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Em termos de balanço
da nossa economia em 2018, dizem os estudos que o turismo cresceu, cresceu
tanto que deve estar a chegar ao céu (deixem passar a metáfora que também tem
direito a passear). Viram-se carradas de grupos de visitantes, guias de
bandeira sinalizadora ao alto não fosse perder-se algum visitante extasiado com
as nossas belezas naturais. Se não fossem as belezas naturais, certamente não
existiam outras. Em termos de eleições autárquicas, quem devia vencer era sempre
a natureza (a Ana Teresa). Temos o privilégio de poder usufruir de uma cidade bonita e, dizemos nós, o mérito de captação de visitantes por parte do poder autárquico já não será mau se os deixar entrar sem chatear muito. Se não os receber bem, ao menos não os obrigue a descalçar os sapatos quando entram, como fazem alguns casais quando recebem convidados.
Notou-se que cresceu o turismo de habitação
local, decerto com captação de clientes via Internet, a maioria dos restaurantes
da zona histórica encheu-se de clientes e as ruas pulularam de passeantes. A Praça
da República compôs-se de esplanadas e, prontes,
diz o pessoal, alguma coisa mexeu. Alguns empresários decidiram investir.
Fizeram bem. A cidade agradece, o turismo lá foi trepando, a caminho do céu, se
não tropeçar pelo caminho.
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