecem uma profunda análise por parte do Executivo em conjunto com a Comissão de Saúde da Assembleia Municipal para ser produzida uma resposta condizente com as responsabilidades dos órgãos do Município perante as populações.

Assim, os Vereadores Independentes por Tomar

R e c o m e n d a m:
Que o Executivo proceda, com a devida urgência, ao detalhado estudo da “Proposta de Rede de Urgências” e, em colaboração com a Comissão de Saúde da Assembleia Municipal, seja elaborada uma posição dos órgãos do Município sobre a prestação dos cuidados de saúde no Hospital de Nossa Senhora da Graça – Tomar e pelo Centro Hospitalar do Médio Tejo, transmitindo-se ao Sr. Ministro da Saúde.
Que o Executivo apoie a proposta aprovada por unanimidade na reunião da Assembleia Municipal de 29.09.2006, em anexo.

P R O P O S T A
O Grupo de Forcados Amadores de Tomar comemorou 50 anos de actividade na arte de pegar touros.
Várias gerações deram corpo a este Grupo de Forcados e saíram à arena com a jaqueta de ramagens, sempre com valentia e determinação, difundindo e honrando o nome de Tomar pelas Praças de Toiros do Mundo.
Os Vereadores Independentes por Tomar propõem que a Câmara Municipal de Tomar delibere:
1. Aprovar um voto de louvor ao Grupo de Forcados Amadores de Tomar, congratulando-se pela comemoração do 50º Aniversário da sua fundação, saudando os seus forcados e incentivando-os a continuar a nobre arte de pegar touros.
2. Manifestar a sua total disponibilidade para colaborar com o Grupo de Forcados, tendo em vista encontrar um espaço adequado à exposição e preservação de todo o seu espólio, o qual reproduz o seu rico historial.
3. Aprovar esta deliberação em minuta e publicitá-la na comunicação social.

Bloco de Esquerda - comunicado de imprensa


O Governo do Partido Socialista afirma-se claramente como executor das políticas de direita e do neoliberalismo em Portugal. Cada vez são mais nítidas aos olhos dos cidadãos e cidadãs os objectivos que persegue.
A reforma da segurança social penaliza gravemente a classe trabalhadora, baixando a reforma, aumentando o número de anos de trabalho, mas deixando de fora o capital. Os ataques à função pública, impõem a mobilidade e os despedimentos, com uma proposta de aumentos salariais miseráveis nova lei das finanças locais retira meios financeiros importantes ás autarquias e continua a permitir a mesma política relativamente aos impostos provenientes do betão.
O próximo Orçamento do Estado está claramente preso aos critérios do Pacto de Estabilidade e Crescimento, que impõem cortes no social e no investimento público. Conduzirá a maiores dificuldades nos grupos sociais mais fracos e a um investimento desequilibrado no território nacional, agravando as dificuldades no interior do País e agravando o desemprego.

A direita já percebeu que não tem alternativa e cola-se ao Governo do PS, exigindo mais. A entrada em cena do Presidente da República é mais uma peça do mesmo puzzle que empurra para o bloco central e para os pactos de regime.
O Bloco de Esquerda está na luta, na mobilização da classe trabalhadora pela defesa dos seus direitos, contra o desemprego, como fez recentemente com a marcha pelo emprego, com assinalável êxito; por uma Segurança Social Pública que garanta uma reforma digna e a sustentabilidade do sistema; por aumentos salariais que reponham o poder de compra perdido.
O Bloco estará na luta, na linha da frente pelo fim da criminalização e da penalização das mulheres que recorram ao aborto, pela vitória do SIM no referendo.

Neste sentido o Bloco de Santarém empenhar-se-á no êxito do comício marcado para dia 29 em Torres Novas que enfrentará as políticas de direita do Governo na segurança social, na saúde, no ensino, nas autarquias, no desemprego.
A Coordenadora Distrital aprova um encontro distrital para discutir a nova lei das finanças locais, a realizar no Cartaxo durante o mês de Novembro.
O Bloco de Esquerda de Santarém manifesta o seu empenho na recolha de assinaturas para o lançamento de movimentos pelo sim no referendo do aborto que se prevê realizar no mês de Janeiro de 2007.
Empenhar-nos-emos na luta mais geral dos trabalhadores portugueses, para obrigar este governo do PS a fazer marcha atrás nos seus desígnios e a respeitar os direitos dos que trabalham.
Continuaremos a bater-nos pela complementaridade no Centro Hospitalar do Médio Tejo, contra a privatização de serviços, por um sistema de transportes que garanta ao doente ser atendido atempadamente, com garantia de que a porta de entrada no CHMT é sempre a porta de saída.
Para o Bloco de Esquerda a complementaridade inclui, naturalmente, os Centros de Saúde e as suas extensões.
O Bloco de Esquerda continuará a exigir do Governo e da Administração do CHMT a divulgação dos estudos realizados sobre o Centro Hospitalar, assim como o debate com as autarquias envolvidas, conforme compromisso assumido.
Qualquer decisão tomada sem o cumprimento daquelas premissas, terá que ser entendido como um sinal de má fé por parte do Governo e da Administração do Centro.
As autarquias envolvidas e em, particular, as que são dirigidas pelo Partido Socialista, têm uma responsabilidade acrescida.

