terça-feira, fevereiro 21, 2006

Carta Educativa e Desenvolvimento Territorial de Tomar, segundo o PS de Tomar


Comunicado do PS: A Comissão Política do PS, reunida Sábado, 18 de Fevereiro, analisou em animada e frutífera discussão a política educativa do concelho, partindo da necessidade de apurar posições a defender, agora que se anuncia a elaboração da nova Carta Educativa do Concelho de Tomar.
A educação é um dos pilares essenciais da formação individual e colectiva duma sociedade, é o que em primeiro lugar contribui para o desenvolvimento ou falta dele, seja de um concelho, seja de um país.
Todos os factores que contribuem para desenvolvimento são factores de competição, é por isso essencial que o nosso concelho tenha boas condições para educação, para também aí sermos mais competitivos.

A Carta Educativa terá de ser feita em perfeita consonância com o Plano Director Municipal (PDM), uma vez que é este que deve reflectir a realidade territorial e humana, ou seja, as zonas de expansão demográfica, e portanto todas as zonas habitacionais e respectivas densidades, assim como zonas industriais, comerciais, bem como a existência dos mais diversos equipamentos de serviço público e privado.

É com base nestes dados, que devem reflectir as realidades actuais e previstas no nosso concelho, que a Carta Educativa deve surgir.
Mas existem algumas premissas que entende o PS serem essenciais:
Como factor vital, sendo as escolas também instrumentos de dinamização cívica e social, é essencial que estas sejam também vistas como agente preponderante na evolução demográfica e social de um determinado local. Uma boa escola pode criar uma boa comunidade, assim como o contrário.

Considerando também que a Igualdade é um dos factores fundamentais que enquanto sociedade devemos promover, e porque defendemos a igualdade de oportunidades, e porque a falta desta igual distribuição de meios, enquanto cidadãos ainda em formação, criará fortes desigualdades e diferenças no futuro dos indivíduos e do colectivo, é necessário garantir que independentemente do local onde se vive, se tem acesso aos mesmos conteúdos e serviços. As diferenças entre indivíduos devem surgir do seu percurso de vida e capacidades individuais, e nunca por que se estudou na freguesia X ou Y, ou na escola A ou B.

É fundamental que todas as áreas administrativas, mesmo as mínimas, consignadas na organização do nosso país, estejam dotadas de iguais infra-estruturas e equipamentos, ou seja, é essencial que em cada Freguesia exista pelo menos uma infra-estrutura de ensino. Leia-se: uma escola ou, como é agora corrente, um centro escolar. Naturalmente, porque tratar por igual é aceitar as diferenças, as duas freguesias urbanas, ou de forma mais simples, a cidade, terá que ter um tratamento diferenciado no sentido de a encarar como um todo, e dessa forma ser planeada.

Assim, sintetizando, defende o Partido Socialista que Modernização e Igualdade Social, a par de Rigor e Percepção da Realidade, que não deve ainda assim, basear-se no peso frio e mudo dos números, mas na diversidade e necessidade das pessoas e do território, devem ser factores essenciais para a elaboração da futura carta educativa.

Na Comissão Política do passado sábado foram ainda aprovados por unanimidade o Regimento Interno da Comissão Política, assim como eleita a Mesa Eleitoral para os actos a decorrer durante o actual mandato, sendo que passou esta a ser composta pelo Presidente Joaquim Segorbe, e os dois Vogais, Anabela Freitas e Arlindo Nunes.

O Presidente da Comissão Política Concelhia,
Hugo Cristóvão

1 comentário:

FederaçãoPSRibatejo disse...

POIS...
Mas o PS está ou não a fazer a discussão?
O PS aponta ou não caminhos de equilíbrio entre a fixação de população no espaço de TODO O CONCELHO e a criação e desenvolvimento de infra-estruturas?
E quanto ao PSD? Qual é a estratégia que defendem?
Sabe-se?
E já agora "Conselho" é com C (Concelho)...
Deduzo que o uso do prontuário está (in)explicado!

Bom ócio!

LF