Integrado no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, 18 de Abril, e na campanha Jovens de Hoje - Património de Amanhã, será lançado no Convento de Cristo em Tomar, pelas 17 horas, o livro Do Templo ao Mar sem fim, de José Sousa Dias (texto) e Gabriel Lagarto (ilustrações). Esta iniciativa está também no âmbito do programa Pais ao Convento com a colaboração do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém. Esta iniciativa é aberta a todos os interessados.
18 de Abril-Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
Jovens de Hoje - Património de Amanhã
O dia 18 de Abril foi estabelecido pelo ICOMOS como o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Representando um momento anual de celebração da diversidade patrimonial, pretende-se que este dia seja um marco comemorativo do nosso património nacional e que celebre em simultâneo a solidariedade internacional em torno da salvaguarda e valorização do património de todo o mundo.Considerando que os sentimentos de identidade cultural e de pertença a um passado comum se desenvolvem, principalmente, na infância e na juventude, e que é a partir da educação e sensibilização dos mais jovens que se pode gerar uma sociedade mais solidária na defesa dos vestígios materiais, o IPPAR elegeu para comemorar o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, o tema "Jovens de Hoje - Património de Amanhã". A recente assinatura do protocolo entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Educação abre as portas para a interacção de ambas instituições com o objectivo de: sensibilizar, informar e educar os jovens para o conhecimento e salvaguarda do Património em paralelo com o ensino da História e a defesa dos bens ambientais, contemplados nos curricula das escolas.Este Programa Temático proporciona uma chamada de atenção para a desejável abertura dos Monumentos e Sítios às Escolas, às crianças e aos jovens, através de uma programação especial de cativação do público infanto-juvenil para o legado cultural. Neste sentido, os Serviços Educativos dos Serviços Dependentes, ao serem pólos estratégicos de difusão do património, quer para a concepção e produção de instrumentos de apoio, quer para o reforço e articulação do IPPAR com as entidades externas, optimizaram os seus programas, permitindo dar mais visibilidade a um trabalho já desenvolvido, e elaboraram novos projectos pedagógicos capazes de oferecer um leque diversificado de actividades culturais, pedagógicas e lúdicas proporcionando momentos especiais de aprendizagem às crianças/visitantes. Entender hoje o Património como um recurso estratégico nacional, instrumento de coesão social, memória do futuro e não como fóssil do passado deverá corporizar-se, na vertente visível do Território - a chamada "Paisagem Cultural". A cooperação de esforços na partilha das responsabilidades para a preservação dos bens culturais e da paisagem cultural, da qualidade arquitectónica e, num nível mais alargado, da qualidade da participação da sociedade civil, é uma preocupação desta Direcção. Na certeza de que este esforço se revelará mais eficaz e duradouro para o reforço dos testemunhos físicos e simbólicos de um passado e futuro de identidade comum, o IPPAR aposta nos meios de sensibilização para o conhecimento e defesa do património cultural, como vertente de acção cívica e de cidadania.
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