domingo, março 12, 2006

União de Tomar acampado no Parque


''Acampar tem os seus encantos. Partilhar uns dias por ano com a natureza é um bem que voltou a cair em graça para um número cada vez maior de cidadãos no mundo inteiro. Mas acampar por obrigação, fazer do verbo um modo de vida, pode não ter piada. Pode deixar de ser encantador para ser assustador. É isso que se passa com o União de Tomar: há quase um ano sem sede e há dois sem estádio próprio para treinar e jogar, o clube anda com a "casa às costas". Ou melhor… acampado no parque!Quase a completar 92 anos de existência, o União Futebol Comércio e Indústria de Tomar está sediado nas degradadas instalações do velho (e desactivado) parque de campismo, no prolongamento do jardim da cidade. Um ano antes deixara de poder usar o relvado do Municipal e, após algumas andanças, fixou-se no campo do Politécnico.Isto porque a Câmara Municipal de Tomar, proprietária do Estádio 25 de Abril, decidiu fazer obras no local integradas no plano de requalificação ambiental TomarPolis. A ideia foi integrá-lo ainda mais na zona onde está implantado: pretendeu-se "desemparedar" o estádio, tornando-o numa extensão de relvado até ao rio Nabão. (...)''

Tomar está nas páginas de um jornal diário nacional, mais uma vez pelas piores razões. No sábado, 11 de Março, é o jornal Record, numa peça da jornalista Céu Freitas, que destaca a miserável situação criada ao clube nabantino pela autarquia local. É uma peça interessante que merece ser lida, em que para além das tristezas e angústias dos dirigentes do clube, também se fala do glorioso passado, em que jogadores como Eusébio ou Simões, Vitor Baptista, Manuel José e Raúl Águas fizeram parte da história do clube.

A peça poderá ser lida em http://www.record.pt/noticia.asp?id=700263&idCanal=4

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