Entroncamento, 14 de Outubro de 2006

A Coordenadora Distrital de Santarém do Bloco de Esquerda

sexta-feira, outubro 13, 2006

Tomaronline com os Kromuz




KROMUZ DA BOLA COMEMORARAM 8 ANOS

A vitória esmagadora (5-0) dos Kromuz do Sporting sobre os Kromuz do Benfica, foi a nota de maior destaque num vasto programa das comemorações do 8.º aniversário dos Kromuz da Bola. Os comandados de Tótoi, a (des)orientar os Benfiquistas, não tiveram argumentos para “travar” a eficiência e o perfume de bom futebol que os Kromuz Sportinguistas (com o técnico Rui Bugalhão a comandar a equipa com o recurso às novas tecnologias, via internet) desenvolveram no excelente relvado do Municipal.
Com o programa a ser cumprindo à risca, os 30 elementos do grupo, respectivas famílias e convidados, conviveram durante o feriado do passado dia 5 de Outubro.
A Câmara de Tomar, principal “patrocinador” destas comemorações esteve representada pelo Kromu da Tribuna de Honra, Carlos Carrão.
Estes festejos serviram ainda para apresentar o novo fato de saída, tendo causado grande sucesso. Entretanto foi também eleito Silva Porto como novo Director-Executivo para a época 2006/2007, em substituição de Luís Boavida, que deixa o cargo que ocupou durante 8 anos. Como tesoureiro, foi reconduzido Júlio Tornada.


Foto 1: NOVOS FATOS – Foram apresentados os novos fatos de saída dos Kromuz da Bola.
Foto 2: VENCEDORES – A equipa dos Kromuz Sportinguistas “esmagou” os do Benfica.
Foto 3: KROMUZ KID’S – Também os mais novos tiveram os seus momentos de glória, aqui junto do Vereador Carlos Carrão.
Foto 4: ALMOÇO – Aspecto geral da sala onde decorreu o almoço de aniversário.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Jazz Vivo Vive em Tomar

Tomar Jazz entra na segunda semana
O ritmo da dixieland contagiou o concelho de Tomar

Começou na passada sexta-feira, com muito ritmo, o Tomar Jazz. Os encontros, organizados pela Divisão de Animação Cultural da autarquia, tiveram o seu pontapé de saída com uma banda em digressão pelas freguesias do concelho, ao ritmo do dixieland. Os Desbundixie fizeram pequenos concertos em diversos locais sempre com muita animação, embora nem todas as horas se prestassem a muito público, e fizeram ainda uma actuação especial, não programada, no café Paraíso, em Tomar.
Prova de que esta ideia de “peregrinação” pelo concelho dá resultados, é que já há associações a equacionarem a possibilidade de convidar aquela formação para um concerto, em locais onde até agora a música era quase só de baile…
Ao mesmo tempo, no Cine-Teatro tinha lugar a abertura oficial do Tomar Jazz, que contou com um concerto pelo Ensemble de Jazz do Barreiro, também bem recheado de público.
Pela cidade, entretanto, é impossível não perceber que o jazz está na rua: respondendo ao repto, alunos da Escola Secundária Santa Maria do Olival criaram várias instalações alusivas que se encontram em locais bem visíveis.
Nos próximos dias, destaque para o primeiro 3 Dedos de Conversa, no Novo Bar do Cine Teatro Paraíso quinta-feira, 12, às 19 horas, com Mário Delgado, guitarrista e Director Artístico destes Encontros; Adelino Mota, maestro da Orquestra de Jazz da Nazaré; e Hermenegildo Campos, Director da Escola de Música da Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.
Na sexta-feira, dia 13, às 21.30, também no Cine-Teatro, concerto com João Paulo Esteves da Silva. Este é um dos principais concertos dos encontros com um pianista que no Conservatório Nacional obteve o diploma do Curso Superior de Piano com a classificação máxima. Com uma bolsa de estudo da Secretaria de Estado da Cultura, muda-se para Paris aí permanecendo durante três anos. Fora do Jazz João Paulo tem também desenvolvido uma intensa actividade, destacando-se a sua colaboração com Fausto (“Por este rio acima”), José Mário Branco (“Ser solidário”) e Sérgio Godinho. Foi com este último que desenvolveu um trabalho mais intenso como músico (“Canto da boca”), arranjador e director musical (“Coincidências” e “Tinta Permanente”).
No sábado, às 23 horas, no café Paraíso, Delmighty Jazz Sessions, um projecto de DJ que engloba todas as vertentes da música soul, dos clássicos às sonoridades modernas passando pelos ritmos africanos que sempre influenciaram o rumo do Jazz. Com Pedro Delmas.

