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terça-feira, fevereiro 28, 2006
O Cerco
Miguel Sousa Tavares não é um homem consensual, daí naturalmente o seu ''valor acrescentado''.
O texto que aqui publicamos traz à discussão um assunto actualíssimo.
Com opinião sobre a temática aqui exposta e sobre o próprio texto, preferimos no entanto deixá-lo para que os nossos ''comentadores'', o façam.
''JÁ FALTOU mais para que um dia destes tenha de passar à clandestinidade ou, no mínimo, tenha de me enfiar em casa a viver os meus vícios secretos. Tenho um catálogo deles e todos me parecem ameaçados: sou heterossexual «full time»; fumo, incluindo charutos; bebo; como coisas como pezinhos de coentrada, joaquinzinhos fritos e tordos em vinha d'alhos; vibro com o futebol; jogo cartas, quando arranjo três parceiros para o«bridge» ou quando, de dois em dois anos, passo à porta de um casino e me apetece jogar «black-jack»; não troco por quase nada uma caçada às perdizes entre amigos; acho a tourada um espectáculo deslumbrante, embora não perceba nada do assunto; gosto de ir à pesca «ao corrido» e daquela luta de morte com o peixe, em que ele não quer vir para bordo e eu não quero que ele se solte do anzol; acredito que as pessoas valem pelo seu mérito próprio e que quem tem valor acaba fatalmente por se impor, e por isso sou contra as quotas; deixei de acreditar que o Estado deva gastar os recursos dos contribuintes a tentar «reintegrar» as «minorias» instaladas na assistência pública, como os ciganos, os drogados, os artistas de várias especialidades ou os desempregados profissionais; sou agnóstico (ou ateu, conforme preferirem) e cada vez mais militantemente, à medida que vou constatando a actualidade crescente da velha sentença de Marx de que «a religião é o ópio dos povos»; formado em direito, tornei-me descrente da lei e da justiça, das suas minudências e espertezas e da sua falta de objectividade social, e hoje acredito apenas em três fontes legítimas de lei: a natureza, a liberdade e o bom senso. Trogloditas como eu vivem cada vez mais a coberto da sua trincheira, numa batalha de retaguarda contra um exército heterogéneo de moralistas diversos: os profetas do politicamente correcto, os fanáticos religiosos de todos os credos e confissões, os fascistas da saúde, os vigilantes dos bons costumes ou os arautos das ditaduras «alternativas» ou«fracturantes». Se eu digo que nada tenho contra os casamentos homossexuais, mas que, quanto à adopção, sou contra porque ninguém tem o direito de presumir a vontade «alternativa» de uma criança, chamam-me homofóbico (e o Parlamento Europeu acaba de votar uma resolução contra esse flagelo, que, como está à vista, varre a Europa inteira); se a uma senhora que anteontem se indignava no «Público» porque detectou um sorriso condescendente do dr. Souto Moura perante a intervenção de uma deputada, na inquirição sobre escutas na Assembleia da República, eu disser que também escutei a intervenção da deputada com um sorriso condescendente, não por ela ser mulher mas por ser notoriamente incompetente para a função, ela responder-me-ia de certeza que eu sou «machista» e jamais aceitaria que lhe invertesse a tese: que o problema não é aquela deputada ser mulher, o problema é aquela mulher ser deputada; se eu tentar explicar por que razão a caça civilizada é um acto natural, chamam-me assassino dos pobres animaizinhos, sem sequer quererem perceber que os animaizinhos só existem porque há quem os crie, quem os cace e quem os coma; se eu chego a Lisboa, como me aconteceu há dias, e, a vinte quilómetros de distância num céu límpido, vejo uma impressionante nuvem de poluição sobre a cidade, vão-me dizer que o que incomoda verdadeiramente é o fumo do meu cigarro, e até já em Espanha e Itália, os meus países mais queridos, tenho de fumar envergonhadamente à porta dos bares e restaurantes, como um cão tinhoso; enfim, se eu escrever velho em vez de «idoso», drogado em vez de«tóxicodependente», cego em vez de «invisual», preso em vez de «recluso» ou impotente em vez de «portador de disfunção eréctil», vou ser adoptado nas escolas do país como exemplo do vocabulário que não se deve usar. Vou confessar tudo, vou abrir o peito às balas: estou a ficar farto desta gente, deste cerco de vigilantes da opinião e da moral, deste exército deeunucos intelectuais. Agora vêm-nos com esta história dos «cartoons» sobre Maomé saídos num jornal dinamarquês. Ao princípio a coisa não teve qualquer importância: um «fait-divers» na vida da liberdade de imprensa num país democrático. Mas assim que o incidente foi crescendo e que os grandes exportadores de petróleo, com a Arábia Saudita à cabeça, começaram a exigir desculpas de Estado e a ameaçar com represálias ao comércio e às relações económicas e diplomáticas, as opiniões públicas assustaram-se, os governantes europeus meteram a viola da liberdade de imprensa ao saco e a srª comissária europeia para os Direitos Humanos (!) anunciou um inquérito para apurar eventuais sintomas de «racismo» ou de «intolerância religiosa» nos«cartoons» profanos. Eis aonde se chega na estrada do politicamente correcto: a intolerância religiosa não é de quem quer proibir os«cartoons», mas de quem os publica! A Dinamarca não tem petróleo, mas é um dos países mais civilizados do mundo: tem um verdadeiro Estado Social, uma sociedade aberta que pratica a igualdade de direitos a todos os níveis, respeita todas as crenças, protege todas as minorias, defende o cidadão contra os abusos do Estado e a liberdade contra os poderosos, socorre os doentes e os velhos, ajuda os desfavorecidos, acolhe os exilados, repudia as mordomias do poder, cobra impostos a todos os ricos, sem excepção, e distribui pelos pobres. A ArábiaSaudita tem petróleo e pouco mais: é um país onde as mulheres estão excluídas dos direitos, onde a lei e o Estado se confundem com a religião,onde uma oligarquia corrupta e ostentatória divide entre si o grosso das receitas do petróleo, onde uma polícia de costumes varre as ruas em busca de sinais de «imoralidade» privada, onde os condenados são enforcados em praça pública, os ladrões decepados e as «adúlteras» apedrejadas em nome de um código moral escrito há quase seiscentos anos. E a Dinamarca tem de pedir desculpas à Arábia Saudita por ser como é e por acreditar nos valores em que acredita? Eu não teria escrito nem publicado «cartoons» a troçar com Maomé ou com a Nossa Senhora de Fátima. Porque respeito as crenças e a sensibilidade religiosa dos outros, por mais absurdas que elas me possam parecer. Mas no meu código de valores - que é o da liberdade - não proíbo que outros o façam, porque a falta de gosto ou de sensibilidade também têm a liberdadede existir. E depois as pessoas escolhem o que adoptar. É essa a grande diferença: seguramente que vai haver quem pegue neste meu texto e o deite ao lixo, indignado. É o seu direito. Mas censurá-lo previamente, como alguns seguramente gostariam, isso não.
É por isso que eu, que todavia sou um apaixonado pelo mundo árabe e islâmico, quanto toca ao essencial, sou europeu - graças a Deus. Pelo menos, enquanto nos deixarem ser e tivermos orgulho e vontade em continuara ser a sociedade da liberdade e da tolerância.
Miguel Sousa Tavares
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
Programa de Itinerâncias Culturais do IPLB
O Grupo tomarense O Contador de Histórias foi escolhido para integrar a programação das Itinerâncias Culturais do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas em 2006. Este programa é o principal instrumento do IPLB para a promoção do livro e da leitura, tendo promovido em 2005 cerca de 450 acções que incluíram ateliers, acções de formação, espectáculos, cursos de literatura, comunidades de leitores e exposições, posto à disposição da Rede de Bibliotecas Públicas. No corrente ano esta iniciativa vai contar com quatro actividades concebidas pel' O Contador de Histórias: o atelier "Os amigos são uma limpeza", baseado nos livros da colecção "Lua do Mar", escritos por Nuno Garcia Lopes e ilustrados por Mafalda Milhões; as sessões de conto "Histórias com Bicho"; o recital "Ah, isto é que é poesia" destinado ao público juvenil; e a acção de formação para pais "Oficina de Sobrevivência para Pais Contadores de Histórias", dinamizada por Filipe Lopes. Estas acções vão decorrer nas bibliotecas de Proença-a-nova, Odemira, Portimão, Odivelas, Setúbal, Mértola, Vila Franca de Xira e Seixal. Com o apoio do IPLB e da Direcção Geral dos Serviços Prisionais O Contador de Histórias vai também desenvolver várias iniciativas em Estabelecimentos Prisionais, como vem sendo hábito desde 2003.
Paiva eleito presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais
O presidente da Câmara Municipal de Tomar, António Paiva, foi eleito no dia 17 de Fevereiro presidente da Comissão de Assuntos Constitucionais e Governação Europeia (CONST) do Comité das Regiões, um mandato com a duração de dois anos, de 2006 a 2008.
Além do autarca tomarense, a Comissão de Assuntos Constitucionais e Governação Europeia terá como vice-presidentes o italiano Claudio Martini, presidente da Região da Toscânia, e o eslovaco Alexander Slafkovsky, presidente da Câmara de Liptovsky Mikulas.
António Paiva é um dos doze representantes portugueses no Comité das Regiões da União Europeia, no mandato 2006/2100, cargo para o qual foi designado pelo Conselho de Ministros em 19 de Janeiro.
O Comité das Regiões é a assembleia política que dá voz ao poder local e regional na União Europeia. Instalado em 1994, foi criado com o objectivo de que os representantes locais e regionais tenham uma palavra a dizer no desenvolvimento de novos diplomas comunitários e para evitar que a UE avançasse deixando os cidadãos para trás. Os Tratados obrigam a Comissão Europeia e o Conselho Europeu a consultarem o Comité das Regiões sempre que são feitas novas propostas em domínios com repercussões no plano regional ou local.
A Comissão, o Conselho e o Parlamento Europeu podem ainda consultar o Comité das Regiões se entenderem que uma proposta tem importantes implicações regionais e locais. Por seu lado, o Comité pode também emitir pareceres por sua própria iniciativa, o que lhe dá a oportunidade de inscrever assuntos na agenda da União.
O Comité das Regiões é composto por 317 membros e por igual número de suplentes, nomeados por quatro anos pelo Conselho sob proposta de cada Estado Membro. Cada país escolhe os seus membros segundo critérios próprios, mas as delegações reflectem, todas elas, o equilíbrio político, geográfico e regional/local dos respectivos Estados Membros. Os membros são titulares de mandato electivo em colectividades territoriais locais ou regionais da sua região de origem ou desempenham nelas um papel preponderante.
O Comité exerce a sua actividade através de seis comissões especializadas, constituídas por membros seus, que examinam em pormenor as propostas sobre as quais é solicitado o parecer e elaboram um projecto de parecer, no qual são destacados os aspectos em que há acordo com as propostas da Comissão Europeia e os que carecem de modificação.
O projecto de parecer é, depois, debatido numa das cinco reuniões plenárias anuais do Comité. Se for aprovado por maioria, o projecto é adoptado como parecer do Comité das Regiões e enviado à Comissão, ao Parlamento e ao Conselho. O Comité aprova também resoluções sobre assuntos de actualidade política.
São as seguintes as seis comissões:
- COTER – Comissão de Política de Coesão Territorial
- ECOS - Comissão de Política Económica e Social
- DEVE - Comissão de Desenvolvimento Sustentável
- EDUC - Comissão de Cultura e Educação
- CONST - Comissão de Assuntos Constitucionais e Governação Europeia
- RELEX – Comissão de Relações Externas
Câmara de Tomar - próxima reunião sexta-feira
Devido aos dois feriados desta semana, a reunião pública da Câmara Municipal de Tomar realiza-se excepcionalmente na próxima sexta-feira, dia 3 de Março, a partir das 9.30 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
domingo, fevereiro 26, 2006
Sociedade Aberta
A nova Lei da Nacionalidade, aprovada pela Assembleia da República a 16 de Fevereiro, representa um facto político assinalável que se arrisca a passar despercebido, no meio do Carnaval mediático. Em primeiro lugar, registe-se que não houve votos contra: é quase unânime o reconhecimento do avanço significativo que este diploma representa face ao jus sanguis predominante e totalmente desfasado do contexto de Portugal na Europa e no mundo. Apenas o BE e o CDS se abstiveram, por razões diametralmente opostas. O BE defendeu o princípio do jus solis puro e simples, tal como o PCP que, apesar disso, vou a favor da nova lei: “Quem nasce em Portugal é português. Como poderia, aliás, ser de outro modo?”, lia-se na declaração de voto bloquista.
No plano dos princípios e não só, esta afirmação é irrefutável. Aliás, o jus solis foi adoptado por países com ambição de crescimento como o Brasil e os próprios EUA que, tradicionalmente, melhor integravam os imigrantes e os seus descendentes como membros de pleno direito das sociedades de acolhimento. Mas nesta velha Europa, em queda demográfica acentuada, alguns ainda não se deram conta de que a imigração é indispensável como pão para a boca para o seu rejuvenescimento e para a sustentabilidade do sistema de segurança social – só para invocar duas “razões egoístas”.
A nova lei reconhece a nacionalidade portuguesa aos filhos de estrangeiros nascidos em território nacional, mas apenas se um dos progenitores aqui tiver residência legal há pelo menos cinco anos ou desde que um deles já tenha nascido aqui. Ou seja, faz depender a atribuição da nacionalidade aos filhos do estatuto legal dos pais, ficando a meio caminho do jus solis. Esta formulação resulta do entendimento dos partidos do “centrão” e da cedência do PS às pressões de direita expressas, num célebre debate da campanha presidencial, pela afirmação fantástica de Cavaco Silva: “em certo momento, os que aqui nasceram podiam estar em minoria”…
O principal progresso da lei é que ela abre novas possibilidades de naturalização, nomeadamente para os menores filhos de estrangeiros que residam em Portugal há mais de cinco anos, desde que tenham concluído o primeiro ciclo do ensino básico; e também para os estrangeiros que vivam em união de facto com uma cidadã ou cidadão português, há pelo menos três anos – o que equipara, para efeitos de naturalização, a união de facto ao casamento. Outra abertura importante da lei é a hipótese de naturalização dos netos de portugueses de origem ou mesmo de descendentes mais afastados e de membros de comunidades de ascendência portuguesa que assim o requeiram.
Sem surpresa, no extremo oposto, o CDS criticou a nova lei pela “excessiva flexibilização dos critérios de naturalização”; o seu líder parlamentar, Nuno Melo, proclamou que “ser português é e deve ser um privilégio, implica direitos e deveres”. Mas só sendo português é que direitos e deveres podem ser plenamente efectivados em Portugal – o que nada tem a ver com privilégios, antes pelo contrário… Esta concepção de fidalgotes far-nos-ia retroceder mais de dois milénios, até à antiga democracia grega, onde a cidadania era privilégio de uns quantos e os outros seriam escravos: os imigrantes e seus descendentes.
O alcance da nova lei é claramente positivo, num mundo onde se acumulam sinais de intolerância e no momento em que alguns irresponsáveis agitam o espectro da “guerra de civilizações”. A pretexto das caricaturas de Maomé e das manifestações de desagravo no mundo muçulmano, mais ou menos manipuladas por fundamentalistas ou por regimes corruptos e tirânicos (do Paquistão à Síria), soam os tambores da guerra infinita e cresce a extrema-direita, nomeadamente na Dinamarca.
Também a Ocidente, não faltam fundamentalistas: circula na Internet um manifesto contra o filme “O Código Da Vinci”, cuja estreia está marcada para Maio nos EUA, acusando esta obra de ficção de espalhar “as piores dúvidas contra a fé católica” e de urdir a “trama delirante e blasfematória” de “um suposto casamento de Nosso Senhor Jesus Cristo com Santa Maria Madalena”…
Neste contexto, todas as possibilidades de integração partilhada, abertas pela lei da nacionalidade, devem ser exploradas pelas comunidades imigrantes e pelas suas associações, em conjunto com as forças de progresso. Contra as manifestações de intolerância, racismo e xenofobia é preciso afirmar a plena cidadania de todas e todos os que aqui vivem e trabalham, na construção de uma sociedade aberta e plural que faz da diversidade étnica, cultural e religiosa um factor de enriquecimento.
Alberto Matos – Crónica semanal na Rádio Pax – 21/02/2006
No plano dos princípios e não só, esta afirmação é irrefutável. Aliás, o jus solis foi adoptado por países com ambição de crescimento como o Brasil e os próprios EUA que, tradicionalmente, melhor integravam os imigrantes e os seus descendentes como membros de pleno direito das sociedades de acolhimento. Mas nesta velha Europa, em queda demográfica acentuada, alguns ainda não se deram conta de que a imigração é indispensável como pão para a boca para o seu rejuvenescimento e para a sustentabilidade do sistema de segurança social – só para invocar duas “razões egoístas”.
A nova lei reconhece a nacionalidade portuguesa aos filhos de estrangeiros nascidos em território nacional, mas apenas se um dos progenitores aqui tiver residência legal há pelo menos cinco anos ou desde que um deles já tenha nascido aqui. Ou seja, faz depender a atribuição da nacionalidade aos filhos do estatuto legal dos pais, ficando a meio caminho do jus solis. Esta formulação resulta do entendimento dos partidos do “centrão” e da cedência do PS às pressões de direita expressas, num célebre debate da campanha presidencial, pela afirmação fantástica de Cavaco Silva: “em certo momento, os que aqui nasceram podiam estar em minoria”…
O principal progresso da lei é que ela abre novas possibilidades de naturalização, nomeadamente para os menores filhos de estrangeiros que residam em Portugal há mais de cinco anos, desde que tenham concluído o primeiro ciclo do ensino básico; e também para os estrangeiros que vivam em união de facto com uma cidadã ou cidadão português, há pelo menos três anos – o que equipara, para efeitos de naturalização, a união de facto ao casamento. Outra abertura importante da lei é a hipótese de naturalização dos netos de portugueses de origem ou mesmo de descendentes mais afastados e de membros de comunidades de ascendência portuguesa que assim o requeiram.
Sem surpresa, no extremo oposto, o CDS criticou a nova lei pela “excessiva flexibilização dos critérios de naturalização”; o seu líder parlamentar, Nuno Melo, proclamou que “ser português é e deve ser um privilégio, implica direitos e deveres”. Mas só sendo português é que direitos e deveres podem ser plenamente efectivados em Portugal – o que nada tem a ver com privilégios, antes pelo contrário… Esta concepção de fidalgotes far-nos-ia retroceder mais de dois milénios, até à antiga democracia grega, onde a cidadania era privilégio de uns quantos e os outros seriam escravos: os imigrantes e seus descendentes.
