domingo, abril 16, 2006

Tomar Paradisíaco e Monumental atrai turistas


O período da Páscoa trouxe a Tomar e em particular às unidades hoteleiras, uma autêntica avalanche de turistas. Para além da língua materna, nas ruas de Tomar ouviu-se sobretudo nestes dias, o galego, o castelhano, mas também italiano e alemão.
Na manhã de domingo, deslocámo-nos propositadamente para a entrada do castelo, porque sabíamos que o facto de se encontrar o portão fechado, proporcionaria uma conversa mais fácil com os turistas. O nosso objectivo era conhecer as razões da visita dos turistas, sobretudo estrangeiros.
De uma forma simples, dividimos em 2 grupos, os turistas com quem falámos informalmente.
Por um lado, os que pernoitaram em Tomar, por outro os que se deslocaram propositadamente para visita de passagem.
Quanto aos que pernoitaram em Tomar, a maioria confirmou já ter visitado em anos anteriores a cidade e a maioria do património monumental e arquitectónico. As razões que apontam para o terem voltado e continuarem a pretender regressar em períodos curtos de estadia, são a riqueza e diversidade do património cultural, a beleza natural, o ritmo calmo e tranquilizador que se vive na cidade, mas também a gastronomia, a qualidade do serviço hoteleiro e o comércio tradicional. A situação geográfica, no caso no centro do país, e sobretudo perto de Fátima, é uma das razões apontadas frequentemente pelos que ficam apenas uma noite.
No que respeita aos turistas que se encontravam de passagem, todos afirmaram que se deslocaram propositadamente para visitar o Convento de Cristo e mais alguns monumentos. A maioria veio por indicação de amigos e curiosamente a quase totalidade já trazia documentação sobre os monumentos e outros sítios a visitar. A quase totalidade iria almoçar na cidade, tendo também na maioria já indicação de restaurante.
O facto de o Castelo e Convento de Cristo estarem fechados provocava reacções diversas, mas na maioria a vontade de voltar.
Depois da vista do miradouro na Cerrada dos Cães, era visível a admiração pela organização ortogonal do casco histórico e a vontade de passear pelas ruas estreitas.
Esta foi uma forma diferente de passar parte da manhã de domingo de Páscoa, no contacto directo com os turistas que visitam Tomar. Não se pretendeu fazer qualquer estudo com base científica, apenas ter o contacto directo com as pessoas, de modo informal, pretensamente ocasional, para obter reacções de forma espontânea, sem a pressão de responder a inquérito previamente estabelecido.

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