sábado, janeiro 26, 2019

Lula e os livros versus Bolsonaro e as armas

                                                                                                             elo7.com.br

Publicado o post sobre a arrojada e optimista proposta de incluir livros nas terapêuticas hospitalares, logo uma opinião pessimista nos recordou que também o ex-presidente Lula, do Brasil, quis incluir a leitura no cabaz das necessidades do pessoal e deu o que deu (Lula encontra-se agora encarcerado em retiro de leituras mas por alegadas razões que não vêm agora ao caso).

            Rebuscando memórias, segundo Sarney “O presidente Lula confidenciou que, durante a campanha presidencial de 2002, teve a ideia de incluir o livro entre os produtos da cesta básica brasileira como forma de incentivar a leitura. O senador discursou na cerimónia, realizada no Palácio do Planalto, em nome do presidente Lula. Governo espera reduzir preço de livros em 10%.”

            Sem esquecer a anedota brasileira: 

      O filho está lendo um livro de conto de fadas e pergunta para o pai:

            - Pai, todos os contos de fada começam com "Era uma vez"?

            - Não, filho, tem outros que começam assim: "Quando eu for eleito…”

            Admitindo que a leitura não terá resolvido as doenças sociais da sociedade brasileira, ganhou forma o mais agressivo tipo de tratamento “O Brasil só se cura com armas”.

            Aí ganhou forma a terapêutica Bolsonaro, armas em vez de livros.

            Ganhou forma e as eleições.  

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