O alcance da nova lei é claramente positivo, num mundo onde se acumulam sinais de intolerância e no momento em que alguns irresponsáveis agitam o espectro da “guerra de civilizações”. A pretexto das caricaturas de Maomé e das manifestações de desagravo no mundo muçulmano, mais ou menos manipuladas por fundamentalistas ou por regimes corruptos e tirânicos (do Paquistão à Síria), soam os tambores da guerra infinita e cresce a extrema-direita, nomeadamente na Dinamarca.
Também a Ocidente, não faltam fundamentalistas: circula na Internet um manifesto contra o filme “O Código Da Vinci”, cuja estreia está marcada para Maio nos EUA, acusando esta obra de ficção de espalhar “as piores dúvidas contra a fé católica” e de urdir a “trama delirante e blasfematória” de “um suposto casamento de Nosso Senhor Jesus Cristo com Santa Maria Madalena”…
Neste contexto, todas as possibilidades de integração partilhada, abertas pela lei da nacionalidade, devem ser exploradas pelas comunidades imigrantes e pelas suas associações, em conjunto com as forças de progresso. Contra as manifestações de intolerância, racismo e xenofobia é preciso afirmar a plena cidadania de todas e todos os que aqui vivem e trabalham, na construção de uma sociedade aberta e plural que faz da diversidade étnica, cultural e religiosa um factor de enriquecimento.
Alberto Matos – Crónica semanal na Rádio Pax – 21/02/2006
sábado, fevereiro 25, 2006
Feriado Municipal de Tomar - 1 de Março
Para além das comemorações oficiais na parte da manhã, na Praça da República, a partir das 10 horas, de que já demos destaque, no período da tarde prosseguirão as comemorações com tarde infantil. As actividades destinadas aos mais jovens, terão lugar no Parque de Merendas e no Pavilhão Desportivo, entre as 15h e as 18h 30m. Vai haver ateliês de manualidades, canoas à descrição, insufláveis ... para além da participação dos ranchos infantis da Pedreira e de Alviobeira.
Nos Lagares d' El Rei, a partir das 16h 30m haverá uma Sessão Solene de Evocação a Fernando Lopes Graça. Será apresentada a Exposição Itinerante que vai percorrer as escolas do concelho ''... desde pequenino se fala do Graça'', e terá lugar um concerto pelo Arsis Ensemble (Flauta, Guitarra e Violoncelo).
A partir das 21h 18m, no Cine Teatro Paraíso, ''Tomar em Revista'' contará histórias de Tomar e de tomarenses, representadas pelos grupos de teatro do concelho.
Nos Lagares d' El Rei, a partir das 16h 30m haverá uma Sessão Solene de Evocação a Fernando Lopes Graça. Será apresentada a Exposição Itinerante que vai percorrer as escolas do concelho ''... desde pequenino se fala do Graça'', e terá lugar um concerto pelo Arsis Ensemble (Flauta, Guitarra e Violoncelo).
A partir das 21h 18m, no Cine Teatro Paraíso, ''Tomar em Revista'' contará histórias de Tomar e de tomarenses, representadas pelos grupos de teatro do concelho.
Turistas duplicarão nos locais Património da Humanidade
Nos próximos 15 anos
O número de turistas vai duplicar nos locais Património da Humanidade
O movimento turístico nos principais locais de património Histórico Mundial poderá duplicar nos próximos 15 anos, previu a UNESCO, alertando por isso para a necessidade de elaborar um plano de conservação prévio em todos os locais que queiram ser declarados Património da Humanidade.
O anúncio foi feito por Nuria Sanz, especialista em programas do Centro do Património Mundial da UNESCO, durante uma conferência de imprensa, após o encerramento do Seminário Internacional de Planificação Turística nos Grandes Locais Arqueológicos Património da Humanidade, que decorreu de 19 a 23 de Fevereiro passado, em La Alambra, em Granada, refere a imprensa espanhola.
A necessidade de que a evolução turística não tenha um impacto negativo sobre os locais considerados património histórico são algumas das conclusões retiradas do Seminário, que reuniu oitenta grandes especialistas mundiais na matéria.
O objectivo do seminário consistia em delinear uma proposta de um planeamento para a utilização dos locais arqueológicos considerados património Mundial por parte de turistas e público em geral, segundo os requerimentos estebelecidos nas Regras Operacionais da Convenção do Património Mundial, em Fevereiro de 2005.
A UNESCO informou que vai propor no próximo comité do Património Mundial, a elaboração de um plano de conservação prévio a todos os locais que aspirem a ser declarados Património da Humanidade.
As conclusões da Declaração de Alhambra serão levadas à próxima reunião do Comité de Património Mundial que se realizará, na Lituânia, em Julho, onde será abordada a revisão da Convenção do Património de 1972 para uma adaptação à nova realidade.
Mapa dos Locais Património da Humanidade 2006
A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) anunciou a publicação do Mapa Património da Humanidade 2006, o primeiro a ser produzido em conjunto com a National Geographic.
O mapa apresenta 812 locais Património da Humanidade, explicações breves sobre cada uma, bem como uma selecção de fotografias.
Na parte da frente encontram-se imagens do globo terrestre, com os locais Património Histórico assinalados, e na parte de trás a descrição, por país de todos os locais existentes no Mundo. No mapa encontram-se também informações sobre a Convenção do Património Mundial, e os programas de conservação.
O mapa, com 78 cm por 50 cm, pode ser descarregado no site da UNESCO, nas versões inglesa, francesa e espanhola.
A parceria da UNESCO com a National Geographic, na qual participa igualmente a Hewlett Packard, foi estabelecida em 2005, e tem a duração de três anos.
Portugal com 13 locais Património Histórico atribuídos
Portugal dispõe de 13 locais considerados Património Histórico Mundial, pela UNESCO, 12 na categoria Património Cultural e um na categoria Património Natural da Humanidade.
As primeiras inscrições aceites para este estatuto foram em 1983, altura em que o Convento de Cristo, em Tomar, o Mosteiro da Batalha, na Batalha, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa e o centro histórico de Angra do Heroísmo, nos Açores foram considerados Património Cultural da Humanidade.
A mais recente entrada foi em 2001, com a paisagem vinícola da Ilha do Pico.
Os locais portugueses considerados Património da Humanidade são:
Cultural
Região Vinícola do Alto Douro (2001)
Centro histórico de Angra do Heroísmo - Açores (1983)
Convento de Cristo – Tomar (1983)
Paisagem Cultural de Sintra (1995)
Centro Histórico de Évora (1986)
Centro Histórico de Guimarães (2001)
Centro Histórico do Porto (1996)
Paisagem Vinícolda do Pico – Açores (2004)
Mosteiro de Alcobaça (1989)
Mosteiro da Batalha (1983)
Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém – Lisboa (1983)
Figuras Rupestres - Vale do Côa (1998)
Natural
Floresta Laurisilva – Madeira (1999)
Para informações sobre os locais portugueses Património da Humanidade, clique aqui: Património Mundial da Humanidade - Portugal
Para fazer o download do Mapa Património Mundial da Humanidade 2006, clique aqui: Mapa Património Mundial da Humanidade 2006
Para aceder ao site da UNESCO sobre o Património Mundial da Humanidade, clique aqui: UNESCO
O número de turistas vai duplicar nos locais Património da Humanidade
O movimento turístico nos principais locais de património Histórico Mundial poderá duplicar nos próximos 15 anos, previu a UNESCO, alertando por isso para a necessidade de elaborar um plano de conservação prévio em todos os locais que queiram ser declarados Património da Humanidade.
O anúncio foi feito por Nuria Sanz, especialista em programas do Centro do Património Mundial da UNESCO, durante uma conferência de imprensa, após o encerramento do Seminário Internacional de Planificação Turística nos Grandes Locais Arqueológicos Património da Humanidade, que decorreu de 19 a 23 de Fevereiro passado, em La Alambra, em Granada, refere a imprensa espanhola.
A necessidade de que a evolução turística não tenha um impacto negativo sobre os locais considerados património histórico são algumas das conclusões retiradas do Seminário, que reuniu oitenta grandes especialistas mundiais na matéria.
O objectivo do seminário consistia em delinear uma proposta de um planeamento para a utilização dos locais arqueológicos considerados património Mundial por parte de turistas e público em geral, segundo os requerimentos estebelecidos nas Regras Operacionais da Convenção do Património Mundial, em Fevereiro de 2005.
A UNESCO informou que vai propor no próximo comité do Património Mundial, a elaboração de um plano de conservação prévio a todos os locais que aspirem a ser declarados Património da Humanidade.
As conclusões da Declaração de Alhambra serão levadas à próxima reunião do Comité de Património Mundial que se realizará, na Lituânia, em Julho, onde será abordada a revisão da Convenção do Património de 1972 para uma adaptação à nova realidade.
Mapa dos Locais Património da Humanidade 2006
A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) anunciou a publicação do Mapa Património da Humanidade 2006, o primeiro a ser produzido em conjunto com a National Geographic.
O mapa apresenta 812 locais Património da Humanidade, explicações breves sobre cada uma, bem como uma selecção de fotografias.
Na parte da frente encontram-se imagens do globo terrestre, com os locais Património Histórico assinalados, e na parte de trás a descrição, por país de todos os locais existentes no Mundo. No mapa encontram-se também informações sobre a Convenção do Património Mundial, e os programas de conservação.
O mapa, com 78 cm por 50 cm, pode ser descarregado no site da UNESCO, nas versões inglesa, francesa e espanhola.
A parceria da UNESCO com a National Geographic, na qual participa igualmente a Hewlett Packard, foi estabelecida em 2005, e tem a duração de três anos.
Portugal com 13 locais Património Histórico atribuídos
Portugal dispõe de 13 locais considerados Património Histórico Mundial, pela UNESCO, 12 na categoria Património Cultural e um na categoria Património Natural da Humanidade.
As primeiras inscrições aceites para este estatuto foram em 1983, altura em que o Convento de Cristo, em Tomar, o Mosteiro da Batalha, na Batalha, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa e o centro histórico de Angra do Heroísmo, nos Açores foram considerados Património Cultural da Humanidade.
A mais recente entrada foi em 2001, com a paisagem vinícola da Ilha do Pico.
Os locais portugueses considerados Património da Humanidade são:
Cultural
Região Vinícola do Alto Douro (2001)
Centro histórico de Angra do Heroísmo - Açores (1983)
Convento de Cristo – Tomar (1983)
Paisagem Cultural de Sintra (1995)
Centro Histórico de Évora (1986)
Centro Histórico de Guimarães (2001)
Centro Histórico do Porto (1996)
Paisagem Vinícolda do Pico – Açores (2004)
Mosteiro de Alcobaça (1989)
Mosteiro da Batalha (1983)
Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém – Lisboa (1983)
Figuras Rupestres - Vale do Côa (1998)
Natural
Floresta Laurisilva – Madeira (1999)
Para informações sobre os locais portugueses Património da Humanidade, clique aqui: Património Mundial da Humanidade - Portugal
Para fazer o download do Mapa Património Mundial da Humanidade 2006, clique aqui: Mapa Património Mundial da Humanidade 2006
Para aceder ao site da UNESCO sobre o Património Mundial da Humanidade, clique aqui: UNESCO
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Mal...Dita Incultura ou o Arrivismo neoincultural
Num café em Tomar, em cima das mesas, vi vários pequenos panfletos. Curioso por todo o tipo de informação, aliás infordepedente, peguei num deles e iniciei a leitura. O título era umDEMARÇO. Naturalmente interessava-me, para poder ter mais informação sobre as comemorações no dia de feriado municipal de Tomar. Como complemento de título do panfleto surgia ''COMEMORAÇÕES OFICIAIS DO DIA DA CIDADE''. Ora, é aqui que surge a nossa indignação. As comemorações que se realizam em cada dia 1 de Março de cada ano, dia escolhido para feriado municipal, não têm nada a ver com a elevação de Tomar a cidade, essa aconteceu por carta régia, dada a 13 de Fevereiro de 1844, por ''D. Maria, por graça de Deus, Rainha de Portugal, Algarves e seus domínios'' no Palácio das Necessidades.Portanto se se pretende comemorar a elevação de Tomar a cidade, a primeira vila do actual distrito de Santarém, a alcançar tal direito, a elevação a cidade, o dia de feriado municipal deverá passar para o dia 13 de Fevereiro. É legítimo que tal se pretenda, mas dizer que 1 de Março é o dia da cidade, é incorrecto. É portanto ''publicidade enganosa'', e não nos admira que algum cidadão possa vir a pedir indemnização por danos culturais. Ora, porque será que se comemora o dia de feriado municipal no dia 1 de Março? Sabe o povo que não é o dia da Padroeira de Tomar, Santa Iria, pois esse é em pleno Outono, logicamente no período da Feira Anual.Pelos vistos, também não valerá a pena perguntar aos responsáveis da edilidade porque se soubessem não cometeriam tal erro.O dia 1 de Março do ano de 1160 foi o dia de início de construção do castelo e que responsáveis políticos locais anteriores a estes que desconhecem a História de Tomar, entenderam dever ser comemorado, porque permitiu que uma localidade surgisse com melhores condições de segurança, numa zona de clara instabilidade militar, porque fronteira com a região sul da península ibérica, dominada pelos muçulmanos na época.
Antes do consulado Paiva (em que progressivamente os valores culturais de Tomar e a incultura local tem sido promovida, não por estratégia concebida, porque em qualquer sector da política local ela existe, mas por evidente desconhecimento e típico arrivismo) comemorava-se o chamado Mês de Tomar. Chamavam os responsáveis de então, Mês de Tomar, ao período de comemorações que iam de 13 de Fevereiro, elevação de Tomar a cidade por carta régia, que passava obviamente pelo dia 1 de Março e terminava a 14 de Março, data de criação da Ordem de Cristo pelo papa João XXII, pela Bula Ad ea exquibus e da qual ninguém em Tomar (com um mínimo de conhecimento e de tino) terá dúvida da importância para a História Maior de Tomar.
Enfim ... Políticas ou a Arte do Arrivismo Incultural
Antes do consulado Paiva (em que progressivamente os valores culturais de Tomar e a incultura local tem sido promovida, não por estratégia concebida, porque em qualquer sector da política local ela existe, mas por evidente desconhecimento e típico arrivismo) comemorava-se o chamado Mês de Tomar. Chamavam os responsáveis de então, Mês de Tomar, ao período de comemorações que iam de 13 de Fevereiro, elevação de Tomar a cidade por carta régia, que passava obviamente pelo dia 1 de Março e terminava a 14 de Março, data de criação da Ordem de Cristo pelo papa João XXII, pela Bula Ad ea exquibus e da qual ninguém em Tomar (com um mínimo de conhecimento e de tino) terá dúvida da importância para a História Maior de Tomar.
Enfim ... Políticas ou a Arte do Arrivismo Incultural
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
Oficina de sobrevivência para pais contadores de histórias
Reflexo do trabalho de uma década na promoção da leitura por parte do Grupo O Contador de Histórias, a "Oficina de Sobrevivência para Pais Contadores de Histórias" pretende ser um espaço de diálogo e informação para aqueles que diariamente se vêem confrontados com a necessidade de contar histórias aos filhos.
De uma forma descontraída e sem o peso de uma formação propriamente dita, os participantes são convidados a falar das suas dúvidas e dos seus receios no que toca a este tipo de abordagem. É fornecida uma perspectiva histórica do papel dos contadores de histórias, são abordados os tipos de métodos e as diversas opções para cativar a atenção de quem ouve e são dados exemplos muito concretos de como certas histórias podem ser trabalhadas.
Aos participantes é sugerido que tragam um livro de casa, de forma a ser trabalhado na sessão. Um aspecto significativo deste projecto é a maneira informal como chega aos pais: as sessões são divertidas, os participantes são convidados a mudarem o seu ângulo de visão para se tornarem eles próprios receptores dos contos, entendendo assim de uma forma mais correcta como é que os seus filhos ouvem as histórias. Mas a experiência individual é muito importante, pelo que as oficinas são um espaço de diálogo e debate em que todos podem participar.
As próximas sessões marcadas são as seguintes:
11 de Fevereiro - Faro, Biblioteca Municipal, 16:00h17 de Fevereiro - Aljustrel, Biblioteca Municipal, 21:00h 25 de Fevereiro - Nisa, Biblioteca Municipal, 14:30h
04 de Março - Lisboa, Loja Quer, 15:00h (Participação: 10€)18 de Março - Aveiro, Fábrica Ciência Viva, 11:00 (Participação: 15€)18 de Março - Aveiro, Fábrica Ciência Viva, 16:00 (Participação: 15€)22 de Março - Loulé, Biblioteca Municipal25 de Março - Cascais, Biblioteca Municipal, 15:30h
21 de Abril - Aveiro, Fábrica Ciência Viva, 16:30 (Participação: 15€)27 de Abril - Guarda, Instituto Politécnico, 14:00h29 de Abril - Cascais, Biblioteca Municipal, 15:30h
Olhar a Cidade de Um Modo Próprio ou os Enquadramentos Fotográficos de Uma Arquitecta
A Arquitecta tomarense Sandra Henriques Cardoso, faz uma incursão pela Arte Fotográfica, um dos seus hobbies, e revela-nos de forma deslumbrante ''Um Modo Próprio de Olhar a Cidade''. Acredite que vale a pena ir até ao Café Paraíso entre os dias 1 e 5 de Março e ver os enquadramentos propostos pela artista.
Directiva para a Retenção de Dados das Comunicações Electrónicas aprovada em definitivo
Foi aprovada ontem, em definitivo, pelo Conselho de Ministros da Justiça e Interior da União Europeia a nova legislação comunitária para a retenção de dados das comunicações electrónicas. A norma será agora publicada no Diário Oficial da União e a partir daí os Estados membros terão 18 meses para proceder à sua transposição para os respectivos quadros legais. Terminado este prazo pode ser requerido um período adicional de 18 meses para por em prática a medida no que se refere às comunicações realizadas através da Internet, o correio electrónico. A Directiva, aprovada no passado dia 14 de Dezembro pelo Parlamento Europeu, obriga os operadores a reterem os dados das comunicações por um período entre os seis e os 24 meses. A votação final da Directiva recolheu apenas dois votos contra da Irlanda e Eslováquia que pretenderam demonstrar o seu desagrado relativamente à base jurídica do documento, uma acção que não teve resultados práticos. Aprovada com o objectivo de se assumir como mais uma ferramenta de combate ao terrorismo, a Directiva acaba por impor aos 25 Estados membros a solução legal mais dura, entre as várias propostas apresentadas. Até agora poucos operadores quiseram comentar a medida e os custos que a sua implementação irá implicar, já que pressupõe um reforço da capacidade de storage para a maioria das empresas. As únicas estimativas disponíveis são da autoria da própria CE que aponta para a necessidade de um investimento médio inicial de 100 milhões de euros, ao que acresce um valor de manutenção da infra-estrutura na ordem dos 50 milhões de euros. No que se refere às chamadas de voz a nova legislação prevê que sejam guardados todos os registos das comunicações recebidas, efectuadas ou perdidas, bem como respectiva localização dos contactos sejam estes fixos ou móveis. Informações que também serão guardadas relativamente ao correio electrónico. A ideia é que os dados possam ser usados na luta contra o terrorismo, fornecendo pistas sobre a localização e as intenções de potenciais suspeitos. Com indispensável recurso a uma ordem judicial, a Directiva passa a permitir que sejam divulgados números de origem e destino de determinada chamada suspeita, nomes e moradas dos intervenientes, serviço telefónico ou de Internet usado.