Tomar Jazz - Programa

.12 QUI.19h00
3 DEDOS DE CONVERSA
À CONVERSA SOBRE JAZZ 1
Entrada livre

.13 SEX.21h30
JOÃO PAULO ESTEVES DA SILVA
Cine Teatro Paraíso
Entrada: 10€

.14 SÁB.23h00
DJ . DELMIGHTY JAZZ SESSIONS
Café Paraíso
Entrada livre

.19 QUI.19h00
3 DEDOS DE CONVERSA
À CONVERSA SOBRE JAZZ 2
Novo Bar do Cine Teatro Paraíso
Entrada livre

Donde veio a inspiração para quem
participou nas Instalações da Arte
Urbana. Falar sobre arte, a partir do Jazz.
É para isso que convidamos os alunos e
professores da Escola Secundária
de Santa Maria do Olival.

.20 SEX.23h40
AFTER HOURS . SÉRGIO BASTOS TRIO
Palco do Cine Teatro Paraíso
Entrada: 3€

.21 SÁB.22h00
JAZZ ILUSTRADO
Café Paraíso
Entrada livre

Nuno Saraiva, Daniel Lima
e João Fazenda, ilustradores
reconhecidos das Produções
Fictícias e com trabalhos produzidos
para o jornal “O Público” dão largas
à imaginação ao som de música
jazz.


.27 SEX.15h00 às 18h00
WORKSHOP DE GUITARRA,
PERCUSSÃO E CONTRABAIXO
Soc. Filarmónica Gualdim Pais

Workshop com Carlos Bica, Frank
Möbus e Jim Black, destinado quer
a alunos das escolas de música, quer
aos músicos em geral.
Inscrições
Alunos das escolas de música
(do concelho) = 5€ / Outros = 15€
Inscrições no Cine Teatro Paraíso,
na Loja de Cultura (249329190).

.27 SEX.21h30
CARLOS BICA E TRIO AZUL “BELIEVER”
Cine Teatro Paraíso
Entrada: 10€

Carlos Bica será provavelmente
o mais internacional dos nossos
músicos de Jazz tendo-se tornado
uma referência no panorama
do Jazz europeu. Entre os vários projectos
que lidera, o seu trio AZUL com Frank
Möbus e Jim Black tornou-se a sua imagem
de marca. Ao primeiro álbum “Azul”, considerado
pela crítica nacional como um dos
melhores álbuns de Jazz portugueses
de sempre, seguiram-se os álbuns
“Twist” e “Look what they’ve done
to my song” que receberam
igualmente enormes elogios da
imprensa internacional. Em 2006,
dez anos depois do lançamento
do primeiro álbum, é editado
o álbum “BELIEVER” que conta
com a participação do DJ illvibe
como convidado. Um álbum que
por certo irá mais uma vez dar
que falar e onde Carlos Bica dá
provas da sua enorme criatividade
e originalidade.
Carlos Bica (Contrabaixo), Frank
Mobus (guitarra) e Jim Black (bateria).

Foi Você que disse que o P.C.de Tomar é credível?*

REFLEXÕES PÚBLICAS EM TORNO DO ANÚNCIO DA ESCOLHA DE GUIMARÃES
PARA CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA EM 2012


O Governo da República anunciou, no sábado passado, a escolha de Guimarães para Cidade Capital Europeia da Cultura em 2012.

Outras cidades haviam anteriormente manifestado tal pretensão: Tomar, Évora, Braga e Coimbra, por esta ordem de anúncios públicos.

Além das razões invocadas para a escolha de Guimarães, outras devem ter pesado na avaliação e consequente decisão, desde logo a falta de credibilidade de António Paiva perante o Primeiro-Ministro, o Governo e o País.

De facto, como pode alguém ter confiança num Presidente de Câmara que, em 1988, promove e vê aprovada uma proposta de candidatura de Tomar a Capital Europeia da Cultura, na Câmara e Assembleia municipais, bem como a indicação do nome do Prof. José Augusto-França para Comissário daquela candidatura, sem que, desde então, tivesse feito o que quer que fosse no sentido da mobilização local, sustentação e credibilização da ideia perante o Governo?

Como pode alguém ter confiança num Presidente da Câmara que, após alguns anos sobre tal decisão, viesse dizer, sem qualquer consulta prévia à sua Câmara e à Assembleia Municipal de Tomar, que, afinal, já não seria Tomar a candidatar-se, mas o conjunto da Comunidade Urbana do Médio Tejo, assentando as iniciativas no triângulo Tomar – Torres Novas – Abrantes, sem que estas cidades tenham também, que se saiba, sido ouvidas?

Como pode alguém ter confiança num Presidente da Câmara que, na última Sessão da Assembleia Municipal, abandona a sala no início do debate do tema e documentos sobre “A Cultura como factor de desenvolvimento concelhio”?

Como pode alguém ter confiança num Presidente da Câmara que, nesse mesmo debate, regressado enfim à sala quando criticado pelo abandono, tem como único argumento em defesa da sua “política cultural” a consolidação da malha urbana, designadamente na separação dos esgotos pluviais dos domésticos?

