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quinta-feira, janeiro 31, 2019
''Eles'' que tenham maus sonhos
planocritico.com
Coisas de “eles” que se
tornam nossas
O
pessoal sempre disse - “eles” é que se amanham, “eles” é que as sabem fazer.
“Eles”, sujeito indefinido. Dantes não se podiam fazer piadas de “eles”. Em
tempos mais recente, fazem-se piadas nacionais, exemplo dos remoques:
-
“Eles” são os donos disto tudo.
-
A melhor maneira que “eles” têm de assaltar um banco é irem para o conselho de
administração.
-
Se deves milhares ao banco tens um problema, se “eles” devem milhões o problema
é do banco.
“Eles”
eram os donos do poder económico. Entretanto, o evoluir da democracia criou os
tecnocratas, os capatazes, afirmando-se o “Se não os queres combater, junta-te
a eles”.
No
editorial do jornal “Público”, quarta-feira, Manuel Carvalho escreveu:
-
O PSD quer, o PS admite e não se prevê
que nenhum dos partidos do arco parlamentar recuse uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) à gestão pútrida da Caixa Geral de Depósitos. Obtido tal
consenso à custa da vergonha, resta a pergunta incómoda: para que serve agora
mais uma CPI? Para que o PSD e o PS expiem as culpas de um passado pouco
recomendável em que repartiam os despojos do banco público. Para que muitos dos
que serviram dos bens públicos para acumular privilégios privados possam ser
devidamente conhecidos e escrutinados, agora que estão cobertos pela prescrição
de eventuais crimes. Para que se saiba melhor quem foram os beneficiários desse
fartar vilanagem à custa do dinheiro público. Mas, principalmente, para que
todos os que têm de gerir o impacte público da revelação da auditoria da E&Y possam dormir de consciência tranquila.
Pois
que “eles” tenham maus sonhos é o que decerto a maioria do pessoal espoliado lhes
deseja.
Coisas de “eles” que se
tornam nossas
O
pessoal sempre disse - “eles” é que se amanham, “eles” é que as sabem fazer.
“Eles”, sujeito indefinido. Dantes não se podiam fazer piadas de “eles”. Em
tempos mais recente, fazem-se piadas nacionais, exemplo dos remoques:
-
“Eles” são os donos disto tudo.
-
A melhor maneira que “eles” têm de assaltar um banco é irem para o conselho de
administração.
-
Se deves milhares ao banco tens um problema, se “eles” devem milhões o problema
é do banco.
“Eles”
eram os donos do poder económico. Entretanto, o evoluir da democracia criou os
tecnocratas, os capatazes, afirmando-se o “Se não os queres combater, junta-te
a eles”.
No
editorial do jornal “Público”, quarta-feira, Manuel Carvalho escreveu:
-
O PSD quer, o PS admite e não se prevê
que nenhum dos partidos do arco parlamentar recuse uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) à gestão pútrida da Caixa Geral de Depósitos. Obtido tal
consenso à custa da vergonha, resta a pergunta incómoda: para que serve agora
mais uma CPI? Para que o PSD e o PS expiem as culpas de um passado pouco
recomendável em que repartiam os despojos do banco público. Para que muitos dos
que serviram dos bens públicos para acumular privilégios privados possam ser
devidamente conhecidos e escrutinados, agora que estão cobertos pela prescrição
de eventuais crimes. Para que se saiba melhor quem foram os beneficiários desse
fartar vilanagem à custa do dinheiro público. Mas, principalmente, para que
todos os que têm de gerir o impacte público da revelação da auditoria da E&Y possam dormir de consciência tranquila.
Pois
que “eles” tenham maus sonhos é o que decerto a maioria do pessoal espoliado lhes
deseja.
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