Clube de Ténis de Tomar afirma-se com grande actividade
O Ténis Clube de Tomar está em grande actividade. Desde a Escola em funcionamento, também diversos Toneios e Campeonatos terão início em breve. Nada melhor do que visitar a página www.tenistomar.com para ficar a saber tudo, ou então visitar a sede do clube na loja 86 do Centro Comercial Templários, para já aberta todas as sextas-feiras à noite.
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Cerimónia Oficial do Dia de Tomar
O Dia 1 de Março, Dia de Tomar, mais uma vez volta a ter umas comemorações discretas, aliás muito discretas. O que em muitos concelhos é um dia de festa com espírito verdadeiramente popular, em Tomar, continua a ter um espírito ''envergonhado''. As comemorações limitam-se mais uma vez ao estritamente oficial.
Pelas 11 horas, será o hastear das bandeiras no edifício dos Paços do Concelho e deposição de flores na estátua de Gualdim Pais. Em seguida, inicia-se o cortejo de romagem ao túmulo de Gualdim Pais na Igreja de Santa Maria do Olival. Finalmente, cerca das 12 horas, será o almoço para convidados e participantes, no Salão dos Bombeiros Municipais.
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Encontro de Professores de Matemática em Tomar
Em Tomar, no dia 22 de Fevereiro, tem lugar o I Encontro Regional de Professores de Matemática, organizado pelo Núcleo de Tomar da Associação de Prodessores de Mtemática. Todo o programa pode ser visto em http://www2.apm.pt/pic/25152_DesdobravelVerso_43d16e58683b0.JPG .Na Biblioteca Municipal de Tomar, lugar do Encontro, decorrem em paralelo 2 exposições.
Carta Educativa e Desenvolvimento Territorial de Tomar, segundo o PS de Tomar
Comunicado do PS: A Comissão Política do PS, reunida Sábado, 18 de Fevereiro, analisou em animada e frutífera discussão a política educativa do concelho, partindo da necessidade de apurar posições a defender, agora que se anuncia a elaboração da nova Carta Educativa do Concelho de Tomar.
A educação é um dos pilares essenciais da formação individual e colectiva duma sociedade, é o que em primeiro lugar contribui para o desenvolvimento ou falta dele, seja de um concelho, seja de um país.
Todos os factores que contribuem para desenvolvimento são factores de competição, é por isso essencial que o nosso concelho tenha boas condições para educação, para também aí sermos mais competitivos.
A Carta Educativa terá de ser feita em perfeita consonância com o Plano Director Municipal (PDM), uma vez que é este que deve reflectir a realidade territorial e humana, ou seja, as zonas de expansão demográfica, e portanto todas as zonas habitacionais e respectivas densidades, assim como zonas industriais, comerciais, bem como a existência dos mais diversos equipamentos de serviço público e privado.
É com base nestes dados, que devem reflectir as realidades actuais e previstas no nosso concelho, que a Carta Educativa deve surgir.
Mas existem algumas premissas que entende o PS serem essenciais:
Como factor vital, sendo as escolas também instrumentos de dinamização cívica e social, é essencial que estas sejam também vistas como agente preponderante na evolução demográfica e social de um determinado local. Uma boa escola pode criar uma boa comunidade, assim como o contrário.
Considerando também que a Igualdade é um dos factores fundamentais que enquanto sociedade devemos promover, e porque defendemos a igualdade de oportunidades, e porque a falta desta igual distribuição de meios, enquanto cidadãos ainda em formação, criará fortes desigualdades e diferenças no futuro dos indivíduos e do colectivo, é necessário garantir que independentemente do local onde se vive, se tem acesso aos mesmos conteúdos e serviços. As diferenças entre indivíduos devem surgir do seu percurso de vida e capacidades individuais, e nunca por que se estudou na freguesia X ou Y, ou na escola A ou B.
É fundamental que todas as áreas administrativas, mesmo as mínimas, consignadas na organização do nosso país, estejam dotadas de iguais infra-estruturas e equipamentos, ou seja, é essencial que em cada Freguesia exista pelo menos uma infra-estrutura de ensino. Leia-se: uma escola ou, como é agora corrente, um centro escolar. Naturalmente, porque tratar por igual é aceitar as diferenças, as duas freguesias urbanas, ou de forma mais simples, a cidade, terá que ter um tratamento diferenciado no sentido de a encarar como um todo, e dessa forma ser planeada.
Assim, sintetizando, defende o Partido Socialista que Modernização e Igualdade Social, a par de Rigor e Percepção da Realidade, que não deve ainda assim, basear-se no peso frio e mudo dos números, mas na diversidade e necessidade das pessoas e do território, devem ser factores essenciais para a elaboração da futura carta educativa.
Na Comissão Política do passado sábado foram ainda aprovados por unanimidade o Regimento Interno da Comissão Política, assim como eleita a Mesa Eleitoral para os actos a decorrer durante o actual mandato, sendo que passou esta a ser composta pelo Presidente Joaquim Segorbe, e os dois Vogais, Anabela Freitas e Arlindo Nunes.
O Presidente da Comissão Política Concelhia,
Hugo Cristóvão
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Povo de Tomar decide sobre a Festa Grande de Tomar
Vai realizar-se no próximo dia 3 de Março, sexta-feira, pelas 21 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a reunião do Povo de Tomar, para deliberar sobre a realização da Festa dos Tabuleiros em 2007.
Como é de tradição, serão os munícipes a tomar a decisão de realizar ou não a Festa no próximo ano, mantendo a sua regularidade de quatro em quatro anos. Serão também os munícipes a escolher o mordomo.
Festividade única no mundo, a Festa dos Tabuleiros teve a sua realização mais recente em 2003, atraindo a Tomar algumas centenas de milhar de pessoas, em especial no dia do Cortejo principal, com os tabuleiros desfilando pelas ruas da cidade à cabeça das mulheres oriundas das 16 freguesias do concelho.
As ruas ornamentadas, com magníficos enfeites de papel criados pelos próprios moradores, são outro dos grandes motivos de atracção, bem como o Cortejo dos Rapazes, protagonizado pelas crianças do concelho, uma semana antes do Cortejo principal, e que cada vez atrai maior número de curiosos.
Tomada a decisão de realizar a Festa, começa de imediato o trabalho de preparação, com mais de um ano de antecedência, necessário para pôr de pé toda uma imensa estrutura que envolve de uma forma ou de outra a esmagadora maioria das famílias do concelho.
Como é de tradição, serão os munícipes a tomar a decisão de realizar ou não a Festa no próximo ano, mantendo a sua regularidade de quatro em quatro anos. Serão também os munícipes a escolher o mordomo.
Festividade única no mundo, a Festa dos Tabuleiros teve a sua realização mais recente em 2003, atraindo a Tomar algumas centenas de milhar de pessoas, em especial no dia do Cortejo principal, com os tabuleiros desfilando pelas ruas da cidade à cabeça das mulheres oriundas das 16 freguesias do concelho.
As ruas ornamentadas, com magníficos enfeites de papel criados pelos próprios moradores, são outro dos grandes motivos de atracção, bem como o Cortejo dos Rapazes, protagonizado pelas crianças do concelho, uma semana antes do Cortejo principal, e que cada vez atrai maior número de curiosos.
Tomada a decisão de realizar a Festa, começa de imediato o trabalho de preparação, com mais de um ano de antecedência, necessário para pôr de pé toda uma imensa estrutura que envolve de uma forma ou de outra a esmagadora maioria das famílias do concelho.
Divisão de Desporto da autarquia tomarense recebe Prémio Nacional de Excelência
A cerimónia de entrega do Prémio Nacional de Excelência Autárquica à Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Tomar terá lugar no próximo dia 2 de Março, quinta-feira, pelas 15 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
A edilidade tomarense foi galardoada com este prémio, atribuído pela Secretaria de Estado da Administração Local, pelo projecto “Excelência@desporto.Tomar”, apresentado pela Divisão de Desporto num concurso aberto a todos os municípios, freguesias, comunidades intermunicipais e áreas metropolitanas do país.
O projecto concorreu ao concurso anual de Boas Práticas de Modernização Autárquica, cuja coordenação compete à Direcção-Geral das Autarquias Locais, tendo como finalidades identificar, homologar e premiar práticas de modernização autárquica exemplares, referenciais e inovadoras; promover a adopção de Boas Práticas de Modernização Autárquica anteriormente identificadas e homologadas; e divulgar as melhores práticas de modernização autárquica, tendo em vista a sua adopção e generalização.
O júri foi constituído por representantes da Direcção-Geral das Autarquias Locais, de cada uma das comissões de coordenação e desenvolvimento regional, do Centro de Estudos e Formação Autárquica, da Direcção-Geral da Administração Pública, do Instituto Português da Qualidade e por uma personalidade de reconhecido mérito no domínio da modernização autárquica.
Nos termos do concurso, as candidaturas foram seleccionadas, pontuadas e ordenadas por ordem decrescente, tendo por base os seguintes critérios:
- Liderança
- Planeamento e Estratégia
- Gestão das Pessoas
- Parcerias
- Recursos
- Gestão dos processos e da mudança
- Resultados orientados para os cidadãos/clientes
- Resultados relativos às pessoas
- Impacto na sociedade
A entidade detentora da prática mais pontuada, no caso a Divisão de Desporto da Câmara Municipal de Tomar, foi distinguida com o Prémio Nacional de Excelência Autárquica 2005, em razão da sua excelência, no que respeita à qualidade, exemplaridade e originalidade.
Movimentação de Tropas no concelho de Tomar
Segundo o Regimento de Infantaria 15, no período compreendido entre hoje, dia 20, e sexta-feira, dia 24 de Fevereiro, o 1º batalhão de Páraquedistas daquele Regimento irá realizar um circuito de avaliação nos concelhos de Tomar e Ourém.
Haverá movimentação de tropas durante o dia e durante a noite, com especial incidência nas freguesias de Sabacheira, Carregueiros, Pedreira, Alviobeira, e ainda na vizinha freguesia de Chãos.
Garante ainda o ofício do RI15 que, durante o exercício em causa, os militares não irão danificar áreas cultivadas nem vedações, nem farão qualquer tipo de lixo em locais que não sejam adequados para o efeito.
Haverá movimentação de tropas durante o dia e durante a noite, com especial incidência nas freguesias de Sabacheira, Carregueiros, Pedreira, Alviobeira, e ainda na vizinha freguesia de Chãos.
Garante ainda o ofício do RI15 que, durante o exercício em causa, os militares não irão danificar áreas cultivadas nem vedações, nem farão qualquer tipo de lixo em locais que não sejam adequados para o efeito.
domingo, fevereiro 19, 2006
Sócio da BragaParques (com interesses em Tomar) a contas com a Justiça
Por ser acusado de tentativa de corrupção do vereador Sá Fernandes, independente eleito nas listas do Bloco de Esquerda em Lisboa, ''Domingos Névoa, sócio e administrador de várias empresas ligadas à construção civil e exploração de parques de estacionamento, entre elas a BragaParques (proprietária dos terrenos da Feira Popular), já foi ouvido pelo Ministério Público na presença de um juiz que o constituiu arguido e libertou mediante o pagamento de uma caução de 150 mil euros.''
Hoje, domingo, 19 de Fevereiro, no jornal Correio da Manhã, são referidos os interesses da empresa BragaParques, em diferentes sectores em várias localidades do país. Tomar é uma dessas localidades, graças à construção do polémico Parque de Estacionamento nas traseiras da Câmara Municipal de Tomar, numa primeira fase por intervenção do IPPAR, depois da Ordem dos Arquitectos, que trouxe mesmo à cidade Helena Roseta, bastonária da Ordem dos Arquitectos.
Contra ventos e marés António Paiva, P.C. de Tomar conseguiu levar a ''carta a Garcia''. Durante a construção, questões ''eventualmente'' técnicas, terão suportado a necessidade de reforço da barreira, o que segundo o executante da obra não estaria contemplado no caderno de encargos da obra. Por essa alteração ao projecto inicial, exigiu a empresa cerca de 750 mil euros. A resolução desse diferendo com a Câmara Municipal de Tomar, está em sede de Tribunal Arbitral.
Da notícia, de Sofia Rêgo/Mário Fernandes, que poderá ser lida na íntegra, em http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=192143&idselect=90&idCanal=90&p=94 publicamos o seguinte excerto, em que se destaca os interesses em Tomar:
''PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO 'A PULSO'
A BragaParques, que integra o grupo Rodrigues & Névoa, fortemente ligado à construção civil e que nos últimos anos tem diversificado as suas áreas de intervenção, tem expandido os negócios em quase todo o território nacional: Bragança, Braga, Porto, Coimbra, Tomar, Almada, Lisboa e Algarve. Domingos Névoa e Manuel Rodrigues – de famílias originárias do Gerês – são os fundadores do grupo. Com baixas habilitações literárias, são exemplos de ‘self-made man’. Depois de terem sido emigrantes em França, trabalharam por conta própria em subempreitadas na construção civil. Tornaram-se proprietários de vastas áreas de terreno e grandes responsáveis pela expansão imobiliária em Braga. A BragaParques detém capital da empresa municipalizada de água e saneamento Agere. Em Braga, construiu os quatro grandes parques subterrâneos de estacionamento automóvel, tendo depois alargado o âmbito da sua acção a várias cidades, nomeadamente Bragança, Coimbra e Lisboa. Detém também o Hotel Ibis e parte do Shopping BragaParque (anexado ao Feira Nova). É ainda detentora da Carclasse (concessionária da Mercedes). A dupla Rodrigues & Névoa surge também como o grande suporte da actual administração da SAD do Sporting Clube de Braga.''
Hoje, domingo, 19 de Fevereiro, no jornal Correio da Manhã, são referidos os interesses da empresa BragaParques, em diferentes sectores em várias localidades do país. Tomar é uma dessas localidades, graças à construção do polémico Parque de Estacionamento nas traseiras da Câmara Municipal de Tomar, numa primeira fase por intervenção do IPPAR, depois da Ordem dos Arquitectos, que trouxe mesmo à cidade Helena Roseta, bastonária da Ordem dos Arquitectos.
Contra ventos e marés António Paiva, P.C. de Tomar conseguiu levar a ''carta a Garcia''. Durante a construção, questões ''eventualmente'' técnicas, terão suportado a necessidade de reforço da barreira, o que segundo o executante da obra não estaria contemplado no caderno de encargos da obra. Por essa alteração ao projecto inicial, exigiu a empresa cerca de 750 mil euros. A resolução desse diferendo com a Câmara Municipal de Tomar, está em sede de Tribunal Arbitral.
Da notícia, de Sofia Rêgo/Mário Fernandes, que poderá ser lida na íntegra, em http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=192143&idselect=90&idCanal=90&p=94 publicamos o seguinte excerto, em que se destaca os interesses em Tomar:
''PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO 'A PULSO'
A BragaParques, que integra o grupo Rodrigues & Névoa, fortemente ligado à construção civil e que nos últimos anos tem diversificado as suas áreas de intervenção, tem expandido os negócios em quase todo o território nacional: Bragança, Braga, Porto, Coimbra, Tomar, Almada, Lisboa e Algarve. Domingos Névoa e Manuel Rodrigues – de famílias originárias do Gerês – são os fundadores do grupo. Com baixas habilitações literárias, são exemplos de ‘self-made man’. Depois de terem sido emigrantes em França, trabalharam por conta própria em subempreitadas na construção civil. Tornaram-se proprietários de vastas áreas de terreno e grandes responsáveis pela expansão imobiliária em Braga. A BragaParques detém capital da empresa municipalizada de água e saneamento Agere. Em Braga, construiu os quatro grandes parques subterrâneos de estacionamento automóvel, tendo depois alargado o âmbito da sua acção a várias cidades, nomeadamente Bragança, Coimbra e Lisboa. Detém também o Hotel Ibis e parte do Shopping BragaParque (anexado ao Feira Nova). É ainda detentora da Carclasse (concessionária da Mercedes). A dupla Rodrigues & Névoa surge também como o grande suporte da actual administração da SAD do Sporting Clube de Braga.''
Moção e Propostas do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Tomar
O Bloco de Esquerda de Tomar, apresentou na Assembleia Municipal de 16 de Fevereiro, para discussão e aprovação, 3 documentos que se apresentam.
PROPOSTA (Sobre o Centro de Interpretação Ambiental, para a Sessão da Assembleia Municipal de 16 de Fevereiro de 2006) A proposta foi rejeitada com o voto de qualidade do presidente da Assembleia Municipal, na segunda votação, depois de um empate a 18 votos nas 2 votações.
Nas últimas semanas, a Imprensa Local tem feito eco de algumas iniciativas em curso no âmbito do Programa Polis. No caso vertente, trata-se do denominado “Centro de Interpretação Ambiental”, de que se junta a versão electrónica da notícia.
Centro de Monitorização no antigo Quartel II
Uma nova envolvente junto ao rio
Uma visita às obras do Centro de Monitorização permite de imediato deduzir que resultam duas perspectivas relevantes, o espaço de esplanada junto ao rio e o amplo salão que abrange toda a área do piso térreo do edifício, com hall, recepção e vestíbulo.
No primeiro piso vão ficar os gabinetes dos Serviços de Animação Cultural e num segundo piso um espaço de alojamento, que pode funcionar para receber grupos que realizem espectáculos no concelho. O presidente da câmara, António Paiva, expressa as maiores expectativas nesta obra, reafirmando que o facto de se situar junto ao rio vai criar uma nova envolvente. A recuperação do edifício, refere o presidente da câmara, vai ficar “espectacular e bastante inovadora”, em especial o piso amplo onde fica um local de recepção.