Ainda bem que o Governo não escolheu Tomar para Capital Europeia da Cultura em 2012, pois, com este Presidente e esta Maioria em funções até 2009, não existiriam quaisquer garantias de preparação condigna, sucesso e credibilidade internacionais da nossa Cidade e do nosso País. A menos, é claro, que António Paiva promovesse as acções a partir do seu gabinete em Bruxelas…

Um aplauso a José Sócrates que, neste caso, mostrou sagacidade e sensibilidade cultural.

De resto, como poderia o Primeiro-Ministro ter confiança num Presidente da Câmara que nem sequer consegue concretizar a virtualíssima Candidatura da Festa dos Tabuleiros a Património Mundial Imaterial da UNESCO, embora aborde o assunto quando lhe dá jeito, nomeadamente em Janeiro de 2003, última data conhecida, sendo previsível que volte a abordar o assunto em 2007, para dizer que “é desta que vai”, ao género da história do Pedro e do lobo.

E, já agora, como poderia o Primeiro-Ministro ter confiança num Presidente da Câmara que se revela preocupantemente incapaz de promover nacionalmente um caseiríssimo e paupérrimo “programa” de comemorações do centenário do maior compositor português do século XX, o tomarense Fernando Lopes-Graça?


Tomar, 9 de Outubro de 2006
Carlos Trincão

*Título da responsabilidade do editor

segunda-feira, outubro 09, 2006

Festa do Cinema Francês em Portugal

Para os nossos leitores em diferentes zonas do país, aqui fica o endereço do site da festa do cinema francês http://www.festadocinemafrances.com/ que muito pode ajudar na calendarização individual ou dos grupos que não querem perder a oportunidade

Esta sétima edição da Festa do Cinema Francês decorre entre 4 de Outubro e 21 de Novembro em 7 cidades (Lisboa, Porto, Coimbra, Faro, Évora, Almada e Funchal), tendo como parceiros principais as respectivas Câmaras Municipais.
A 7ª Festa do Cinema Francês é:
- 32 ante-estreias nacionais e/ou absolutas de filmes recentes de produção francesa.
- Presença de uma delegação artística que acompanha os diferentes filmes de abertura.
- 7 cidades de norte a sul, do litoral ao interior e ainda na ilha da Madeira.
- Homenagem ao canal de televisão a 2:.
- A “História dos Cahiers du Cinema em 20 filmes”.
- Uma programação especial na RTP1 e na 2:.
- Um sítio Internet.- Um Portal Móvel

domingo, outubro 08, 2006

O Estado do Mundo

Apesar de não agradar a alguns dos nossos amigos bloguistas que preferem que neste espaço se debata apenas o ''caseiro'', porque entendemos que o mundo vai para além do que a minha vista alcança e o meu conhecimento só pode enriquecer com a partilha do conhecimento de outros e com outros, atrevemo-nos a ir dando nota de outras realidades. Sem mais delongas e desafiando outros a acompanharem-nos na próxima quinta-feira (façamos uma vaquinha pensando no equilíbrio ecológico) à Fundação Calouste Gulbenkian, para participar no primeiro momento do Forum O Estado do Mundo, integrado nas comemorações dos 50 anos da Fundação

Conferência Inaugural com Professor Hommi K. Bhabha
Ética e Estética do Globalismo: Uma Perspectiva Pós-colonial
12 de Outubro às 18h30 no Auditório 2
Nos dias que correm, supremacia cultural é acompanhada por uma forma de cosmopolitismo global que celebra a prosperidade e o privilégio resultantes de formas de governação de cariz neo-liberal e da concorrência do mercado livre. Algumas expressões do desenvolvimento global têm uma fé quase cega no poder da inovação tecnológica e no da comunicação global.
Os efeitos electrizantes deste tipo de políticas são inegáveis: Economias estagnadas e estatizadas, imersas em corrupção burocrática, ineficiência e despotismo souberam reagir bem à cultura da reforma fiscal. Um cosmopolitismo global, com estas características, está presente nos “silicon valleys” e parques tecnológicos. Celebra um mundo de culturas múltiplas localizado na periferia das sociedades, desde que produzam margem saudáveis de lucro dentro das sociedades metropolitanas. Os estados que participam neste multinacionalismo ‘multicultural’ reiteram o seu compromisso com a ‘diversidade’ – dentro e fora de fronteiras – mas apenas desde que a demografia da diversidade seja composta essencialmente por migrantes economicamente educados – engenheiros informáticos, médicos e empresários, e não refugiados, exilados políticos ou pobres. No ensejo de celebrar uma “cultura do mundo’ ou os ‘mercados globais’, esta forma de cosmopolitismo move-se rápida e selectivamente entre um oásis de prosperidade e uma zona de produtividade tecnológica, prestando cada vez menos atenção à desigualdade crónica e à crescente miséria produzida por esse desigual e desequilibrado desenvolvimento.

