Esta é uma história verdadeira que mais parece cena de ''apanhados'' para a televisão. Passou-se à hora de almoço (entre as 13 e as 15 horas) de quarta-feira, 1 de Janeiro p. p., num supermercado da cidade de Tomar (que não identificamos por razões óbvias).
Alguns compradores entraram individual e isoladamente no referido supermercado.
O estabelecimento estava curiosamente sem viv' alma que se visse.
Feitas as compras ou depois de se aperceberem que afinal não havia qualquer funcionário no supermercado, tentaram sair.
Tentaram, mas a porta automática de saída não abria.
O telemóvel que poderia ajudar tinha ficado no escritório, no carro ou em casa.
Era esperar que outro cliente tentásse entrar para aproveitar a porta automática de entrada para sair.
Rapida demais a entrada do novo cliente ''apanhado'' e gorada a possibilidade de sair. Aos dois clientes, restava esperar que alguém passásse perto para chamarem e à aproximação do ''voluntário'' quando a porta automática de entrada abrisse, a preparada, até ao mais ínfimo pormenor ''fuga'' verificar-se-ia, depois da angústia dos longos minutos de isolamento.
O ''voluntário'' apareceu e a ''fuga'' aconteceu.
Pelas 15 horas, hora de reabertura os ''prisioneiros involuntários'' vieram explicar/questionar o sucedido à incrédula proprietária do estabelecimento. Outros ''apanhados'' apareceram com o mesmo objectivo.
Ainda não se sabe se as ''vítimas'' vão apresentar pedido de indemnização pela liberdade cerceada, e/ou pelas eventuais consequências fóbicas.
Moral da História: nem todas as portas automáticas de entrada de supermercado que se abrem no período do almoço, têm movimento correspondente na porta de saída, no caso se o supermercado cumprir período de encerramento à hora de almoço.
Outra lição que também se pode tirar deste exemplo é o seguinte: ''só se deve entrar num supermercado à hora de almoço, depois de confirmar que há gente dentro''.
Uma sugestão que deixamos é que os responsáveis coloquem à entrada uma faixa dizendo ''Supermercado com Gente Dentro''.
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