Descrição do projecto
O projecto do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Tomar (CMIA) prevê a reconversão das instalações da antiga Fábrica Mendes Godinho. A tipologia de intervenção proposta centrou-se numa vertente urbanística e ambiental, através de acções de reconversão da infra-estrutura desactivada para que se tornasse numa mais-valia para a cidade ou a intervenção exterior de compatibilização com a envolvente. O edifício é composto por dois pisos com uma área útil de 420 m2. O projecto aproveita a construção existente na totalidade do seu perímetro exterior e prevê e reconversão completa do interior. A área murada não coberta, do nível 0, é reconvertida em área exterior de apoio e integrada nos arranjos exteriores de forma a optimizar a relação do edifício com o Rio Nabão. A área total é de 588 m2. Assim, a reconversão do edifício passa por dotar a cidade de um equipamento lúdico/pedagógico que contempla as áreas afectas ao CIMA, residências de artistas, salas para a realização de cursos, um observatório cultural e, por último, uma área denominada de “Ninho Associativo”.
Esplanada nos arranjos exteriores
Sendo a área de implantação do edifício bastante reduzida, e tendo em conta as dimensões que o plano de pormenor abrange, os arranjos exteriores previstos foram os necessários à compatibilização com a envolvente, no sentido de potenciar a relação funcional do edifício com o rio. O nível 0 do edifício apresenta duas entradas centrais, com o mesmo protagonismo. Entre as duas surgirá a primeira área programática - o hall/recepção/vestíbulo/loja -, que propositadamente separa fisicamente o nível 0 em duas zonas diferenciadas.
O espaço multiusos será o espaço que articula todos os espaços do nível 0 e que vai rematar no café/bar (topo Este), onde existe outra entrada no edifício. Essa entrada articulará o café/bar com o exterior, onde surge a plataforma de esplanada que se vira para o Rio Nabão. A existência dessa entrada na zona de café/bar permitirá que o mesmo possa ser facilmente encerrado e concessionado, e desta forma torna-se numa mais valia económica.
Sobre matéria ambiental, o Programa Eleitoral do Bloco de Esquerda, entre outros desideratos, considerava que as nossas “propostas devem contribuir para que se crie uma consciência cívica em torno das questões ambientais, a qual garanta a atenção permanente ao mundo em que vivemos por forma a que cada cidadã e cada cidadão protagonize e interprete, em nome do Futuro, a causa da defesa do meio natural em que vivemos.”
No que se refere às propostas propriamente ditas, defendemos, numa delas, que, no âmbito da Educação Ambiental, o “Conselho Local de Educação de Tomar eleja a Educação para o Ambiente como objectivo estratégico transversal a todos os graus de ensino criando um Núcleo Juvenil de Ecologia e Protecção do Ambiente que promova acções de sensibilização, intervenção ambiental e reutilização de materiais.”
O teor da notícia em questão não é suficientemente esclarecedor sobre os contactos prévios que tenham sido estabelecidos com as escolas, independentemente do nível de ensino, para a concretização das acções que o Centro venha a promover na área da sensibilização para a defesa do Ambiente, como também não esclarece sobre a natureza das actividades a concretizar.
Assim, tendo em conta a denominação do Centro e a natural expectativa que é criada em seu torno, acrescida do facto de se situar numa área próxima do Rio Nabão, proponho que:
1. A Câmara Municipal faça chegar junto da Comissão de Defesa do Rio, criada por esta Assembleia, informação sobre a natureza das actividades ligadas ao Ambiente, em geral, e à Defesa do Rio, em particular, que pretende promover.
2. A Câmara Municipal, encare a articulação futura do Centro com o Instituto Politécnico no plano da concepção e promoção de acções consideradas adequadas.
3. O Conselho Municipal de Educação se pronuncie sobre as actividades a promover no Centro e colabore na sua organização e divulgação.
4. Seja promovida uma reunião entre o Pelouro da Educação, a Divisão de Animação Cultural e as Direcções das instituições de ensino básico e secundário no sentido da recolha de opiniões e formas de articulação entre o Centro e as Escolas.
PROPOSTA (Sobre Doçaria Tradicional, para a Sessão da Assembleia Municipal de 16 de Fevereiro de 2006) A proposta foi rejeitada com o voto de qualidade do presidente da Assembleia Municipal, na segunda votação, após o empate a 18 votos nas 2 votações.
O Programa Eleitoral do Bloco de Esquerda contempla a “criação de uma marca de qualidade e genuinidade (Produce of Tomar) para os produtos identitários do nosso Concelho susceptíveis de grande promoção e visibilidade”, ao mesmo tempo que defendemos o estabelecimento de “um programa de divulgação conjunta dos vários eventos gastronómicos de Tomar (lampreia, sopas e feijão)” e a criação de “um momento equivalente para as Fatias de Tomar e outra doçaria típica”.
Paralelamente, consideramos fundamental, no que respeita ao produto mais emblemático e original, as “Fatias”, o lançamento de “uma campanha nacional autónoma de divulgação e promoção das Fatias de Tomar e registar a patente da panela típica de confecção das mesmas.”
Recentemente, ainda não há um mês, o Governo Português considerou os “Ovos Moles” de Aveiro como produto exemplar, susceptível de distinção e consideração nacionais, reforçando, assim, a visibilidade e o conhecimento daquele produto.
Consideramos ainda que a definição de um Plano de Desenvolvimento Concelhio é fundamental para o reforço da visibilidade de Tomar e que tal Plano deve assentar num modelo de desenvolvimento que, entre outros alicerces, “sublinhe a defesa e exploração sustentada da floresta, o reforço da penetração nos mercados nacional e internacional de produtos já existentes de qualidade indubitável (vinhos, queijos, doces tradicionais,...) e o alargamento do leque desses produtos”.
Neste enquadramento, e com o triplo objectivo de
a) defender e promover a cultura gastronómica tomarense;
b) reforçar a promoção turística de Tomar;
c) estimular uma dinâmica económica em torno das “Fatias”,
proponho que a Assembleia Municipal de Tomar:
a) sensibilize o Executivo para a vantagem da criação de um “momento gastronómico” anual potenciador das “Fatias de Tomar”, se possível ainda durante o ano de 2006;
b) sensibilize o Executivo para a vantagem do registo da patente da “panela tradicional” em benefício dos artesãos locais que ainda a produzem;
c) sensibilize o Executivo para a criação do “Núcleo da Latoaria” no âmbito do Museu Municipal de Tomar.
MOÇÃO (Sobre a Festa dos Tabuleiros, para a Sessão da Assembleia Municipal de 16 de Fevereiro de 2006) Rejeitada, após 2 votações com empate a 18 votos, tendo o presidente da A. M. exercido o voto de qualidade
No próximo dia 3 de Março, a população do Concelho é chamada a pronunciar-se sobre a realização da próxima Festa dos Tabuleiros.
Consciente do seu valor e significado, a Assembleia Municipal saúda a Festa dos Tabuleiros e todos quantos nela participam, directa e indirectamente, e entende como factores adicionais de salvaguarda da Tradição:
a) a promoção da Candidatura a Património Mundial Imaterial da Festa dos Tabuleiros;
b) a criação do Museu da Festa dos Tabuleiros;
c) a existência de um espaço físico para sede permanente da Festa, ali concentrando o espólio documental e iconográfico da Festa;
d) a edição de uma obra de referência sobre a Festa dos Tabuleiros;
e) a criação de um Centro de Investigação sobre as grandes manifestações populares vivas da Bacia do Mediterrâneo.
PROPOSTA (Sobre o Centro de Interpretação Ambiental, para a Sessão da Assembleia Municipal de 16 de Fevereiro de 2006) A proposta foi rejeitada com o voto de qualidade do presidente da Assembleia Municipal, na segunda votação, depois de um empate a 18 votos nas 2 votações.
Nas últimas semanas, a Imprensa Local tem feito eco de algumas iniciativas em curso no âmbito do Programa Polis. No caso vertente, trata-se do denominado “Centro de Interpretação Ambiental”, de que se junta a versão electrónica da notícia.
Centro de Monitorização no antigo Quartel II
Uma nova envolvente junto ao rio
Uma visita às obras do Centro de Monitorização permite de imediato deduzir que resultam duas perspectivas relevantes, o espaço de esplanada junto ao rio e o amplo salão que abrange toda a área do piso térreo do edifício, com hall, recepção e vestíbulo.
No primeiro piso vão ficar os gabinetes dos Serviços de Animação Cultural e num segundo piso um espaço de alojamento, que pode funcionar para receber grupos que realizem espectáculos no concelho. O presidente da câmara, António Paiva, expressa as maiores expectativas nesta obra, reafirmando que o facto de se situar junto ao rio vai criar uma nova envolvente. A recuperação do edifício, refere o presidente da câmara, vai ficar “espectacular e bastante inovadora”, em especial o piso amplo onde fica um local de recepção.
Descrição do projecto
O projecto do Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Tomar (CMIA) prevê a reconversão das instalações da antiga Fábrica Mendes Godinho. A tipologia de intervenção proposta centrou-se numa vertente urbanística e ambiental, através de acções de reconversão da infra-estrutura desactivada para que se tornasse numa mais-valia para a cidade ou a intervenção exterior de compatibilização com a envolvente. O edifício é composto por dois pisos com uma área útil de 420 m2. O projecto aproveita a construção existente na totalidade do seu perímetro exterior e prevê e reconversão completa do interior. A área murada não coberta, do nível 0, é reconvertida em área exterior de apoio e integrada nos arranjos exteriores de forma a optimizar a relação do edifício com o Rio Nabão. A área total é de 588 m2. Assim, a reconversão do edifício passa por dotar a cidade de um equipamento lúdico/pedagógico que contempla as áreas afectas ao CIMA, residências de artistas, salas para a realização de cursos, um observatório cultural e, por último, uma área denominada de “Ninho Associativo”.
Esplanada nos arranjos exteriores
Sendo a área de implantação do edifício bastante reduzida, e tendo em conta as dimensões que o plano de pormenor abrange, os arranjos exteriores previstos foram os necessários à compatibilização com a envolvente, no sentido de potenciar a relação funcional do edifício com o rio. O nível 0 do edifício apresenta duas entradas centrais, com o mesmo protagonismo. Entre as duas surgirá a primeira área programática - o hall/recepção/vestíbulo/loja -, que propositadamente separa fisicamente o nível 0 em duas zonas diferenciadas.
O espaço multiusos será o espaço que articula todos os espaços do nível 0 e que vai rematar no café/bar (topo Este), onde existe outra entrada no edifício. Essa entrada articulará o café/bar com o exterior, onde surge a plataforma de esplanada que se vira para o Rio Nabão. A existência dessa entrada na zona de café/bar permitirá que o mesmo possa ser facilmente encerrado e concessionado, e desta forma torna-se numa mais valia económica.
Sobre matéria ambiental, o Programa Eleitoral do Bloco de Esquerda, entre outros desideratos, considerava que as nossas “propostas devem contribuir para que se crie uma consciência cívica em torno das questões ambientais, a qual garanta a atenção permanente ao mundo em que vivemos por forma a que cada cidadã e cada cidadão protagonize e interprete, em nome do Futuro, a causa da defesa do meio natural em que vivemos.”
No que se refere às propostas propriamente ditas, defendemos, numa delas, que, no âmbito da Educação Ambiental, o “Conselho Local de Educação de Tomar eleja a Educação para o Ambiente como objectivo estratégico transversal a todos os graus de ensino criando um Núcleo Juvenil de Ecologia e Protecção do Ambiente que promova acções de sensibilização, intervenção ambiental e reutilização de materiais.”
O teor da notícia em questão não é suficientemente esclarecedor sobre os contactos prévios que tenham sido estabelecidos com as escolas, independentemente do nível de ensino, para a concretização das acções que o Centro venha a promover na área da sensibilização para a defesa do Ambiente, como também não esclarece sobre a natureza das actividades a concretizar.
Assim, tendo em conta a denominação do Centro e a natural expectativa que é criada em seu torno, acrescida do facto de se situar numa área próxima do Rio Nabão, proponho que:
1. A Câmara Municipal faça chegar junto da Comissão de Defesa do Rio, criada por esta Assembleia, informação sobre a natureza das actividades ligadas ao Ambiente, em geral, e à Defesa do Rio, em particular, que pretende promover.
2. A Câmara Municipal, encare a articulação futura do Centro com o Instituto Politécnico no plano da concepção e promoção de acções consideradas adequadas.
3. O Conselho Municipal de Educação se pronuncie sobre as actividades a promover no Centro e colabore na sua organização e divulgação.
4. Seja promovida uma reunião entre o Pelouro da Educação, a Divisão de Animação Cultural e as Direcções das instituições de ensino básico e secundário no sentido da recolha de opiniões e formas de articulação entre o Centro e as Escolas.
PROPOSTA (Sobre Doçaria Tradicional, para a Sessão da Assembleia Municipal de 16 de Fevereiro de 2006) A proposta foi rejeitada com o voto de qualidade do presidente da Assembleia Municipal, na segunda votação, após o empate a 18 votos nas 2 votações.
O Programa Eleitoral do Bloco de Esquerda contempla a “criação de uma marca de qualidade e genuinidade (Produce of Tomar) para os produtos identitários do nosso Concelho susceptíveis de grande promoção e visibilidade”, ao mesmo tempo que defendemos o estabelecimento de “um programa de divulgação conjunta dos vários eventos gastronómicos de Tomar (lampreia, sopas e feijão)” e a criação de “um momento equivalente para as Fatias de Tomar e outra doçaria típica”.
Paralelamente, consideramos fundamental, no que respeita ao produto mais emblemático e original, as “Fatias”, o lançamento de “uma campanha nacional autónoma de divulgação e promoção das Fatias de Tomar e registar a patente da panela típica de confecção das mesmas.”
Recentemente, ainda não há um mês, o Governo Português considerou os “Ovos Moles” de Aveiro como produto exemplar, susceptível de distinção e consideração nacionais, reforçando, assim, a visibilidade e o conhecimento daquele produto.
Consideramos ainda que a definição de um Plano de Desenvolvimento Concelhio é fundamental para o reforço da visibilidade de Tomar e que tal Plano deve assentar num modelo de desenvolvimento que, entre outros alicerces, “sublinhe a defesa e exploração sustentada da floresta, o reforço da penetração nos mercados nacional e internacional de produtos já existentes de qualidade indubitável (vinhos, queijos, doces tradicionais,...) e o alargamento do leque desses produtos”.
Neste enquadramento, e com o triplo objectivo de
a) defender e promover a cultura gastronómica tomarense;
b) reforçar a promoção turística de Tomar;
c) estimular uma dinâmica económica em torno das “Fatias”,
proponho que a Assembleia Municipal de Tomar:
a) sensibilize o Executivo para a vantagem da criação de um “momento gastronómico” anual potenciador das “Fatias de Tomar”, se possível ainda durante o ano de 2006;
b) sensibilize o Executivo para a vantagem do registo da patente da “panela tradicional” em benefício dos artesãos locais que ainda a produzem;
c) sensibilize o Executivo para a criação do “Núcleo da Latoaria” no âmbito do Museu Municipal de Tomar.
MOÇÃO (Sobre a Festa dos Tabuleiros, para a Sessão da Assembleia Municipal de 16 de Fevereiro de 2006) Rejeitada, após 2 votações com empate a 18 votos, tendo o presidente da A. M. exercido o voto de qualidade
No próximo dia 3 de Março, a população do Concelho é chamada a pronunciar-se sobre a realização da próxima Festa dos Tabuleiros.
Consciente do seu valor e significado, a Assembleia Municipal saúda a Festa dos Tabuleiros e todos quantos nela participam, directa e indirectamente, e entende como factores adicionais de salvaguarda da Tradição:
a) a promoção da Candidatura a Património Mundial Imaterial da Festa dos Tabuleiros;
b) a criação do Museu da Festa dos Tabuleiros;
c) a existência de um espaço físico para sede permanente da Festa, ali concentrando o espólio documental e iconográfico da Festa;
d) a edição de uma obra de referência sobre a Festa dos Tabuleiros;
e) a criação de um Centro de Investigação sobre as grandes manifestações populares vivas da Bacia do Mediterrâneo.
Propostas dos Independentes por Tomar na Assembleia Municipal
Na última reunião da Assembleia Municipal de Tomar, realizada na quinta-feira, 16 de Fevreiro, o Grupo Municipal Independentes por Tomar apresentou na Assembleia Municipal as seguintes propostas:
1. APROVADA POR UNANIMIDADE
P R O P O S T A
O Tribunal do Trabalho de Tomar está instalado num prédio edificado para fins habitacionais há mais de 80 anos, cuja inicial desadequação ao fim de serviço público se foi acentuando progressivamente ao longo dos anos, ultrapassando o limiar mínimo de condições funcionais, de conforto e de segurança para magistrados, funcionários e utentes.No Relatório anual de 2004 da Procuradoria-Geral da República sugere-se mesmo a indispensabilidade de o Tribunal vir a ter instalações condignas, que não dêm a imagem “terceiro mundista” que o edifício agora apresenta.O Tribunal do Trabalho de Tomar abrange uma importante área territorial das comarcas de Alcanena, Ferreira do Zêzere, Ourém, Tomar e Torres Novas, com competência em matéria laboral e debate-se com muito graves carências em meios humanos. Ora, com a privatização do 2º Cartório Notarial, encontram-se devolutas, no 1º andar do Palácio de Alvaiázere, recentes e amplas instalações, dotadas de mobiliário e equipamentos modernos, que pertencem ao Ministério da Justiça, nas quais e sem obras de grande vulto se pode instalar condignamente o Tribunal do Trabalho.Mas, só a falta de vontade política vem impedindo que o Ministério da Justiça (através do Instituto de Gestão Financeira Patrimonial da Justiça) proceda à condigna instalação do Tribunal do Trabalho, embora se aleguem as habituais dificuldades em recursos financeiros, sendo certo que as actuais instalações do Tribunal não dignificam um serviço público da maior importância para a vida económica e laboral da vasta região que serve.Assim, a Assembleia Municipal de Tomar, reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006, decide:1.- Exigir do Ministério da Justiça que, sem mais delongas, proceda à transferência do Tribunal do Trabalho de Tomar para as instalações devolutas no Palácio de Alvaiázere e preencha o seu quadro de pessoal com um número de funcionários suficiente ao cabal desempenho da actividade do importante foro laboral. 2.- Dar conhecimento desta decisão ao Presidente da República, Primeiro-Ministro, Ministro da Justiça, Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público, Procuradoria-Geral da República, Tribunal do Trabalho de Tomar e publicitá-la na comunicação social.