Professor Homi K. Bhabha
Biografia Homi K. Bhabha é o Professor da Cátedra Anne F. Rothenberg de Literatura Inglesa e Americana, de Estudos Afro-americanos, Director do Humanities Centre da Harvard University e Professor visitante de Humanísticas na University College em Londres. É autor de extensa bibliografia que se destaca:: The Location of Culture (Routledge 1994), editor da colecção de ensaios Nation and Narration (Routledge 1990) e está neste momento a trabalhar em A Measuring of Dwelling, uma teoria sobre ‘cosmopolitismo popular’, a publicar pela Columbia University Press. Homi Bhabha tem também participado em importantes conferências. Só no último ano foi o orador na Ralph Miliband Lecture na London School of Economics, foi orador principal no Colloquium on Research and Higher Education Policy, organizado pela UNESCO, e foi igualmente orador principal no seminário organizado pelo Arts and Humanities Research Board (AHRB) sobre Diasporas, Migration, and Identities, em Londres.


Depois da conferência haverá também o
Lançamento do Livro
O Estado do Mundo
12 de Outubro às 20h00 no Auditório 2


Nada melhor que ler as palavras do Presidente da Fundação

No conjunto de iniciativas programadas para o 50º aniversário da Fundação, pareceu importante e oportuno realizar um fórum que permitisse reflectir e problematizar a produção cultural da actualidade e, simultaneamente, eleger temas emergentes e lançar pistas para a acção futura.
Vivemos um tempo rico de experiências mas carregado de incertezas e riscos. E também de perplexidade, quando não de relativismo, perante múltiplas contradições, ou mesmo gritantes absurdos: a disponibilidade de conhecimento e as práticas que parecem ignorá-lo; a abundância e o desperdício convivendo com a escassez e a fome; a informação aparentemente homogeneizadora e radicais reivindicações do direito à diferença. Ao iniciarmos este Fórum Cultural, com a edição de um livro contendo dez ensaios, um conjunto de poemas e um portfolio de arte, todos eles textos e obras inéditos e realizados expressamente para este projecto, quisemos afirmar quão importante é para a Fundação Calouste Gulbenkian a reflexão e a criação contemporânea, num mundo em que, cada dia que passa, são mais as interrogações que a alegria da criação. A Fundação Calouste Gulbenkian é mais que um espaço de acolhimento de práticas culturais. É também um lugar de produção de saber, um lugar de discussão pública, um lugar onde nascem ideias, se concebem teorias, se formulam proposições, se faz acontecer arte. Este livro reúne a participação de filósofos, escritores, ensaístas, sociólogos, historiadores, um poeta e um artista plástico, que tomam o presente como matéria fundamental da sua reflexão e da sua produção. Ao lermos estes textos e ao vermos as imagens, congratulamo-nos e estamos gratos pelo investimento intelectual que todos fizeram. Como cidadãos do mundo que são, a nenhum preocupa a localidade onde vive, o seu país, a sua casa, a sua religião, o seu prazer pessoal. Preocupam-se – e alertam-nos, caso fosse necessário –, para as consequências das guerras que estão a acontecer e as que porventura se avizinham, o agravamento das assimetrias como a parte mais negativa da globalização, e os vários modos de violência que surgem no Mundo actual. A todos é comum a denúncia da injustiça e de que é imperativo que algo mude. Nada poderia estar mais afastado da utopia que este estado de ruínas e, no entanto, estes autores fazem-nos crer que, de entre a desordem, a esperança é a alternativa. Agradeço aos autores e ao António Pinto Ribeiro, coordenador deste projecto, e confio que o percurso, que agora se inicia, se desenvolva e frutifique nas plataformas seguintes, com uma participação alargada e estimulante da descoberta e da intervenção criativa. Emílio Rui Vilar

Tomar Capital Europeia da Cultura ou o género pós-modernista de Paiva

Lembrar-se-ão muitos, dos ditos e escritos sobre a temática em epígrafe na comunicação social local, da responsabilidade de alguns cidadãos respeitáveis, e até de notícias em órgãos de nível nacional, nomeadamente um directo de um canal de televisão nacional com entrevista ao Presidente da Câmara de Tomar, alcandorado nas ameias do Castelo em que ''explicava'' a pretensa candidatura para 2012. Cumpre agora ao edil tomarense, responder aos munícipes sobre os passos dados junto do Ministério da Cultura, visto que a escolha do governo está feita, a cidade de Guimarães.
Acreditamos que todos os passos possíveis foram dados pelo executivo. Caso contrário, aliás se nenhum foi dado, e repetimos, se nenhum foi dado, estamos certos que após mais uma mentira de António Paiva aos munícipes, que até já se orgulhou em plena Assembleia Municipal de ganhar com maior margem na recandidatura não cumprindo o que prometia, estamos certos que o dito, não terá coragem de sair à rua, ou será que tem?
Os mais velhos costumam dizer que já não homens de palavra como os de antigamente, dizemos nós que Paiva, é um género de ser pós-modernista, ou como dirão outros pensadores, pós-colonialistas, portanto ...

sexta-feira, outubro 06, 2006

Jazz está!


