Nas horas de caminhadas, por vezes
assaltam-nos arrevesados e incontrolados pensamentos de quem tenta arrumar balanços
do passado recente. É o caso de assumirmos as culpas de não termos prestado o
devido reconhecimento a quantos, em 2018, se preocuparam com o nosso estimado bem-estar.
Exemplo dos telefonemas recebidos a manifestar a sua preocupação com a nossa
capacidade auditiva, a necessidade de procedermos a um exame avaliador da nossa
eventual perda de tão necessário estímulo. Lá fomos sempre respondendo que nós
cá por casa tudo bem em termos auditivos, sem problemas nessa valência.
Sensibilizados com tanta atenção das interlocutoras, ainda inquirimos
se não tinham avaliações a outros órgãos, um ou outro a não funcionar tão em
pleno quanto já deram sinal disso, quiçá por causa do decorrer dos anos, o tal
PDI, que já não tem graça nenhum porque muito repetido, mas enquanto não for
inventado outro mais original e com mais graça é o PDI, problema da idade.
De qualquer das formas, compete-nos o sincero agradecimento aos
tantos telefonemas que, em 2018, de forma absolutamente “desinteressada”, se
preocuparam com a nossa capacidade auditiva.
Bem-haja
por isso quem o merece.
Sem comentários:
Enviar um comentário