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quarta-feira, janeiro 30, 2019
Corpo de Elite
cinecartaz.publico.pt publico.pt
Coisas de elites que são mesmo
assim…
Há
um grupo de “elite” na comunidade tomarense? No tempo dos outros senhores
frequentavam um tal café que todos sabem qual era. O post, o apontamento,
ocorreu-nos quando lemos o “Blog” do escritor e cronista Francisco José Viegas,
no “CM”, “Houve grande burburinho por
causa da nomeação do portalegrense João Miguel Tavares como presidente da
comissão organizadora do próximo dia 10 de Junho. A indignação é pífia e
resume-se a uma espécie de «ele não pertence ao nosso grupo» acrescido de «só
os nossos podem comandar o 10 de Junho”, comentando ainda que “as comemorações
pertencem ao mesmo grupo de sempre, uma postura segregacionista classista”.
Salvo as devidas diferenças, ocorreu-nos
possível comparação quando, já lá vão anos, numa dita assembleia popular para
escolha do mordomo da Festa dos Tabuleiros, um conhecido animador cultural da
cidade se propôs ao desempenho do cargo. Se João Miguel
Tavares provocou burburinho por ser um jornalista, membro do “Governo
sombra”, um programa televisivo que trata as questões nacionais e mundiais
de um forma leve, tantas vezes
bem-humorada, até porque o humorista Ricardo Araújo Pereira integra o programa, aconteceu que nessa dita assembleia popular de escolha do mordomo da Festa dos Tabuleiros,
as eventuais propostas do animador cultural nem
sequer foram ouvidas, o grupo de
uma tal elite, diremos “elite do
funcionalismo”, já levava o mordomo escolhido e limitou-se a dizer “Propomos fulano para mordomo”. O resto do pessoal aplaudiu
e cinco minutos depois estava
encerrada a assembleia. Nem pensar em debater
algumas ideias sobre o assunto,
a “elite do funcionalismo” é que sabe. Quando se anuncia a assembleia para decidir se há Festa e escolher o
mordomo, o pessoal já sabe, a elite já decidiu que há festa e o mordomo já vai
escolhido. Quem é essa “elite
do funcionalismo”? Eles sabem quem são. Provavelmente terá mesmo que ser assim, por
falta de alternativas. Mesmo que
a cidade vá esmorecendo por inércia dessa elite.
Coisas de elites que são mesmo
assim…
Há
um grupo de “elite” na comunidade tomarense? No tempo dos outros senhores
frequentavam um tal café que todos sabem qual era. O post, o apontamento,
ocorreu-nos quando lemos o “Blog” do escritor e cronista Francisco José Viegas,
no “CM”, “Houve grande burburinho por
causa da nomeação do portalegrense João Miguel Tavares como presidente da
comissão organizadora do próximo dia 10 de Junho. A indignação é pífia e
resume-se a uma espécie de «ele não pertence ao nosso grupo» acrescido de «só
os nossos podem comandar o 10 de Junho”, comentando ainda que “as comemorações
pertencem ao mesmo grupo de sempre, uma postura segregacionista classista”.
Salvo as devidas diferenças, ocorreu-nos
possível comparação quando, já lá vão anos, numa dita assembleia popular para
escolha do mordomo da Festa dos Tabuleiros, um conhecido animador cultural da
cidade se propôs ao desempenho do cargo. Se João Miguel
Tavares provocou burburinho por ser um jornalista, membro do “Governo
sombra”, um programa televisivo que trata as questões nacionais e mundiais
de um forma leve, tantas vezes
bem-humorada, até porque o humorista Ricardo Araújo Pereira integra o programa, aconteceu que nessa dita assembleia popular de escolha do mordomo da Festa dos Tabuleiros,
as eventuais propostas do animador cultural nem
sequer foram ouvidas, o grupo de
uma tal elite, diremos “elite do
funcionalismo”, já levava o mordomo escolhido e limitou-se a dizer “Propomos fulano para mordomo”. O resto do pessoal aplaudiu
e cinco minutos depois estava
encerrada a assembleia. Nem pensar em debater
algumas ideias sobre o assunto,
a “elite do funcionalismo” é que sabe. Quando se anuncia a assembleia para decidir se há Festa e escolher o
mordomo, o pessoal já sabe, a elite já decidiu que há festa e o mordomo já vai
escolhido. Quem é essa “elite
do funcionalismo”? Eles sabem quem são. Provavelmente terá mesmo que ser assim, por
falta de alternativas. Mesmo que
a cidade vá esmorecendo por inércia dessa elite.
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