TVI e SIC descem à Avenida de Liberdade com tabuleiros de Tomar


Dina Margato
As estações saem à rua. Tanto a TVI com a SIC preparam iniciativas que têm em comum a debandada dos estúdios dos seus produtos líder, no que pode ser visto com uma estratégia de aproximação ao espectador.O "Clube dos Morangos" está quase pronto. Diariamente, será transmitido da galeria do edifício do Diário de Notícias um programa apresentado por actores da novela. A SIC vai festejar o aniversário em desfile ao estilo americano na Avenida da Liberdade."Clube dos Morangos" procurará ser uma janela de comunicação com os fãs da ficção. Em directo, ao final da tarde, a partir de 2 de Outubro, os actores como Diana Chaves e Joana Duarte conduzirão um série de passatempos desde o estúdio ali instalado. A ideia-chave da iniciativa é criar "interactividade com o público", explica o porta-voz da estação, Monteiro Coelho. Já a estação dirigida por Francisco Penim resolveu festejar o 14º aniversário com um parada grandiosa em plena Avenida da Liberdade, no mesmo local onde se instala o "Clube dos Morangos". Um dos atractivos do desfile, como não podia deixar de ser neste momento da estação, é a protagonista do produto mais bem sucedido da SIC, Luciana Abreu. Pedro Costa, subdirector de Programas, adianta que é provável que seja a "Floribella"a abrir o desfile. E mais será feito "um apelo para que se possa fazer uma gigantesca coreografia da música da novela na Avenida emblemática da cidade. O convite será feito a todo o país".A ideia nasceu da vontade de "fugir às tradicionais galas", conta ainda o responsável. "Queremos levar a SIC para a rua, fazer a festa de aniversário com os espectadores". Conta-se com a participação de todos os elencos da SIC, para cada um haverá um carro alegórico. A edição do "Disney Kids" desse dia será em directo desde o Rossio, funcionando como um aquecimento para o programa que começa às 14 e tem desfecho às 20 horas.Como outro dos objectivos da parada é mostrar o país, foram convidados ranchos folclóricos - um da Madeira já confirmou a vinda - e não faltará um circo. Estão garantidas as presenças de dois tigres bebés e desenvolvem-se diligências que permitam trazer à Avenida animais de grande porte.Participam carros antigos, um clube de Vespas, um coro alentejano, uma delegação dos tabuleiros de Tomar, os vencedores das marchas populares, a escola de Simão Sabrosa, e nem mesmo as noivas de Santo António recusaram o convite. O piloto Tiago Monteiro entra na parada com o seu carro. TVI e SIC descem à Avenida de Liberdade

Produção de Papel à mão no Convento de Cristo em Tomar

O projecto “O Convento de Cristo e o Mundo do Trabalho” inicia-se com o Dia da Indústria e do Trabalho do Papel, em memória da relação entre um dos primeiros administradores da Fábrica de Papel do Prado, Pedro de Roure Pietra e o Convento de Cristo. Esta actividade terá lugar nos próximos dias 14 e 15 de Outubro de 2006, entre as 09h30 e as 17h00. A iniciativa resulta da parceria entre o Convento de Cristo e a TECNICELPA, Associação Portuguesa dos Técnicos das Indústrias de Celulose e Papel.

Programa

Dia 14 de Outubro
10h45: Apresentação do fabrico de papel à mão e da forma com filigrana (alusiva ao dia) executada no Museu do Papel. Produção de folhas de papel almaço com marca de água em colaboração com a CELPA (Casa da Procuradoria, Claustro da Micha).

Exposição de alguns objectos relacionados com o fabrico do papel, provenientes da colecção da Fábrica de Papel do Prado, cedidos pela Prado Karton, S. A.
(Sala anexa à Casa da Procuradoria, Claustro da Micha)
13h00: Almoço (livre). Sugere-se a Cafetaria do Convento de Cristo.
15h00: Conferência: “A História do Papel”, pela Directora do Museu do Papel de Terras de Santa Maria, Dra. Maria José Santos, Capela dos Reis Magos.

Dia 15 de Outubro
09h30: Continuação do fabrico de papel à mão. Colaboração da CELPA (Casa da Procuradoria, Claustro da Micha).
Exposição de alguns objectos relacionados com o fabrico do papel, provenientes da colecção da Fábrica de Papel do Prado, cedidos pela Prado Karton, S. A.
(Sala anexa à Casa da Procuradoria, Claustro da Micha)
15h00: Visita à Ermida de Nossa Senhora da Conceição ( neste dia, o visitante, ao comprar o bilhete de entrada na Ermida, beneficia de uma visita acompanhada gratuita).

Helicópteros RádioComandados

No dia 8 de Outubro, na pista de Valdonas, entre as nove e as dezoito horas, decorrerá a 4ª Prova do Campeonato Nacional de Helicópteros R/C, das classes de Iniciados e Nacional. A organização pertence à Secção de Aeromodelismo da Nabância.

quarta-feira, outubro 04, 2006

Conferências no Convento de Cristo

Todas as quartas-feiras, até 22 de Novembro, a partir das 18h 30m, decorre o IV Ciclo de Conferências no Convento de Cristo. No dia 4 de Outubro será a vez de Francisco Caramelo falar sobre ''Os Profetas da Charola do Convento de Cristo''.

