domingo, novembro 13, 2005

Talent de bien faire ou a recordação do infante 545 anos depois da sua morte


Hoje dia 13 de Novembro de 2005, passam 545 anos sobre a morte do infante D. Henrique, o 5º dos oito filhos legítimos e o 4º dos seis filhos varões do rei D. João I e de D. Filipa de Lencastre. A sua ligação a Tomar, onde foi Administrador e Governador da Ordem de Cristo exigem mais do que a lembrança de simples cidadãos.
Pensamos ser oportuno que em 2010, quando se comemoram os 850 anos da fundação de Tomar, se comemore também os 450 anos da morte do Infante D. Henrique.
Defendendo as relações de colaboração inter-municipal, propomos que o Porto, terra natal do Infante, Viseu e Covilhão de que foi Duque e Senhor, Sagres (Vila do Bispo) e Lagos, onde morreu e viveu um período importante da sua vida e da História de Portugal, mas também a Batalha, onde estará sepultado, se unam na homenagem e nas comemorações plurudisciplinares, desenvolvendo um ciclo que poderá começar já no próximo ano, quando no dia 3 de Março se comemorarem os 611 anos do seu nascimento. Tomar é sem dúvida uma cidade templária, o que no entanto não tem sido promovido e/ou explorado minimammente, nem interna nem externamente, numa época em que esta temática está na crista da onda, mas Tomar é também com Castro Marim património da Ordem de Cristo, de cujos ''dinheiros e rendas'' se sustentou a empresa que pretendia saber ''se não havia alguma notícia das gentes que eram além do Cabo Não'' ... . Tomar pode, Tomar deve promover um maior conhecimento da figura do Infante, do seu papel em Tomar nos diferentes níveis de intervenção, mas também da importância que as gentes de Tomar tiveram na criação da riqueza que sustentou ''grandes trabalhos e infindas despesas'', os Descobrimentos Portugueses. Tomar foi centro de poder económico, lembremos a poderosa comunidade judaica, foi centro de decisão política e religiosa, foi centro de conhecimento científico. Os tomarenses devem sentir orgulho daquela realidade e homenagear todos os antepassados que nela participaram. O país deve saber e o mundo reconhecer!

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