2. Aprovada COM 27 votos a Favor e 9 ABSTENÇÕES do P.Socialista
P R O P O S T A
Na sessão realizada em 25.11.2005 a Assembleia Municipal de Tomar decidiu reclamar vigorosamente junto do Governo e da Assembleia da República pela estaganação das verbas destinadas ao Município de Tomar e exigir o integral cumprimento da Lei das Finanças Locais.Na reunião do executivo camarário realizada em 31.01.2006, o Partido Socialista propôs que a dotação global de verbas a distribuir pelas 16 Juntas de Freguesia do Concelho deveria ser de € 600.000 e não os propostos € 559.779, resultantes da actualização de 2,3% da inflacção prevista, relativamente ao valor distribuído em 2005, o que se traduzia num aumento da transferência fixa de € 2.513 para cada uma das 16 Juntas de Freguesia.Tal proposta não mereceu aprovação porque a limitação das transferências do O.E. para o Município de Tomar, determinada pelo Governo Socialista e sancionada pela maioria do PS na Assembleia da República – em incumprimento da Lei das Finanças Locais – não permite transferir para as Juntas de Freguesia valores superiores à inflacção esperada de 2,3%.A Assembleia Municipal de Tomar, reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:1.- Exigir do Governo o reforço do Fundo Nacional de Transferências para as Freguesias a fim de permitir que, a breve prazo, a Câmara Municipal possa reforçar a transferência de verbas para as 16 Juntas de Freguesias do Concelho, acolhendo então a proposta apresentada pelo Partido Socialista na reunião do executivo camarário de 31.01.2006.2.- Aprovar esta proposta em minuta e dela dar conhecimento à Assembleia da República (Presidência e Grupos Parlamentares), ao Primeiro-Ministro, ao Ministro da Administração Interna, ao Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, à Associação Nacional de Municípios, à Associação Nacional de Freguesias, à Câmara Municipal de Tomar e transmiti-la à Comunicação Social.
3.- REPROVADA DUAS VOTAÇÕES COM EMPATE A 18 Votos e Voto qualidade Pres. Ass. Mun.
P R O P O S T A
O aproveitamento das novas tecnologias em benefício das populações deve ser uma procupação constante da autarquia.Há que dotar Tomar do serviço de tecnologia sem fios (Rede Wireless) de acesso à Internet, uma vez que tal equipamento propicia aos estudantes e aos cidadãos uma forma expedita.A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:1.- Que a Câmara Municipal diligencie a instalação de REDE WIRELESS de acesso à INTERNET em vários locais da nossa cidade, designadamente na zona exterior da Biblioteca Municipal Dr. António Cartaxo da Fonseca, no Convento de S. Francisco, na Praça da República/Corredoura, no Mouchão/Várzea Pequena, e noutros que se mostrem aconselháveis.2. Aprovar esta proposta em minuta e publicitá-la na comunicação social.
4.- APROVADA 31 votos a favor e 2 abst.
P R O P O S T A
Considerando que se continua a verificar o abandono dos animais pelos seus detentores, principalmente no final de cada época de caça e nas férias grandes, mas também quando os animais começam a envelhecer e a dar maiores cuidados ou mesmo quando adoecem e começam a ter mau aspecto.Considerando que se torna necessário consciencializar as pessoas para que os animais são companheiros dedicados e seres sensíveis, que sofrem com os maus tratos e com o desprezo.Considerando que se deve transmitir o sentimento de amor aos animais e o sentido da responsabilidade de os tratar e manter.Considerando ainda que existem inúmeros canídios e gatídios não perigosos (nem sequer potencialmente), que costumam circular ocasionalmente na via pública das aldeias, das zonas peri-urbanas, dos bairros, do Centro Histórico, de zonas residenciais ajardinadas com edifícios de baixa volumetria, sem possuirem coleiras ou elementos de identificação e, assim, vão passar a ser sancionados pelo Regulamento.A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:1.- Instar com a Câmara Municipal para que proceda a uma intensa campanha de sensibilização para os deveres dos detentores em relação aos seus animais, de esclarecimento dos novos normativos do Regulamento do Canil Intermunicipal e de alerta para as suas implicações. Tal campanha deve efectivar-se com a estreita colaboração das Escolas, das Juntas de Freguesia, das Colectividades, das Igrejas, da Comunicação Social e por meio de publicações (volantes, desdobráveis).2.- Instar com a Câmara Municipal para que, paralela e complementarmente, incentive os detentores de animais do Concelho, principalmente de gatídios, para que procedam à sua identificação electrónica, criando até facilidades nas taxas a pagar. 3.- Aprovar esta proposta em minuta, dela dar conhecimento à Câmara Municipal e transmiti-la à comunicação social.
5.- APROVADA 32 favor 1 Abs.
P R O P O S T A
Considerando que é uma exigência quotidiana falar e escrever correctamente português.Considerando que só o homem, como ser racional e inteligente, é sujeito de direitos e dos correspectivos deveres.Considerando finalmente que o Regulamento do Canil Intermunicipal vai disciplinar (e impedir) a circulação na via pública e demais lugares públicos de animais não errantes (Artº 1º c) não perigosos, principalmente gatídios, assim quebrando situações seculares usuais nos meios rurais, no Centro Histórico, nos Bairros mais antigos e populares e até em zonas da cidade onde predominam as espécies arbóreas e existem edificações de pequena volumetria.A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:1.- Alterar (corrigir) os seguintes artigos do Regulamento:Artº 7º nº 3 – substituir a palavra “isolação” pela palavra “isolamento”.Artºs 22º, 26º e 27º - substituir as palavras “hajam” e “haja” pelas palavras “tenham” e “tenha”;Artº 28º substituir “aos direitos dos animais de companhia e aos deveres dos respectivos detentores” por “aos deveres dos detentores para com os animais de companhia”.Artº 31º acrescentar “e sempre sob a sua direcção e supervisão”.Artº 43º acrescentar “excepto as normas constantes dos Artºs 8º, 13º e 38º, as quais entram em vigor no dia 01 de Setembro de 2006.” 2.- Concretizar no Artº 10º a definição legal de “animal perigoso” e de “animal potencialmente perigoso”.3.- Aprovar esta proposta em minuta, dela dar conhecimento à Câmara Municipal e transmiti-la à comunicação social.
1. APROVADA POR UNANIMIDADE
P R O P O S T A
O Tribunal do Trabalho de Tomar está instalado num prédio edificado para fins habitacionais há mais de 80 anos, cuja inicial desadequação ao fim de serviço público se foi acentuando progressivamente ao longo dos anos, ultrapassando o limiar mínimo de condições funcionais, de conforto e de segurança para magistrados, funcionários e utentes.No Relatório anual de 2004 da Procuradoria-Geral da República sugere-se mesmo a indispensabilidade de o Tribunal vir a ter instalações condignas, que não dêm a imagem “terceiro mundista” que o edifício agora apresenta.O Tribunal do Trabalho de Tomar abrange uma importante área territorial das comarcas de Alcanena, Ferreira do Zêzere, Ourém, Tomar e Torres Novas, com competência em matéria laboral e debate-se com muito graves carências em meios humanos. Ora, com a privatização do 2º Cartório Notarial, encontram-se devolutas, no 1º andar do Palácio de Alvaiázere, recentes e amplas instalações, dotadas de mobiliário e equipamentos modernos, que pertencem ao Ministério da Justiça, nas quais e sem obras de grande vulto se pode instalar condignamente o Tribunal do Trabalho.Mas, só a falta de vontade política vem impedindo que o Ministério da Justiça (através do Instituto de Gestão Financeira Patrimonial da Justiça) proceda à condigna instalação do Tribunal do Trabalho, embora se aleguem as habituais dificuldades em recursos financeiros, sendo certo que as actuais instalações do Tribunal não dignificam um serviço público da maior importância para a vida económica e laboral da vasta região que serve.Assim, a Assembleia Municipal de Tomar, reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006, decide:1.- Exigir do Ministério da Justiça que, sem mais delongas, proceda à transferência do Tribunal do Trabalho de Tomar para as instalações devolutas no Palácio de Alvaiázere e preencha o seu quadro de pessoal com um número de funcionários suficiente ao cabal desempenho da actividade do importante foro laboral. 2.- Dar conhecimento desta decisão ao Presidente da República, Primeiro-Ministro, Ministro da Justiça, Conselhos Superiores da Magistratura e do Ministério Público, Procuradoria-Geral da República, Tribunal do Trabalho de Tomar e publicitá-la na comunicação social.
2. Aprovada COM 27 votos a Favor e 9 ABSTENÇÕES do P.Socialista
P R O P O S T A
Na sessão realizada em 25.11.2005 a Assembleia Municipal de Tomar decidiu reclamar vigorosamente junto do Governo e da Assembleia da República pela estaganação das verbas destinadas ao Município de Tomar e exigir o integral cumprimento da Lei das Finanças Locais.Na reunião do executivo camarário realizada em 31.01.2006, o Partido Socialista propôs que a dotação global de verbas a distribuir pelas 16 Juntas de Freguesia do Concelho deveria ser de € 600.000 e não os propostos € 559.779, resultantes da actualização de 2,3% da inflacção prevista, relativamente ao valor distribuído em 2005, o que se traduzia num aumento da transferência fixa de € 2.513 para cada uma das 16 Juntas de Freguesia.Tal proposta não mereceu aprovação porque a limitação das transferências do O.E. para o Município de Tomar, determinada pelo Governo Socialista e sancionada pela maioria do PS na Assembleia da República – em incumprimento da Lei das Finanças Locais – não permite transferir para as Juntas de Freguesia valores superiores à inflacção esperada de 2,3%.A Assembleia Municipal de Tomar, reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:1.- Exigir do Governo o reforço do Fundo Nacional de Transferências para as Freguesias a fim de permitir que, a breve prazo, a Câmara Municipal possa reforçar a transferência de verbas para as 16 Juntas de Freguesias do Concelho, acolhendo então a proposta apresentada pelo Partido Socialista na reunião do executivo camarário de 31.01.2006.2.- Aprovar esta proposta em minuta e dela dar conhecimento à Assembleia da República (Presidência e Grupos Parlamentares), ao Primeiro-Ministro, ao Ministro da Administração Interna, ao Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, à Associação Nacional de Municípios, à Associação Nacional de Freguesias, à Câmara Municipal de Tomar e transmiti-la à Comunicação Social.
3.- REPROVADA DUAS VOTAÇÕES COM EMPATE A 18 Votos e Voto qualidade Pres. Ass. Mun.
P R O P O S T A
O aproveitamento das novas tecnologias em benefício das populações deve ser uma procupação constante da autarquia.Há que dotar Tomar do serviço de tecnologia sem fios (Rede Wireless) de acesso à Internet, uma vez que tal equipamento propicia aos estudantes e aos cidadãos uma forma expedita.A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:1.- Que a Câmara Municipal diligencie a instalação de REDE WIRELESS de acesso à INTERNET em vários locais da nossa cidade, designadamente na zona exterior da Biblioteca Municipal Dr. António Cartaxo da Fonseca, no Convento de S. Francisco, na Praça da República/Corredoura, no Mouchão/Várzea Pequena, e noutros que se mostrem aconselháveis.2. Aprovar esta proposta em minuta e publicitá-la na comunicação social.
4.- APROVADA 31 votos a favor e 2 abst.
P R O P O S T A
Considerando que se continua a verificar o abandono dos animais pelos seus detentores, principalmente no final de cada época de caça e nas férias grandes, mas também quando os animais começam a envelhecer e a dar maiores cuidados ou mesmo quando adoecem e começam a ter mau aspecto.Considerando que se torna necessário consciencializar as pessoas para que os animais são companheiros dedicados e seres sensíveis, que sofrem com os maus tratos e com o desprezo.Considerando que se deve transmitir o sentimento de amor aos animais e o sentido da responsabilidade de os tratar e manter.Considerando ainda que existem inúmeros canídios e gatídios não perigosos (nem sequer potencialmente), que costumam circular ocasionalmente na via pública das aldeias, das zonas peri-urbanas, dos bairros, do Centro Histórico, de zonas residenciais ajardinadas com edifícios de baixa volumetria, sem possuirem coleiras ou elementos de identificação e, assim, vão passar a ser sancionados pelo Regulamento.A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:1.- Instar com a Câmara Municipal para que proceda a uma intensa campanha de sensibilização para os deveres dos detentores em relação aos seus animais, de esclarecimento dos novos normativos do Regulamento do Canil Intermunicipal e de alerta para as suas implicações. Tal campanha deve efectivar-se com a estreita colaboração das Escolas, das Juntas de Freguesia, das Colectividades, das Igrejas, da Comunicação Social e por meio de publicações (volantes, desdobráveis).2.- Instar com a Câmara Municipal para que, paralela e complementarmente, incentive os detentores de animais do Concelho, principalmente de gatídios, para que procedam à sua identificação electrónica, criando até facilidades nas taxas a pagar. 3.- Aprovar esta proposta em minuta, dela dar conhecimento à Câmara Municipal e transmiti-la à comunicação social.
5.- APROVADA 32 favor 1 Abs.
P R O P O S T A
Considerando que é uma exigência quotidiana falar e escrever correctamente português.Considerando que só o homem, como ser racional e inteligente, é sujeito de direitos e dos correspectivos deveres.Considerando finalmente que o Regulamento do Canil Intermunicipal vai disciplinar (e impedir) a circulação na via pública e demais lugares públicos de animais não errantes (Artº 1º c) não perigosos, principalmente gatídios, assim quebrando situações seculares usuais nos meios rurais, no Centro Histórico, nos Bairros mais antigos e populares e até em zonas da cidade onde predominam as espécies arbóreas e existem edificações de pequena volumetria.A Assembleia Municipal de Tomar reunida no dia 16 de Fevereiro de 2006 decide:1.- Alterar (corrigir) os seguintes artigos do Regulamento:Artº 7º nº 3 – substituir a palavra “isolação” pela palavra “isolamento”.Artºs 22º, 26º e 27º - substituir as palavras “hajam” e “haja” pelas palavras “tenham” e “tenha”;Artº 28º substituir “aos direitos dos animais de companhia e aos deveres dos respectivos detentores” por “aos deveres dos detentores para com os animais de companhia”.Artº 31º acrescentar “e sempre sob a sua direcção e supervisão”.Artº 43º acrescentar “excepto as normas constantes dos Artºs 8º, 13º e 38º, as quais entram em vigor no dia 01 de Setembro de 2006.” 2.- Concretizar no Artº 10º a definição legal de “animal perigoso” e de “animal potencialmente perigoso”.3.- Aprovar esta proposta em minuta, dela dar conhecimento à Câmara Municipal e transmiti-la à comunicação social.
Os Independentes por Tomar e a Festa dos Tabuleiros
Na reunião da passada semana do executivo camarário de Tomar, que se realizou no dia 14 de Fevereiro, os vereadores Pedro Marques e Rosa Dias, dada a proximidade de importantes decisões relacionadas com a eventual realização da Festa dos Tabuleiros em 2007, mas também devido a assuntos ainda pendentes, relacionados com a anterior Festa de 2003, apresentaram a seguinte recomendação/requerimento,
''Aproxima-se a data de designação do próximo Mordomo da Festa dos Tabuleiros e as notícias que têm vindo a público sobre a anterior Festa, transmitem aos tomarenses e à opinião pública em geral uma sensação de desconforto, de dúvidas, que, a manterem-se e a não serem esclarecidas, só contribuírão para desmotivar e inviabilizar a colaboração e o empenho dos tomarenses, das Juntas de Freguesia, das Colectividades, das instituições e do comércio, que são cruciais para a realização da Festa.Portanto,Recomendamos,que o Sr. Presidente da Câmara reúna com a Associação da Festa dos Tabuleiros e esclareça toda a situação, de modo a que venham a ser pagas todas as dividas que ainda existam, sempre no pressuposto da transparência e da boa-fé das contas da Festa eRequeremosda Câmara Municipal, com a maior urgência:1 – Cópia de todas as deliberações e despachos que digam respeito à Festa de 2003 e à referida Associação;2 – Cópia de todas as Ordens de Pagamento efectuadas à Comissão da Festa ou que tenham tido por objecto a aquisição de quaisquer bens ou serviços para a Festa;3 – Indicação detalhada do apoio logístico concedido à Associação e à Festa.''
''Aproxima-se a data de designação do próximo Mordomo da Festa dos Tabuleiros e as notícias que têm vindo a público sobre a anterior Festa, transmitem aos tomarenses e à opinião pública em geral uma sensação de desconforto, de dúvidas, que, a manterem-se e a não serem esclarecidas, só contribuírão para desmotivar e inviabilizar a colaboração e o empenho dos tomarenses, das Juntas de Freguesia, das Colectividades, das instituições e do comércio, que são cruciais para a realização da Festa.Portanto,Recomendamos,que o Sr. Presidente da Câmara reúna com a Associação da Festa dos Tabuleiros e esclareça toda a situação, de modo a que venham a ser pagas todas as dividas que ainda existam, sempre no pressuposto da transparência e da boa-fé das contas da Festa eRequeremosda Câmara Municipal, com a maior urgência:1 – Cópia de todas as deliberações e despachos que digam respeito à Festa de 2003 e à referida Associação;2 – Cópia de todas as Ordens de Pagamento efectuadas à Comissão da Festa ou que tenham tido por objecto a aquisição de quaisquer bens ou serviços para a Festa;3 – Indicação detalhada do apoio logístico concedido à Associação e à Festa.''
Cirurgia fica no Hospital de Tomar, segundo a edição online do Jornal Torrejano
Segundo o Jornal Torrejano na sua edição online de 17 de Fevereiro, num trabalho da jornalista Inês Vidal, a reestruturação das valências dos três hospitais do Centro Hospitalar do Médio Tejo, leva a que a Cirurgia vá mesmo sair de Torres Novas para o hospital de Tomar.
Aqui fica toda a notícia do jornal Torrejano para ter toda a informação, ''Um bom funcionamento, um número elevado de cirurgias e a ausência de listas de espera, a juntar à concentração, no hospital de Torres Novas, de especialidades médicas de grande relevo, são os factores apontados pelos que estão contra a saída do serviço de cirurgia da cidade. São estes os mesmos que afirmam desconhecer e não entender quais os critérios utilizados pelo conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo para propor a concentração da cirurgia em Tomar. A administração do Centro diz que nada está ainda definido.
A mudança estará por dias. Sabe-se por pessoas ligadas ao Hospital Rainha Santa Isabel, em Torres Novas, que no final da passada semana, uma reunião de grande importância ditaria o veredicto sobre a proposta de concentração do serviço de cirurgia do Centro Hospitalar do Médio Tejo, no hospital de Tomar.
Uma proposta que, ao contrário do que muitos querem fazer querer, partiu do próprio conselho de administração do Centro. Os critérios que estiveram na base desta proposta não foram explicados por quem a tomou, nem entendidos pelas vozes que se levantam contra esta medida.
Todos os três hospitais terão boas condições para receber o serviço de cirurgia que passará a servir as populações de todo o Médio Tejo. No entanto, as estatísticas falam por si: no ano de 2005, contabilizou-se um número muito mais elevado de operações no hospital de Torres Novas, cujo bloco operatório funciona apenas 16 horas, do que nos restantes hospitais que compõem o Centro e que funcionam durante 24 horas.