Piscinas e Spas em Exposição


O Centro Nacional de Exposições, em Santarém, vai abrir as portas a mais uma edição do Salão Internacional de Piscinas & Lazer. É a 5ª edição do certame português do sector das piscinas, organizado pela ExpoSan, que decorrerá de 12 a 15 de Outubro, e contará com a presença de cerca de 150 expositores, nacionais e internacionais.

Ao longo destas quatro edições, o certame cresceu, afirmou-se e consolidou-se e pela sua dimensão e qualidade está entre os melhores salões de público da Europa.

O Salão internacional de Piscinas & Lazer é um evento incontornável no panorama europeu e internacional do sector das piscinas e spas e é um certame de extrema importância nacional pois para além de gerador de um considerável volume de negócios, é o ponto de encontro anual desta actividade.

Em Portugal, o mercado das piscinas e spas cresceu e desenvolveu-se e quer sejam piscinas privadas, públicas, familiares, colectivas, municipais, desportivas, balneários, spas ou parques aquáticos, estamos perante uma realidade complexa que tem a ver com a saúde, o lazer, o desporto, o bem estar e a qualidade de vida das pessoas.

A par com a realização do certame, a ExpoSan, em colaboração com a APP (Associação Portuguesa dos Profissionais de Piscinas, Instalações Desportivas e Lazer), irá promover as jornadas técnicas, com temas ligados ao sector.

A data limite de inscrição está fixada em 15 de Setembro.

> Sectores em exposição:

Piscinas em Kit e prefabricadas
Construção de piscinas
Coberturas para piscinas
Solários e saunas
Climatização
Robótica de limpeza
Produtos químico
Balneários e balneoterapia
Spas e banheiras de hidromassagem
Sistemas de gestão
Pisos e equipamentos desportivos
Parques aquáticos
Filtração e manutenção
Acessórios e equipamentos
Mobiliário e iluminação
Pavimentos
Casas de madeira e abrigos de jardim
Const. e manutenção de jardins
Gestão de equipamentos municipais e privados
Tecnologia municipal

TomarJazz ... e em Força.

Começa na próxima sexta-feira
O Jazz vai estar um mês na rua em Tomar

É já na próxima sexta-feira, dia 6, que começa o Tomar Jazz – Encontros, iniciativa que se prolonga até 27 de Outubro. Com pontos altos nos concertos de João Paulo Esteves da Silva e Carlos Bica, bem como num workshop com este último e os seus pares do Trio Azul, Frank Mobus e Jim Black, o festival vai trazer a música até à rua, com um vasto conjunto de iniciativas paralelas, surgidas na sequência de um Curso Intensivo de Produção de Espectáculos promovido pela Divisão de Animação Cultural da Câmara Municipal de Tomar, organizadora do evento.
O Tomar Jazz vai agora ser o campo de aplicação das matérias abordadas, tendo sido proposto aos participantes que colaborassem na organização dos encontros, o que resultou numa série de actividades complementares, da iniciativa daqueles, que incluem a digressão de uma banda jazz por todas as freguesias rurais do concelho, debates, espectáculo de DJ ou instalações artísticas nas ruas da cidade.
O lançamento do Tomar Jazz vai ocorrer dia 6 de Outubro, às 21.30 horas, no Cine-Teatro Paraíso, seguido de um concerto after hours com o Ensemble de Jazz do Barreiro.
Mas ainda antes, a partir das 20 horas, começa o projecto Peregrino, uma acção que pretende descentralizar, levando a iniciativa a diversos pontos do concelho, com um mini-concerto pela banda Desbundixie. A peregrinação inicia-se no Centro Cultural dos Montes (freguesia de Olalhas), seguindo para a Associação da Serra, Centro Recreativo da Fonte de D. João (Junceira), Associação da Boca da Mata (S. Pedro) e Sociedade Vilanovense (Paialvo) onde chegará por volta das 23 horas. No sábado a banda começa a tocar também pelas 20 horas, na Associação da Linhaceira (freguesia de Asseiceira), prosseguindo para o Sport Operário de Cem Soldos (Madalena), Sociedade da Pedreira, Centro Cultural de Alviobeira e Associação da Venda Nova (Casais).
Entretanto, dispersas por diversos locais da cidade, irão estar instalações criadas pelos alunos de Artes e Humanidades da Escola Secundária Santa Maria do Olival.

