terça-feira, maio 16, 2006

Maioria social-democrata de Tomar contra alunos da Escola Secundária Jácome Ratton - PS de Tomar demarca-se


Ao contrário do que seria minimamente inteligente e da responsabilidade de um executivo camarário, a defesa dos interesses dos alunos no seu município, em Tomar, por obra do ''diabo'', na linguagem de George W. Bush, seria classificado de ''forças do mal'', passa-se exactamente o contrário.

Demarcando-se de tal posição, Carlos Silva, vereador do Partido Socialista, apresentou na última reunião do executivo, a seguinte recomendação:

''Que seja alterado o horário de utilização definido no Protocolo de Colaboração na Gestão do Pavilhão Desportivo Jácome Ratton a assinar com a Direcção Regional de Educação, de forma a que o termo do benefício pela Escola se efectue às 19 horas, e não às 18h 30m, por forma a não inviabilizar a utilização deste pelos alunos do referido estabelecimento de ensino, visto que o último turno decorre das 15.00 às 18.45 horas.
Parece-nos uma simples questão formal, que não poderá ser encarada de outra forma, uma vez que o Pavilhão é prioritário para as aulas da Escola. Além do mais aquela estrutura foi ou não paga com fundos do Ministério da Educação? É ou não a educação e formação dos jovens tomarenses uma prioridade para esta maioria que governa a Câmara?''

Lembramos que o Pavilhão Jácome Ratton, foi construído para dar resposta às necessidades da Escola Secundária Jácome Ratton, e por entendimento dos parceiros Ministério da Educação e Câmara Municipal de Tomar, que cedeu o terreno para a sua construção, o mesmo após a utilização diária para as actividades lectivas seria também usufruído pela comunidade.
A Câmara decidiu ceder a utilização daquela estrutura desportiva ao Sporting de Tomar, após as actividades da Escola.
No protocolo a assinar pelas partes, a Câmara mostra-se irredutível na hora proposta para fim da utilização diária da Escola Secundária Jácome Ratton, contrariando o princípio que levou à construção do referido Pavilhão.
Num executivo em que o Presidente da Câmara foi professor, talvez acidentalmente, antes de se instalar profissionalmente na actividade política (independente social-democrata), em que o vice-presidente também acidental ou incidentalmente passou pelo ensino, em que a vereadora com responsabilidades atribuídas na educação foi professora e depois se iniciou no exercício do poder em Conselhos Executivos, antes do apelo da actividade política, numa viagem progressiva da extrema-esquerda para a direita, em que os dois vereadores dos Independentes por Tomar, um também passou fugazmente pelo ensino e outro fez dessa actividade a sua vida profissional até à reforma alcançada, mas que também é presidente da Direcção do Sporting de Tomar, o clube beneficiado com o prejuízo de alunos, tão iguais aos milhares que ele teve e terá defendido durante toda a sua actividade profissional. Dada a insensibilidade dos do poder, pensamos que ficaria bem ao vereador Rosa Dias subscrever a proposta do vereador Carlos Silva, apesar de por razões óbvias não poder participar em qualquer votação neste sentido.

Como vai Senhor Feliz ... Diga à gente ... Diga à gente ... como vai este País.

3 comentários:

Anónimo disse...

Para que conste o Vereador António Rosa Dias NÃO PARTICIPOU na discussão e votação deste ponto da Ordem de Trabalhos.
Portanto é estultício ligá-lo, como Vereador, à decisão tomada.

Anónimo disse...

Afinal tanta ''cultice'' ... e será que o comentador não viu ou não terá tido capacidade para ver que no final do post o António Carlos referiu exactamente a impossibilidade de participação do referido vereador na discussão e votação? Chega-lhes António, eles sabem bem com quem se metem ou será que não? Então ponham-se a jeito ...

Anónimo disse...

Sr. Comentador;
É contraditório o António Carlos ter dito que "ficaria bem (o Rosa Dias) subscrever a proposta do vereador...", quando também diz que o Rosa Dias não participou (porque não quiz e fez muito bem, acrescento) na discussão e na votação.
Por outro lado, sublinhe-se que o representante do PS não apresentou nenhuma proposta objectiva, mas sim uma confusa e palavrosa recomendação/declaração de voto, como usa fazer.
Mas, antes da discussão poderia ter apresentado uma proposta de alteração ao documento, nela estipulando que a Escola Jácome Ratton utilizava o Pavilhão até às 18H50 (ou mesmo até 19H00).
A proposta era submetida à votação e obrigava os seis presentes a tomar posição sobre o seu objectivo conteúdo.
É assim que são tratados estes assuntos - res non verba -, mas aqui foi muita parra e pouca uva, como vai sendo hábito por aquelas bandas.
Perde-se em eficácia, com resultados negativos.
Por último quanto à imputada "cultice" e à tentativa de superioridade do comentador anterior, perdoa-se a petulância jactante e anota-se o estatuto.