Recorde-se, que desde que o hospital mudou de instalações, não tem urgência cirúrgica, o que significa que, a partir da meia noite, o bloco operatório é encerrado. Uma outra mudança não entendida por muitos: porquê fechar a urgência cirúrgica em Torres Novas e mantê-la nos restantes hospitais do Centro? Quais os critérios que levaram a esta opção? Uma medida não compreendida e que, de acordo com fontes ligadas ao hospital, trouxe já vários problemas a utentes do hospital.
Além do bom funcionamento e da boa resposta que o serviço cirúrgico em Torres Novas tem dado aos casos que aparecem, um dos outros factores apontados pelos que se mostram contra a saída desta serviço é a concentração, no Hospital Rainha Santa Isabel, de algumas das mais importantes especialidades médicas e que é de todo o interesse para o doente que se mantenham junto do bloco operatório.
É o caso da cardiologia, gastrenterologia, pneumologia e da nefrologia, onde se faz hemodiálise, que se encontram todos em Torres Novas e que, de acordo com pessoas especializadas, deveria estar perto do serviço de cirurgia. Caso contrário poderá trazer consequências negativas para os doentes.
Actualmente, com o serviço de cirurgia a funcionar nas três unidades de saúde, acontece virem doentes com patologias graves do foro cardíaco e renal, entre outras, propositadamente de Tomar e Abrantes, a pedido dos médicos, para serem operados em Torres Novas, uma vez que aqui têm o apoio dessas especialidades, caso se mostre necessário. É essencialmente este o motivo que leva entendidos na área a descrever como impensável e inconcebível esta proposta do conselho de administração e a questionarem os estudos que o conselho de administração dizem ter sido realizados antes de feita a proposta.
Além do mais, o potencial de desenvolvimento e crescimento que tem o concelho de Torres Novas deveria ser outro dos factores a ter em conta. Com a saída da cirurgia, o maior atingido será a população actualmente servida por este hospital. Os funcionários e técnicos trabalham em qualquer parte, será acrescido apenas o incómodo das deslocações, mas isso será o menos grave.
É importante salientar que no projecto inicial do Centro Hospitalar estavam previstas concentrações de especialidades, excepto na cirurgia e medicina, que se manteriam sempre nos três hospitais, algo que, a concretizar-se esta saída, deixa de se verificar pela primeira vez.
A contenção de gastos está na base de todas as medidas que o conselho de administração do Centro Hospitalar tem vindo a tomar nas concentrações de especialidades. A gestão de três hospitais é complicada, nomeadamente numa altura dita de crise económica e financeira, mas há quem questione se a instalação da cirurgia em Tomar será uma forma eficaz de contenção.
A deslocação de doentes entre hospitais será uma parcela bem cara desta medida, que pessoas ligadas ao hospital questionam se terão sido tidas em conta na hora da decisão.
Há mesmo quem afirme que, se o objectivo principal é reduzir os custos, muito trabalho haveria a fazer antes de se fechar a cirurgia em Torres Novas. Por exemplo, começar por reestruturar a urgência: se qualquer um dos três dos hospitais do Centro Hospitalar, durante o fim-de-semana ou à noite, precisar de uma ecografia, um exame simples, que dá resultados importantes e muitas vezes evita uma TAC, terá de mandar o doente a Lisboa fazê-lo e pagar as respectivas deslocações.
No entanto, se for precisa uma TAC, equipamento mais complexo e mais caro, já poderá fazê-lo, porque existe no centro. Diz quem sabe que, para quem há crise e quer reduzir os custos, reestruturar a urgência seria uma das prioridades e não mudar a cirurgia para Tomar.
Torres Novas tem um bom bloco operatório, com três salas, das quais uma se encontra encerrada. A verificar-se a ida da cirurgia para Tomar, o futuro daquele espaço encontra-se ainda por definir.
No entanto, fala-se já na utilização do mesmo para cirurgia em ambulatório, que não pressupõe a existência de serviço de cirurgia. É utilizado para operações de pequena e média dimensão, com doentes que vêm do exterior, vão directamente para o bloco operatório, são operados e vão para casa.
Para a semana passada, estava agendada uma reunião que daria a uma resposta a todas estas incertezas.
A concretizar-se, a mudança estará para breve, pois nota-se, como adiantou uma fonte de informação ligada ao hospital de Torres Novas, haver alguma pressa em que essa alteração se verifique, por parte de elementos do conselho de administração.
Contactado o conselho de administração do Centro, para saber o resultado dessa reunião, Silvino Alcaravela, presidente, disse haver apenas cenários e nada de concreto por enquanto.
Alcaravela confirmou que está a ser levada a efeito uma reorganização dos serviços do Centro Hospitalar do Médio Tejo, mas de momento está tudo em processo de avaliação. O presidente do conselho confirma ainda a realização de uma reunião com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e com o Ministério da Saúde, na passada semana, onde foram, segundo disse, trocadas impressões sobre os vários cenários possíveis.
Neste momento, o departamento de estudos e planeamento está a debater e discutir o caso, de forma a chegar a conclusões, o menos penosas possível para as populações, como garantiu Alcaravela.
No caso específico da cirurgia, o presidente do conselho de administração confirmou que esse será um serviço passível de reorganização, mas não adiantou qualquer definição. Para já, garantiu, a maior preocupação é a reestruturação da urgência.
Inês Vidal''
Aqui fica toda a notícia do jornal Torrejano para ter toda a informação, ''Um bom funcionamento, um número elevado de cirurgias e a ausência de listas de espera, a juntar à concentração, no hospital de Torres Novas, de especialidades médicas de grande relevo, são os factores apontados pelos que estão contra a saída do serviço de cirurgia da cidade. São estes os mesmos que afirmam desconhecer e não entender quais os critérios utilizados pelo conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo para propor a concentração da cirurgia em Tomar. A administração do Centro diz que nada está ainda definido.
A mudança estará por dias. Sabe-se por pessoas ligadas ao Hospital Rainha Santa Isabel, em Torres Novas, que no final da passada semana, uma reunião de grande importância ditaria o veredicto sobre a proposta de concentração do serviço de cirurgia do Centro Hospitalar do Médio Tejo, no hospital de Tomar.
Uma proposta que, ao contrário do que muitos querem fazer querer, partiu do próprio conselho de administração do Centro. Os critérios que estiveram na base desta proposta não foram explicados por quem a tomou, nem entendidos pelas vozes que se levantam contra esta medida.
Todos os três hospitais terão boas condições para receber o serviço de cirurgia que passará a servir as populações de todo o Médio Tejo. No entanto, as estatísticas falam por si: no ano de 2005, contabilizou-se um número muito mais elevado de operações no hospital de Torres Novas, cujo bloco operatório funciona apenas 16 horas, do que nos restantes hospitais que compõem o Centro e que funcionam durante 24 horas.
Recorde-se, que desde que o hospital mudou de instalações, não tem urgência cirúrgica, o que significa que, a partir da meia noite, o bloco operatório é encerrado. Uma outra mudança não entendida por muitos: porquê fechar a urgência cirúrgica em Torres Novas e mantê-la nos restantes hospitais do Centro? Quais os critérios que levaram a esta opção? Uma medida não compreendida e que, de acordo com fontes ligadas ao hospital, trouxe já vários problemas a utentes do hospital.
Além do bom funcionamento e da boa resposta que o serviço cirúrgico em Torres Novas tem dado aos casos que aparecem, um dos outros factores apontados pelos que se mostram contra a saída desta serviço é a concentração, no Hospital Rainha Santa Isabel, de algumas das mais importantes especialidades médicas e que é de todo o interesse para o doente que se mantenham junto do bloco operatório.
É o caso da cardiologia, gastrenterologia, pneumologia e da nefrologia, onde se faz hemodiálise, que se encontram todos em Torres Novas e que, de acordo com pessoas especializadas, deveria estar perto do serviço de cirurgia. Caso contrário poderá trazer consequências negativas para os doentes.
Actualmente, com o serviço de cirurgia a funcionar nas três unidades de saúde, acontece virem doentes com patologias graves do foro cardíaco e renal, entre outras, propositadamente de Tomar e Abrantes, a pedido dos médicos, para serem operados em Torres Novas, uma vez que aqui têm o apoio dessas especialidades, caso se mostre necessário. É essencialmente este o motivo que leva entendidos na área a descrever como impensável e inconcebível esta proposta do conselho de administração e a questionarem os estudos que o conselho de administração dizem ter sido realizados antes de feita a proposta.
Além do mais, o potencial de desenvolvimento e crescimento que tem o concelho de Torres Novas deveria ser outro dos factores a ter em conta. Com a saída da cirurgia, o maior atingido será a população actualmente servida por este hospital. Os funcionários e técnicos trabalham em qualquer parte, será acrescido apenas o incómodo das deslocações, mas isso será o menos grave.
É importante salientar que no projecto inicial do Centro Hospitalar estavam previstas concentrações de especialidades, excepto na cirurgia e medicina, que se manteriam sempre nos três hospitais, algo que, a concretizar-se esta saída, deixa de se verificar pela primeira vez.
A contenção de gastos está na base de todas as medidas que o conselho de administração do Centro Hospitalar tem vindo a tomar nas concentrações de especialidades. A gestão de três hospitais é complicada, nomeadamente numa altura dita de crise económica e financeira, mas há quem questione se a instalação da cirurgia em Tomar será uma forma eficaz de contenção.
A deslocação de doentes entre hospitais será uma parcela bem cara desta medida, que pessoas ligadas ao hospital questionam se terão sido tidas em conta na hora da decisão.
Há mesmo quem afirme que, se o objectivo principal é reduzir os custos, muito trabalho haveria a fazer antes de se fechar a cirurgia em Torres Novas. Por exemplo, começar por reestruturar a urgência: se qualquer um dos três dos hospitais do Centro Hospitalar, durante o fim-de-semana ou à noite, precisar de uma ecografia, um exame simples, que dá resultados importantes e muitas vezes evita uma TAC, terá de mandar o doente a Lisboa fazê-lo e pagar as respectivas deslocações.
No entanto, se for precisa uma TAC, equipamento mais complexo e mais caro, já poderá fazê-lo, porque existe no centro. Diz quem sabe que, para quem há crise e quer reduzir os custos, reestruturar a urgência seria uma das prioridades e não mudar a cirurgia para Tomar.
Torres Novas tem um bom bloco operatório, com três salas, das quais uma se encontra encerrada. A verificar-se a ida da cirurgia para Tomar, o futuro daquele espaço encontra-se ainda por definir.
No entanto, fala-se já na utilização do mesmo para cirurgia em ambulatório, que não pressupõe a existência de serviço de cirurgia. É utilizado para operações de pequena e média dimensão, com doentes que vêm do exterior, vão directamente para o bloco operatório, são operados e vão para casa.
Para a semana passada, estava agendada uma reunião que daria a uma resposta a todas estas incertezas.
A concretizar-se, a mudança estará para breve, pois nota-se, como adiantou uma fonte de informação ligada ao hospital de Torres Novas, haver alguma pressa em que essa alteração se verifique, por parte de elementos do conselho de administração.
Contactado o conselho de administração do Centro, para saber o resultado dessa reunião, Silvino Alcaravela, presidente, disse haver apenas cenários e nada de concreto por enquanto.
Alcaravela confirmou que está a ser levada a efeito uma reorganização dos serviços do Centro Hospitalar do Médio Tejo, mas de momento está tudo em processo de avaliação. O presidente do conselho confirma ainda a realização de uma reunião com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e com o Ministério da Saúde, na passada semana, onde foram, segundo disse, trocadas impressões sobre os vários cenários possíveis.
Neste momento, o departamento de estudos e planeamento está a debater e discutir o caso, de forma a chegar a conclusões, o menos penosas possível para as populações, como garantiu Alcaravela.
No caso específico da cirurgia, o presidente do conselho de administração confirmou que esse será um serviço passível de reorganização, mas não adiantou qualquer definição. Para já, garantiu, a maior preocupação é a reestruturação da urgência.
Inês Vidal''
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
PSD na Assembleia Municipal contra Festa dos Tabuleiros
Na Assembleia Municipal de Tomar, realizada a partir do final da tarde de quinta-feira, 16 de Fevereiro, o PSD votou contra uma proposta apresentada por Carlos Trincão, relacionada com a Festa dos Tabuleiros. Numa primeira votação, verificou-se o empate a 18 votos. A bancada PSD votou toda contra a proposta, tendo por outro lado a oposição toda votado a favor da proposta. A ausência de um elemento da bancada do PSD, levou a que se verificásse o referido empate, e obrigásse à realização de uma segunda votação, cujo resultado foi o mesmo. Miguel Relvas teve de usar do voto de qualidade.
Desta forma o PSD é contra:
a) a promoção da Candidatura a Património Mundial Imaterial da Festa dos Tabuleiros;
b) a criação do Museu da Festa dos Tabuleiros;
c) a existência de um espaço físico para sede permanente da Festa, ali concentrando o espólio documental e iconográfico da Festa;
d) a edição de uma obra de referência sobre a Festa dos Tabuleiros;a criação de um Centro de Investigação sobre as grandes manifestações populares vivas da Bacia do Mediterrâneo
Palavras para quê?!
Os cidadãos tomarenses, na sua maioria, terão eventualmente aquilo que merecem.
Desta forma o PSD é contra:
a) a promoção da Candidatura a Património Mundial Imaterial da Festa dos Tabuleiros;
b) a criação do Museu da Festa dos Tabuleiros;
c) a existência de um espaço físico para sede permanente da Festa, ali concentrando o espólio documental e iconográfico da Festa;
d) a edição de uma obra de referência sobre a Festa dos Tabuleiros;a criação de um Centro de Investigação sobre as grandes manifestações populares vivas da Bacia do Mediterrâneo
Palavras para quê?!
Os cidadãos tomarenses, na sua maioria, terão eventualmente aquilo que merecem.
Carlos Trincão e a Mordomia da Festa dos Tabuleiros - Fora de Jogo Posicional
Depois de publicado o post sobre os potenciais candidatos a Mordomo da Festa dos Tabuleiros em 2007, caso o povo decida na reunião de 3 de Março a sua realização, Carlos Trincão, um dos nomes mais referidos nas discussões preparatórias, que diferentes grupos informais de cidadãos têm promovido, já tomou posição e solicita a publicação da seguinte declaração:
"Para que não sejam alimentadas especulações de qualquer tipo, não serei candidato a Mordomo caso seja deliberado pela população, no próximo dia 3 de Março, a realização da Festa dos Tabuleiros.Carlos Trincão"
Obras do IC9 em Tomar Violam Lei dos Tribunais Administrativos
Postura das Estradas de Portugal leva QUERCUS a Apresentar Queixa ao Ministério Público
Obras Avançam Violando Directiva Comunitária
No seguimento do processo de adjudicação da empreitada de construção da via de comunicação rodoviária IC 9 – troço Alburitel-Tomar, sublanço Carregueiros/Tomar, pelas Estradas de Portugal à OPCA, a QUERCUS, requereu no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria a suspensão da referida obra por estar em causa a destruição de habitats protegidos e a integridade do Sítio de Importância Comunitária – PTCON 0045 - Sicó-Alvaiázere, da Rede Natura 2000, violando assim a Directiva Habitats (92/43/CEE).
O projecto de execução viola a Directiva Habitats e, apesar disso, as Estradas de Portugal, insistem em avançar com uma obra em situação claramente ilegal, a qual está a destruir o melhor azinhal da região, assim como uma mata de carvalhal-português e sobreiral, quando não foram contempladas alternativas de localização, o que era obrigatório legalmente, através de processo de Avaliação de Impacte Ambiental.Estradas de Portugal Violam a Lei dos Tribunais AdministrativosApesar das Estradas de Portugal, E.P.E., ter sido citada no passado dia 1 de Fevereiro, para impedir a continuação das obras em resultado da instauração da Providência Cautelar para suspensão de eficácia da aprovação da obra ilegal, nada foi feito para impedir a continuação das obras de construção, as quais prosseguem em manifesta violação do Código de Processo dos Tribunais Administrativos, aprovado pela Lei n.º 15/2002, de 22 de Fevereiro. O artigo 128.º, n.º 2, desta Lei refere que, a autoridade requerida – no caso as Estradas de Portugal E.P.E. – logo que citada pelo Tribunal deve “impedir, com urgência, que os serviços competentes ou interessados procedam ou continuem a proceder à execução” da obra. Após ter sido detectado o avanço das obras em violação do tribunal no passado dia 6, também desde o início da semana, até hoje, 16 de Fevereiro, a empresa OPCA – Obras Públicas e Cimento Armado, S.A. e as suas subempreiteiras continuaram a obra ilegalmente, tendo aumentado o ritmo para criarem uma situação de facto consumado.Dado o escandaloso incumprimento da legislação administrativa por parte das Estradas de Portugal, com a permissividade do avanço da obra pela OPCA e seus subempreiteiros, a QUERCUS apresentou hoje queixa no Procurador-Geral do Ministério Público para denunciar a grave violação da legalidade.
Lisboa, 16 de Fevereiro de 2006
A Direcção da QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da NaturezaGrupo de Trabalho de Conservação da Natureza
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Eleitos Presidente e Vice-Presidente do Comité das Regiões
Foram hoje, dia 16 de Fevereiro, eleitos em Bruxelas, o Presidente e o Vice-Presidente do Comité das Regiões, a que pertence como membro efectivo, António Paiva, Presidente da Câmara Municipal de Tomar, por um período de 2 anos.
Michel Delebarre, Presidente da Câmara de Dunquerque, região Norte-Pas-de-Calais, foi o eleito. É membro do Grupo dos Partidos Socialistas Europeus.
O Vice-Presidente eleito é Luc Van Den Brande, Senador do Parlamento Regional Flamengo e membro do Partido Popular Europeu.
A Assembleia que decorreu hoje, serviu também para renovar o mandato dos 317 membros, representantes dos 25 países europeus que integram a União Europeia.
Mordomo/a da Festa dos Tabuleiros - quem será o/a senhor/a que se segue?
A sucessão de António Madureira na Mordomia da Festa Grande de Tomar, está a aquecer. Há mesmo quem diga, que apesar de nos bastidores está a chegar ao rubro. Vários são os nomes apontados ou que se colocam na linha de partida. Estão criados vários grupos de entre os que têm ''controlasdo'' a Festa nas últimas 2 décadas. Curioso é o facto de Luís Santos, o Mordomo das Festas antes de Madureira, não ser um dos nomes apontados, apesar de ter dado à Festa uma dimensão e visibilidade excepcional, tendo-a tornado de facto uma Festa do Povo, com meios reduzidísimos e até tendo em conta a limitada colaboração da autarquia, liderada por António Paiva, a quem naturalmente a Festa dos Tabuleiros dizia pouco mais de nada.