Eles ''andem'' aí


KROMUZ DA BOLA VÃO
ASSINALAR 8.º ANIVERSÁRIO
O grupo de amigos Kromuz da Bola vão assinalar com um recheado programa, a passagem do seu 8.º aniversário. O prato-forte das comemorações será um jogo de futebol no magnífico relvado sintéctico do Estádio Municipal entre os Kromuz adeptos do Benfica e os adeptos do Sporting, no dia 5 de Outubro, pelas 10h.
Um estágio no Akiàkopus, no dia anterior, e um passeio no comboio turístico serão por certo também marcos importantes nestas comemorações do aniversário de um grupo de amigos que há oito anos começaram a juntar-se às 4.ª feiras no Pavilhão de Nabância. O fundador e sócio n.º 0 dos Kromuz, Mister Tótoi, acredita que este aniversário será muito participado e está já garantida a presença no almoço de mais 80 pessoas.
Do programa das comemorações constam as seguintes iniciativas:
Dia 4 de Outubro (4.ª feira)
18:06h Pontapé de saída (Snack-Bar O Beto)
20:04h Jogo-Treino (Pav. Esc.Gualdim Pais
21:35h Jantar na Kan Thyna
23:58h Estágio no Akiàkopus
Dia 5 de Outubro (5.ª feira)
10:02h Benfica – Sporting (Estádio Municipal)
(No intervalo, jogam os Kromuz Kid's)
13:07h Almoço da Família Kromuz (Est.Sta.Iria)
17:03h Passeio no Comboio Turístico
18:29h Missa na Igreja de S. João Batista
19:31h Encerramento das comemorações (Café Pepe).
Para o almoço de aniversário, está prevista a homenagem aos oito elementos da Tribuna de Honra, correspondendo a uma nomeação por ano. Os elementos dos Kromuz distinguem anualmente uma pessoa para pertencer à Tribuna de Honra. Este ano, o distinguido será Carlos Ramos. Nos sete anos anteriores, os distinguidos foram: António Paiva, Costa Marques, Carlos Carrão, Lucília Santos, José Sousa, João Rosa e José Fernandes.

Santa Iria - A Escola em Notícia


ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA ESCOLA STA IRIA
ELEGEU NOVA DIRECÇÃO PARA 2006/2007

A construção de um Anfiteatro ao ar livre num espaço da Escola, abandonado e sem qualquer utilização, é o grande projecto dos novos elementos da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Santa Iria, que na passada 6.ª feira, dia 29 de Setembro, foram eleitos numa Assembleia Geral bastante concorrida.
No Conselho Executivo, Teresa Patrício, até aqui Vice-Presidente, vai suceder a Luís Boavida, mantendo na sua lista a maioria dos elementos do mandato anterior. Já no Conselho Fiscal, João Marques é agora Presidente, substituindo no cargo Henriqueta Silva. Na Assembleia Geral não houve mudanças, continuando a ser presidida por Anabela Collinge, mas é agora coadjuvada por Teresa Castelo Branco.
Os novos órgãos sociais da Associação apresentam um misto de pessoas com vasta experiência de alguns anos nesta e noutras Associações, com algumas entradas que prometem desenvolver um bom trabalho em prol da Escola e dos seus alunos.
Na passagem de testemunho, o Presidente cessante, Luís Filipe Boavida, destacou que era com uma grande tristeza que saía agora da Associação onde esteve durante cinco anos e onde desempenhou os cargos de Vice e de Presidente. Apelou a todos os presentes para um empenhamento no projecto do anfiteatro e comprometeu-se, mesmo fora da Escola e da Associação, a colaborar num projecto lançado durante o seu último mandato. O agora ex-Presidente, disse ainda que era o fechar dum ciclo, um bonito ciclo, segundo as suas emocionadas palavras, numa Escola que lhe ficará para sempre na memória.
Nesta Assembleia Geral foram também aprovadas as Contas referentes ao ano anterior cabendo ao tesoureiro David Ferreira apresentar o respectivo relatório e esclarecer as dúvidas dos presentes.
A lista completa dos elementos dos Órgãos Sociais para o ano lectivo que agora arranca é a seguinte:
Assembleia Geral
Presidente - Anabela Collinge; Vice-Presidente - Teresa Castel Branco; Secretária - Cláudia Chora e Suplente - Helena Faustino
Conselho Executivo
Presidente - Teresa Patrício; Vice-Presidente - José Garcia; Secretária – Clara Magalhães;
Tesoureiro - David Ferreira; Vogais - Paulo Santos, Maria Mendes e Carlos Marques; Suplentes - Manuel Santos e Paula Pereira
Conselho Fiscal
Presidente - João Marques; Secretária - Cristina Rodrigues; Relator - José Carvalho e Suplente - Anabela Martins.
Os novos elementos dos órgãos sociais irão durante a próxima semana apresentar cumprimentos ao Conselho Executivo da Escola Santa Iria, liderado por Paulo Macedo, onde darão conta da sua intenção em continuar a desenvolver um bom trabalho, sempre dando prioridade ao benefício da Escola, dos seus alunos, professores e funcionários.
O lançamento da 1.ª Pedra do Anfiteatro está já marcado para o dia 20 de Outubro, pelas 17h, convidando-se desde já toda a comunidade escolar. Presentes irão também estar algumas entidades oficiais assim como alguns principais patrocinadores desta iniciativa.