domingo, novembro 20, 2005

Independentes Por Tomar Prestam Publicamente, Contas aos Eleitores


Os Independentes Por Tomar, Pedro Marques e António Rosa Dias, vereadores eleitos nas eleições autárquicas no passado mês de Outubro, e que têm tido uma activa participação nas reuniões até agora realizadas, prestam contas à população, tornando públicas todas as suas tomadas de posição.
TomarOnline publica os diferentes documentos da responsabilidade dos vereradores independentes, organizados por reunião. Na reunião do dia 28 de Outubro foi assim:

DECLARAÇÃO DE VOTO: Sendo o Regimento um instrumento previsto legalmente e cuja elaboração e apreciação compete à Câmara Municipal, a nossa opinião, face àproposta apresentada é que o Regimento, para além de ser um documento orientador dos trabalhos, deverá possibilitar o debate político vivo sobre as questões suscitadas em cada reunião.Ora, o documento apresentado, ao propor no seu Artº 1º nº 1 a realização de reuniões periódicas quinzenais, visa limitar esse debate impedindo desse modo uma maior participação dos Vereadores que não são afectos à maioria na resolução dos assuntos autárquicos. Para além disso, deve ter-se em conta que esses Vereadores não têm uma participação directa e efectiva na gestão do dia a dia da autarquia, aque acresce a ideia de que, em Tomar, não existe perspectiva de DINAMISMO, CRESCIMENTO e DESENVOLVIMENTO, que exige uma maior e mais assídua participação de todos os eleitos na gestão municipal. Por tal facto, entendemos que as reuniões deviam ter periodicidade semanal, o que não sendo o caso, nos leva a votar CONTRA a proposta de Regimento apresentada.
TOMAR, 28 de Outubro de 2005
OS VEREADORES;
(PEDRO ALEXANDRE RAMOS MARQUES)
(ANTÓNIO ROSA DIAS)

INDEPENDENTES por TOMAR
DECLARAÇÃO DE VOTO SOBRE OS PONTOS 3, 4, 5 e 6 DA ORDEM DO DIA:Sabemos, de experiência vivida com anteriores responsabilidades dePresidente da Câmara e de Vereador, que uma eficaz, rigorosa e competente gestão autárquica exige, cada vez mais, grande disponibilidade e empenho de todo o Executivo, dentro do quadro dasresponsabilidades confiadas a cada eleito.Assim sendo, não estranhamos mas lamentamos profundamente o espírito e o conteúdo das decisões tomadas pelo Senhor Presidente e/ou os Vereadores da sua maioria.Se já não tínhamos muitas dúvidas em relação à discrepância entre o discurso do Senhor Presidente da Câmara na noite das eleições e o que efectuou na tomada de posse, ficamos agora nós e toda a população doConcelho, a saber as reais marcas da continuidade de um estilo de gestão.Nós já percebemos e toda a gente perceberá o verdadeiro alcance das decisões tomadas pela “razão” da maioria que, sem ouvir ninguém para além do directório partidário, impõe o seguinte:1.- As decisões foram tomadas em sede partidária e publicitadas por todos os meios ainda antes da tomada de posse dos orgãos eleitos. O que diz bem do espírito e das intenções hegemónicas da actual maioria, apesar de diminuída de cinco (5) para quatro (4) eleitos. Isto, pese embora a nomeação do ex-Vereador Ivo Santos para Chefe de Gabinete do Senhor Presidente da Câmara que, curiosamente, chamou a si parte significativa dos anteriores Pelouros daquele.2.- A redução real do número de eleitos da Câmara Municipal de sete(7) para quatro (4). E isto, não só através da não atribuição dePelouros a qualquer dos outros três (3) Vereadores eleitos, como também através de uma delegação de competências pelo Presidente e pelos “seus” Veradores, que pretende esvaziar por completo o funcionamento colegial da Câmara e o conteúdo de discussão das reuniões com os sete (7) eleitos. Querem transformar um orgão público da administração local, responsável pela gestão do Concelho num “clubede amigos” que, periódicamente, aceita partilhar uma reunião com os outros três (3) Vereadores.Pelas razões expostas e que reflectem divergências de fundo sobre os conceitos mais básicos da democracia, decidimos manifestar a nossa discordância global com a generalidade das decisões tomadas e das intenções já tornadas públicas.Reafirmamos nesta primeira reunião que nada, ninguém, nenhuma estratégia nos fará desviar dos compromissos que assumimos com os eleitores.O tempo, a vida e o trabalho sério e empenhado dos eleitos dos “Independentes por Tomar” nesta Câmara e na Assembleia Municipal encarregar-se-ão de mostrar aos que ainda não viram a quem foi entregue a maior responsabilidade dos destinos do nosso Concelho – um“grupo de amigos”, que nem um programa eleitoral apresentou. A defesa intransigente dos interesses dos Munícipes e do Município farão fracassar estrondosamente a estratégia desta maioria.COMEÇA HOJE UM NOVO TEMPO. NADA VAI SER COMO ATÉ AQUI. NÓS NÃO VAMOSDEIXAR:
TOMAR, 28 de Outubro de 2005
OS VEREADORES (PEDRO ALEXANDRE RAMOS MARQUES)
(ANTÓNIO ROSA DIAS)
INDEPENDENTES por TOMAR
DECLARAÇÃO
Nada temos a opor à proposta nomeação da Drª Anabela Collinge para desempenho do cargo de Secretária das reuniões, até porque dela temos as melhores referências.No entanto, estranhamos que não sejam apresentados quaisquer fundamentos para o inesperado afastamento do anterior Secretário, Dr.Humberto Simões.
TOMAR, 28 de Outubro de 2005
OS VEREADORES;
(PEDRO ALEXANDRE RAMOS MARQUES)
(ANTÓNIO ROSA DIAS)

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