Na corrida, aparece pela segunda vez o nome de uma mulher, no caso Maria João Morais, ligada mais intimamente à Festa e à Comissão sobretudo nas últimas quatro edições, considerada por muitos a sucessora natural de Luís Santos. De entre os outros nomes apontados destaca-se o ''incansável'' João Vital, mas também António Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais. José Perfeito, que tem sido também um elemento destacado nas anteriores Comissões, volta a ser novamente hipótese, assim como Carlos Trincão, que sobretudo a partir do momento em que foi adjunto do Presidente da Câmara de Tomar Pedro Marques, passou a estar muito próximo da Festa e a ser um dos seus estudiosos e divulgadores. Trincão é ainda um dos responsáveis pela integração da Festa dos Tabuleiros no calendário das Festas do Sol e da apresentação da candidatura a Património da Humanidade.
Surpreendente é o nome de António Cruz, elemento da Junta de Freguesia da Serra, que também começou a circular nos mentideros políticos da Festa.
Está dado o mote e lançada a ''confusão'' q.b., agora cabe ao Povo (?) decidir na reunião pública marcada para o Salão Nobre dos Paços do Concelho.
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Venham mais dez
Venham mais dez mil contos para pagamento das despesas da Festa dos Tabuleiros de 2003, é o que pede António Madureira, Mordomo da referida Festa, à vereação da Câmara de Tomar. Na terça-feira, 14 de Fevereiro, o executivo camarário reuniu com Madureira e Alberto Godinho, da Comissão da Festa dos Tabuleiros, para recolherem o máximo de elementos. O assunto será tratado na próxima reunião do executivo e uma posição será eventualmente tomada. É óbvio que todos sabem qual será a decisão final. Venham mais dez mil (contos)!
Ainda se lembram do que já foi suportado pela Câmara?
NOTA À IMPRENSA - Bloco de Esquerda
Tendo estado presente, no passado dia 10 de Fevereiro, na reunião realizada entre a Comissão de Acompanhamento do Hospital, criada no âmbito da Assembleia Municipal de Tomar, com o Conselho de Gerência de Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), o Bloco de Esquerda considera importante dar conta da sua posição sobre a problemática do CHMT, em geral, e do Hospital de Tomar, em particular.
Naquela reunião, o Conselho de Gerência do CHMT elencou os seguintes problemas estruturais:
- Défice financeiro estrutural elevado de 25 milhões de euros que decorre da existência de uma estrutura hospitalar demasiado pesada, sobrecarregada com serviços dispersos em triplicado, num universo de 3 hospitais, 20 000 doentes, 160 000 consultas e 200 000 urgências.
- Fundo de convergência governamental de 20 milhões de euros para cobertura do défice.
- Necessidade de redução orçamental de 13 milhões de euros em 2006.
- Potencial de camas excessivo, utilizando pouco mais de 60% da capacidade instalada, em que o Hospital de Tomar apresenta o mais baixo índice de ocupação do CHMT: cerca de 50%.
- Existência de problemas de viabilidade financeira, viabilidade técnica (o nível de utilização dos equipamentos no CHMT é baixo) e insuficiência de recursos humanos, nomeadamente no que respeita a cirurgia e anestesia.
- Serviço de três internamentos em Pediatria muito dispendioso.
- Custo de 150 € por urgência, superior em 25% relativamente ao custo médio nacional.
Neste enquadramento, o Conselho de Gerência deu conta de cenários em estudo para a viabilização dos serviços sem extinção de qualquer das unidades hospitalares (sublinhamos o facto de o Conselho de Gerência ter afirmado peremptoriamente que não encara a supressão de qualquer hospital, embora tivesse referido que “pode haver quem defenda a extinção de um hospital”):
- Valências básicas descentralizadas e ambulatório.
- Reforço em Tomar das cirurgias, dadas as excelentes condições técnicas existentes;
- Activação em Tomar, ainda em 2006, do internamento de Psiquiatria.
- Instalação, em Tomar, da Medicina de Reabilitação, também em 2006, com grande incidência em AVC’s e traumatismos fortes; encara-se a possibilidade de os privados poderem estabelecer parcerias para utilização da capacidade técnica instalada no Hospital.
- Arranque, em Tomar, a curto prazo, da cirurgia do laser no serviço de oftalmologia.
- Busca de soluções, para além do Serviço Nacional de Saúde, para rentabilização do material e potencial instalados.
O Bloco de Esquerda subscreve as intervenções da Comissão de Acompanhamento do Hospital, dos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal proferidas naquela reunião, designadamente no fazer-se eco das preocupações da população e deixando claro que cirurgias, internamentos e urgências são questões fulcrais, tal como é fundamental o princípio de que, independentemente do local onde estejam instaladas as valências, um doente que dê entrada em uma das três unidades hospitalares está a entrar no Centro Hospitalar, sendo as deslocações (de qualidade, céleres e eficazes) supervisionadas pelos serviços do hospital.
O Bloco de Esquerda, tendo participado na reunião, não pode deixar de reconhecer a existência de um problema financeiro grave no CHMT, mas sublinha que o sistema de saúde tem que ser gerido na perspectiva de serviço social ao serviço das populações e não como mero bem material, pelo que nunca concordará com uma resolução meramente economicista, ou com soluções que passem pela extinção de uma qualquer unidade hospitalar em favor da valorização de outras, ou pela dispersão de valências sem critérios claros e objectivos, com particular enfoque para os números conjugados da população com as utilizações por hospital, concelho e especialidade, e desde que tais valores sejam rigorosamente aferidos, excluída a acção dos Serviços de Atendimento Permanente dos Centros de Saúde, estejam estes instalados fora ou dentro das unidades hospitalares.
O Bloco de Esquerda não pretende encarar este assunto com base em perspectivas bairristas, mas antes numa visão de conjunto que defenda os interesses e direitos de toda população do Médio Tejo, pelo que no próximo sábado, dia 18, reúne em Tomar a totalidade dos seus eleitos locais dos concelhos da área do CHMT para analisar o problema.
Tomar, 13 de Fevereiro de 2006
Pel’O Núcleo de Tomar do Bloco de Esquerda,Tendo estado presente, no passado dia 10 de Fevereiro, na reunião realizada entre a Comissão de Acompanhamento do Hospital, criada no âmbito da Assembleia Municipal de Tomar, com o Conselho de Gerência de Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), o Bloco de Esquerda considera importante dar conta da sua posição sobre a problemática do CHMT, em geral, e do Hospital de Tomar, em particular.
Naquela reunião, o Conselho de Gerência do CHMT elencou os seguintes problemas estruturais:
- Défice financeiro estrutural elevado de 25 milhões de euros que decorre da existência de uma estrutura hospitalar demasiado pesada, sobrecarregada com serviços dispersos em triplicado, num universo de 3 hospitais, 20 000 doentes, 160 000 consultas e 200 000 urgências.
- Fundo de convergência governamental de 20 milhões de euros para cobertura do défice.
- Necessidade de redução orçamental de 13 milhões de euros em 2006.
- Potencial de camas excessivo, utilizando pouco mais de 60% da capacidade instalada, em que o Hospital de Tomar apresenta o mais baixo índice de ocupação do CHMT: cerca de 50%.
- Existência de problemas de viabilidade financeira, viabilidade técnica (o nível de utilização dos equipamentos no CHMT é baixo) e insuficiência de recursos humanos, nomeadamente no que respeita a cirurgia e anestesia.
- Serviço de três internamentos em Pediatria muito dispendioso.
- Custo de 150 € por urgência, superior em 25% relativamente ao custo médio nacional.
Neste enquadramento, o Conselho de Gerência deu conta de cenários em estudo para a viabilização dos serviços sem extinção de qualquer das unidades hospitalares (sublinhamos o facto de o Conselho de Gerência ter afirmado peremptoriamente que não encara a supressão de qualquer hospital, embora tivesse referido que “pode haver quem defenda a extinção de um hospital”):
- Valências básicas descentralizadas e ambulatório.
- Reforço em Tomar das cirurgias, dadas as excelentes condições técnicas existentes;
- Activação em Tomar, ainda em 2006, do internamento de Psiquiatria.
- Instalação, em Tomar, da Medicina de Reabilitação, também em 2006, com grande incidência em AVC’s e traumatismos fortes; encara-se a possibilidade de os privados poderem estabelecer parcerias para utilização da capacidade técnica instalada no Hospital.
- Arranque, em Tomar, a curto prazo, da cirurgia do laser no serviço de oftalmologia.
- Busca de soluções, para além do Serviço Nacional de Saúde, para rentabilização do material e potencial instalados.
O Bloco de Esquerda subscreve as intervenções da Comissão de Acompanhamento do Hospital, dos Presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal proferidas naquela reunião, designadamente no fazer-se eco das preocupações da população e deixando claro que cirurgias, internamentos e urgências são questões fulcrais, tal como é fundamental o princípio de que, independentemente do local onde estejam instaladas as valências, um doente que dê entrada em uma das três unidades hospitalares está a entrar no Centro Hospitalar, sendo as deslocações (de qualidade, céleres e eficazes) supervisionadas pelos serviços do hospital.
O Bloco de Esquerda, tendo participado na reunião, não pode deixar de reconhecer a existência de um problema financeiro grave no CHMT, mas sublinha que o sistema de saúde tem que ser gerido na perspectiva de serviço social ao serviço das populações e não como mero bem material, pelo que nunca concordará com uma resolução meramente economicista, ou com soluções que passem pela extinção de uma qualquer unidade hospitalar em favor da valorização de outras, ou pela dispersão de valências sem critérios claros e objectivos, com particular enfoque para os números conjugados da população com as utilizações por hospital, concelho e especialidade, e desde que tais valores sejam rigorosamente aferidos, excluída a acção dos Serviços de Atendimento Permanente dos Centros de Saúde, estejam estes instalados fora ou dentro das unidades hospitalares.
O Bloco de Esquerda não pretende encarar este assunto com base em perspectivas bairristas, mas antes numa visão de conjunto que defenda os interesses e direitos de toda população do Médio Tejo, pelo que no próximo sábado, dia 18, reúne em Tomar a totalidade dos seus eleitos locais dos concelhos da área do CHMT para analisar o problema.
Tomar, 13 de Fevereiro de 2006
Carlos Trincão
Cinema em Tomar - Programação para Fevereiro e Março
A exibição de cinema no Cine-Teatro Paraíso, em Tomar, vai passar a assumir, a partir de hoje, um carácter mais regular, com sessões às quartas, quintas, sábados e domingos. A sexta-feira é reservada a outros espectáculos, mas excepcionalmente, quando não houver outras actividades, haverá igualmente cinema.
As sessões serão sempre às 21.30 horas. Aos sábados e domingos haverá também matinés às 15.30.
É a seguinte a programação até final de Março:
15, 16, 18 e 19 de Fevereiro – “Pânico a bordo”
22, 23 e 24 de Fevereiro – “Enquanto estiveres aí”
2, 3, 4 e 5 de Março – “Orgulho e preconceito”
8, 9, 10, 11 e 12 de Março – “Match point”
15, 16, 17, 18 e 19 de Março – “Munique”
22, 23, 25 e 26 de Março – “Memórias de uma gueixa”
29 e 30 de Março, 2 e 3 de Abril – “Pecado capital”
Esta programação está sujeita a alterações.
As sessões serão sempre às 21.30 horas. Aos sábados e domingos haverá também matinés às 15.30.
É a seguinte a programação até final de Março:
15, 16, 18 e 19 de Fevereiro – “Pânico a bordo”
22, 23 e 24 de Fevereiro – “Enquanto estiveres aí”
2, 3, 4 e 5 de Março – “Orgulho e preconceito”
8, 9, 10, 11 e 12 de Março – “Match point”
15, 16, 17, 18 e 19 de Março – “Munique”
22, 23, 25 e 26 de Março – “Memórias de uma gueixa”
29 e 30 de Março, 2 e 3 de Abril – “Pecado capital”
Esta programação está sujeita a alterações.
Cinema Tomarense - Olhares sobre Tomar no passado século
A sétima arte é geralmente conhecida pelos grandes sucessos de bilheteira ou por autores independentes de cunho forte que dela são indissociáveis.
Mas existe muito mais cinema do que aquilo que nos parece óbvio, e a prova disso é o ciclo “Mais Olhares Sobre Tomar”, organizado pela Divisão de Animação Cultural da Câmara local e integrado nas Festas da Fundação.
O primeiro momento é já no próximo sábado, 18 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, no auditório da Biblioteca Municipal, com uma sessão dedicada ao cineasta amador tomarense Manuel Vicente, que incluirá a visualização dos filmes “A matança do porco”, “O fogo no Bairrol e “Recantos de Tomar”, rodados a partir de meados do século XX.
Nascido no Poço Redondo, freguesia da Junceira, em 1924, Manuel Vicente tem dedicado boa parte da sua vida ao cinema amador, com uma qualidade pela qual falam os prémios nacionais e internacionais conquistados. Todas as películas a projectar nesta sessão foram rodadas no concelho de Tomar.
Dia 25 de Fevereiro, pelas 17 horas, também no auditório da Biblioteca, terá lugar a segunda sessão, dedicada à nova cinematografia tomarense, mais concretamente ao realizador Pedro Ferreira. Serão exibidos “Fatchu”, “Um olhar à arquitectura vernácula” e “Beija-me depressa”, películas filmadas recentemente.
Mas existe muito mais cinema do que aquilo que nos parece óbvio, e a prova disso é o ciclo “Mais Olhares Sobre Tomar”, organizado pela Divisão de Animação Cultural da Câmara local e integrado nas Festas da Fundação.
O primeiro momento é já no próximo sábado, 18 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, no auditório da Biblioteca Municipal, com uma sessão dedicada ao cineasta amador tomarense Manuel Vicente, que incluirá a visualização dos filmes “A matança do porco”, “O fogo no Bairrol e “Recantos de Tomar”, rodados a partir de meados do século XX.
Nascido no Poço Redondo, freguesia da Junceira, em 1924, Manuel Vicente tem dedicado boa parte da sua vida ao cinema amador, com uma qualidade pela qual falam os prémios nacionais e internacionais conquistados. Todas as películas a projectar nesta sessão foram rodadas no concelho de Tomar.
Dia 25 de Fevereiro, pelas 17 horas, também no auditório da Biblioteca, terá lugar a segunda sessão, dedicada à nova cinematografia tomarense, mais concretamente ao realizador Pedro Ferreira. Serão exibidos “Fatchu”, “Um olhar à arquitectura vernácula” e “Beija-me depressa”, películas filmadas recentemente.
Mostra da Lampreia de Tomar - 25 de Fevereiro a 12 de Março
Recorde de participantes na Mostra da Lampreia
Foi ontem apresentada, em conferência de imprensa, a sétima edição da Mostra da Lampreia, que vai decorrer nos restaurantes aderentes do concelho de Tomar, entre os próximos dias 25 de Fevereiro e 12 de Março.
Esta é já uma iniciativa de relevo no calendário gastronómico da região, trazendo anualmente aos restaurantes tomarenses um número significativo de amantes deste prato de características muito próprias.
O sucesso da mostra é também visível na obtenção de mais um recorde de inscrição de restaurantes, que este ano totalizam 23, e a que se juntam ainda três doçarias, naturalmente apenas com a lampreia de ovos.
Os restaurantes aderentes comprometem-se a ter pratos com base neste ciclóstomo pelos menos em todos os fins-de-semana e feriados do período em causa, se bem que muitos o façam também nos restantes dias.
Além dos pratos mais óbvios, como o arroz de lampreia ou a lampreia à bordalesa, a capacidade criativa dos cozinheiros tomarenses tem levado ao aparecimento de uma série de outros acepipes de criar água na boca, que vão das entradas às sopas e ao prato principal. Tudo sempre rematado com a tal lampreia de ovos, ou não fosse Tomar, também, terra de excelentes criadores de doces.
E a criatividade é fundamental, como referiu Bento Baptista, coordenador da iniciativa: “A tradição está sempre a nascer. Uma coisa que se crie hoje, se tiver qualidade, daqui a dois ou três anos pode ser uma tradição”.
Factor de grande importância nos dias de hoje em que, como salientou o vereador Carlos Carrão, “cada vez mais, mesmo a nível da União Europeia, a gastronomia vai ser importante na competitividade” entre as cidades.
Realizada ininterruptamente desde 2000, a Mostra da Lampreia abre o ciclo gastronómico anual, promovido pela Câmara Municipal de Tomar, em colaboração com os restaurantes locais, e que prossegue em Maio com o Congresso da Sopa.
Quanto a esse momento, que despoletou um interesse especial pela em todo o país, já tem data marcada: vai ser a 6 de Maio.
OPA e opereta ...
As previsões do director do Banco de Portugal de que a retoma só vai chegar daqui a uns dois anos provam, mais uma vez, que Vítor Constâncio é o desmancha-prazeres mais bem pago deste país e, ainda por cima, está irremediavelmente atrasado… Os sinais não enganam. Nem é preciso o talento de um Zandinga, do Luís de Matos ou do bruxo Alexandrino para perceber que Portugal entrou num novo ciclo de confiança. Andavam para aí a dizer que os portugueses eram os consumidores mais deprimidos da Europa e, de repente, zás! Ora toma lá duas vezes – uma retoma completa, daquelas de fazer inveja a Bordalo Pinheiro.
A primeira revelação chegou em 22 de Janeiro. Na verdade, tratou-se de uma simples confirmação do anúncio feito, há pelo menos cinco anos, pelos oráculos dos media: D. Aníbal I foi entronizado, não pelos esmagadores 60 ou 70%, mas por uns escassos 0,6% – o povo é demasiado imprevisível... Outro galo cantaria se muito “povo de esquerda” não tivesse ficado em casa, como espectador de bancada, pouco entusiasmado pelo espectáculo e descrente na vitória.
Com tal começo, em 2006 ninguém nos pára! É verdade que ainda não ganhámos nada. Mas, desta vez, nem é preciso o professor Marcelo apelar às bandeiras nas janelas… Ainda temos de esperar por Maio para saber se o Benfica será bicampeão, se Sporting ou Porto lhe arrebatam o título, a menos que um ‘outsider’ venha de Braga para estragar a festa. E a 14 de Maio, no Jamor, veremos quem levantará o “caneco”… É difícil aguentar tanta ansiedade: só em Junho “a equipa de todos nós” disputará o título de campeão do mundo! Premonitoriamente, foi divulgada uma nova versão do hino nacional, sob a forma de anúncio da PT. Calma, caro ouvinte, estamos quase a chegar…
A grande notícia estava guardada para 7 de Fevereiro, com abertura simultânea em todos os telejornais: a OPA da Sonae para a compra de 51% do capital do grupo PT – mais uma maioria absoluta! Os comentários não se fizeram esperar. Disse Belmiro para o filho, Paulo de Azevedo: “Eh pá, é uma pipa de massa!” – 15 mil milhões de euros, a somar aos milhões de dívidas da PT, mas nada que um capitalista patriótico não possa suportar, a Bem da Nação! "O que está a acontecer à PT estava escrito nas estrelas. Só faltava saber a data. Era inevitável." - André Macedo, no “Diário Económico”. "A PT estava mesmo a pedi-las." - Luís Miguel Viana, no “Diário de Notícias”. O mais profundo de todos, claro, foi Marcelo Rebelo de Sousa, na RTP: "Para muitos, a OPA é o fim do 25 de Abril, do tipo de economia que surgiu na altura. É um capitalismo à americana."
Querem maior motivo de optimismo? E tudo a bem dos consumidores: inovação, concorrência, rede fixa, rede de cobre, telecomunicações mais baratas, Internet de banda larga, televisão por cabo, por telefone, na cozinha, na casa de banho… Nada de publicidade enganosa! Por coincidência, nos últimos tempos, têm andado por aí uns rapazes da Sonae a bater ás portas, oferecendo Internet mais rápida e mais barata, com telefone sem assinatura, denunciando a exploração infame do monopólio da PT. E eis que o seu patrão, qual justiceiro, quer comprar a PT. Em nome da concorrência e para acabar com o monopólio… Estão a ver o alcance?
Esta novela irá arrastar-se por mais uns meses e promete um pouco de tudo: OPA e contra-OPA, jogadas na bolsa, etc. Entretanto, as acções da Sonae vão subindo e as da PT baixam – daqui a algum tempo, ainda vão agradecer os 9,5 € oferecidos nesta OPA… E os subscritores do “Manifesto Portugal” não podiam estar mais satisfeitos, pois 74,2% das acções da PT já se encontram em mãos estrangeiras e agora poderemos ter um “núcleo duro”, a prova da grandeza do capitalismo nacional e do seu capitão-mor, Belmiro. Estranho é o silêncio da espanhola Telefónica, sócia da PT na rede móvel Vivo (da América Latina), mas ninguém de bom-senso acredita que esteja fora-de-jogo…
Inquietos andam os trabalhadores – sempre ingratos! – com a salvaguarda dos postos de trabalho e com uma dívida de 2400 milhões € (quase meio milhão de contos) da PT ao seu fundo de pensões e ao financiamento do plano de saúde. Mas ninguém duvidará que a regularização desta dívida vai ser a primeira prioridade da Sonae e do engenheiro Belmiro. É já seguir!
No país real, Valentim Loureiro e Isaltino de Morais foram, finalmente, acusados. E a Fátima, de Felgueiras, visitou Fátima discretamente, com uns mil peregrinos, dizendo-se perseguida pela comunicação social… Mas se você é um eterno insatisfeito e não dá graças aos céus por este país de opereta, então sempre lhe digo: não basta trocar de músicos, é preciso mudar a pauta.
Alberto Matos – Crónica semanal na Rádio Pax – 14/02/2006
A primeira revelação chegou em 22 de Janeiro. Na verdade, tratou-se de uma simples confirmação do anúncio feito, há pelo menos cinco anos, pelos oráculos dos media: D. Aníbal I foi entronizado, não pelos esmagadores 60 ou 70%, mas por uns escassos 0,6% – o povo é demasiado imprevisível... Outro galo cantaria se muito “povo de esquerda” não tivesse ficado em casa, como espectador de bancada, pouco entusiasmado pelo espectáculo e descrente na vitória.
Com tal começo, em 2006 ninguém nos pára! É verdade que ainda não ganhámos nada. Mas, desta vez, nem é preciso o professor Marcelo apelar às bandeiras nas janelas… Ainda temos de esperar por Maio para saber se o Benfica será bicampeão, se Sporting ou Porto lhe arrebatam o título, a menos que um ‘outsider’ venha de Braga para estragar a festa. E a 14 de Maio, no Jamor, veremos quem levantará o “caneco”… É difícil aguentar tanta ansiedade: só em Junho “a equipa de todos nós” disputará o título de campeão do mundo! Premonitoriamente, foi divulgada uma nova versão do hino nacional, sob a forma de anúncio da PT. Calma, caro ouvinte, estamos quase a chegar…
A grande notícia estava guardada para 7 de Fevereiro, com abertura simultânea em todos os telejornais: a OPA da Sonae para a compra de 51% do capital do grupo PT – mais uma maioria absoluta! Os comentários não se fizeram esperar. Disse Belmiro para o filho, Paulo de Azevedo: “Eh pá, é uma pipa de massa!” – 15 mil milhões de euros, a somar aos milhões de dívidas da PT, mas nada que um capitalista patriótico não possa suportar, a Bem da Nação! "O que está a acontecer à PT estava escrito nas estrelas. Só faltava saber a data. Era inevitável." - André Macedo, no “Diário Económico”. "A PT estava mesmo a pedi-las." - Luís Miguel Viana, no “Diário de Notícias”. O mais profundo de todos, claro, foi Marcelo Rebelo de Sousa, na RTP: "Para muitos, a OPA é o fim do 25 de Abril, do tipo de economia que surgiu na altura. É um capitalismo à americana."
Querem maior motivo de optimismo? E tudo a bem dos consumidores: inovação, concorrência, rede fixa, rede de cobre, telecomunicações mais baratas, Internet de banda larga, televisão por cabo, por telefone, na cozinha, na casa de banho… Nada de publicidade enganosa! Por coincidência, nos últimos tempos, têm andado por aí uns rapazes da Sonae a bater ás portas, oferecendo Internet mais rápida e mais barata, com telefone sem assinatura, denunciando a exploração infame do monopólio da PT. E eis que o seu patrão, qual justiceiro, quer comprar a PT. Em nome da concorrência e para acabar com o monopólio… Estão a ver o alcance?
Esta novela irá arrastar-se por mais uns meses e promete um pouco de tudo: OPA e contra-OPA, jogadas na bolsa, etc. Entretanto, as acções da Sonae vão subindo e as da PT baixam – daqui a algum tempo, ainda vão agradecer os 9,5 € oferecidos nesta OPA… E os subscritores do “Manifesto Portugal” não podiam estar mais satisfeitos, pois 74,2% das acções da PT já se encontram em mãos estrangeiras e agora poderemos ter um “núcleo duro”, a prova da grandeza do capitalismo nacional e do seu capitão-mor, Belmiro. Estranho é o silêncio da espanhola Telefónica, sócia da PT na rede móvel Vivo (da América Latina), mas ninguém de bom-senso acredita que esteja fora-de-jogo…
Inquietos andam os trabalhadores – sempre ingratos! – com a salvaguarda dos postos de trabalho e com uma dívida de 2400 milhões € (quase meio milhão de contos) da PT ao seu fundo de pensões e ao financiamento do plano de saúde. Mas ninguém duvidará que a regularização desta dívida vai ser a primeira prioridade da Sonae e do engenheiro Belmiro. É já seguir!
No país real, Valentim Loureiro e Isaltino de Morais foram, finalmente, acusados. E a Fátima, de Felgueiras, visitou Fátima discretamente, com uns mil peregrinos, dizendo-se perseguida pela comunicação social… Mas se você é um eterno insatisfeito e não dá graças aos céus por este país de opereta, então sempre lhe digo: não basta trocar de músicos, é preciso mudar a pauta.
Alberto Matos – Crónica semanal na Rádio Pax – 14/02/2006
Notícias do Ginásio Clube de Tomar - Trampolins, Basquetebol e Defesa Pessoal
TRAMPOLINS
Pequenos em Grande!
A capital do gótico, Santarém, recebeu no passado fim-de-semana a primeira prova do calendário desportivo distrital para a época de 2006. No Campeonato Distrital os ginastas participantes realizaram quatro provas em três aparelhos diferentes, ficando num só dia, decidida a passagem aos campeonatos regionais nas diferentes especialidades.
Assim os nossos ginastas participaram em Mini-trampolim (MT), Duplo Mini-trampolim (DMT), Trampolim Individual (TRI) e Trampolim Sincronizado (TRS). Para além do Campeonato Distrital, realizou-se também o Troféu AGS, prova que abarca os ginastas que se lançam na modalidade e que ainda não dominam os programas competitivos. Para os ginastas mais jovens foi também criado o escalão Minis onde realizam exercícios mais simplificados mas que os lançam já no mundo da competição, ainda que a brincar. Os nossos ginastas alcançaram os seguintes resultados desportivos:
CAMPEONATO DISTRITAL
MT - INFANTIS
Femininos
5º Lugar - Ana Leonor Honório
6º Lugar - Maria Nogueira
7º Lugar - Inês Leitão
12º Lugar - Raquel Brito
16º Lugar -Maria Rosa
20º Lugar - Raquel Marques
21º Lugar - Catarina Vieira
2º Lugar - Equipas
Masculinos
5º Lugar - Miguel Francisco
13º Lugar - David Brito
DMT - INFANTIS
Femininos
12º Lugar - Maria Nogueira
7º Lugar -Maria Rosa
14º Lugar - Inês Leitão
5º Lugar - Ana Leonor Honório
Masculinos
2º Lugar - Miguel Francisco - Vice-Campeão Distrital
6º Lugar - David Brito
3º Lugar - Equipas
MT - Iniciados
Femininos
4º Lugar - Sara Brito
Equipa Vice-Campeã Distrital
Masculinos
5º Lugar - Rui Graça
12º Lugar - Tiago Fernandes
4º Lugar - Equipas
TRI - INFANTIS
Femininos
Equipa Vice-Campeã Distrital
Masculinos
3º Lugar – Miguel Francisco
Equipa Vice-Campeã Distrital
TRS - INFANTIS
Masculinos
3º Lugar - Miguel Francisco/David Brito
3º Lugar - Rui Graça/Tiago Fernandes
TROFÉU AGS
TRI - MINIS
2º Lugar – Equipa
Maria Santos
André Pinheiro
Beatriz Gonçalves
TRI - INFANTIS
Masculinos
2º Lugar – Diogo Silva
3º Lugar – Equipa
MT - INFANTIS
4º Lugar - Raquel Marques
6º Lugar - Catarina Vieira
2º Lugar - Pedro Costa
1º Lugar – Equipas
MT – Iniciados
1º Lugar - Sara Brito
2º Lugar - Tiago Fernandes
3º Lugar - Rui Graça
9º Lugar - Diogo Santos
10º Lugar - Miguel Nogueira
1º Lugar - Equipas
DMT - INFANTIS
Femininos
3º Lugar - Raquel Marques
5º Lugar - Catarina Vieira
3º Lugar - Equipas
Masculinos
5º Lugar – Pedro Costa
6º Lugar - António Vieira
7º Lugar - Diogo Silva
1º Lugar - Equipas
DMT – Iniciados
5º Lugar – Diogo Santos
7º Lugar - Miguel Nogueira
Daqui saíram os nossos representantes nos campeonatos regionais e em termos desportivos fazemos um balanço muito positivo, sendo de enaltecer a excelente forma como os nossos ginastas se mantiveram nas várias horas de competição. Agradecemos também aos pais e familiares que nos acompanharam pois sem eles não teria sido possível esta participação.
No próximo fim-de-semana disputar-se-à a prova dos ginastas Juvenis e Seniores.
Estão de parabéns todos os ginastas e equipa técnica!
BASQUETEBOL
Campeonato Nacional de Basquetebol 2
Ginásio Clube Tomar/Meditomar 50 -82 C.R. Gaeirense
O jogo começou muito igualado com as duas equipas a carregarem no ressalto ofensivo e a demonstrarem uma grande agressividade na defesa. Num jogo que foi jogado sempre a um ritmo muito elevado, a equipa do Ginásio CT/Meditomar acabou o primeiro período a liderar 13-12. No segundo período o jogo manteve-se muito intenso, fazendo com que as duas equipas começassem a ficar carregadas de faltas. Esse facto foi aproveitado pela equipa Tomarense para tentar finalizar os ataques mais perto do cesto, iniciativa essa que veio a tornar-se um sucesso pois a equipa da casa foi para o intervalo a vencer por dois pontos. O terceiro período foi dominado pela equipa visitante, que conseguiu impor o seu ritmo no jogo e através dos contra-ataques ganhou uma larga vantagem que atingiu os vinte pontos. No último período, a equipa da casa ainda tentou a recuperação mas já era tarde. Com o acumular das faltas a missão tornou-se impossível e a equipa Gairense aumentou a vantagem até ao resultado final de 50 – 82.
No próximo fim-de-semana a equipa Tomarense desloca-se ao pavilhão da Malveira para jogar contra o Atlético da Malveira, mais um jogo em que a equipa Nabantina espera conseguir a primeira vitória neste ano de estreia, missão que não se tem revelado nada fácil numa das séries mais igualadas da CNB2 e inclusive com equipas “B” da Liga de Clubes.
CURSO DE DEFESA PESSOAL
Recordamos que se encontram abertas as inscrições para o Curso de Defesa Pessoal, até dia 28 de Fevereiro, podendo estas ser feitas na secretaria do Ginásio Clube de Tomar, de segunda a sexta feira das 17.00h às 20.00h, ou através do telf/fax 249324381.
Notícia da responsabilidade do GCT
As fotos enviadas pelos responsáveis do GCT são num formato não compatível com a publicação no blog.
Pequenos em Grande!
A capital do gótico, Santarém, recebeu no passado fim-de-semana a primeira prova do calendário desportivo distrital para a época de 2006. No Campeonato Distrital os ginastas participantes realizaram quatro provas em três aparelhos diferentes, ficando num só dia, decidida a passagem aos campeonatos regionais nas diferentes especialidades.
Assim os nossos ginastas participaram em Mini-trampolim (MT), Duplo Mini-trampolim (DMT), Trampolim Individual (TRI) e Trampolim Sincronizado (TRS). Para além do Campeonato Distrital, realizou-se também o Troféu AGS, prova que abarca os ginastas que se lançam na modalidade e que ainda não dominam os programas competitivos. Para os ginastas mais jovens foi também criado o escalão Minis onde realizam exercícios mais simplificados mas que os lançam já no mundo da competição, ainda que a brincar. Os nossos ginastas alcançaram os seguintes resultados desportivos:
CAMPEONATO DISTRITAL
MT - INFANTIS
Femininos
5º Lugar - Ana Leonor Honório
6º Lugar - Maria Nogueira
7º Lugar - Inês Leitão
12º Lugar - Raquel Brito
16º Lugar -Maria Rosa
20º Lugar - Raquel Marques
21º Lugar - Catarina Vieira
2º Lugar - Equipas
Masculinos
5º Lugar - Miguel Francisco
13º Lugar - David Brito
DMT - INFANTIS
Femininos
12º Lugar - Maria Nogueira
7º Lugar -Maria Rosa
14º Lugar - Inês Leitão
5º Lugar - Ana Leonor Honório
Masculinos
2º Lugar - Miguel Francisco - Vice-Campeão Distrital
6º Lugar - David Brito
3º Lugar - Equipas
MT - Iniciados
Femininos
4º Lugar - Sara Brito
Equipa Vice-Campeã Distrital
Masculinos
5º Lugar - Rui Graça
12º Lugar - Tiago Fernandes
4º Lugar - Equipas
TRI - INFANTIS
Femininos
Equipa Vice-Campeã Distrital
Masculinos
3º Lugar – Miguel Francisco
Equipa Vice-Campeã Distrital
TRS - INFANTIS
Masculinos
3º Lugar - Miguel Francisco/David Brito
3º Lugar - Rui Graça/Tiago Fernandes
TROFÉU AGS
TRI - MINIS
2º Lugar – Equipa
Maria Santos
André Pinheiro
Beatriz Gonçalves
TRI - INFANTIS
Masculinos
2º Lugar – Diogo Silva
3º Lugar – Equipa
MT - INFANTIS
4º Lugar - Raquel Marques
6º Lugar - Catarina Vieira
2º Lugar - Pedro Costa
1º Lugar – Equipas
MT – Iniciados
1º Lugar - Sara Brito
2º Lugar - Tiago Fernandes
3º Lugar - Rui Graça
9º Lugar - Diogo Santos
10º Lugar - Miguel Nogueira
1º Lugar - Equipas
DMT - INFANTIS
Femininos
3º Lugar - Raquel Marques
5º Lugar - Catarina Vieira
3º Lugar - Equipas
Masculinos
5º Lugar – Pedro Costa
6º Lugar - António Vieira
7º Lugar - Diogo Silva
1º Lugar - Equipas
DMT – Iniciados
5º Lugar – Diogo Santos
7º Lugar - Miguel Nogueira
Daqui saíram os nossos representantes nos campeonatos regionais e em termos desportivos fazemos um balanço muito positivo, sendo de enaltecer a excelente forma como os nossos ginastas se mantiveram nas várias horas de competição. Agradecemos também aos pais e familiares que nos acompanharam pois sem eles não teria sido possível esta participação.
No próximo fim-de-semana disputar-se-à a prova dos ginastas Juvenis e Seniores.
Estão de parabéns todos os ginastas e equipa técnica!
BASQUETEBOL
Campeonato Nacional de Basquetebol 2
Ginásio Clube Tomar/Meditomar 50 -82 C.R. Gaeirense
O jogo começou muito igualado com as duas equipas a carregarem no ressalto ofensivo e a demonstrarem uma grande agressividade na defesa. Num jogo que foi jogado sempre a um ritmo muito elevado, a equipa do Ginásio CT/Meditomar acabou o primeiro período a liderar 13-12. No segundo período o jogo manteve-se muito intenso, fazendo com que as duas equipas começassem a ficar carregadas de faltas. Esse facto foi aproveitado pela equipa Tomarense para tentar finalizar os ataques mais perto do cesto, iniciativa essa que veio a tornar-se um sucesso pois a equipa da casa foi para o intervalo a vencer por dois pontos. O terceiro período foi dominado pela equipa visitante, que conseguiu impor o seu ritmo no jogo e através dos contra-ataques ganhou uma larga vantagem que atingiu os vinte pontos. No último período, a equipa da casa ainda tentou a recuperação mas já era tarde. Com o acumular das faltas a missão tornou-se impossível e a equipa Gairense aumentou a vantagem até ao resultado final de 50 – 82.
No próximo fim-de-semana a equipa Tomarense desloca-se ao pavilhão da Malveira para jogar contra o Atlético da Malveira, mais um jogo em que a equipa Nabantina espera conseguir a primeira vitória neste ano de estreia, missão que não se tem revelado nada fácil numa das séries mais igualadas da CNB2 e inclusive com equipas “B” da Liga de Clubes.
CURSO DE DEFESA PESSOAL
Recordamos que se encontram abertas as inscrições para o Curso de Defesa Pessoal, até dia 28 de Fevereiro, podendo estas ser feitas na secretaria do Ginásio Clube de Tomar, de segunda a sexta feira das 17.00h às 20.00h, ou através do telf/fax 249324381.
Notícia da responsabilidade do GCT
As fotos enviadas pelos responsáveis do GCT são num formato não compatível com a publicação no blog.
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